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ID
984562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Jeniffer, casada havia cinco anos com Mário, deu à luz, havia duas semanas, a Amanda, a segunda filha do casal, que já tinha um filho. Devido a complicações na gestação, a bebê nasceu prematura, com 26 semanas e, imediatamente após o parto, foi internada na UTI neonatal do hospital.

Com base no caso acima, julgue os próximos itens, relativos às intervenções do psicólogo no contexto hospitalar.

Diante da possibilidade de morte iminente da bebê, o psicólogo deve antecipar essa informação à família, juntamente com toda a equipe, devendo, ainda, adotar medidas para que a família não se aproxime da bebê, dada a possibilidade de ocorrência de vivências traumatizantes e ansiogênicas.

Alternativas
Comentários
  • Nessa situação, a meu ver, o psicólogo focará os esforços para que a bebê tenha uma morte com menos sofrimento possível.

  • 1 - Diagnóstico e prognóstico devem ser dados pelo médico. Após a comunicação deste profissional é que o psicólogo pode trabalhar com as questões que a comunicação desencadeará na família.

     

    2 - Com a família consciente da gravidade e da chance de morte do bebê, alem da escuta, o psicólogo deve deixar aberto a possibilidade da família entrar em contato com a criança, se possível ainda em vida. O psicólogo pode estimular a família a entrar em contato, contudo não pode obrigar.  Outra prática importante é questionar a familia (pai e mae) se eles tem interesse de chamar alguém da familia ampliada (avós, por exemplo) para participar do momento. 

    É um processo díficil para o profissional e principalmente para a família. Mas a família nao deve ser desestimulada ou impedida de ter contato com o seu bebê nos seus ultimos momentos de vida e após a morte. Não participar desse processo pode desencadear um quadro de luto mal elaborado. 

     

  • Errada! pois dentro das funções e das atribuições do psicologo hospitalar não cabe ao psicólogo noticiar morte ou diagnóstico, morte e diagnósticos são do campo médico, que dá diagnóstico e comunica notícia de falecimento é o médico e não o psicologo.

  • ERRADO

    Há uma constante busca por atuações mais humanizadas e isso inclui as questões relacionadas com o processo de morte. Assim, é papel do psicólogo trazer essas informações juntamente com sua equipe. Além disso, o Psi pode favorecer o diálogo entre profissionais e familiares, permitindo um entendimento que a vida possui finitude e a forma como se morre é também uma forma de cuidado paliativo para o paciente, seus familiares e toda a equipe envolvida.

  • Outro erro da assertiva é mencionar que se deve antecipar o comunicado da morte do bebê. Nenhum profissional deve atuar de modo a precipitar notícias ruins, isso só aumentaria as chances de incorrer em mais sofrimento e ansiedade desnecessária a família.