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ID
912616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação às fases, aos objetivos e às técnicas de auditoria, julgue
os itens subsecutivos.

De acordo com as definições do COSO I (Committe of sponsoring organizations of the Treadway Commission), a monitoração de riscos em relação ao alcance de objetivos da entidade é dirigida apenas para riscos de origem financeira, não sendo um relevante instrumento de gerenciamento de riscos para subsidiar a governança corporativa.

Alternativas
Comentários

  • questão errada
    O COSO (comitê de organização patrocinadoras) é uma entidade do setor privado, sem fins lucrativos, voltada para o aperfeiçoamento da qualidade de relatórios financeiros por meio de implementação de controles internos e governança corporativa. 
    O COSO definiu a metodologia  de que o controle interno é um processo constituído de cinco compontes, que estão sempre presentes e interrelacionados. Os componentes são: ambiente de controle, avaliação de riscos, informação e comunicação, atividades de controle, monitoramento de controle.
    (livro: Davi Barreto e Fernando Graff- auditoria teoria e exercicios comentados - 2 ed. p63)
  • COSO I- avaliação e aperfeiçoamento dos sistemas de controle interno.

    COSO II- gerenciamento de riscos.

     Cinco componentes  do COSO I: Ambiente de Controle (control environment); Avaliação de Riscos (risk assessment); Atividades de Controle (control activities); Informação e Comunicação (information e communication); e Atividades de Monitoramento (monitoring activities).

    Componentes do Gerenciamento de Riscos Corporativos do COSO II Ambiente de Controle (control environment); Avaliação de Riscos (risk assessment); Atividades de Controle (control activities); Informação e Comunicação (information e communication); e Atividades de Monitoramento (monitoring activities), Fixação de Objetivos, Identificação de Eventos e Resposta a Risco.


  • O COSO® (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) é uma organização privada criada nos EUA em 1985 para prevenir e evitar fraudes nas demonstrações contábeis da empresa.

    Inicialmente criada como National Commission on Fraudulent Financial Reporting (em português: Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros), essa comissão era formada por representantes das principais associações de classes de profissionais ligados à área financeira. O primeiro objeto de estudo da comissão foram os controles internos das empresas. Essa comissão posteriormente tornou-se um comitê e passou a se chamar COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (em português: Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway).

    O COSO é uma organização sem fins lucrativos, dedicada a melhoria dos relatórios financeiros, sobretudo pela aplicação da ética e efetividade na aplicação e cumprimento dos controles internos e é patrocinado pela cinco das principais associações de classe de profissionais ligados à área financeira nos EUA.

    Em decorrência da globalização e padronização internacional das técnicas de auditoria, as recomendações da COSO, relativas ao controles internos, bem como seu cumprimento e observância, são amplamente praticados e tidos como modelo e referência no Brasil e na maioria dos países do mundo.

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

  • QUESTÃO:

    De acordo com as definições do COSO I (Committe of sponsoring organizations of the Treadway Commission), a monitoração de riscos em relação ao alcance de objetivos da entidade é dirigida apenas para riscos de origem financeira, não sendo um relevante instrumento de gerenciamento de riscos para subsidiar a governança corporativa. a questão erra ao restringir a não relevância desse instrumento a governança corporativa)

    COMENTÁRIO:

    "...Na esteira desses eventos, vieram solicitações de melhoria dos processos de governança corporativa e gerenciamento de riscos, por meio de novas leis, regulamentos e de padrões a serem seguidos. A necessidade de uma estrutura de gerenciamento de riscos corporativos,"

    fonte: https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

     

     

     

  • questão absurda não é mesmo amigos? A questão erra ao restringir a não relevância desse instrumento a governança corporativa. O monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo, subsidiando a governança corporativa. Ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. Compreende o acompanhamento da qualidade do controle interno, visando assegurar sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos

    Gabarito: ERRADO

  • ERRADO

     

    COSO II: Monitoramento – a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas. A rigor, o gerenciamento de riscos corporativos não é um processo em série pelo qual um componente afeta apenas o próximo. É um processo multidirecional e interativo segundo o qual quase todos os componentes influenciam os outros. 

     

     

  • Viagem! O COSO I (COSO ICIF 2013) visa proteger 3 categorias de objetivos: operacionais, de divulgação (inclusive a divulgação de informações financeiras ) e de conformidade.

    Ao proteger esses objetivos, os controles internos aumentam, razoavelmente, a segurança de atingimento desses objetivos, o que contribui para subsidiar a governança corporativa no seu papel de atender aos interesses do principal.

  • Errado. Conforme o COSO I, as ações de monitoramento se dirigem a riscos de origem operacional (buscando a eficácia e eficiência das operações), de comunicação (buscando a, confiabilidade dos relatórios) e de conformidade (buscando aderência às nornas). Além disso, também é relevante para subsidiar a governança corporativa uma vez que avalia a qualidade do desempenho dos Controles Internos ao longo do tempo.