Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
Se a razão – como diz Hegel – “é a certeza consciente de ser toda a realidade” e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva.