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Gabarito: CERTO
Justificativa segundo o Manual de Redação da Presidência da República:
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
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Desculpa, mas para mim esta questão deve ser anulada.
Constato o gabarito como ERRADO, pois está se falando em IMPESSOALIDADE e não em Uniformidade!
QUESTÃO: Nas comunicações oficiais, o agente comunicador é o serviço público, e o assunto relaciona-se às atribuições do órgão ou da entidade que comunica, devendo a correspondência oficial estar isenta de impressões individuais do remetente do documento, para a manutenção de certa uniformidade entre os documentos emanados de diferentes setores da administração.
Impessoalidade
Segundo o Manual da Presidência da República:
1.1. A Impessoalidade
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
Concordam?
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Não deve ser anulada não.
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;
Uma comunicação oficial deve ser impessoal para que haja uma certa uniformidade entre os documentos. Se cada agente comunicador colocasse no documento suas impressões pessoais não teríamos a UNIFORMIDADE.
ITEM CORRETO
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A ideia geral da questão está correta, por isso o CESPE não a deve tê-la anulada. Há que se fazer, entretanto, duas ressalvas:
(i) agente comunicador não é o serviço público, mas sim o servidor/agente político/administrativo;
(ii) assunto é o resumo do teor do documento, conforme o item 3.1 c do Manual de Redação... (3. O Padrão Ofício - 3.1 Partes do documento no padrão-ofício c) assunto: resumo do teor do documento). Obviamente, o assunto vai tratar de algo da competência do órgão ou da unidade. Ninguém imagina que a política nacional de transporte fará parte de memorando do Diretor Presidente da ANS para o Dir. de Gestão desta autarquia, por exemplo.
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Questoes de MRO são o parque de diversões do CESPE.
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A IMPESSOALIDADE É UM REQUISITO QUE DEVE SER SEGUIDO EM TODO E QUALQUER EXPEDIENTE OFICIAL, OU SEJA, UMA ''UNIFORMIDADE, UM PADRÃO NO TRATAMENTO''.
GABARITO CERTO
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"O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica..."
IMPESSOALIDADE
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Se pensar demais nas questões do Cespe, acaba errando, pois a questão nos leva à impessoalidade, mas está correta. ><
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A questão tendencia para a IMPESSOALIDADE, mas, não se pode esquecer que as características da Redação Oficial (Impessoalidade, Padrão Culto da Língua, Formalidade e Uniformidade e Concisão e Clareza) estão intrinsecamente ligadas. A IMPESSOALIDADE influencia diretamente a UNIFORMIDADE no que diz respeito aos aspectos da padronização das comunicações oficiais. A Lya Costa está certa, em parte, devemos pensar para não errarmos. A questão não menciona a impessoalidade, apenas afirma que as comunicações oficiais devem ser isentas de subjetivismos, pois assim, perde-se o padrão UNIFORME (único, público, padronizado, polido, cívico, homogêneo, etc). Imaginem se a cada impressão própria do administrador, sempre houvesse uma opinião ou decisão acerca daquilo que ele, agente, está pensando? Só aí a uniformidade já seria detonada, o padrão foi pro saco! Questão legal! Atente-se para essas pegadinhas! Releiam sempre a questão quando não entenderem! Ou, pulem e depois voltem nela.
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Acho que a alternativa está incompleta no inicio do enunciado porque o agente comunicador pode ser também o particular(individuo) que pode impetrar um documento oficial a um serviço público também com documentos redigidos de forma impessoal e todo rigor do manual de redação da presidência da república.
A alternativa determina que é apenas o serviço público. Ex: O particular em si pode enviar uma declaração, ofício, projeto, pedido para o serviço público solicitando doações de mudas de plantas ou sucatas de computadores.
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JÁ DIZIA O MESTRE VILAR: SE VOCÊ FOR FUNDO DEMAIS, VOCÊ ERRA; E, SE VOCÊ FOR RASO DEMAIS, TAMBÉM ERRA.