Freud vai sugerir então que a histeria é o fóssil da
linguagem, pois, ao restaurar o significado original das
palavras, retrata-as em seu corpo: “Assim, aqui como
em outras ocasiões, a neurose, acompanhando os usos
da linguagem, toma as palavras no seu sentido original
e significativo; parecendo utilizá-las em sentido
figurado, está na realidade simplesmente devolvendo a
elas seu sentido primitivo” (Freud, 1908, p. 180).
Para Freud:
Neurose (coabitam uma atitude que contraria a exigência pulsiconal e outra que leva em conta a realidade) = id + ego
Psicose (clivagem do eu com a proposição de uma realidade alternativa) – (transferência da libido para si próprio) = ego + mundo externo
Para Freud, em ambas há o processo de perda da realidade:
Na neurose, o substituto para essa realidade será a fantasia.
Na psicose, o substituto para essa realidade será a alucinação/ delírio.
Na perversão, há uma negação da castração, a qual se fixa na sexualidade infantil.
· Mecanismos de defesa:
Na neurose: o recalque
Na psicose: a foraclusão (negação, rejeição)
Na perversão: a denegação (NEGAÇÃO DUPLA DA PRÓPRIA REALIDADE).