A economia açucareira
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar.[2] Utilizava a mão-de-obra africanaescrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar, destacou-se, também, a produção de tabaco e de algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior[3].
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram Pernambuco, Bahia, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo)[4].
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia
Cana-de-açúcar e escravidão na origem da sociedade brasileira
[extraído de KIELING, José Fernando. Relações Sociais na História do Homem.
[A economia colonial]
A economia agrária colonial teve sua base local na grande exploração rural (latifúndio com lavoura de cana e
engenho de açúcar). As culturas tropicais, quando plantadas em grande escala, rendiam bom dinheiro ao
fazendeiro. Daí a formação, no Brasil, das grandes explorações agrícolas de preferência às pequenas. Com a
eliminação inicial da pequena propriedade, a economia agrária da Colônia se fundamentou unicamente no
grande domínio rural.
A economia urbana inexistiu, porque o beneficiamento de produtos locais realizava-se nos latifúndios
e o comércio era limitado a poucos e pequenos mercadores. Foi, portanto, no campo que se
concentrou a vida da Colônia.
Bem mais tarde, e em relação proporcional ao crescimento econômico da Colônia, é que surgiram
atividades produtivas complementares, só parcialmente dependentes das atividades de exportação.
A implantação da empresa agrícola no Brasil teve início com o cultivo da cana-de-açúcar. Nos
séculos XVI e XVII, o açúcar tornou-se o produto mais importante para os objetivos exportadores dos coloniza
dores no Brasil, conquistou lugar de destaque no mercado europeu e forneceu altos lucros aos portugueses.
A cultura da cana encontrou no litoral nordestino as condições necessárias ao seu cultivo: solo apropriado (massapé), clima quente e úmido.
No entanto, sua implantação e comercialização requeriam elevados custos aos cofres portugueses. Os lusos recorreram a empréstimos
estrangeiros, e coube aos holandeses financiar a empresa açucareira no Brasil, além de participar no transporte, na refinação e na
comercialização do produto.
O Nordeste (arredores de Salvador, Recife e Olinda) tornou-se a mais importante região da Colônia, pois ali se localizaram as mais significativas
concentrações das populações da época colonial.
A alternativa correta é
a letra (C). A primeira cultura desenvolvida no Brasil após a colonização por
Portugal foi a cana-de-açúcar. Essa cultura estabeleceu os moldes da economia
brasileira durante quarto séculos: latifúndio, monocultura e escravidão. A
produção de açúcar prosperou principalmente no Nordeste, com destaque para
Pernambuco, e foi a base da economia até o século XIX, quando o café, plantado
sobretudo no Sudeste, tornou-se o principal produto de exportação do Brasil. O
cacau também foi cultivado, em grande parte, em latifúndios, mas nunca foi a
base da economia brasileira nem esteve na formação dos primeiros latifúndios.
Sua produção localizava-se principalmente no sul da Bahia. Já a borracha é uma
atividade de extrativismo, não baseada necessariamente em latifúndio e que teve
seu auge no início do século XX, na Amazônia. A exploração de drogas do sertão
exisitiu desde o início da colonização, mas não se baseia em latifúndios. Por
fim, a cultura de subsistência parte de um princípio oposto ao latifúndio,
sendo praticada em pequenos lotes de terra.