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Não entendi o gabarito. Certo? Certeza que o processo de recrutar (em diante) ignora as características do cargo? Concordo que exista, nos dias atuais, uma tendência que os elementos baseadas na gestão de competência ( conhecimento, habilidades e atitudes ) pesem mais que as características do cargo para efeito de seleção, porém acho que é muito exagero o CESPE dizer que "deixa de considerar os requisitos dos cargos ocupados". Não acham?
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Deixar de considerar os requisitos dos cargos ocupados? Tb acho que faz parte ...
Estranho ..
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Especialmente para os processos de Recrutamento e Remuneração a Gestão Moderna necessita considerar os requesitos dos cargos, caso contrário os processos seletivos seriam sempre iguais, dentre outras contradições que existiriam caso a afirmativa fosse verdadeira
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"Deixar de considerar os requisitos dos cargos ocupados" significaria que não seria mais necessário fazer-se a descrição do cargo, mas apenas a análise do mesmo. Isto é errado. Para mim, a banca pisou na bola!
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Pessoal, uma exigência existente na descrição de cargos eu posso desenvolver no funcionário. Se na minha descrição fala que o funcionário precisa falar inglês por exemplo, mas eu encontro um candidato que tem atitude, que tem os valores que a organização valoriza, mas não tem inglês avançado, eu posso contratar esse funcionário e pagar um curso de inglês para ele... Mas não da pra eu contratar uma pessoa que tenha inglês, mas que não tenha o perfil da organização, não tem como desenvolver atitude no funcionário. Por isso o deslocamento do foco da descrição de cargos para o foco nas competências.
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Questão certa
Conforme a Tradução do Livro de Philippe Zarifian feita por ERIC
Roland René Heneault intitulada de O Modelo da Competência já na nota do editor
diz o seguinte"[...] No modelo do posto de trabalho ainda dominante há uma
precedência do trabalho sobre que o exerce. No modelo da competência, o
trabalho segue o sujeito, torna-se a
expressão direta da potência de seu pensamento
e de sua atuação. A distância subjetiva entre o trabalhador e as tarefas
que lhe são impostas, típica do taylorismo, é eliminada por esse modelo, que faculta
ao indivíduo 'implicar-se subjetivamente em seu trabalho'. Consubstanciando o
que foi dito na questão na página 13 do
citado livro3' e já prospectando as mudanças para o acontecimento do dito na
questão desde a educação "[...]As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
Profissional , definidas pelo CNE, colocam essa questão da individualiade e da
autonomia no centro de debates, na medida que assumem a lógica da competência
como ordenadora da educação profissional brasileira, caracterizando competência
profissional como aquela capacidade individual do cidadão trabalhador para 'articular,
mobilizar e colocar em ação valores, habilidades, atitudes e conhecimentos
necessáriospara os desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela
natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico'". Posto isso,
fica claro o direcionamento dado pela questão, bem como a preparação dos trabalhadores futuros e o possível alinhamento a permear as políticas de gestão de pessoas, também as governamentais.
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Concordo com o protesto dos colegas e engrosso o coro! A questão estava perfeita até chegar no "deixa de considerar". Quando li isso, soou o alarme e marquei errado. No meu entender, a assertiva estaria correta se tivesse afirmado que "tem buscado considerar, além dos requisitos do cargo, as habilidades e competências relevantes...".
É verdade que a gestão de pessoas é bem mais do que "a pessoa certa no lugar certo", uma vez que as pessoas mudam, os cargos mudam, as exigências de mercado mudam etc etc etc. Mas daí a desconsiderar totalmente os requisitos do cargo e dizer que habilidades e competências genéricas seriam suficientes, é o mesmo que dizer que qualquer pessoa com habilidades e atitudes pode ocupar quaisquer cargos na administração. Essa é uma verdade apenas parcial, pois nesse caso a organização teria elevados custos de treinamento e desenvolvimento. Creio que o requisito CONHECIMENTO é imprescindível pra formar o tripé C.H.A.
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Claro que deixa de considerar sim os cargos.. você vai ser utilizado da melhor forma conforme suas competÊncias, não conforme os cargos
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Gestão por competência: Gestão por mérito individual.
A. Ribas
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CERTO
Segundo Carlos Xavier (2016), a verificação da adequação de uma pessoa em relação a um cargo "geralmente se dá a partir da comparação das características dos candidatos com (1) as características do cargo a ser preenchido ou (2) com as necessidades de competências a serem capturadas pela organização. Esta última abordagem se concentra sobre a trajetória a ser percorrida pelo individuo que ocupará o cargo e os resultados que poderão ser produzidos para a organização ao longo do tempo, e não sobre as necessidades do cargo em si"
Ou seja, nessa abordagem, a organização não tá preocupada com aquele cargo em particular por onde o colaborador vai entrar ou onde ele já se encontra. Ela se preocupa com a sua capacidade de assimilar bem o processo de amadurecimento a que ele será submetido para que possa, cada vez mais, ocupar posições nas quais ele gerará maior valor para a organização. Percebam que esse tipo de organização tá sempre olhando pro futuro, por isso "deixa de considerar os requisitos dos cargos ocupados"
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SE DEIXARMOS DE CONSIDERAR, COM O QUE VAMOS COMPARAR NA HORA DE SELECIONAR? ACREDITO QUE A IDEIA DO EXAMINADOR É DAR FOCO NO PERFIL DESEJADO DE SEU OCUPANTE (CAPACIDADE, HABILIDADE E CONHECIMENTO) SEM PRESCINDIR A DESCRIÇÃO DO CARGO. OU SEJA, A ATENÇÃO MAIOR ESTÁ NO OCUPANTE DO QUE NO CARGO.
GABARITO CERTO. PORÉM, QUESTIONÁVEL.
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Gab. CERTO... não entendi.
É tipo contratar um pintor pra colocar um piso em sua casa... Fala sério!!
Como ...todo o processo de recrutar, selecionar, aplicar, avaliar, treinar, desenvolver, remunerar e incentivar as pessoas deixa de considerar os requisitos dos cargos ocupados... São deixados de lado????
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um dia o sufoco valerá a pena!
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Galera , uma dica para esse tipo de questão "colcha de retalho" que o examinador sai copiando e colando trechos do livro de alguém.
Tente inserir essa afirmativa em um contexto , crie você mesmo o contexto , e veja se faz sentido.
Exemplo: Estamos lendo uma introdução do capítulo de gestão por competências , essa passagem agora faz sentido. O autor está contrapondo a nova visão da gestão por competências com as gestões antigas focadas no cargo. Quando ele diz "deixa de considerar" não é no sentido taxativo da coisa , é no sentido de "mudança de foco".
Essa mesma dica vale para as questões de ADM de recursos materiais do CESPE , essa sim , é uma chuva de copia e cola sem contexto nenhum (tudo copiado ou do Dias ou do Viana)
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Levando em conta essa parte abaixo da questão marquei de cara errado.
....deixa de considerar os requisitos dos cargos ocupados
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NA MODERNA GESTÃO DE PESSOAS = CERTO.
NA MODERNA GESTÃO DE PESSOAS, no contexto atual, situação = ERRADO.
questão altamente capciosa.
GAB CERTO.
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Forçou a barra grandão!