As poeiras orgânicas e inorgânicas provocam problemas respiratórios preocupantes nos agricultores e provêm essencialmente da terra, dos alimentos dos animais e dos próprios animais (pelo, descamação da pele e dejetos secos).
A exposição dos agricultores às poeiras inorgânicas (ex.: sílicas e silicatos) ocorre principalmente nas atividades agrícolas em contacto com o solo: preparação da terra, cultivo, colheita, etc.
As poeiras orgânicas estão presentes em locais onde estão armazenados alimentos secos para os animais, cereais, forragens, etc. e nos locais de permanência dos animais. As tarefas relacionadas com a abertura de fardos de feno, limpeza de locais de armazenagem e de permanência dos animais, alimentação e tratamento dos animais são as que comportam maior risco. A colheita e ensilagem de cereais e forragens e a adubagem e fertilização do terreno (com estrume seco ou produtos azotados, respectivamente) também constituem risco para os agricultores uma vez que existe a libertação de partículas provenientes dos processos de corte e recorte e no processo de distribuição dos adubos e fertilizantes.
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