Basta lembrar daquele aviso que dão durante vôos comerciais: no caso de caírem as mascáras de oxigênio, deve-se pô-la primeiro em si mesmo e depois ajudar os outros que não estão conseguindo.
Não adianta de nada tentar ajudar o outro sem cuidar de si mesmo primeiro, essa atitude pode acabar criando a situação de dois vitimados.
O certo é primeiramente avaliar a situação geral focando em resguardar a segurança do socorrista.
Fundamento teórico:
O processo de avaliação geral do paciente pelo socorrista é composto pelas fases de avaliação da cena (1ª), avaliação inicial (2ª), avaliação dirigida (3ª) e avaliação continuada (4ª).
A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é a avalialção da cena.
Avalia-se os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros.
Se houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado.
Nesta fase o prestador de socorro deve atentar-se, na seguinte ordem, para:
Avaliar a situação:
- Inteirar-se do ocorrido com tranquilidade e rapidez;
- Verificar os riscos para si próprio, para a vítima e terceiros;
- Criar um rápido plano de ação para administrar os recursos materiais e humanos visando garantir a eficiência do atendimento.
Manter a segurança da área:
- Proteger a vítima do perigo mantendo a segurança da cena;
- Não tentar fazer sozinho mais do que o possível.
Chamar por socorro especializado:
- Assegurar-se que a ajuda especializada foi providenciada e está a caminho.