SóProvas


ID
894907
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação a linguagens documentárias, resumos e índices, julgue
os itens a seguir.

Completude, irredutibilidade e mútua exclusividade são princípios da organização de conceitos em linguagens documentárias.

Alternativas
Comentários
  • "Alguns princípios lógicos são requeridos, ainda, para uma adequada estrutura conceitual. Conforme Dodebei, três são esses princípios lógicos [...]

    Princípio da completude= determina que a divisão do conceito deve ser completa, adequada e ordenada por complexidade crescente, isto é, enumerar todas as espécies de que o gênero se compõe, do simples ao complexo ou do abstrato ao concreto” (DODEBEI, 2002, p. 82). A autora apresenta um exemplo: caso se tenha, como classe, “educação”, e se queira dividi-la pelos níveis de instrução, é preciso que todas as espécies possíveis sejam enumeradas – no caso, “pré-escolar”, “1o grau”, “2o grau” e “3o grau”.

    Princípio da irredutibilidade, segundo o qual “a divisão deve garantir que a cada dedução conceitual os conteúdos sejam irredutíveis entre si, isto é, não se deve enumerar mais do que os elementos verdadeiramente distintos entre si, de maneira que nenhum esteja compreendido no outro” (Ibidem, p. 82). A autora fornece outro exemplo: caso se tenha como gênero “homem” e se queira dividir esse gênero pelo local de nascimento, podem ser geradas, como espécies, “americanos”, “brasileiros”, “cariocas”. Neste caso há um erro, pois o conceito de “cariocas” está subordinado ao conceito de “brasileiros” e não pode ocupar o mesmo lugar na derivação conceitual.

    O terceiro princípio, e o mais importante, é o da mútua exclusividade, que postula que “para cada derivação conceitual deve-se usar apenas uma característica do conceito 

    fonte: ANÁLISE TEMÁTICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM COMUNICAÇÃO NO BRASIL BASEADA EM UM SISTEMA CLASSIFICATÓRIO FACETADO 

  • Outra fonte: DODEBEI, Vera Lúcia Doyle Louzada de Mattos. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Niterói: Intertexto, 2002. Rio de Janeiro: Interciência, 2002. p. 85-86