Atenção: As questões de números 16 a 20 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
O apetite é, antes de tudo, um instinto. Precisamos
comer para sobreviver, assim como precisamos respirar, beber
e dormir. É um instinto tão poderoso que pessoas esfomeadas
não conseguem pensar em outra coisa senão em comida. Mas
os seres humanos, ao longo de sua evolução, transformaram o
ato de comer em algo muito mais significativo do que a mera
satisfação de uma necessidade. Comer é prazer. É uma das
mais ricas experiências sensoriais que podemos ter. Comer é,
também, um ato emocional. Traz conforto, tranqüilidade e, às
vezes, culpa. Influencia nosso humor e nossa disposição. Para
alguns, chega a ser uma experiência espiritual.
Nossa sociedade se mobiliza em torno da comida. A
cultura de cada país se define, umas mais do que outras, por
sua gastronomia. Quase não o percebemos, mas a produção, a
distribuição e o preparo de alimentos são, há muito tempo, as
principais atividades econômicas da humanidade. E nossa
relação com a comida ainda comanda boa parte da atenção de
governos, da mídia, da comunidade científica e de outras
instituições.
O apetite e a maneira pela qual o satisfazemos são
questões muito mais complexas do que se pode imaginar. Antes
que se dê uma mordida num sanduíche qualquer, ocorrem
dezenas de transações comerciais, enquanto centenas de
fatores ambientais influenciam inúmeros processos biológicos e
psicológicos no corpo. Compreender como essas forças
interagem e como são capazes de nos afetar pode ter um
profundo impacto na qualidade e na quantidade de vida que
teremos.
(Adaptado de Rodrigo Velloso. Superinteressante, fevereiro de
2004, p.67)
Comer é, também, um ato emocional. Traz conforto, tranqüilidade e, às vezes, culpa. Influencia nosso humor e nossa disposição. Para alguns, chega a ser uma experiência espiritual. (1o parágrafo)
As frases acima encontram-se corretamente articuladas em um único período, com clareza, respeitando o sentido do texto, em: