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ID
1002907
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

“‘Escoltas externas são as que usam armas longas, que interessam ao crime organizado.’”

O elemento destacado é

Alternativas
Comentários
  • “‘Escoltas externas são as que usam armas longas, que interessam ao crime organizado.’” 


    O que é pronome relativo, pois retoma armas longas e o projeta em outra oração (que interessa ao crime organizado)


    Oração subordinada adjetiva é aquela que exerce a função sintática de adjunto adnominal, própria do adjetivo. Está relacionada a um nome ou pronome da oração principal e vem introduzida por pronome relativo. DICA: toda oração que tive pronome relativo será oração subordinada adjetiva. 


    No caso da questão é oração subordinada adjetiva explicativa, porque ela não está restringindo o nome; ao contrário, está atribuindo uma característica que é própria dele (as armas longas interessam ao crime organizado).


    As orações subordinadas adjetivas explicativas exigem pontuação, ao contrário das restritivas


    O que exerce função de sujeito (armas longas interessam ao crime organizado)


  • armas longas, que interessam ao crime organizado.’”  = que = pronome relativo, retoma "armas longas" que é o sujeito do verbo interessar, logo o "que" exerce função de sujeito.

    introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Gabarito: A

    Bem simples.

    Sempre que o QUE for precedido de substantivo ele será Pronome Relativo e iniciará uma Oração Adjetiva (seja explicativa ou restritiva). Quando for precedido de verbo ele será conjunção integrante.

    No caso, a oração é Explicativa por causa da presença da vírgula antes do QUE. Caso a vírgula fosse suprimida, teríamos uma Oração Adjetiva Restritiva.

  • Com vírgula: oração subordinada adjetiva expliCativa

    Sem vírgula: oração subordinada adjetiva reStritiva

     

    Alternativa A

  • “‘Escoltas externas são as que usam armas longasque interessam ao crime organizado.’”  

    Percebe-se ser pronomem relativo porque faz referência a termo antecedente "armas longas", o pronome relativo sempre introduz oração adjetiva que com vírgula será explicativa e sem virgulas será restritiva. 

     Para ter certeza de ser pronome relativo basta substituí-lo por outro pronome relativo, armas longas, AS QUAIS interessam ao crime organizado.

  • gabarito (A)

    Escoltas externas são as que usam armas longas, que interessam ao crime organizado.

    esse QUE alem de ser pornome relativo tambem é conjunção explicativa. substitua o "que" por  "pois".....É UMA EXPLICAÇÃO

  • armas longas está na função de objeto direto , discordo da resposta 

  • Quando você pensa na certa e vai e marca a errada! GAB: A
  • Para os não-assinantes:

     

    Com vírgula: oração subordinada adjetiva expliCativa

    Sem vírgula: oração subordinada adjetiva reStritiva

     

    Alternativa A