SóProvas


ID
1003459
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


Em “‘Segundo os pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF.’”, o sujeito é:

Alternativas
Comentários
  • Esta com certeza enganou muitos.
    Sujeitos inexistentes estão presentes quando o verbo indica tempo, distâncias, um fenômeno da natureza, além dos verbos  fazer e haver.
    No caso da frase "...Há brechas na fiscalização por parte da PF" temos o verbo haver, resposta correta A

  • Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.


    Exemplos:

    1- Verbos indicando Fenômeno da Natureza

    - Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.


    2- verbo haver no sentido de existir ou ocorrer

    - Houve um grave acidente na avenida principal.
    - Há pessoas que não valorizam a vida.


    3- verbo fazer indicando tempo ou clima

    - Faz meses que não a vejo.
    - Faz sempre frio nessa região do estado.


    http://www.infoescola.com/portugues/tipos-de-sujeito/


  • SUJEITO INEXISTENTE (Oração sem sujeito)

     

     1 - Verbo HAVER (singular) = “O FERA”.

      --> Ocorrer, Fazer, Existir, Realizar-se e Acontecer.


     2 - “FA-S-E” = Fazer, Ser e Estar.

      --> tempo decorrido, hora, data ou fenômeno da Natureza.


     3 - Verbos que indicam fenômenos da natureza

     Chover, anoitecer, nevar, ventar, gear, trovejar, relampejar, etc.


     #Observação: Os verbos que exprimem fenômenos da natureza, quando usados em sentido figurado, deixam de ser impessoais/inexistente.


  • utilizando o verbo haver no sentido de existir = suj. inexistente.

  • Verbo HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal, logo, sujeito inexistente.

  • Oração sem Sujeito=Sujeito Inexistente = Verbos impessoais

     

  • VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR é impessoal. Inexistente. Não há sujeito já que o verbo haver não se flexionou. 

  • Verbos impessoais (4) SUJEITO INEXISTENTE

    - Haver = Existir

    - Fazer = Tempo decorrido

    - Ser = Tempo e quantidade

    - Fenômeno da natureza

  • Regra básica infalível: Sempre que tiver uma frase que tiver o verbo Haver *(no sentido de existir)*, faço a troca pelo verbo existir, se a troca for boa, fizer sentido, o verbo HAVER não tem sujeito. Ex: “Há pessoas boas na sala” Troca: Existem pessoas boas na sala. Verbo sem sujeito. (Sujeito inexistente)
  • há brechas

    haver= existir <<<>>> Impessoal  Sujeito inexistente

     

  • Sujeito Inexistente

    Verbos que denotam fenômeno natural

    Verbo Haver no sentido de existir, ocorrer ou acontecer

    Verbo Chegar ou bastar no sentido de cessamento

    Verbo ser no sentido de tempo ou distancia

  • Verbo haver é impessoal, no sentido de existir, não existe sujeito.

    Gabarito A