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Spitz designou por Hospitalismo o conjunto de perturbações vividas por crianças institucionalizadas e privadas de cuidados maternos: atraso no desenvolvimento corporal, dificuldades na habilidade manual e na adaptação ao meio ambiente, atraso na linguagem. Constatou que é menor a resistência às doenças e que, nos casos mais graves, pode ocorrer a apatia. Os efeitos do Hospitalismo, presentes nas crianças que foram abandonadas em orfanatos ou asilos, são duradouros e muitas vezes irreversíveis.
NUNCA OUVI LITERATURA SOBRE HOSPITALISMO ADULTO. Odeio banca que coloca questão para respondermos sem nenhum embasamento teórico na própria questão.
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sem noção essa questão.
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Essa questão tem fundamento sim, embora se fale de hospitalismo em crianças que passam muito tempo internadas, a situação de hospitalização por si só provoca uma série de mudanças adaptativas e de reações psicológicas a esse processo. No adulto o mesmo processo pode vir a ocorrer.
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Não, não tem fundamento utilizar-se de uma terminologia que seja restritiva e tentar generalizá-la, é um erro passível de recurso, tranquilamente.
O problema é que a literatura já prevê síndrome do hospitalismo em adultos:
- Sinais do hospitalismo no adulto podem ser identificados pelo isolamento, introspecção, apatia, indiferença ou pensamento predominantemente pessimista em relação a si, sensação de ruptura, afastamento emocional da família, dependência crônica do outro, desautonomia, desinvestimento afetivo.