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Parece-me que a banca se baseou no livro Psicodiagnóstico-V, de Jurema Alcides Cunha, que afirma literalmente a frase apontada como correta.
O processo psicodiagnóstico é um processo cientifico e, como tal, parte de perguntas especificas, cujas respostas prováveis se estruturam na forma de hipóteses que serão confirmadas ou não através dos passos seguintes do processo. Normalmente, tem se como ponto de partida, o encaminhamento, e quem o faz pressupõe que o paciente possui problemas que têm uma explicação psicológica. Os objetivos do psicodiagnóstico dependem das perguntas iniciais, formuladas na primeira ou segunda sessão, que darão condições para o estabelecimento de um plano de avaliação com base nas hipóteses e para realizar o contrato de trabalho.
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E sobre o plano de avaliação? alguém pode comentar como funciona?
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O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais, definindo-se não só quais os instrumentos necessários, mas como e quando utilizá-los. Pressupõe-se, naturalmente, que o psicólogo saiba que instrumentos são eficazes quanto a requisitos metodológicos. Portanto, a questão, aqui, é o quanto certos instrumentos podem ser eficientes,se aplicados com um propósito específico, para fornecer respostas a determinadas perguntas ou testar certas hipóteses. (Psicodiagnóstico V)
O Psicólogo deve decidir então quais instrumentos utilizar: entrevistas (de que tipo), testes (psicométricos ou projetivos) ou bateria de testes, etc.