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ID
100135
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Afinidade e afetividade são elementos considerados fundamentais para que seja assegurado o direito à convivência familiar de modo pleno, não bastando apenas a presença de laço de sangue. Tal afirmação remete ao conceito, na atualidade, de família

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. (...)

     

    Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
    Estatuto da Criança e do Adolescente
  • A título de curiosidade:

     Família funcional não é o resultado de uma infância perfeita, mas o resultado de um sistema familiar que possui regras consistentes e razoáveis e com uma base de confiança e respostas apropriadas.

    A família tem duas grandes funções: a de assegurar a continuidade da espécie e a de articular a individuação e a socialização. Quer isto dizer que a família tem de ser capaz de equilibrar cada pessoa do seu núcleo de maneira a estar bem consigo própria e com os outros. E isto é uma tarefa de uma vida inteira.

    A criança ao nascer apresenta tal nível  de dependência que a natureza forjou um par (pelo menos duas pessoas – pai/mãe) para ampará-las. Este grau de dependência, inclui as características:

    a necessidade de ser amada

    a vulnerabilidade;

    a imperfeição;

    a imaturidade.

    A necessidade de ser amada

    O contato físico, o olhar amoroso, o cuidado de suas necessidades essenciais como alimentação, higiene, limpeza, já sinaliza para a criança o quanto ela é valiosa e querida. Neste contexto  a criança percebe e interioriza o amor que os pais tem por ela. Este amor constituirá a base  para sua auto estima, serão adultos saudáveis que se sentirão valorizados, pela demonstração de afeto de seus pais.

    A Vulnerabilidade

    As crianças não  possuem limites, orientações, direções adequadas. São vulneráveis  e precisam que os pais as protejam adequadamente, mas não de uma forma  como  superproteção ou subproproteção . A proteção deverá vir na medida certa, para que desenvolvam no futuro, segurança em suas ações  e respeito ao próximo facilitando relacionamentos adequados.

    A Imperfeição

    Os pais devem estar atentos  para o fato de que as crianças são imperfeitas. Seu corpo e cérebro  estão ainda em formação, portanto cometem erros , enquanto aprendem e crescem. Se quebram objetos de valor ( quase sempre involuntariamente), cometem erros, ao quebrar a vidraça do vizinho, p.ex. ou agridem outras pessoas  devem ser orientadas  em relação a importância de pedir desculpas, mas sempre fazê-las entender que apesar de seu comportamento imperfeito, elas são pessoas de valor e nunca devam ser humilhadas pela sua imperfeição.

    A imaturidade

    Todos sabemos que  cada faixa etária possui seu grau de imaturidade, desde a criança recém nascida até a adolescência. Os pais devem  respeitar e entender que crianças não são pequenos adultos, portanto não esperando  que elas tenham comportamento e responsabilidade de uma forma adequada a uma criança mais velha, mas ao mesmo tempo não encorajar  um comportamento  que é adequado a uma criança mais nova.