Segundo R. Antunes (Adeus
ao Trabalho. 15ª edição. São Paulo: Cortez, 2011), a década de 80, foi cenário
de profundas transformações no mundo trabalho, devidas as intensas modificações
a classe que vive do trabalho sofreu a mais aguda crise, atingida na sua
materialidade e subjetividade, ou seja, afetadas na sua forma de ser.
O fordismo e o
taylorismo já não sãos os únicos, eles se autorreplicam
( neofordismo, neotaylorismo e pós-fordismo) devidas às experiências dos
diversos países de capitalismo central: Itália, Suécia, EUA, Alemanha e outros.
O somatório desta força político-econômica emerge novos processos de trabalho,
o cronômetro e a produção em série e de massa são substituídos pela
flexibilização da produção pela especialização flexível, por novos padrões de
busca de produtividade, por novas formas de adequação da produção à lógica do
mercado (...) os Círculos de Controles de Qualidade (CCQs), a gestão
participativa, a busca da qualidade total. (...) O toyotismo penetra, mescla-se
ou mesmo substitui o padrão fordista, até então dominante. Esta transição não
reduz os impactos no mundo do trabalho. Antunes (página 34; 2011) afirma que “o Kanban, just in time, flexibilização, terceirização,
subcontratação, CCQs - Controle de Qualidade Total, eliminação do desperdício,
gerência participativa, sindicalismo de empresas, entre tantos outros elementos
propagam-se intensamente.”