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ID
961141
Banca
CEPERJ
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

POBRES PAGAM MAIS IMPOSTO QUE OS RICOS NO BRASIL

      Os 10% mais ricos concentram 75% da riqueza do país. Para agravar ainda mais o quadro da desigualdade brasileira, os pobres pagam mais impostos que os ricos.

      Segundo levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apresentado hoje (15/5) ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) reunido em Brasília, os 10% mais pobres do país comprometem 33% de seus rendimentos em impostos, enquanto que os 10% mais ricos pagam 23% em impostos.

      “O país precisa de um sistema tributário mais justo que seja progressivo e não regressivo como é hoje. Ou seja, quem ganha mais deve pagar mais; quem ganha menos, pagar menos”, disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, durante a apresentação do levantamento, que foi feito por pesquisadores das diretorias de Estudos Sociais, Macroeconomia e Estudos Regionais e Urbanos, para contribuir na discussão da reforma tributária.

      Os números do Ipea mostram que os impostos indiretos (aqueles embutidos nos preços de produtos e serviços) são os principais indutores dessa desigualdade. Os pobres pagam, proporcionalmente, três vezes mais ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que os ricos. Enquanto os ricos desembolsam em média 5,7% em ICMS, os pobres pagam 16% no mesmo imposto.

      Nos impostos diretos (sobre renda e propriedade) a situação é menos grave, mas também desfavorável aos mais pobres. O IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) tem praticamente a mesma incidência para todos, com alíquotas variando de 0,5% para os mais pobres a 0,6% e 0,7% para os mais ricos. Já o IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbana) privilegia os ricos. Entre os 10% mais pobres, a alíquota média é de 1,8%; já para os 10% mais ricos, a alíquota é de 1,4%.

      “As mansões pagam menos imposto que as favelas, e estas ainda não têm serviços públicos como água, esgoto e coleta de lixo”, alertou o presidente do Ipea.

“Os 10% mais ricos concentram 75% da riqueza do país. Para agravar ainda mais o quadro da desigualdade brasileira, os pobres pagam mais impostos que os ricos.”

Sobre as ocorrências do vocábulo mais no segmento acima, pode- se afirmar com correção que:

Alternativas
Comentários
  • Quem se habilita a comentar essa?

  • O último mais é um pronome indefinido, pois se relaciona com um substantivo (impostos).

  • Não entendi nada.... por favor alguém comente rs

  • mais ricos = advérbio de intensidade, pois está modificando o adjetivo "ricos"

    agravar ainda mais = advérbio de intensidade, pois está modificando o verbo "agravar"

    os pobres pagam mais impostos = pronome indefinido, pois está ligado ao substantivo "impostos"

  • Como pode a expressão "mais" em "mais ricos" ser advérbio se está ligada a um adjetivo?

  • Gabriel Schneider Lellis Vieira, justamente por adverbio modificarem adjetivos, verbos ou outro adverbio

  • Em "mais ricos", mais é uma partícula expletiva (palavra denotativa), pois modifica uma classe gramatical diferente daquelas alteradas pelos advérbios.

  • Ricos não seria o substantivo núcleo do sujeito?

  • Em "os 10% mais ricos" o mais não está substantivado por causa do artigo os?

  • TODOS OS COMENTÁRIOS ESTÃO EQUIVOCADOS: Os 2 primeiros "mais" são advérbios e o último "mais" Conjunção: mais...que