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São consideradas de consenso: Escola de Chicago (Ecológicas ou da Desorganizaçao social), Associação diferencial, anomia, subcultura delinquente e teoria da neutralizacao.
São conflitivas: labelling aproach (ou etiquetamento ou reacao social ou rotulação ou interacionismo simbólico) e Teoria crítica (radical ou nova criminologia).
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Complementando:
As teorias de consenso entendem que os objetivos da sociedade são atingidos quando há o funcionamento perfeito de suas instituições, com os indivíduos convivendo e compartilhando as metas sociais comuns, concordando com as regras de convívio.
Aqui os sistemas sociais dependem da voluntariedade de pessoas e instituições, que dividem os mesmos valores.
As teorias consensuais partem dos seguintes postulados: toda sociedade é composta de elementos perenes, integrados, funcionais, estáveis, que se baseiam no consenso entre seus integrantes.
Nestor Sampaio Penteado Filho - Manual esquemático de criminologia
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TEORIAS DO CONSENSO:entende que a sociedade atende seu objetivo, quando as suas instituições estão funcionando perfeitamente, ou seja, o consenso entre elas, com os indivíduos concordando com as regras de convívio, tendo como exemplo de teorias de consenso, as abaixo relacionadas:
-Escola de Chicago (também denominada como teoria da ecologia criminal ou da desorganização social): É A PREVENÇÃO REDUZINDO A REPRESSÃO através dos estudos e da política crimial, usava inquéritos sociais e interrogatórios para investigar os crimes, onde os resultados eram colocados sobre o mapa da cidade(estrutura ecológica). O crescimento da cidade criou um controle informal, onde um toma conta do outro. Já o crescimento desordenado faz desaparecer esse controle informal, pois as pessoas vão se tornando anônimas, enfraquecendo o sistema social, aumentando a criminalidade.
-Teoria da associação diferencial: CRIMES DE COLARINHO BRANCO, é a diferenciação dos criminosos comuns. Afirma que o comportamento criminal não de herda, se aprende. Uma pessoa se torna criminosa pois recebe mais definições favoráveis do que desfavoráveis em relação à violação da lei. As classes sociais mais altas influenciam as mais baixas, em razão do monopólio dos meios de comunicação que criam estereótipos, modelos e comportamentos. Pode se apreender com gangues ou grupo empresariais que sonegam e fazem fraudes comerciais.
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Alguém saberia me explicar que diz a teoria da neutralização ?
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As teorias sociológicas encontram no estudo da sociedade, as bases explicativas do comportamento delituoso. Entre 1950-1960, entendia-se que as normas impostas pela sociedade seria reflexo da vontade da maioria (o consenso ) geral dos cidadãos, desse modo os criminosos eram exceções, uma vez que refletem, com seu comportamento exceção ao consenso geral. Essas teorias recebem o nome de TEORIAS DO CONSENSO, são elas:
a) teoria das áreas criminais
b) teoria da desorganização social
c) teoria do conflito cultural
d) teoria da associação diferencial
e) teoria da identificação diferencial
f) teoria subcultural
g) estrutural-funcionalismo
h) teoria da neutralização
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Teoria da neutralização : Para esta teoria, sustentada por Sykes e Matza, o processo pelo qual uma pessoa se converte em delinqüente corresponde a uma aprendizagem baseada na experiência. Mas enquanto as teorias anteriormente analisadas afirmam que referida aprendizagem interioriza no indivíduo os valores, atitudes e técnicas necessários para a atividade delitiva (modelos, pois, intrinsecamente delitivos), pelo contrário, Sykes e Matza sustentam que a maioria dos delinqüentes comparte os valores convencionais da sociedade, de modo que o que aprendem são certas técnicas capazes de neutralizá-los, racionalizando e autojustificando assim a conduta desviada dos padrões das classes médias.
Referidas técnicas de autojustificação constituem genuínos mecanismos de defesa com os quais o infrator neutraliza seu complexo de culpa, autojustifica e legitima sua conduta e, assim, diminui a intensidade da resposta social. As principais técnicas de neutralização ou autojustificação seriam, conforme tais autores: a exclusão da própria responsabilidade, a negação da ilicitude e nocividade do comportamento, a desqualificação das pessoas incumbidas de perseguir e condenar o delito, a apelação à suposta inexistência de vítima e a invocação de instâncias ou motivações superiores.[ ]
http://wiki-iuspedia.jusbrasil.com.br/noticias/490/li-es-de-criminologia-modelos-sociol-gicos-sociologia-criminal-parte-xii
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Teorias
criminológicas basicamente se estruturam em duas vertentes: as teorias do
consenso e as teorias do conflito. No primeiro grupo (consenso), temos as
teorias que partem do ponto de que há uma universalidade de valores comungada
por todos os componentes de uma sociedade, de tal sorte que as normas que
tutelam tais valores consensuais são necessariamente justas e, dessa feita,
aceitas por todos. Em outras palavras, as regras que determinam o convívio
social dominantes representam a vontade geral.
A teoria da
desorganização social, ligada à Escola de Chicago, salienta com causa da criminalidade
a alteração do ambiente urbano por meio de processos de urbanização
descontrolada, o que faz com que as instituições sociais e estatais deixem de
alcançar o indivíduo, que passa a aprender e tolerar lidar com a prática
criminosa. O mesmo se dá com a teoria da neutralização pela qual os
delinquentes, bem como os não delinquentes estão moralmente envolvidos nas
normas convencionais, entretanto, os delinquentes diferem dos não-delinquentes ao
empregarem técnicas para neutralizarem as normas convencionais quando
participam de um comportamento moral ou legalmente ofensivos.Essas técnicas de neutralização
basicamente dependem da possibilidade do agente ignorar os prejuízos causados
por seus atos delitivos. A teoria da associação diferencial ou da aprendizagem
indicam que o crime é consequência, entre outras coisas, de que um sujeito
tenha estado exposto a definições normativas favoráveis à prática de atos criminosos
e desviantes.
Reposta: (E)
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São consideradas de consenso :
Áreas criminais;
Escola de Chicago / Ecológicas / Desorganizaçao social;
Associação diferencial / crimes de colarinho Branco / cifras douradas;
Anomia;
subcultura delinquente;
Teoria da neutralizacao;
Conflito cultural;
Estrutural-funcionalismo
São conflitivas:
Labelling aproach / etiquetamento / reacao social / rotulação / interacionismo simbólico;
Teoria crítica / radical /nova criminologia.
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TEORIA DO CONSENSO - Escola de Chicago, Teoria da associação diferencial, Teoria da anomia, Subcultura delinquente.
TEORIA DO CONFLITO - Labelling Aprouch (etiquetamento/rotulação), Teoria crítica (Marx / radical).
Consenso.
A finalidade da sociedade é atingida quando há um perfeito funcionamento de suas instituições de forma que os indivíduos compartilham os objetivos comuns a todos os cidadãos, aceitando as regras vigentes e compartilhando as regras sociais dominantes.
Espécies:
Escola de Chicago (teoria ecológica / teoria da desorganização social);
Teoria da associação diferencial (teoria da aprendizagem);
Teoria da anomia (anomia = ausência de organização legal);
Teoria da subcultura delinquencial.
Conflito.
A coesão e a ordem na sociedade são fundadas na força e na coerção, na dominação por alguns e sujeição de outros; ignora-se a existência de acordos.
Espécies:
Teoria Labelling Aproach (Etiquetamento).
Teoria Crítica (Criminologia Radical / Criminologia Marxista).
Neorrealismo.
Minimalistas.
Abolicionistas.
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TEORIA DA NEUTRALIZAÇÃO: "A bem da verdade, as técnicas de neutralização consistem em mecanismos de que se valem o deliquente para justificar o proceder desviante". (JÚNIOR, José César Naves de Lima. MANUAL DE CRIMINOLOGIA, 5 ed., rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm, 2018, p. 141.)
Em resumo: neutralização da culpa feita pelo discurso do próprio delinquente. Não existe mea culpa.
Pertence ao quadro das teorias do consenso porque o deliquente molda seu discurso com base em valores (que já estão pré-positivados) do meio social em qeue vive, o que se explica até mesmo para que sua autojustificativa seja aceita.
Ver também: OLIVEIRA, Natacha Alves de. CRIMINOLOGIA - Coleção Sinopses para Concursos, 1 ed., Salvador: Jus Podivm, 2018, p. 104/105.)
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ATERNATIVA E
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TEORIA DO CONSENSO - Escola de Chicago, Teoria da associação diferencial, Teoria da anomia, Subcultura delinquente.
TEORIA DO CONFLITO - Labelling Aprouch (etiquetamento/rotulação), Teoria crítica (Marx / radical).
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As teorias sociológicas da criminologia são classificadas pela doutrina entre teorias do conflito (de esquerda, argumentativas) e teorias do consenso (de direita, funcionalistas). Em síntese, Teorias do Consenso (ou integração) apontam que o objetivo da sociedade ocorre quando existe concordância com as regras de convívio. São exemplos: Escola de Chicago; Teoria da Associação Diferencial; Teoria da Anomia; Teoria da Desorganização Social, Teoria da Neutralização e Teoria da Subcultura Delinquente. Já as Teorias do conflito sustentam que o entendimento social decorre de imposição, havendo uma relação entre dominantes e dominados. Haveria sempre uma luta de classes ou de ideologias a informar a sociedade moderna (Karl Marx). São exemplos: Labelling approach (Etiquetamento ou Rotulação) e Teoria Crítica ou Radical.
Em “a”: Errado – A T. Crítica é teoria do conflito.
Em “b”: Errado – As T. do Etiquetamento e do conflito cultural são teorias do conflito.
Em “c”: Errado – Mais uma vez, a T. Crítica é teoria do conflito.
Em “d”: Errado – T. Radical é sinônima de T. Crítica.
Em “e”: Certo – Conforme os comentários iniciais, é a única alternativa que apresenta apenas teorias do consenso.
Resposta: E
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Para salvar.
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Errei porque não sabia da Teoria da Neutralização.
dei uma pesquisada, e diz o seguinte:
Teoria da Neutralização utilizada pelo criminoso para justificar seu ato como vítima da sociedade, atribui a culpa pelos seus atos antissociais aos agentes públicos encarregados de sua punição, os quais seriam corruptos, parciais e inescrupulosos.
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Gresham M’Cready Sykes e David Matza publicaram no jornal acadêmico American Sociological Review texto intitulado Techniques of neutralization: a delinquency theory, artigo publicado originalmente no ano de 1957 e consignado alguns anos depois na obra Delilnquency and Drift. As técnicas de neutralização estabeleceram um contraponto entre a Teoria da Associação Diferencial, patenteada por Edwin Sutherland, e as Teorias Subculturais, marcadamente o estudo da delinquência juvenil (deliquent boys) conduzido por Albert K. Cohen.
Em síntese, argumentam Sykes e Matza que os delinquentes partilham e aprendem não só símbolos e definições desfavoráveis à justiça, mas, em especial, técnicas de neutralização. Diferentemente do que havia sustentado Albert K. Cohen, na intelecção dos autores de que falamos, o infrator não se opõe radicalmente ao cumprimento da lei, pelo contrário, internaliza os seus valores, utilizando-se das chamadas técnicas de neutralização para justificar o , sem prejuízo do reconhecimento da estrutura valorativa dominante.
Ainda, os autores cindiram a análise de mencionadas técnicas de neutralização em cinco categorias, quais sejam: a negação da responsabilidade; a negação do dano; a negação da vítima; a condenação de quem condena; e o apelo a lealdades superiores.