GABARITO LETRA B.
Um período superior a dois dias poderá tornar as amostras inadequadas para o exame fitopatológico, em virtude de murcha, seca ou excessivo crescimento de microrganismos saprófitas. Aconselha-se a efetuar a prensagem e secagem das amostras (herborização), que devem ser realizadas logo após a coleta. Sobre um suporte liso, que pode ser uma tábua de compensado, com cerca de 30 x 40cm, coloca-se, entre duas camadas de quatro folhas de papel-jornal cada uma, de dimensões semelhantes, a amostra ou parte dela e o seu número, cuidando para que não dobre, rasque ou enrugue e que não fique sobreposta. Repete-se o procedimento para as demais amostras. Posteriormente, coloca-se sobre a pilha feita pesos para comprimi-la, fortemente. Em condições de tempo seco, a prensa deve ficar à sombra, em lugar ventilado e protegido do sereno. Em condições de tempo úmido, pode-se recorrer à secagem artificial, durante a qual a temperatura não deve ultrapassar 30-40 °C. Quando a amostra é muito suculenta, os jornais logo ficam molhados, devendo ser trocados quantas vezes forem necessárias.
O material estará devidamente seco quando as folhas se quebrarem ao serem dobradas. As amostras podem ser enviadas em caixas de papelão ou em envelope, entre folhas de cartolina ou outro material firme, para não serem danificadas. A herborização pode ser usada principalmente nos casos em que as amostras se constituem de plantas apresentando manchas e lesões nos ramos herbáceos e folhas, causadas por fungos e bactérias. Amostras herborizadas não permitem a detecção de vírus, à exceção de muitos strains do vírus do mosaico do fumo (“Tobacco mosaic virus” - TMV).
Obs.: Para a detecção de vírus, as amostras devem chegar frescas ao laboratório. No caso de plantas de pequeno porte, preferencialmente, as amostras devem ser constituídas de plantas completas, recém-coletadas, contendo o sistema radicular e o solo aderido a este, devendo ser enviadas envoltas em papel-jornal umedecido com água fresca, dentro de sacos plásticos. Isto possibilitará o transplantio da planta para vasos em laboratório ou casa-de-vegetação. As amostras constituídas apenas por folhas devem ser enviadas conforme descrito no item anterior. Nos casos em que não é possível enviar amostras frescas, somente poderiam ser detectados vírus transmitidos por inoculação mecânica, sendo que, no entanto, as amostras necessitariam de preparo especial por parte do remetente, para que o inóculo do vírus não perdesse a infectividade rapidamente.
FONTE: http://www.uenf.br/Uenf/Downloads/fitopatologia_9554_1468264741.pdf
Daqui a pouco eu volto.