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ID
915967
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Contribuíram diretamente para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993 todos os seguintes determinantes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Lei de Responsabilidade Fiscal  é de 2000.
    (Lei Complementar 101/2000)
  • Sendo a letra A a errada, isso quer dizer que a letra D é uma das corretas, e pergunto: como pode a REDUÇÃO no  retorno a educação contribuir para a queda da desigualdade? Não seria o contrário. Aumentar a participação/presença/retorno à escola contribui para a queda na desigualdade?
  • Realmente a redução no retorno à educação é uma excessão.

    Para contribuir para a queda da educação seria um aumento no retorno à educação.

  • sobre a d:
    Como o Brasil tem um nível de escolaridade baixo, as pessoas que começam a estudar têm aumento de renda, e isso gera uma discrepância, uma concentração de renda. Se ninguém estudar, não aumenta a concentração de renda.
    Segundo  http://www.cps.fgv.br/simulador/quali2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o/FGV_Pesquisa_Retornos_da_Educa%C3%A7%C3%A3o.pdf, o aumento de diplomas universitários reduz a desigualdade no longo prazo, mas no curto prazo aumenta.
    De toda a forma é uma questão f*****, megapegadinha.
  • Para mim, cabe recurso.
    Sobre a D:
    Taxa de retorno da educação é uma medida que procura dimensionar
    a taxa de rentabilidade de investimentos em educação. Basicamente,
    existem duas maneiras de medir a taxa de retorno da educação. A
    primeira, é o cálculo da estimativa da taxa interna de retorno que iguala
    os custos da educação com o valor presente dos ganhos adicionais que
    a educação gera1
    ; a segunda maneira é por meio da equação de Mincer
    (1974), que é a abordagem mais utilizada atualmente. Esta abordagem
    utiliza uma regressão linear do logaritmo do salário contra os anos de
    estudo e outros regressores adicionais tais como sexo, raça, experiência,
    para um conjunto de indivíduos selecionados aleatoriamente. O coeficiente estimado da variável anos de estudo é a estimativa da taxa de
    retorno da educação. Por exemplo, se com um conjunto de dados
    específico, a estimativa da taxa de retorno for de 0,08, utilizando a
    equação de Mincer, então podemos dizer que, em média, um ano a
    mais de estudo aumenta o salário em 8%, ceteris paribus.
    Essa abordagem do cálculo da taxa de retorno é muito utilizada
    para a avaliação das oportunidades de investimento em educação. Podemos, de acordo com essa metodologia, avaliar as possibilidades em
    investimentos na educação em um Estado, em uma região, em um país
    ou em um grupo de países. Por exemplo, os estudos seminais de Langoni (1974) e Castro (1970) mostraram que as taxas de retorno da
    educação no Brasil na década de 60 e 70 eram bastante elevadas, de
    modo a sugerir aos formuladores de políticas públicas investimentos
    significativos em educação. Se os formuladores de políticas públicas
    tivessem levado em consideração esses estudos, provavelmente a situa-
    ção de desigualdade e de pobreza no Brasil seria menos grave do que
    é atualmente.
    http://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/8343/6190
  • Todos aqui acreditam que mais educação aumentam a renda de um país?

    Então Grécia, Portugal, Espanha, etc... ficaram menos educados de uma hora para outra.
     

    Acredito que para educação vale aquela máxima utilizada na agricultura...
    se em minha fazenda tenho uma ótima colheita, enriqueço,
    se todas as fazendas tem uma ótima colheita, há excesso de oferta, os preços caem e no final posso ficar mais pobre que antes...

  • O comando da questão fala da EXCEÇÃO da Contribução  direta para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993.

     

    •  a) a Lei de Responsabilidade Fiscal. O fato da LRF ter sido promulgada em 2000, não é o cerne da questão. O x da questão é que essa lei não RESPNDE por uma contribuição direta para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993. Essa lei foca mais na gestão fiscal, no controle dos gastos públicos, na transparência, etc. Além disso, a queda da desigualdade brasileira tem muito mais a ver com problemas sociais, com formulação e implementação de políticas públicas, com decisões públicas, com agenda do governo. 
    •  b) declínio da inflação. CERTA. Com o declínio da inflação, torna-se mais fácil o governo se preocupar com a queda da desigualdade brasileira.
    •  c) convergência rural-urbana. CERTA. 
    •  d) redução no retorno à educação. ALTERNATIVA SUJEITO A CONTROVÉRSIAS. Mas entre a A e a D, marcaria A. Mas me parece que a EJA - Educação de Jovens e Adultos é exemplo de retorno à educação e é uma tentativa de inclusão social. E se isso é verdade, a redução na inclusão social não leva à contribuição direta para a queda da desigualdade brasileira a partir de 1993. Muito pelo contrário, a exclusão social é aumenta a desigualdade brasileira, pois o sujeito fica à margem.
    •  e) programas sociais de transferências governamentais. CERTA. 
  • Na boa meu.. Considerar convergência rural-urbana fonte de diminuição de desigualdade e no mínimo, fruto do glorioso "formulador" com sono né?

    Uma das maiores causas da desigualdade foi, justamente, a migração rural-urbana. 


  • ESSE GABARITO SÓ PODE TÁ MALUCO.  MESMO SE CONSIDERANDO A LRF COMO UM BENEFICIO INDIRETO, JAMAIS A LETRA"D" PODERIA SER UM FATOR POSITIVO.