A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a posições de alta direção.
À medida que se alcançam níveis mais elevados na organização, diminui-se a necessidade de habilidades técnicas, enquanto se aumenta a
necessidade de habilidade conceitual. Nos níveis inferiores ou níveis técnicos, os supervisores precisam de considerável habilidade técnica para poder instruir e formar técnicos e demais subordinados. Nos níveis mais altos, os executivos não precisam conhecer em detalhes as tarefas específicas executadas no nível operacional. Embora varie a proporção das habilidades técnicas e conceituais necessárias aos diferentes níveis da organização, o denominador comum aparentemente crucial em todos os níveis é a habilidade humana.
Para Hersey (1986) a ênfase nas habilidades técnicas e conceitual varia em função dos diferentes níveis gerenciais e o denominador comum cuja importância permanece constante em todos os níveis é a habilidade humana.
Dessa forma, segundo Boog (1991), a importante mensagem é que o gerente começa sua carreira dando um peso grande à área técnica e humana, mas, à medida que o tempo passa e ele ascende profissionalmente, deve dar cada vez menos peso à área técnica, que vai sendo gradativamente substituída pela habilidade conceitual.
A habilidade humana permanece constante, apenas se transforma de intra-grupal para inter-grupal, uma vez que a constelação de relacionamento gerenciais é constante.
fonte:
http://old.angrad.org.br/_resources/_circuits/article/article_1118.pdf