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De acordo com Karl Jasper (1987), ideias delirantes (ou delírios) são juízos patologicamente falsos, que possuem as seguintes característica externas: acompanham-se de uma convicção extraordinária, não são susceptíveis à influência e possuem um conteúdo impossível.
Já a ideia obsessiva, diferentemente da ideia delirante (delírio), é reconhecida pela pessoa como anormal, mas não condiciona o comportamento ou o faz apenas em parte.
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A diferença entre os dois tipos de pensamento não está na sua convicção, mas em sua natureza. No delírio, temos uma atribuição de um significado anormal a uma percepção normal. No pensamento obsessivo, temos uma repetição involuntária de pensamento.
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Delírio
Segundo Karl Jaspers (1979), as ideias delirantes, ou delírio, são juízos patologicamente falsos, dessa forma o delírio é um erro do ajuízar. Contém tais características:
1- convicção extrordinária, com uma certeza subjetiva.
2- Impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva.
3- O seu conteúdo é impossível, não corresponde com a realidade.
4- O delírio é uma produção associal. (convicção de um só homem)
Hold on...
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De acordo com Dalgalarrondo (2000), "o elemento diferencial entre essas idéias (obsessivas) e as delirantes é que, no delírio, falta a crítica ao caráter absurdo do juízo em questão" (p. 228). Portanto, nos delírios há extrema convicção das ideias, não há crítica quanto às mesmas.
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
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Gabarito: Errado
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Nos Transtornos obsessivos os níveis de insight variam do seguinte modo:
Bom ou Razoável - reconhece que as crenças não são ou podem não ser verdadeiras.
Pobre - crê que são provavelmente verdadeiras.
Delirantes - está totalmente convencido de que são verdadeiras (ou seja, também nos transtornos obsessivos é possível ter crenças delirantes e nesse nível já não há dúvidas).
fonte: aulas do gran