A escola da Gestalt (Forma, todo, configuração) contesta a explicação das percepções como sendo um conjunto de sensações elementares. A psicologia de Gestalt surgiu assim como uma forma de protesto contra a psicologia de Wundt, que tinha como base os elementos sensoriais e não valorizava a consciência. Os psicólogos da Gestalt acreditavam no valor desta última e rejeitavam a redução dos fenómenos a átomos/elementos, defendendo que um objecto não é um pacote de sensações não podendo ser, por isso, reduzido às mesmas. Defendiam que a percepção está para alam dos elementos fornecidos pelos órgãos sensoriais. As partes nunca podem proporcionar uma real compreensão do todo.
Max Wertheimer (fundador da escola), Kurt Koffka e Wolfgang Kohler defendiam que o todo é diferente da soma das partes. Não são as representações, mas sim as suas relações que decidem o sentido de um pensamento.
A Psicologia da Gestalt pode ser também vista como a Psicologia da forma. Os gestaltistas estão preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos numa ilusão de óptica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
Kohler, estudou o modo como os chimpanzés lidavam com situações problemáticas, tendo chegado à conclusão que possuíam a capacidade de organizar os diversos elementos de uma situação num todo coerente permitindo assim encontrar a solução para o problema. As suas experiências com estes animais (que empilhavam caixotes para alcançar o alimento) comprovaram que estes têm condições para resolver problemas relativamente complexos.
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