-
B)
espaços públicos de negociação e espaços deliberativos.
Traz o conceito de esfera pública não estatal que envolve a elaboração de novos
formatos institucionais que possibilitem a cogestão e a participação dos cidadãos nas
decisões públicas.
Segundo Paes de Paula (2007, p. 15),
[ ... ] busca-se criar organizações administrativas efetivas, permeáveis à participação
popular e com autonomia para operar em favor do interesse público. Trata-se de
estabelecer uma gestão pública que não centraliza o processo decisório no aparelho
do Estado e contempla a complexidade das relações políticas, pois procura se
alimentar de diferentes canais de participação, e modelar novos desenhos institucionais
para conectar as esferas municipal, estadual e federal.
-
2 A complexidade das organizações está relacionada ao grau de divisão de trabalho adotado internamente e, por consequência, à estrutura utilizada para atender uma menor ou maior divisão do trabalho. Por exemplo, grandes empresas, que apresentam diversidade de produção, que produzem em grandes volumes e atendem tanto o mercado interno quanto o mercado externo, são consideradas organizações complexas. Tais organizações necessitam de uma estrutura interna diversificada e hierárquica – departamentos, divisões, setores, chefias, etc. – que permita a adequada gestão dos processos. O mesmo vale para grandes hospitais que dispõem de diversas especialidades (prontosocorro, plantão 24 horas, UTI, etc.), para os órgãos públicos federais (Receita Federal), estaduais (secretarias) e municipais (prefeituras), para os bancos e para as universidades. Quanto às pequenas organizações e às empresas familiares, considera-se que estas possuem níveis menores de complexidade gerencial e estrutural, por apresentarem menor divisão de trabalho. Assim, por exemplo, o proprietário de uma dessas empresas assume as funções dentro de sua organização, existindo pouca ou nenhuma delegação de tarefas, a não ser aos integrantes da praticamente todas as funções dentro de sua organização, existindo pouca ou nenhuma delegação de tarefas, a não ser aos integrantes da própria família.
-
ELEMENTOS CONSTITUINTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: COMPLEXIDADE, FORMALIZAÇÃO E CENTRALIZAÇÃO
A complexidade está diretamente relacionada ao número de divisões e níveis hierárquicos que a organização possui. Para Hall (1984), três são os elementos que determinam à complexidade: a diferenciação horizontal, vertical e a dispersão espacial.
Segundo o autor, a diferenciação ou especialização horizontal consiste em subdividir em pequenas tarefas uma tarefa complexa. A partir daí, a organização, tanto pode ter profissionais especialistas responsáveis por operações completas, não havendo necessidade de subdividir a tarefa, como pode optar pela subdivisão, para que funcionários não especialistas sejam capazes de desempenhá-la.
A diferenciação vertical se relaciona ao número de níveis hierárquicos existentes entre a cúpula e os empregados que trabalham na produção de uma organização. Assim, vale dizer que à medida que o tamanho da organização aumenta, a tendência é que o número de níveis 37 hierárquicos também aumente, o que aumenta conseqüentemente a complexidade da organização. (HALL, 1984)
Sobre o terceiro elemento da complexidade, a dispersão espacial, Hall (1984) refere-se ao número de locais espacialmente separados em que os membros da organização se empregam.
...