"Só sei que nada sei."....
É absurdo como as bancas estão pegando pesado.... Deve ter uma turma lá cujonprincipal esporte deve ser desenterrar assuntos para f... com candidatos... Devem fazer apostas do tipo "quem faz a questão com menos acertos". Surreal....
Um pouco sobre o tal do CKD"
A sigla CKD vem do inglês “Completely Knocked-Down”. Em resumo, significa que produtos chegam a unidades fabris com todas as suas peças e componentes, mas completamente desmontados. A mão-de-obra e o processo até o produto final envolve, então, a simples montagem desses “kits”. Por outro lado, é talvez na logística que reside o grande segredo dessa prática.
Não há muito espaço para erros de transportadoras e empresas de carga: o extravio ou problema em uma única peça ou componente pode comprometer toda a entrega de um produto final, parando linhas inteiras ou mesmo fábricas. Também vinculada diretamente a pedidos, a produção via CKD exige de operadores logísticos entregas just-in-time, com o desafio extra de que grande parte dos “kits” são na verdade importados. No Brasil, a grande referência em CKD é a Zona Franca de Manaus, onde milhares de empresas de “montagem” se beneficiam de isenções fiscais do governo para trazer seus componentes e montá-los em solo nacional.
Mas nem tudo é montável. Muitas empresas utilizam o processo apenas em parte de sua produção, no chamado SKD, ou Semi Knocked-Down.
Ainda são usadas, embora de modo menos corriqueiro, as terminologias PKD, para Partial Knocked-Down. Nessa modalidade, os “kits” trazidos não constituem o produto completo. No exemplo automotivo, consistem em pacotes de componentes que produzem unidades semi-prontas, porém destituídas de seus chassis, por exemplo.
O inverso do CKD seria o CBU, ou Completely Built-Up. Aqui estão os produtos verdadeiramente importados, que chegam prontos para a venda.
Finalmente, temos o PBP, ou Part By Part. Nessa variedade, embora haja similaridades com o CKD, partes são trazidas individualmente e não em pacotes, o que desobriga a necessidade de lotes fixos e diminui as responsabilidades de transportadoras e operadores.
Quais as vantagens
Bem, por exigir mão-de-obra pouco qualificada, custos de produção são geralmente reduzidos em CKD ou SKD. O emprego dessa técnica ainda permite o lançamento concomitante de diversos produtos em mercados específicos, possibilita o acesso a benefícios fiscais e pode e é usado como estratégia para entrada em mercados de menor índice de desenvolvimento.
O transporte é geralmente feito em caixas e estrados especialmente produzidos para o trânsito dos tais kits, com armazenagem e transporte realizado em contêineres.
http://www.transportarcargo.com.br/artigo/um-pouco-sobre-o-tal-do-ckd/61
(...) Dadas as condições mercadológicas atraentes que o Brasil demostrava durante as décadas de 20 e 30 e o seu limitado estágio tecnológico, que não permitia que as unidades fabris tivessem produção autônoma, algumas empresas resolveram instalar no país o sistema produtivo denominado completely knocked down (CKD), que significa completamente desmontado. As empresas que usavam o sistema CKD eram autênticas montadoras que utilizavam somente componentes importados. Elas recebiam os veículos desmontados em lotes de peças e componentes para depois montá-los. De acordo com a FENABRAVE (1998), a introdução deste sistema produtivo no Brasil teve as seguintes conseqüências:
. aumento da oferta de veículos de passeio e de pequenos caminhões;
. lançamento das bases para a fabricação nacional de carros, caminhões, furgões e ônibus;
. criação das condições para que, a partir dos anos 30, a indústria de autopeças pudesse se desenvolver;
. formação de mão-de-obra qualificada, condição necessária para que os agentes pudessem começar a prestar serviços de assistência técnica;
. estímulo para que as montadoras criassem as suas próprias redes de distribuição.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552001000200010