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Economia não é a minha praia, então gostaria de ajuda para entender esta questão.
No modelo Keynesiano a economia se encontra no pleno desemprego, isto é, não atingiu a sua capacidade produtiva máxima. No Keynesiano básico, o salario nominal é fixo e o produto efetivo está abaixo do produto potencial e variações nos preços aumentam a oferta agregada. Por outro lado, estimulos na demanda agregada levam ao aumento do PIB, pois existe desemprego involuntário caracterizado pelo fato de que o produto efetivo está abaixo do pleno emprego.
Com base neste comentário (corrijam se estiver errado o meu entendimento, por favor) analisamos os itens:
a)O aumento no nível de poupança geralmente é ocasionado por um aumento no nível de renda (por exemplo, nossas economias no banco, aumentam mais quando recebemos nossas rendas - salários). Uma injeção de renda não quer dizer que aumentaremos o consumo em uma economia com desemprego. Podemos guardar este dinheiro para momentos piores que poderão vir. Assim, não haverá aumento da demanda agregada e muito menos aumento do produto. Penso que a saída para este caso de aumento da demanda agregada e aumento do produto, seria o o governo aumentar os seus gastos, pois assim aumentaria a demanda na economia como um todo e consequentemente o PIB.
b)Na verdade o deslocamento é para a direita. O aumento da propensão marginal a consumir eleva o consumo (c = co + c1Y, c = consumo, co = consumo mínimo, c1 = prop. marg. a consumir e Y = renda). Se eleva o consumo então eleva Y (Y=C+I+G+X-M). Desenhando o gráfico, percebe-se que o deslocamento é para a direita.
c)Se não tem produção então não tem oferta e nem renda, logo não tem consumo.
d)O gabarito deu esta como certa, mas fiquei na dúvida, pois se aumentar os gastos do governo aumenta a demanda. Se há aumento de demanda, há aumento da renda (terá mais gente empregada produzindo). Alguém poderia comentar esta?
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- No Modelo Keynesiano Completo -> I = Io - b*r ; onde b=cte e r=taxa de juros, isto é, o investimento irá depender da taxa de juros interna da economia, além do inevstimento autônomo
- No Modelo Keynesiano com Acelerador -> I = Io - b*r + lambda*Y ; onde lambda = cte e Y = renda, isto é, além de depender do juros e do investimento autônomo, o investimento também dependerá da Renda
- No Modelo Keynesiano Simples -> I = Io, isto é, investimento só depende do investimento autônomo
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Rapaz... Se economia não é sua praia com um comentário desse, no meu caso, eu nem sei onde se encaixa economia na minha vida.. Mas eu respondi e acertei essa questão baseado no comentário que a professora fez num comparativo Keynes X Clássicos em que os Clássicos queriam aumentar a poupança para depois investir, enquanto Keynes criticava essa atitude clássica através do Paradoxo da Parcimônia. Segundo Keynes, mesmo devendo, precisávamos investir e depois poupar.
Baseado nisso respondi a questão.
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No modelo Keynesiano Simples, o que define o nível de emprego, de produto e da renda é a antecipação do nível de demanda agregada, que é constituída por investimento e por consumo (expectativas dos gastos). São os investimentos que determinam a poupança e não o contrário (isso, nesse modelo). A poupança é um mero resíduo da renda após os gastos de consumo terem sido efetivados. Ela não pode ter um papel determinante nesse processo.
Um aumento da propensão marginal a consumir eleva o nível do produto (Y), pois a demanda agregada (DA) sofre uma rotação para cima no plano (Y, DA) e não um deslocamento.
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b) Um aumento da propensão marginal a consumir eleva o nível do produto (Y), pois a demanda agregada (DA) sofre um deslocamento paralelo para cima no plano (Y, DA).
ERRADO - aumento em c1 (PmgC) rotaciona a curva IS (e não a desloca). Essa rotação é no sentido de a tornar mais horizontal. Como os deslocamento e rotações de IS se traduzem em similares movimentos em DA, essa última também será horizontalizada (e não deslocada para a direita e para cima).
d) Um aumento no investimento autônomo é a única maneira de aumentar tanto a renda como a poupança de equilíbrio.
CERTO - aumento no investimento (I) aumenta a renda (Y) (pois Y = C + I + G) e aumenta a poupança, pois I = S. Ou seja, para que renda e poupança sejam majoradas simultaneamente, é necessário aumentar o componente autônomo I (investimento).