SóProvas


ID
901930
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

A corrente de pensamento criminológico que critica a exibição de cenas em televisão e cinema, de abuso de drogas ilícitas, prática de roubos, sequestros, bem como outras condutas delituosas, alçando seus protagonistas a status de “heróis” ou “justiceiros”, fomentando sua imitação pelas pessoas, principalmente jovens, é a Teoria

Alternativas
Comentários
  • A teoria da identificação diferencial de Glaser constitui variante ou submodelo da teoria da aprendizagem social. Este autor tem o mérito de ter incorporado ao conceito de aprendizagem a teoria dos papéis e de ter sublinhado a importância que os meios de comunicação de massa exercem na conduta do indivíduo, questão muito minimizada por Sutherland.[ ] Conforme Glaser, a aprendizagem da conduta delitiva não ocorre pela via da comunicação ou interação pessoal, senão pela da identificação; uma pessoa inicia ou segue uma carreira criminal na medida em que se identifica com outras pessoas reais ou fictícias, desde as perspectivas das quais sua própria conduta delitiva parece aceitável.

    Glaser ressalta a possibilidade de uma identificação do indivíduo com delinqüentes, seja mediante uma relação positiva com os papéis representados pelos delinqüentes (por exemplo, a identificação com delinqüentes nos mass media), seja como reação negativa contra as forças que se opõem à criminalidade. De modo que na eleição do comportamento haveria dois dados básicos: por uma parte, o grupo de referência do qual se toma a pauta ou modelo de conduta; de outra, um mecanismo de racionalização que é posto em ação pelo próprio indivíduo para justificar sua decisão.

    O ponto mais débil da teoria de Glaser consiste em sua notória carga especulativa, na suposição, não sempre adequada à realidade, de que a conduta delitiva é, em todo caso, produto de uma decisão prévia que é aprovada de antemão ou um modelo previamente analisado, sob o ponto de vista intelectual, e valorado de forma positiva pelo infrator.

  • Teoria da identificação o da associação diferencial constitui variante ou submodelo da teoria da aprendizagem social. Segundo essa construção teórica, a criminalidade, a exemplo de qualquer outro modelo de comportamento humano, é aprendida conforme as convivências específicas às quais o sujeito se expõe em seu ambiente social e profissional. A aprendizagem da conduta delitiva ocorre pela da identificação e não pela via da comunicação ou interação pessoal. Nesse sentido, uma pessoa inicia ou segue uma carreira criminal na medida em que se identifica com figuras que, em razão de certa empatia, façam-na sentir que sua conduta delitiva parece ser aceitável. Para os teóricos que seguem essa linha em referência, a identificação dos indivíduos – geralmente os mais jovens - com delinquentes, ocorre, possivelmente, por meio de uma exposição daqueles a grupos de referência que podem ser primários – família e amigos – como, também, grupos referenciais mais afastados, com os quais pode se identificar. Um exemplo de grupo referencial mais distante seriam os integrados por delinquentes que habitam de modo constante os mass media, como o rádio e a televisão.


    Resposta: (A)


  • Só citando a fonte do comentário do colega:

    http://wiki-iuspedia.jusbrasil.com.br/noticias/490/li-es-de-criminologia-modelos-sociol-gicos-sociologia-criminal-parte-xii

  • confesso que errei fui na do sutherland kkkkkk mas foi bom para aprender ! "teoria da associal diferencial é o processo de aprender alguns tipos de comportamento desviante, que requer conhecimento especializado e habilidade, bem como a inclinação de tirar proveito de oportunidades para usa-las de maneira desviante. Tudo isso é aprendido e promovido principalmente em grupos tais como gangues urbanas ou grupos empresariais que fecham os olhos a fraudes, sonegação fiscal ou uso de informações privilegiadas no mercado de capitais."

    Fonte: Meu livro de criminologia de Lélio Braga Calhau.

  • também fui de sutherland errei

     

  • Questão anulada!

     

  • IDENTIFICAÇÃO diferencial é uma teoria de consenso, que nem a associação diferencial? ou é de conflito?

  • Isso, Dharyel

  • ACHO que a teoria da identificação diferencial é uma outra vertente da teoria da subcultura delinquente.

  • TEORIAS DO CONSENSO 

    TEORIA DA ESCOLA DE CHICAGO / ECOLÓGICA

    TEORIAS ESTRUTURAL FUNCIONALISTAS -- ANOMIA

    TEORIAS SUBCULTURAIS -- SUBCULTURA DELINQUENTE

    TEORIAS DA APRENDIZAGEM SOCIAL - ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL / IDENTIFICAÇÃO DIFERENCIAL / REFORÇO DIFERENCIAL / NEUTRALIZAÇÃO

     

  • Na Associação - "carinha" aprende!

    Na identificação - "carinha" identifica!

  • Teoria da Identificação Diferencial:

    Ocorre um mecanismo de identificação de pautas, de modo que a pessoa se identifica com o criminoso. Glaser propugna, contrariamente a associação diferencial, é que nem sempre sao necessárias interações diretas para se adquirir o conhecimento para cometer crime. A pessoa pode simplesmente se identificar e nao se associar com um grupo ou pessoas sob cuja perspectiva, o desvio é aceitável, sejam elas reais ou fictícias. 

    Para o criminoso, esse objeto de identificação funciona como um arqúetico comportamental, como um modelo de comportamento a ser seguido. Importante é a escolha dos modelos, a interação com subgrupos é desnecessária.

    O indivíduo se identifica e se inspira pessoalmente com o criminoso, daí porque o processo de aprendizagem pode decorrer , inclusibe, de identificação com personagens irreais ( imaginários).

     

    SINOPSE JUSPODIVM - EDUARDO VIANA

  • Assertiva A

    A teoria da associação diferencial, desenvolvida por Edwin Sutherland, um dos maiores influenciadores da criminologia moderna, desmistifica a tese de que somente pessoas menos favorecidas financeiramente ou socialmente eram criminosas, demonstrando que crimes também são praticados por pessoas com reputação diante da sociedade. 

    Palavras Chaves

    Primeiro Comando da Capital

    agrupamento

    influência criminógena

    penitenciárias

    Crime do Colarinho Branco

  • Conforme Glaser, a aprendizagem da conduta delitiva não ocorre pela via da comunicação ou interação pessoal, senão pela da identificação; uma pessoa inicia ou segue uma carreira criminal na medida em que se identifica com outras pessoas reais ou fictícias, desde as perspectivas das quais sua própria conduta delitiva parece aceitável. Fonte https://wiki-iuspedia.jusbrasil.com.br/noticias/490/li-es-de-criminologia-modelos-sociol-gicos-sociologia-criminal-parte-xii. Acesso em 21.04.2020.

  • É importante não confundir a teoria da associação diferencial com a teoria da identificação diferencial (são parecidas mas não se confundem). Para a Associação Diferencial, o crime se aprende com outras pessoas, por meio da comunicação. Já na Identificação Diferencial, critica-se o estímulo de crimes por parte da mídia. Tal corrente critica cinemas, novelas, filmes ou qualquer cena de exibição que fazem apologia, ainda que indiretamente, à prática de crimes, tais como cenas de tráfico de drogas, homicídio, criminosos como heróis ou mesmo justiceiros, etc. Resposta: A

  • TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL (APRENDIZADO DA DELINQUÊNCIA)

    O pensamento de Sutherland sobre associação diferencial pode ser resumido em sete preposições:

    I. a conduta criminosa pode ser aprendida como qualquer comportamento.

    II. a conduta criminosa é aprendida mediante um processo de comunicação com outras pessoas, o que requer um comportamento ativo por parte do agente. Isso significa que o simples fato de o indivíduo viver em um ambiente criminógeno não irá torná-lo num infrator.

    III. a parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no seio familiar e no círculo de amizades íntimas.

    IV. durante o processo de aprendizagem também são transmitidas as técnicas para execução do delito, e até mesmo as justificativas (pretextos) para a conduta delituosa.

    V. os impulsos criminosos são aprendidos de acordo com o ponto de vista que os contatos diferenciais (pessoas com que o indivíduo convive) apresentam sobre a lei e o sistema de valores vigente.

    VI. o indivíduo se torna um delinquente quando aprendeu com seus contatos diferenciais mais sobre o crime do que a respeito das leis.

    VII. os contatos diferenciais pode ter duração, intensidade e influência diferentes. Apenas porque um contato foi mais breve, isso não significa que, necessariamente, foi menos influente. O que irá determinar o grau de influência desse contato é o prestígio que o indivíduo conferiu àquela pessoa.

    MOLINA, Antonio García-Pablos; GOMES, Luiz Flávio. Criminologia - Introdução a seus fundamentos teóricos. São Paulo: RT, 2002. p. 375-377

  • Na Associação - "carinha" aprende!

    Na identificação - "carinha" identifica!

    Copie para revisão!

  • Letra A - (comentários do estratégia)

    É importante não confundir a teoria da associação diferencial com a teoria da identificação diferencial (são parecidas mas não se confundem).

    Para a Associação Diferencial, o crime se aprende com outras pessoas, por meio da comunicação.

    Já na Identificação Diferencial, critica-se o estímulo de crimes por parte da mídia. Tal corrente critica cinemas, novelas, filmes ou qualquer cena de exibição que fazem apologia, ainda que indiretamente, à prática de crimes, tais como cenas de tráfico de drogas, homicídio, criminosos como heróis ou mesmo justiceiros, etc.

    Bizu: Lembrem do ID (investigação Discovery) é só isso q passa kkkkkk

    ID - Identificação Diferencial

    Até a próxima!

  • Associação: pra aprender o crime, precisa de contato direto com o criminoso;

    Identificação: pra aprender o crime, não precisa de contato direto com o criminoso. Ex.: filmes, novelas etc.

  • IDENTIFICAÇÃO DIFERENCIAL: APRENDE O CRIME POR IDENTIFICAÇÃO,INDEPENDENTE DE APROXIMAÇÃO OU CONTATO PESSOAL

    REAÇÃO SOCIAL: TAMBÉM CHAMADA DE TEORIA DO LABELLING APROACH, NA QUAL O CRIMINOSO FICA "ETIQUETADO" AO INGRESSAR NO CÁRCERE

    CRIMINOLOGIA RADICAL: TAMBÉM CHAMADA DE TEORIA RADICAL / MARXISTA, TEM SUAS BASES NA FILOSOFIA DE KARL MARX, RESUMINDO OS CONFLITOS SOCIAIS À VELHA LUTA DE CLASSES

    ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL: PARECIDA COM A TEORIA DA IDENTIFICAÇÃO DIFERENCIAL,PORÉM AQUI É EXIGIDA A INFLUÊNCIA DO MEIO EM QUE VIVE (APROXIMAÇÃO OU CONTATO)

    CRIMINOLOGIA CRITICA: SINÔNIMO DA CRIMINOLOGIA RADICAL

  • Gabarito - Letra A.

    Teoria da Identificação Diferencial : Criada por Daniel Glaser, tal teoria assenta que não há necessidade de interação direta para aprender o comportamento criminoso. O relevante é a escolha dos modelos , em vez de interação com pessoas.

    Fonte : Criminologia - Eduardo Viana

  • Teoria da Identificação Diferencial

    Trata-se de teoria desenvolvida por Daniel Glaser, 0 qual defende a aprendizagem da conduta delitiva a partir da identificação diferencial com crim inosos tomados como referência, e não pela comunicação ou interação, conforme defendido pela teoria da associação diferencial. 0 autor incorporou ao conceito de aprendizagem a teoria dos papéis e sublinhou a im portância que os meios de comunicação de m assa exercem sobre a conduta do indivíduo.

    Assim, sustentou que a identificação pode ser d ar com indivíduos reais ou fictícios, próxim os ou distantes, mediante uma "relação positiva com os papéis representados pelos delinquentes" ou uma "reação negativa contra as forças

    que se opõem à crim inalidade" (SUMARIVA, 2017, p. 80). Desta feita, critica a exibição de cenas em filmes e programas televisivos em que haja abuso de drogas e condutas delituosas e seus protagonistas gozem do

    status de heróis ou justiceiros, influenciando 0 comportamento de outras pessoas, sobretudo, de jovens.

  • GABARITO= IDENTIFICAÇÃO DIFERENCIAL: APRENDE O CRIME POR IDENTIFICAÇÃO,INDEPENDENTE DE APROXIMAÇÃO OU CONTATO PESSOAL

    X

    ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL: PARECIDA COM A TEORIA DA IDENTIFICAÇÃO DIFERENCIAL,PORÉM AQUI É EXIGIDA A INFLUÊNCIA DO MEIO EM QUE VIVE (APROXIMAÇÃO OU CONTATO)

    JESUS SEJA LOUVADO.