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ID
87931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A globalização do espaço econômico torna o estudo da economia internacional cada vez mais relevante para o entendimento das relações de comércio entre as nações. A esse respeito, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Sobre porque o item C está errado:

    A teoria da paridade do poder de compra diz que a taxa de câmbio nominal entre as moedas de dois países reflete os níveis de preços desses dois países. Se um dólar compra a mesma quantidade de bens nos EUA e no Japão, então o número de ienes por dólar reflete os preços dos bens nos EUA e no Japão. Por exemplo, se um quilo de café custa 500 ienes no Japão e 5 dólares nos EUA, então a taxa de câmbio nominal deve ser de 100 ienes por dólar. A taxa de câmbio nominal é igual à razão entre o nível de preços externos e o nível de preços internos.

    Uma implicação-chave dessa teoria é que as taxas de câmbio nominais mudam quando os níveis de preços mudam.

    Se um país tem inflação, seus preços sobem, portanto sua moeda desvaloriza, o contrário do que a questão afirma no final.
        inflação --> moeda nacional desvaloriza
  • Sobre porque o item E está errado (em resposta ao José Adolfo)

    No curto prazo, a utlização de barreiras comercias (tarifária ou não tarifárias) melhora as exportações líquidas (X-M), pois reduzem as importações (M).

    Mas no longo prazo, a melhora nas exportações líquidas vai necessariamente valorizar a moeda nacional (apreciação da taxa de câmbio). O câmbio valorizado vai prejudicar as exportações líquidas, pois desestimula exportações (X) e estimula importações (M).

    A chave da questão está no termo "longo prazo", pois o efeito inicial de melhora das exportações líquidas no curto prazo será desfeito por causa da valorização da moeda nacional.
  • a) menores custos comparativos. A ideia é que um país A pode ter menores custos na produção de 2 bens do que o país B (vantagem absoluta). Porém ele vai se especializar na produção do bem que custa menos para ele. Já o país B se especializará na produção do outro bem. Isso é chamado vantagem comparativa e um país não pode ter vantagem comparativa na produção de ambos os bens, só vantagem absoluta

    b) correto, essa argumentação é bastante presente na história da economia brasileira

    c) A explicação completa foi feita acima. Fica uma dica rápida pros que gostam de decoreba: 
    taxa de câmbio real (no caso brasileiro): E = e . Pe/Pd  (onde e = tx. câmbio nominal, Pé o nível de preços (inflação) externo e Po doméstico).
    Logo, se a nossa inflação (brasileira) sobe, a tx de câmbio real E cai (valoriza). Então a pressão é para a desvalorização cambial, ou seja, para que E suba

    d) Sim, pode

    e) mais exportações, menos importações > câmbio valoriza (queda da taxa de câmbio real) no LP. 
  • Admito que o item "c" ainda não está muito claro para mim, mesmo depois dos comentários. 
    Meu entendimento é que se a moeda de um país está desvalorizada em razão de inflação alta, isso favorecerá as exportações deste país, já que moedas fortes podem adquirir mais produtos com pouco dinheiro. POr esse motivo, acredito que exista sim uma pressão de concorrentes para que o país de moeda desvalorizada, apreciem, valorizem sua moeda; fazendo isso o comércio internacional se aproximaria do equilíbrio.
    VEr a China, por exemplo. Possui uma moeda artificialmente desvalorizada e sofre pressão externa para valorizá-la.
  • As explicações antigas não existem mais, então não entendi bem os "complementos" feitos posteriormente.