O superlativo analítico é formado a partir do acréscimo de palavras como super, muito, extremamente e extraordinariamente. Veja só alguns exemplos:
A Mariana é super inteligente.
Os alunos do oitavo ano são muito esforçados!
Miguel é um menino extremamente esperto.
Já o grau superlativo sintético é formado de outra maneira. Não é acrescido de uma palavra, mas sim de um sufixo. Existe a forma erudita, que é de origem latina, e outra popular, que tem origem no próprio vernáculo, ou seja, a língua nativa de um país, em nosso caso, o português. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino acrescido de sufixos, que podem ser -íssimo, imo ou érrimo. Observe alguns exemplos:
A população daquele país é paupérrima!
João mostrou-se um amigo fidelíssimo.
A lista de exercícios estava facílima!
A forma popular é formada pelo radical do adjetivo mais o sufixo -íssimo. Observe os exemplos:
A população daquele país é pobríssima!
As páginas amareladas denunciam o livro antiguíssimo.
Carolina é uma mãe cuidadosíssima com seus filhos.
Para que você fique por dentro das regras, observe a tabela com alguns adjetivos flexionados no grau superlativo absoluto sintético e... Bons estudos!
Adjetivos terminados em -a, -e, -o:
cauteloso – cautelosíssimo
Terminados em – vel apresentarão final -bil:
amável – amabilíssimo
Terminados em -m e -ão passarão para -n e -an:
jovem - juvenilíssimo
cristão - cristianíssimo
Terminados em -z receberão consoante -c:
feliz – felicíssimo
Terminados em -u, -l (exceto -vel) e -r:
mau – malíssimo
frágil – fragílimo
regular – regularíssimo
Terminados em -io, a vogal -osofre queda para receber o sufixo:
cheio – cheiíssimo
Superlativos presos às formas latinas:
cruel – crudelíssimo
pobre – paupérrimo
humilde – humilíssimo
antigo – antiguíssimo