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ID
864112
Banca
CEFET-BA
Órgão
EBAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Dentre os países considerados focos de tensão e preocupação mundial na área nuclear, podem ser citados

Alternativas
Comentários
  • Após dois testes nucleares realizados pela Coréia do Norte, e o clima de instabilidade política no Irã, a comunidade internacional - emcabeçada, sempre, pelos Estados Unidos - pressiona esses dois países para que cessem seus programas nucleares. 
  • A Arma Nuclear na Atualidade – Irã, Coréia do Norte e o Mundo

     
    Percebemos, no momento atual, uma aparente contradição das grandes potências. Não permitem que outros países desenvolvam armas nucleares ou que realizem enriquecimento de urânio. Há algumas ressalvas, como é o caso do Brasil, que enriquece urânio com fins pacíficos.
    Existe um verdadeiro monopólio em torno dos armamentos nucleares no qual prevalece a política do “quem já tem, mantém, quem não tem, não desenvolve”. Existe também o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, outra aparente contradição, criada pelos Estados Unidos. O Brasil foi um dos diversos países a assiná-lo.
    Até poucos anos as atenções estavam voltadas para a Coréia do Norte, que ameaçava criar sua própria bomba atômica. Todos os tipos de sanções foram aplicadas, ferindo a já instável economia do país. No entanto a arma foi criada e hoje existe uma imensa tensão entre Coréia do Norte e potências de todo o mundo.
     A nova polêmica agora gira em torno do Irã: país persa que ameaça a  problemática região (Oriente Médio) e que desafia o mundo. Sanções já foram aplicadas, mas a exemplo da Coréia do Norte, a nação islâmica – embora negue o anseio de desenvolver armas nucleares – continua enriquecendo urânio.
    Muitas vozes se levantam a favor do país persa, acusando de hipócrita os EUA e os demais países possuidores da bomba, como Inglaterra, França e Israel. Mas no que concerne a essa questão, um fator crucial é deixado de lado. O fator “contexto”. O contexto no qual os EUA criaram a bomba foi o da Segunda Guerra Mundial, em que o perigo nazista se fazia presente. O contexto no qual as bombas atômicas se multiplicaram foi no da Guerra Fria, com a bipolaridade entre União Soviética e EUA, juntamente com a corrida armamentista. Ou seja, uma realidade completamente diferente da atual.
    Não há justificativas para a existência de tal arma no mundo atual, muito menos para a construção da mesma por outros países. O Irã é um país notadamente repressor, cujo líder político, Mahmoud Ahmadinejad, nega o holocausto e diz que Israel deve ser riscado do mapa. Só há uma maneira de riscar um país do mapa. Considerando-se todos esses fatores, percebe-se que não há contradição alguma no comportamento norte-americano e europeu. O que deve ocorrer agora – e já há um princípio disso – é o desarmamento nuclear gradativo e uma forte política de não proliferação. O mundo em que vivemos é outro, então deve-se lutar com afinco para que não haja uma regressão.