RESOLUÇÃO:
Correto.
É uma questão de incentivos e uma relação de causa e efeito bastante natural e intuitiva.
Como havia uma baixa relação inicial de comércio dos Estados Unidos com o exterior, simplesmente por não
possuírem um produto de grande demanda externa como nós, para que pudessem consumir alguns produtos
manufaturados, aos norte-americanos só restou a fomentação da produção interna.
Por um longo período, essa não foi uma necessidade brasileira.
A economia açucareira e, depois, a cafeeira, gerava as divisas (ouro ou qualquer coisa que fosse aceita no
exterior) necessárias para que se pudesse realizar as importações.
De maneira geral, havia mesmo uma relação direta entre a unidade produtiva e o exterior, ou seja, entre a
fazenda açucareira e a produção externa.
Resposta: C
· Por que os EUA se industrializaram no séc. XIX?
· Classes dominantes:
o Brasil: Grandes agricultores escravistas
o EUA: Pequenos agricultores e um grupo de grandes comerciantes
· Intérpretes dos ideais das classes dominantes:
o Alexander Hamilton (EUA): paladino da industrialização, advoga e promove uma decidida ação estatal de caráter positivo (estímulos diretos às indústrias)
o Visconde de Cairu (Brasil): crê supersticiosamente na mão invisível
· Política inglesa – fomentar nas colônias do norte aquelas indústrias que não competissem com as da metrópole
· Colônias – consciência da necessidade de fomentar a produção interna
· Fatores insuficientes para explicar as transformações nos EUA na primeira metade do século XIX:
o Experiência técnica acumulada
o Lucidez de alguns de seus dirigentes
o Grande acumulação de capitais
o = Dependerá da exportação de produtos primários
· Duas características básicas da primeira etapa da Revolução Industrial:
o Mecanização dos processos manufatureiros da indústria têxtil (Inglaterra)
o Substituição da lã pelo algodão (EUA)
· Algodão – principal fator dinâmico do desenvolvimento da economia norte-americana na primeira metade do século XIX
· Balança comercial dos EUA com a Inglaterra – deficitária nos primeiros decênios do século XIX
· Déficits – transforma-se em dívidas de médio e longo prazos (bônus do governo)
o Corrente de capitais – política financeira do Estado e ação pioneira do governo na construção de uma infraestrutura econômica e no fomento direto de atividades básicas