. ., o problema é a que a resposta dada pela banca é a letra E. ¬¬
Tem duas formas de resolver a questão:
Uma é utilizando o multiplicador keynesiano (forma mais rápida) e outra é calculando a Renda. Vamos para 2ª. forma que eu acho que fica mais claro de entender.
Y na primeira situação é:
Y = C + I + G ==> Y = 2000 + 0,8(Y-3.500) + 3000 + 4000 ==> 0,2Y = 6200 ==> Y=31.000
Se você aumentar os gastos e o tributo em 1.000,00, ao mesmo tempo, a nova renda será:
Y=2000+0,8(Y-4500)+3000+5000 ==> 0,2Y=6.400 ==> Y=32.000.
Logo, a renda aumentou em 1.000,00.
GABARITO: E
Demonstração do multiplicador Haavelmo (Orçamento equilibrado)
C = 2000 + 0,8Yd = 2000 + 0,8(Y – T)
I = 3000
G = 4000
T = 3500
PIB em t1:
Y = (C) + I + G
Y = (c0 + c1Yd) + I + G
Y = 2000 + 0,8(Y – T) + 3000 + 4000
Y = 2000 + 0,8Y – 0,8*3500 + 3000 + 4000
(1-0,8)Y = 2000 – 2800 + 3000 + 4000
Y = (5) 6200
Y = 31000
Supondo-se aumento nos gastos do governo e nos tributos em 1000, PIB em t2:
Y = (C) + I + G
Y = (c0 + c1Yd) + I + G
Y = 2000 + 0,8(Y – T) + I + G
Y = 2000 + 0,8Y – 0,8*4500 + 3000 + 5000
(1-0,8)Y = 2000 – 3600 + 3000 + 5000
Y = (5) 6400
Y = 32000
Variação do PIB:
∆Y= 1000 = Y(t2) – Y (t1) = 32000 – 31000
∆G = 1000
∆T = 1000
Ou seja, se as despesas do governo forem equivalentes às receitas, o PIB ainda assim crescerá, devido à diferença entre os multiplicadores dos gastos e dos tributos. Essa é uma prova matemática de que é interessante expandir gastos públicos para fins de crescimento do produto interno bruto do país.
Bons estudos!