Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, com no mínimo uma predominante. A política multiculturalista visa resistir à homogeneidade cultural,
principalmente quando esta homogeneidade é considerada única e legítima,
submetendo outras culturas a particularismos e dependência. Também pode ser vista como fator de enriquecimento e abertura de
novas e diversas possibilidades, como confirmam o sociólogo Michel
Wieviorka e o historiador Serge Gruzinski, ao demonstrarem que o
hibridismo e a maleabilidade das culturas são fatores positivos de
inovação.
Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e Democracia
acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a
liberdade individual. Indivíduos, no seu entender, são únicos e não
poderiam ser categorizados. Taylor definiu a democracia como a única
alternativa não política para alcançar o reconhecimento do outro, ou
seja, da diversidade.
Direitos Culturais são aqueles afetos às artes, à memória
coletiva e ao fluxo de saberes, que asseguram a seus titulares o
conhecimento e uso do passado, interferência ativa no presente e
possibilidade de previsão e decisão de opções referentes ao futuro,
visando sempre à dignidade da pessoa humana.