- ID
- 45178
- Banca
- FCC
- Órgão
- TJ-SE
- Ano
- 2009
- Provas
- Disciplina
- Psicologia
- Assuntos
Segundo Jurema Alcides Cunha, um psicodiagnóstico, utilizando modelo psicológico de natureza clínica, segue alguns passos, sendo que se inicia o processo por meio
É praticamente impossível coletar dados completos sobre a vida de um paciente. Muitas vezes, também, ele não tem todas as informações necessárias ou as omitirá por motivos defensivos. Entretanto, no momento em que se tem a queixa e a história clínica, há condições para definir a estrutura da anamnese ou história pessoal necessária, considerando os objetivos do exame, o tipo de paciente e
Segundo John N. Buck, no desenho da árvore, quando as raízes estão obviamente abaixo do solo, mas mesmo assim são visíveis, sugerem:
O Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 007/2003) aponta que o relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos e para tornar- se acessível e compreensível ao destinatário, deve conter narrativa
A incapacidade para ler compreensivelmente relaciona-se com o quadro de
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
estado melancólico presente em um quadro psicótico.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
depressão neurótica.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
transtorno bipolar.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
hipocondria moral.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
O ludodiagnóstico e outros testes com partes mais lúdicas são indicados como métodos de investigação e de intervenção com crianças, podendo substituir a entrevista verbal, cuja utilização se revela ineficaz quando se trata de criança.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
Em momentos de crises vitais, deve-se priorizar tratamentos visando o apaziguamento do paciente, recorrendo-se, inclusive, a medicamentos se necessário, até que haja condições de realização de psicodiagnóstico.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
A abordagem clínica frente aos testes psicológicos pode causar equívocos e excessos que inviabilizam a validade do método. Nesse sentido, seria um equívoco, por exemplo, a decisão de se interromper o teste se a criança dissesse estar cansada por ter que fazer muitos desenhos.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
O psicodiagnóstico pode ser encerrado, antes da realização de todos os testes previstos, uma vez que já se tenha a confirmação das hipóteses levantadas.
Rita, com 83 anos de idade, com doença pulmonar
crônica, chegou ao vigésimo dia de internação, período em que
passou por vários tipos de exames, dos mais simples aos mais
invasivos. Ainda sem um diagnóstico preciso que explicasse a
intensificação dos sintomas de fadiga extrema, seria necessário
prosseguir os exames. Há seis meses, o irmão de Rita, após duas
semanas de internação no mesmo hospital, faleceu. A lembrança
desse irmão, que sempre foi muito próximo a ela, ainda está
muito viva. "Foi como se tivesse sido ontem", diz ela, cujo maior
desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a
permanência naquele hospital, apesar de todo apoio que recebe
dos filhos e da equipe médica.
A partir do caso hipotético acima, julgue os itens a seguir, acerca
da intervenção ética do psicólogo junto à pessoa doente.
Em uma avaliação psicológica eticamente fundamentada, deve-se atentar para o limiar entre fazer todo o possível para o bem-estar de Rita na situação em que se encontra e fazer apenas o que é possível, apenas aquilo que lhe beneficie verdadeiramente, evitando o que lhe é muito danoso, como, por exemplo, o excesso de exames invasivos.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
No primeiro passo do psicodiagnóstico de Paulo, em que se deve levantar os motivos da consulta, pode-se definir como hipótese inicial que sua problemática justifica-se pelo enfrentamento das questões sintônicas relativas à fase da adolescência e que, provavelmente, isso deve se agravar pela dificuldade da mãe em manejar suas reações.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na situação considerada, deve-se proceder, sucessivamente, ao levantamento quantitativo e qualitativo dos dados e à seleção dos instrumentos de exame psicológico para abordar a problemática de Paulo, que é advinda da confrontação com as questões psicodinâmicas da fase e se complica pelo sintoma de inibição típico da adolescência.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na fase de integração dos dados, pode-se inferir que os problemas de Paulo não parecem estar circunscritos à fase da adolescência, sendo necessário buscar elucidar a origem de sua timidez e do comportamento agressivo em fases anteriores que possam ter vinculação causal com os conflitos e medos atuais.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na formulação de inferências pela integração dos dados, tem-se que a agressividade, a timidez e a desconfiança em relação aos que se aproximam de Paulo são vulnerabilidades típicas da adolescência, constituindo apenas uma fase crítica a ser atravessada.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na última fase do psicodiagnóstico, deve-se comunicar a Paulo que ele tem problemas associados às questões psicodinâmicas da fase, vinculados à sua vulnerabilidade anterior, sua timidez, até então tolerada, e agora exacerbada, a ponto de lhe causar distorções estruturais em sua personalidade manifestada por seu medo de pessoas.
Segundo Jurema Alcides Cunha, o primeiro passo do diagnóstico num modelo psicológico de natureza clínica é
Os testes psicológicos podem ser divididos em psicométricos e de personalidade. Os testes psicométricos são aqueles que medem as
O Grupo Diagnóstico, também chamado de grupo de base, é um grupo
Uma vez que a psicanálise postula que o comportamento humano é determinado basicamente pelos processos psicológicos inconscientes, o entrevistador busca avaliar a motivação inconsciente, o funcionamento psíquico e a organização da personalidade do entrevistado. A entrevista com este enfoque centra-se na
Jurema Alcides Cunha, ao pensar os fundamentos do psicodiagnóstico, afirma que o plano de avaliação é estabelecido
O Art. 10 da Resolução CFP Nº 002/2003 dispõe que será considerado teste psicológico em condições de uso, seja ele comercializado ou disponibilizado por outros meios, aquele que
Henry A. Murray formulou uma teoria da personalidade e criou a técnica do TAT - Teste de Apercepção Temática. Segundo Murray (1977), o primeiro passo na análise de uma história é a identificação
Segundo John N. Buck, autor do HTP ? Manual e Guia de Interpretação, o desenho da pessoa desperta sentimentos tão intensos que indivíduos paranóides ou psicopatas podem
Os testes gráficos adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico porque detectam níveis profundos de integração e estruturação e apóiam-se no fato de que o desenho surge, na evolução, como expressão da necessidade infantil de recriação dos objetos internos e do mundo interno, sentido profundo que conserva na vida
Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP n o 007/2003), na estrutura do relatório psicológico, o item destinado à narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento corresponde
No Teste Gestáltico Bender para crianças, cada categoria de pontuação foi cuidadosamente definida, pontuando-se somente as irregularidades grosseiras das respostas, uma vez que a escala foi planejada para crianças pequenas cuja coordenação muscular fina ainda não está completamente amadurecida. O teste possui uma lista de vinte desvios e distorções salientes nos protocolos de crianças pequenas. A categoria de pontuação denominada "Com- pressão" corresponde a
O psicodiagnóstico pode ser considerado como um processo científico, porque deve partir de um levantamento prévio de hipóteses que serão confirmadas ou infirmadas por meio de passos predeterminados e com objetivos precisos. Tal processo é limitado no tempo, baseado num contrato de trabalho entre paciente ou responsável e o psicólogo. Quando o objetivo de uma avaliação psicológica clínica é realizar uma avaliação compreensiva,
Tendo em vista a importância da avaliação de testes psicológicos para a comunidade, o CFP - Conselho Federal de Psicologia elaborou o SATEPSI - Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos, reunindo as principais informações referentes ao assunto. Os seguintes testes estão incluídos na lista dos testes atualmente aprovados:
Como todas as técnicas projetivas, o teste HTP estimula a projeção de elementos
No Teste de Bender, na criança e no adolescente, Koppitz considera que, no item da linha ondulada, quando há duas ou mais mudanças abruptas na direção da linha de pontos ou círculos, a interpretação corresponde à presença de
No Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica, instituído pela Resolução CFP n o 007/2003, o documento cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo é
A diferença básica entre entrevista e qualquer outro tipo de relação interpessoal (como a anamnese), é que a regra fundamental da entrevista, sob este aspecto, é
Na relação que se estabelece na entrevista, deve-se contar com dois fenômenos altamente significativos: a transferência e a contratransferência. A primeira refere-se
A Resolução CFP nº 007/2003 institui o Manual de Elabo- ração de Documentos Decorrentes de Avaliação Psicológica produzidos pelo psicólogo. Quanto aos princípios norteadores na elaboração de documentos, encontra-se neste Manual que o psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios
Na avaliação do dano psíquico, o técnico deve sempre situá-lo em relação ao trauma sofrido, sendo que a parte mais delicada e complexa da questão é o estabelecimento do nexo causal. Assim, ao ser consultado sobre a causalidade de certos fatos, o profissional deveria
Do ponto de vista do conhecimento e da intervenção, podemos afirmar que a ciência psicológica e, especialmente as disciplinas associadas ao campo da avaliação psicológica, possuem
As mudanças sociais e as transformações das normas legais tem trazido diferentes demandas ao psicólogo que trabalha na área jurídica. Outro fator que contribuiu para o aumento da demanda de avaliações psicológicas na esfera jurídica pode ser atribuído
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
Em termos gerais, o Código de Ética profissional é uma teorização acerca das condutas a serem adotadas pelo psicólogo que se propõe a agir corretamente durante o psicodiagnóstico.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
O Código de Ética orienta o psicólogo, respaldando-o, no que se refere ao conhecimento da área e ao diagnóstico do sujeito por ele atendido, propiciando um tratamento homogêneo àqueles que necessitam de apoio psicológico.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
O Código de Ética adverte o psicólogo quanto à necessidade de considerar, no momento do diagnóstico, os aspectos sociais na etiologia dos transtornos psíquicos, como o sexo e a situação socioeconômica, que podem gerar variações diagnósticas.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
Durante o psicodiagnóstico, o psicólogo deve reconhecer que a socialização das mulheres, que as conduz a assumir a responsabilidade pela vida socioafetiva da família, pode estar na origem de suas dificuldades de expressar raiva ou descontentamento.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
Uma exigência ideal do ponto de vista ético, mas que dificilmente é colocada em prática, é a atualização profissional em relação ao conhecimento científico, assim como a familiarização com as técnicas e suas respectivas potencialidades e limites interpretativos no psicodiagnóstico.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
O psicólogo, durante o psicodiagnóstico, por tratar da vida psíquica do ser humano, deve verificar se o paciente possui recursos psíquicos para abordar suas questões mais difíceis ou se ele está necessitando de psicofármacos.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O atestado restringe-se a prestar as informações solicitadas pelo requerente referentes ao estado psicológico, justificando faltas decorrentes da condição psicológica, solicitando afastamentos ou dispensa do trabalho. No atestado, devem constar, obrigatoriamente, o registro do sintoma e seu respectivo código da CID.
2.2. Estrutura do atestado
A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente, contendo expressamente o fato constatado.
Embora seja um documento simples, deve cumprir algumas formalidades: ]
a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em que conste o nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do psicólogo / N.º da inscrição”).
b) O atestado deve expor:
- Registro do nome e sobrenome do cliente;
- Finalidade do documento;
- Registro da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas que justifiquem o atendimento, afastamento ou falta – podendo ser registrado sob o indicativo do código da Classificação Internacional de Doenças em vigor; - Registro do local e data da expedição do atestado; - Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com as mesmas informações; 6 - Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.
FONTE: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf
Registro de codigo não é obrigatório, e também pode ser usado para resultado de avaliação.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O relatório psicológico apresenta, de forma descritiva e interpretativa, os resultados e conclusões da avaliação psicológica e destina-se a subsidiar encaminhamentos, intervenções ou diagnósticos. Seu objetivo é apresentar uma avaliação geral, independentemente da solicitação específica do requerente.
Pessoal,
O texto da Resolução CFP17/2002 era da seguinte forma:
3.1. Conceito e finalidade do Relatório Psicológico
O Relatório Psicológico é uma apresentação descritiva e/ou interpretativa acerca de
situações ou estados psicológicos e suas determinações históricas, sociais, políticas e
culturais, pesquisadas no processo de Avaliação Psicológica. Como todo DOCUMENTO,
deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados à luz de um instrumental técnico
(entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, escuta, intervenção verbal etc.),
consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico, adotado pelo psicólogo.
talvez seja por isso o inicio dessa questão. Eu só considero final como errado.
Abracos
RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003
Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP º 17/2002.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou a Resolução CFP nº 06/2019, que institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revogou as Resoluções CFP nº 15/1996 e 07/2003; além da 04/2019.
Dai na nova resolução (06/2019), há a distinção entre relatório e laudo:
Art. 11 - O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O laudo psicológico diferencia-se do relatório psicológico por ter como objetivo subsidiar uma ação ou decisão. Por isso, o poder de interferir na vida das pessoas, influenciando, por exemplo, decisões judiciais relativas à guarda de filhos ou à adoção de crianças.
Bom.... essa é uma questão passível de recurso! Simples assim. risos
Olá, pessoal!
A banca manteve a resposta como "C", conforme a divulgação do Gabarito Definitivo, postado no site.
Bons estudos!
Parece que a banca CESPE tem suas próprias conclusões e posicionamentos sobre diversos assuntos. Talvez esse seja mais um desses posicionamentos tão particulares.
"3 - Relatório Psicológico
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição."
http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_007-03_manual_elabor_doc.aspx
este ERRO é grotesto... cespe e suas parafernalhas.
Fala sério esse gabarito do CESPE. Laudo = relatório
Questão desatualizada.
QUESTÃO ANULÁVEL
hahahahaha
LAUDO= RELATÓRIO
RESOLUÇÃO CFP Nº 007/2003 EM VIGOR!
totalmente desatualizada. São a mesma coisa. O site deveria retirar a questão...
essa questão só pode ser válida se no edital estiver como referencia cassia preto, ela diferencia laudo de relatório, relatorio pode ser oral ou escrito, meramente descritivo, pode ser parcial, decorrente ou não da avaliação psicológica já o laudo é uma opinião conclusiva que deve ser escrita, e decorre de uma avaliação psicológica. já na res cfp são iguais
Maria Calumby: vc sabe o ano dessa diferenciação da Preto? Será que ela se baseou na resolução de 2012 e também já "se atualizou"?
A questão se tornou atual após 9 anos, devido a alteração da resolução acerca dos documentos decorrentes de avaliação psicológica. Se antes era apenas a Cássia Preto que fazia essa distinção, agora o CFP também a faz, conforme a resolução 06/2019:
Art. 11 - O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
Relatório e laudo não seriam o mesmo documento? Acredito que a questão esteja desatualizada
Laudo e relatório são considerados a mesma coisa .
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O parecer psicológico é uma manifestação técnica resumida acerca de uma questão focal do campo psicológico e, por isso, não se refere a diagnóstico. No parecer, quando não há respostas para determinado quesito, deve-se utilizar as expressões sem elementos de convicção ou aguardar evolução.
Acredito que a questão deveria ser anulada, pois penso que está errada. Existem 2 situações diferentes, não haver resposta ou quesito mal formulado:
Quando não houver dados para a respostaou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão"sem elementos de convicção".
Se o quesito estiver mal formulado,pode-se afirmar "prejudicado", "sem elementos" ou"aguarda evolução".
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O sigilo das informações deve ser observado nas comunicações orais ou escritas com outros profissionais ou autoridades e somente será quebrado pelo próprio consentimento do seu jeito, por um dever legal, quando houver risco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa.
Correto: segundo o Código de Ética Profissional:
"Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício."
Achei a redação tão ruim que errei... fiquei surpresa com a quantidade de acertos. Alguém explica o que significa "pelo próprio consentimento do seu jeito", por favor? Sabe qual documento explicita sobre a quebra de sigilo: quando houver risco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa."?
psi_aprovada,
no código de ética profissional há previsão sobre quebra de sigilo por parte do profissional psicólogo. Por exemplo, determinação judicial ("dever legal") e nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código de Ética ("isco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa.")
Acredito que a expressão "pelo próprio consentimento do seu jeito" refere-se ao entendimento do psicólogo na decisão sobre quebra de sigilo.
No Código de ética fala somente que o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo, porque é o psicólogo que vai avaliar o contexto e decidir o que fazer diante de cada situação singular... citar situações de quebra de sigilo fica meio estranho porque tudo depende do contexto, do caso... Não entendi essa questão não! rs
Quem tiver a referência da questão, ou os artigos em que tirou essa questão do código de ética (na literalidade) me enviem por favor...
O sigilo das informações deve ser observado nas comunicações orais ou escritas com outros profissionais ou autoridades e somente será quebrado pelo próprio consentimento do seu jeito, por um dever legal, quando houver risco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa.
Talvez pela data da questão, ninguém entrou com recurso... hoje 11 anos essa questão poderia ser anulada, muito restritiva, subjetiva , taxativa e sem fundamentação teórica, não é somente nesses casos não, e tem que avaliar o contexto sempre...
Somente será quebrado pelo próprio consentimento do sujeito, lógico que vamos informa-lo sobre a quebra de sigilo, mas se ele não consentir, na busca do menor prejuízo não podemos quebrar o sigilo não então? já que ele não consentiu... É minha opinião, mas eu não concordo cm esse gabarito, hoje talvez seria anulada...
"seu jeito" não seria "sujeito"? Acho q foi erro na grafia.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O psicólogo pode utilizar, no texto do laudo, termos técnicos que definam o estado psicológico do sujeito avaliado, como, por exemplo, complexo de Édipo ou supereu. Não há, entretanto, obrigação de explicá-los, uma vez que cada especialidade possui seus próprios termos.
ERRADO
Linguagem técnica PODE ser utilizada, mas ela deve ser explicada a fim de seja compreendida por pessoas fora do âmbito de atuação da Psicologia. Além disso, entendendo que, na maioria das vezes, as pessoas que solicitam Laudos psicológicos estão fora desse campo de atuação, é necessário que a linguagem seja, preferencialmente, sem a utilização de termos técnicos em excesso.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O laudo pericial, diferentemente do laudo psicológico, em uma avaliação clínica, apresenta dados extremamente objetivos, com precisão e clareza na discussão de seus achados, justificados por uma fundamentação teórica. O laudo é considerado um meio de prova e, portanto, constitui uma verdade absoluta a respeito do problema analisado.
Aliás, em psi nada pode ser considerado uma verdade absoluta a respeito de nada.
Ou melhor... acho que só a matemática pode se dar ao luxo de dizer que possui a verdade absoluta! risos
O laudo pericial psicológico contém as observações contidas no Código de Ética do profissional de psicologia, mas também obedece a um rito de regras contidas no artigo 147 do Código de Processo Civil.
As questões quanto ao Direito e a Psicologia são fundamentais no auxílio ao magistrado para deliberações e sentenças a serem aplicadas.
O laudo pericial consiste em um documento que será elaborado pelo perito ao final de um processo de avaliação. Este documento é parecido com o formato de um laudo psicológico em uma avaliação clínica, porém diferenciando-se em algumas peculiaridades.
De forma resumida, este laudo pericial será composto pelos dados de identificação do avaliando, pelos métodos e procedimentos utilizados pelo perito, seus achados e discussão sobre os mesmos e, por fim, por uma breve conclusão.
Apesar de ser considerado um meio de prova, o laudo pericial não se constitui em uma verdade absoluta e, conseqüentemente, é passível de critica equestionamento.
Sob o ponto de vista legal, esta é uma das principais questões que o perito deverá atentar-se. Conforme os itens contidos no artigo 2º do CEPP, é vedado ao psicólogo: (Alíneas)
g)Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar resultados ou fazer declarações falsas.
Estas são algumas das observações dispostas no Código de Ética do Psicólogo, juntamente com o contido no artigo 147 do Código de Processo Civil que influenciarão de forma direta na elaboração e disposição de um laudo psicológico jurídico ou forense.
No laudo psicológico jurídico ou forense deverá constar dados extremamente objetivos e com alto grau de precisão e clareza na discussão de seus achados,
fundamentados teoricamente para que se possa justificar a conclusão e principalmente evitar possíveis sansões administrativas ao profissional.
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Psicologia-Juridica/39525334.html
A única verdade absoluta em Psicologia é que não existem verdades absolutas em Psicologia.
(Nem o que eu acabo de afirmar sobre Psicologia pode ser encarado como uma verdade absoluta).
Se tivesse status de verdade absoluta não faria sentido a existência da figura do Assistente técnico, né
Nenhum documento emitido pelo psi. pode corresponder a uma verdade absoluta.
O profissional psicólogo deve ter consciência do poder e da influência que exerce sobre a vida dos pacientes, em qualquer campo de trabalho como, por exemplo, na avaliação psicológica. Sobre esse tema, considere as assertivas abaixo:
I. A avaliação psicológica não se esgota numa racionalidade técnica e científica, e sim no conhecimento do indivíduo como um todo.
II. A constante reavaliação das práticas, como são construídas as observações e forma de tomada de decisões no processo de avaliação, é uma atitude básica de respeito ao indivíduo.
III. A experimentação de técnicas inovadoras presentes no mercado deve ser uma prática corrente na avaliação, para atender às atuais necessidades e defasagens de instrumentos.
IV. É fundamental que o profissional mantenha um embasamento científico, objetivo e pormenorizado na sua prática profissional.
III. A experimentação de técnicas inovadoras presentes no mercado deve ser uma prática corrente na avaliação, para atender às atuais necessidades e defasagens de instrumentos. (ERRADA)
Não se pode usar técnicas inovadoras, mas apenas as aprovadas pelo CFP
A avaliação psicológica é um instrumento de análise que propicia um perfil de caracteres de personalidade e atitudinais do indivíduo. Quando da utilização da avaliação psicológica em seleção de pessoal, é CORRETO afirmar:
d) Palavra 'prever' mal colocada nesta questão!
Além disso, me parece não ser possível avaliar se a alternativa A está ou não correta sem ter lido a exata "revista" que o elaborador da questão leu... isto me parece injusto com o candidato.
O enunciado da D está completo inclusive quanto ao "tenta prever", uma vez as seleções tem caráter preditivo e o teste psicológico também já que trata-se de uma avaliação para um determinado cargo num determinado momento da vida do sujeito.
Conhecendo um padrão de comportamento, vc pode prever como será o comportamento futuro da pessoa qnd colocada em certas cenários.
Em um processo psicodiagnóstico, o estabelecimento de um prognóstico pode ser um dos objetivos da avaliação psicológica clínica, o que corresponde a determinar
Fcc baseia muito no livro de.jurema cunha!
Prognóstico é uma previsão baseada em fatos ou dados reais e atuais, que pode indicar o provável estágio futuro de um processo. Em suma, o prognóstico é todo o resultado que é tido como uma hipótese ou probabilidade, ou seja, algo que pode acontecer devido as circunstâncias observadas no presente.
Para José Bleger (autor da obra Temas de Psicologia - Entrevista e Grupos), "uma diferença fundamental entre entrevista e anamnese, no que diz respeito à teoria da personalidade e à teoria da técnica, reside em que, na anamnese, trabalha-se com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitado, portanto, para fornecer dados sobre a mesma, enquanto a hipótese da entrevista é que cada ser humano tem organizada uma história de sua vida e um esquema de seu presente, e desta história e deste esquema temos que deduzir o que
Questão literalmente copiada do livro de José Bleger, Temas de Psicologia - Entrevista e Grupos: "Uma diferença fundamental entre entrevista e anamnese, no que diz respeito à teoria da personalidade e à teoria da técnica, reside em que, na anamnese, trabalha- se com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitado, portanto, para fornecer dados sobre ela, enquanto a hipótese da entrevista é que cada ser humano tem organizada uma história de sua vida e um esquema de seu presente, e desta história e deste esquema temos de deduzir o que ele não sabe. Em segundo lugar, aquilo que não nos pode dar como conhecimento explícito, nos é oferecido ou emerge através do seu comportamento não-verbal; e este último pode informar sobre sua história ou seu presente em graus muito variáveis de coincidência ou contradição com o que expressa de modo verbal e consciente. Por outro lado além disso, em diferentes entrevistas, o entrevistado pode oferecer-nos diferentes histórias ou diferentes esquemas de sua defesa contra a penetração do entrevistador e ao seu próprio contato com áreas de conflito de sua situação real e de sua personalidade; esse tipo de entrevistado repete a mesma história estereotipada em diferentes entrevistas, seja com o mesmo ou com diferentes entrevistadores".
Para quem deseje ler o livro, segue o link: https://www.passeidireto.com/arquivo/82155728/texto-bleger-j-temas-de-psicologia-entrevista-e-grupos
quem não decora o livro...
A Resolução CFP nº 002/2003 define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e estabelece, no Art. 16, que a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP será considerada falta
“Art. 16 - Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1º e na alínea m do Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados pelo CFP, salvo os casos de pesquisa.
Parágrafo Único - O psicólogo que utiliza testes psicológicos como instrumento de trabalho, além do disposto no caput deste artigo, deve observar as informações contidas nos respectivos manuais e buscar informações adicionais para maior qualificação no aspecto técnico operacional do uso do instrumento, sobre a fundamentação teórica referente ao construto avaliado, sobre pesquisas recentes realizadas com o teste, além de conhecimentos de Psicometria e Estatística.”
A lista divulgada pelo CFP não é estática! A partir de novos estudos e da reapresentação dos testes, nova análise será realizada pelo CFP. Caso o resultado desta seja de condição favorável ao uso, ou seja, caso o teste passe a atender aos requisitos técnico-científicos mínimos descritos na Resolução CFP n.º 002/03, este passará a constar na lista dos testes favoráveis e a poder ser utilizado, em sua nova versão. Portanto, fique atento às atualizações através deste linkhttp://www2.pol.org.br/satepsi/sistema/admin.cfm
Referente à escolha de testes mais adequados à cada contexto, informamos que não é possível para o CRP indicar testes psicológicos pelos seguintes motivos:
1- A função do CRP é de orientar, fiscalizar e regulamentar a profissão de psicólogo e, nesse sentido, a indicação de testes psicológicos para cada psicólogo não faz parte de suas atribuições
2- Os testes psicológicos são aprovados por possuírem os requisitos mínimos que atestam sua qualidade técnico-científica. É responsabilidade do psicólogo fazer a escolha do teste mais adequado ao contexto da avaliação e a população que se está avaliando.
Para esclarecimentos de questões técnicas, sugerimos que seja realizada uma consulta em artigos científicos, universidades ou o Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica – IBAP (www.ibapnet.org.br).
A Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica está regulamentada pela Resolução 007/2003 que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP nº 17/2002.
Em relação a avaliação psicológica realizada em concursos públicos e outros processos seletivos da mesma natureza, o CFP editou a Resolução CFP n.° 001/2002 para orientar a categoria.
(Fonte: site do Conselho Federal de Psicologia – CFP – www.pol.org.br )
Complementando sobre o processo ético...
Julgamento
Recebidos os autos da Comissão, o Plenário designará um relator dentre os conselheiros efetivos ou suplentes em exercício.
O relator designado deverá apresentar seu relatório na reunião plenária do julgamento, em que só participam os conselheiros e as partes. Esclarecidas as dúvidas sobre o relatório, o presidente encerará a discussão e os Conselheiros passaram a discussão à votação
Penalidades
O artigo 21 do código de ética Profissional do Psicólogo enumera as penalidades aplicáveis decorrentes do processo:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia
Processos Éticos
Os processos disciplinares éticos serão inciados mediante representação de qualquer interessado ou, de ofício, pelos conselhos de psicologia, por inciciativa de qualquer de seus orgãos internos ou de seus conselheiros, efetivos ou suplentes. Os procedimentos adotados no processo ético devem seguir as disposições previstas no Código de Processamento Disciplinar (Resolução nº 06/2007 do CFP).
A apuração dos fatos será realizada pelo Conselho Regional de Psicologia da jurisdição onde ocorreu o fato. A partir dos dados obtidos nos procedimentos de apuração, a Comissão de Ética proporá o arquivamento da representação ou na instauração de processo disciplinar Ético. O conteúdo do processo ético terá caráter sigiloso, sendo permitido acesso aos autos pelas partes e seus procuradores. Determinada a instauração do processo, a Comissão de Ética, ou de Instrução, determinará a citação do psicólogo processado para que ofereça defesa, por escrito, no prazo de 15 dias.
Fonte: http://site.cfp.org.br/servicos/orientacao-e-etica/processos-eticos/
***Resoluções 002/2003, 006/2004, 005/2012 e notas técnicas 01/2017 e 02 2017: REVOGADAS
--> Atual Resolução sobre avaliação psicológica e testes psicológicos:09/2018
Art 2º, §1 - Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1º e na alínea f do Art. 2º do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo, a utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável ou que constem na lista de Testes Psicológicos Não Avaliados no site do SATEPSI, salvo para os casos de pesquisa na forma da legislação vigente e de ensino com objetivo formativo e histórico na Psicologia.
Avaliação psicológica clínica, em que geralmente o psicólogo tem que responder a quesitos, tendo por objetivo fornecer subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei. Trata-se de
Livro: Psicodiagnóstico-V
Jurema Alcides Cunha
.
Perícia Forense: Fornece subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc. (Pag. 27)
Se o Poder Discricionário extrapolar sua proporcionalidade, o Judiciário tem competência para intervir.
Na avaliação psicológica de dependentes de substâncias psicoativas (SPA), é correto afirmar que
Resposta correta: letra D
A - Errado. Pacientes com dependência de substâncias psicoativas COSTUMAM apresentar comorbidades.
B - Errado. Deve-se fazer avaliação psicológica no adicto para avaliar, dentre outras coisas, o estado de consciência.
C - Errado. Os sintomas de abstinência confundem-se com sintomas de outros quadros.
D - Certo.
E - Errado. Não há relação direta entre dependência de substâncias e transtorno de estresse pós-traumático.
No que concerne à avaliação psicológica, o conceito de validade
" Frequentemente, define-se a validade com a seguinte pergunta: Você está medindo o que pensa que está medindo? A enfase aqui é dada no que está sendo mensurado. Para um teste ser válido, ele deve medir o que o pesquisador deseja e pensa que está medindo. A validade de um teste trata, então, do que o teste mede e através de que conceitos ele mede. O traço medido pelo teste pode ser definido apenas por um exame das fontes objetivas de informação e operações empíricas utilizadas para estabelecer sua validade. a validade deve ser estabelecida em relação ao uso particular para o qual ele está sendo considerado". pág. 162 Psicodiagnóstico V Jurema Alcides Cunha
O psicólogo de um serviço público atendeu um jovem de
dezessete anos de idade, usuário de drogas ilícitas, e solicitou
parecer de um psiquiatra do serviço, por considerar que o
paciente poderia necessitar de tratamento medicamentoso. O
médico prescreveu uma droga psicotrópica para controle da
compulsão pela droga e ambos passaram a fazer uma assistência
conjunta do paciente.
Julgue os itens seguintes, acerca da documentação desse
atendimento.
O prontuário usado pelo psicólogo para evoluir o caso desse paciente deve ser outro que não aquele existente no serviço e utilizado pelo psiquiatra, pois ele precisa assegurar o sigilo acerca de informações íntimas colhidas do paciente, resultados de testes e demais avaliações feitas.
RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2009: Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos.
...
CAPÍTULO II
DOS PRONTUÁRIOS
Art. 5º. Na hipótese de o registro documental de que trata o art. 1º desta Resolução ser realizado na forma de prontuário, o seguinte deve ser observado:
I - as informações a ser registradas pelo psicólogo são as previstas nos incisos I a V do art. 2º desta Resolução;
II - fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações registradas, pelo psicólogo, em seu prontuário;
III - para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo deve manter, além dos registros dos atendimentos, a documentação individual referente a cada usuário;
IV - a guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de responsabilidade do profissional psicólogo ou responsável técnico e obedece ao disposto no Código de Ética Profissional e à Resolução CFP nº 07/2003, que institui o Manual de Documentos Escritos, produzidos pelo psicólogo, decorrente de avaliação psicológica.
Art. 6º. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único.
Parágrafo único. Devem ser registradas apenas as informações necessárias ao cumprimento dos objetivos do trabalho.
...
http://www.crpsp.org.br/crp/orientacao/legislacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_001-09.aspx
Art. 6º. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único.
Sobre a confecção de laudos e relatórios psicológicos baseados em processos de avaliação psicológica ou estudo psicológico, assinale a afirmativa INCORRETA.
RESPOSTA LETRA C - O laudo proveniente da Avaliação psicológica representa instrumental próprio do psicólogo não podendo ser assinado ou construído em conjunto com demais profissionais de outras áreas ainda que o profissional da Psicologia esteja integrando uma equipem multidisciplinar.
Por qual motivo usa-se "Referencial técnico FILOSÓFICO?
Não seria Psicológico?
Para Blanca Guevara Werlang, o papel do psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo, porque funciona como observador, mas também é ativo, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntas para
"Em parte, o papel do psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo, porque funciona como observador, mas também é ativo, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntas para esclarecer dúvidas sobre a brincadeira. Ainda, dependendo de cada situação, o psicólogo poderá não participar do jogo ou brincadeira, ou poderá desempenhar um determinado papel, caso seja o desejo da criança (Efron, Fainberg, Kleiner et alii, 1978).
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17963/material/Entrevista%20L%C3%BAdica%20-%20Texto.pdf
Jurema Cunha, pg 99
No processo psicodiagnóstico, quando o objetivo é investigar irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para distinguir alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia, o psicólogo estará diante de
O prognóstico está entre os objetivos mais comuns de um psicodiagnóstico e corresponde a determinar
A palavra utilizada para a previsão do curso provável de uma doença é prognóstico, que vêm do antigo grego e significa 'saber antecipadamente'.
Acerca do psicodiagnóstico realizado no contexto de avaliação
psicológica para obtenção da carteira nacional de habilitação,
julgue os itens a seguir.
O psicodiagnóstico miocinético é um teste de expressão gráfica que revela, segundo o princípio da dissociação miocinética, as tendências de reações temperamentais e caracterológicas do indivíduo, associadas aos lados dominado e dominante do cérebro, respectivamente.
CERTO
Teste psicodiagnóstico miocinético (PMK)
Um teste desenvolvido por Mira y Lopez, que consiste em desenhar padrões com a mão direita e com a esquerda com um anteparo que não permite ao examinando ver o que está desenhando. Acredita-se que os desenhos da mão esquerda revelam reações genotípicas e os da mão direita reações fenotípicas mais superficiais. A comparação dos desenhos é feita para diagnosticar várias condições e traços de caráter.
Segue relação dos testes aprovados pelo CFP: http://www2.pol.org.br/satepsi/sistema/admin.cfm?lista1=sim
O PMK VOLTOU A SER APROVADO PELO CFP EM OUTUBRO DE 2014.
Fonte: http://satepsi.cfp.org.br/listaTesteFavoravel.cfm
Acerca do psicodiagnóstico realizado no contexto de avaliação
psicológica para obtenção da carteira nacional de habilitação,
julgue os itens a seguir.
As máscaras e as tabelas de normatização do psicodiagnóstico miocinético são instrumentos essenciais para a avaliação qualitativa dos traçados.
ERRADO
As máscaras e as tabelas são essenciais para a avaliação quantitativa.
As máscaras consistem em 5 fôlhas de papel vegetal com os desenhos- ... modelos impressos correspondentes aos modelos do teste padrolllzado. J unto a cad.a modêlo, encontra-se a escala de tetronagem correspondente à padronização realizada em adultos mrusculinos do Rio de Janeiro. As explicações para o uso das máscaras acham-se anexas a elas, onde, cuidadosamente,se indica o objetivo, uso e interpretação de cada fôlha do P.M.K.
Fonte: bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abpt/article/download/14696/13593
Acerca do psicodiagnóstico realizado no contexto de avaliação
psicológica para obtenção da carteira nacional de habilitação,
julgue os itens a seguir.
O princípio da miocinese no espaço descreve a total neutralidade do espaço psíquico.
ERRADO
É justamente o contrário. Tal princípio baseia-se na concepção de que corpo e mente não são instâncias separáveis ,e sim que se inter-relacionam.
"O espaço psíquico não é neutro; todos os movimentos executados - voluntária ou involuntariamente - pelo homem, adquirem uma significação peculiar, de acordo com a direção em que são realizados"
FONTE: Revista de Psicologia, jul/dez 1984, p. 33.
* GABARITO: ERRADO
Abçs.
O psicólogo que trabalha com psicodiagnóstico deve ter familiaridade com os sistemas de classificação nosológica porque
Algumas abordagens possuem certas divergências e ressalvas, em relação a classificação nosológica. A "facilidade de comunicação entre os profissionais" é um dos pontos positivos desse tipo de classificação, os profissionais, mesmo que diferentes abordagens e profissionais, compreenderão mediante aquele diagnóstico nosográfico de qual transtorno se trata, facilitando não só a COMUNICAÇÃO, mas também o desenvolvimento de estratégias de INTERVENÇÃO.
Quando se trabalha com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitado para fornecer dados sobre a mesma, fala-se em
Na anamnese, o paciente é o mediador entre sua vida, sua enfermidade, e o médico. Quando por razões estatísticas ou para cumprir obrigações regulamentares de uma instituição, muitas vezes, ela é feita pelo pessoal de apoio ou auxiliar. A anamnese trabalha com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está, portanto, capacitado para fornecer dados sobre a mesma.
Bleger, em seu livro Temas da psicologia - entrevistas e grupos, realiza tal afirmativa raciocinando por esta linha.
Sendo a anamnese:
- campo configurado pelo entrevistadoR;
- compromisso com o dito (consciente);
- busca a reconstrução global da vida do entrevistado, dados completos;
- pressupõe que o entrevistado conhece sua vida e pode fornecer dados completos sobre ela.
Segundo o CONTRAN, no Anexo II da Resolução nº 80, de 19 de novembro de 1998, o exame de Avaliação Psicológica é:
RESOLUÇÃO No
80, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1998
Altera os Anexos I e II da Resolução no
51/98-CONTRAN, que dispõe sobre os
exames de aptidão física e mental e os exames de avaliação psicológica.
19. Os exames de Aptidão Física e Mental a que estão sujeitos os candidatos à obtenção da Permissão Para Dirigir ou da renovação da Carteira Nacional de Habilitação em qualquer categoria de veículo automotor são eliminatórios.
preliminar, obrigatório, eliminatório e complementar para os candidatos à obtenção e mudança de categoria da Carteira Nacional de Habilitação.
De acordo com o Art. 5º, Capítulo I, da Resolução CONTRAN nº 267 de 15 de fevereiro de 2008, dentre os processos psíquicos que deverão ser aferidos no processo de Avaliação Psicológica, por métodos e técnicas psicológicas, podemos citar:
Art. 5º Na avaliação psicológica deverão ser aferidos, por métodos e técnicas
psicológicas, os seguintes processos psíquicos (Anexo XIII):
I - tomada de informação;
II - processamento de informação;
III - tomada de decisão;
IV - comportamento;
V – auto-avaliação do comportamento;
VI - traços de personalidade.
Art. 6º Na avaliação psicológica serão utilizados as seguintes técnicas e
instrumentos:
I - entrevistas diretas e individuais (Anexo XIV);
II - testes psicológicos, que deverão estar de acordo com resoluções vigentes do
Conselho Federal de Psicologia - CFP, que definam e regulamentem o uso de testes psicológicos;
III - dinâmicas de grupo;
IV - escuta e intervenções verbais.
Fonte:http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_267.pdf
O teste psicológico é uma amostra de comportamento que possibilita a medida padronizada de determinado construto estudado. Quando o psicólogo escolhe os instrumentos de avaliação, ele deve atentar para as características psicométricas do teste e do grupo normativo. Sobre o teste psicológico, assinale a alternativa correta.
A avaliação objetiva dos testes psicológicos inclui, em geral, a determinação da sua validade e da sua precisão em situações específicas. Segundo Pasquali (2001), costuma-se definir a validade de um teste dizendo que ele é válido se de fato mede o que supostamente deve medir (p.112). A validade é a questão mais importante a ser proposta com relação a qualquer teste psicológico, uma vez que, apresenta uma verificação direta do teste satisfazer sua função.
Pasquali (2001) considera que o conceito de precisão ou fidedignidade se refere ao quanto o escore obtido no teste se aproxima do escore verdadeiro do sujeito num traço qualquer. O termo precisão, quando usado em psicometria, sempre significa estabilidade ou consistência. Precisão do teste é a consistência dos resultados obtidos pelo mesmo indivíduo, quando retestado com o mesmo teste, ou com uma forma equivalente. Antes de um teste psicológico ser apresentado para o uso geral, é preciso realizar uma verificação completa e objetiva de sua precisão.
A técnica teste e reteste é utilizada para verificar a fededignidade de um teste, e não a validade.
"Diversos métodos para obter a fidedignidade das escalas e testes são sugeridos na literatura. Os métodos são alternativos, em geral, mas mais de um método pode ser utilizado, principalmente quando queremos estabelecer a fidedignidade em relação aos dois conceitos principais: consistência interna e estabilidade no tempo. São os seguintes os métodos de fidedignidade:
• Método do teste-reteste
• Método das formas paralelas
• Método das metades
• Coeficientes de consistência interna"
Vejo que depois da resposta correta a maioria massacrante respondeu a letra B como a correta. Aos que marcaram letra B certamente confundiram os conceitos de Validade e Fidedignidade. Para que isto não mais aconteça (já que é recorrente questões que exigem do candidato tal diferenciação) vamos a uma pequena revisão dos termos:
Validade
DEFINIÇÃO CLÁSSICA - O teste mede aquilo a que ele se propõe?
DEFINIÇÃO ATUAL - o grau em que todas as evidências acumuladas corroboram a interpretação pretendida dos escores de um teste para os fins propostos.
A validade é uma questão de julgamento que diz respeito aos escores dos testes, como são empregados para um determinado objetivo em um dado contexto.
Todos os procedimentos para determinar validade tratam das relações entre o valor obtido no teste ou escala e outros fatores (critérios) observáveis, independentes, sobre as características do comportamento em consideração.
Fidedignidade (confiabilidade)
A qualidade da fidedignidade não pertence ao teste e sim aos escores deles obtidos.
Não é absoluta nem imutável. Por isso, as possíveis fontes de erro na mensuração e o grau em que estas influenciam qualquer uso específico de um teste devem ser levados em consideração, estimados e relatados sempre que escores de testes forem empregados.
Na verdade o coeficiente de fidedignidade de um instrumento, para que seu uso seja recomendado, deve ser menor ou igual a 0,60
A avaliação psicopedagógica dentro do contexto do ensino superior tomou novo impulso com o ingresso de um número crescente de alunos com necessidades educativas especiais nas IES. O psicólogo deve fazer parte da equipe interdisciplinar que apoia o processo de inclusão desse aluno. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.
O objetivo do psicodiagnóstico como entendimento dinâmico, em sentido lato (amplo/restrito), pode ser considerado como uma forma de avaliação compreensiva, já que enfoca a personalidade de maneira global, mas pressupõe um nível mais elevado de inferência clínica (dedução, conclusão, julgamento clínico). Através do exame, se procura entender a problemática de um sujeito, com uma dimensão mais profunda, na perspectiva histórica do desenvolvimento, investigando fatores psicodinâmicos, identificando conflitos e chegando a uma compreensão do caso com base num referencial teórico. Um exame deste tipo requer entrevistas muito bem conduzidas, cujos dados nem sempre são consubstanciados pelos passos específicos de um psicodiagnóstico, portanto, não sendo um recurso privativo do psicólogo clínico. Frequentemente, se combina com os objetivos de classificação nosológica e de diagnóstico diferencial. Porém, quando é um objetivo do psicodiagnóstico, leva não só a uma abordagem diferenciada das entrevistas e do material de testagem, como a uma integração dos dados com base em pressupostos psicodinâmicos.
A realização de entrevista clínica é considerada uma das principais competências do psicólogo, independentemente de sua abordagem teórica. Sobre o procedimento de entrevista clínica, é correto afirmar:
Há estágios na entrevista em que a maioria dos terapeutas concordam. Primeiro há a introdução, a qual tem como tarefa principal o desenvolvimento do rapport e o estabelecimento da confiança. Em segundo lugar, há a exploração, a qual irá formar uma hipótese que justifique os fatos principais do caso.
O terceiro é o teste da hipótese. O quarto estágio é oferecido o feed back, onde o terapeuta revela ao paciente os pontos mais importantes da avaliação. E a fase final é o término, onde a tarefa é desenvolver um plano de tratamento adequado a objetivos sobre os quais há concordância mutua.
Em relação a questão acima encontrei como resposta a letra "e" em um gabarito de um concurso realizado pela UECE-CEV para a prefeitura de Amontada no Ceará. Gostaria de saber se alguém sabe qual a resposta certa para esta questão.
Acerca da letra "e", o conceito ora explicitado é o da confrontação e não o da paráfrase e por isso está errada!
Reexposição (Paráfrase): A reexposição simplesmente coloca em outras palavras, de maneira mais clara e articulada, o que o paciente diz. A reexposição é em geral empregada para facilitar a compreensão e para esclarecer, enquanto a reflexão e utilizada como uma intervenção terapêutica
Confrontação: A confrontação é a técnica através da qual o terapeuta aponta discrepâncias entre o que é observado e o que é falado. Às vezes ela é empregada quando o paciente diz alguma coisa diferente daquilo que o terapeuta está percebendo dele. A confrontação é freqüentemente utilizada com drogados e outros pacientes com transtornos de caráter, a fim de desfazer suas negações e defesas rígidas. Ela em geral produz o efeito de aumentar a ansiedade e desencadear a negação e a evitação que ela buscava atingir. A confrontação pode ser construtiva ou destrutiva, quando mal utilizada ela pode ser maléfica; deve ser utilizada por terapeutas experientes.
http://monografias.brasilescola.uol.com.br/medicina/entrevista-clinica-diagnostico.htm
Existem diversas modalidades de informes psicológicos. Todo psicólogo deve manter um registro de suas atividades, seja no contexto da clínica, seja no das organizações. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
Atestado psicológico consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
Em um processo seletivo para o cargo de produtor de
eventos, foram realizadas duas atividades. A primeira consistiu em
um teste em que o selecionador apresentou uma folha branca
dividida em oito quadrados delimitados por uma moldura negra e
que, no centro de cada quadrado, havia sinais gráficos que deveriam
ser completados pelos candidatos como eles quisessem. No segundo
teste dessa primeira etapa, os candidatos deveriam apresentar frases
que descreviam suas características pessoais.
A segunda atividade consistia em uma entrevista em que
deveria ser respondida a seguinte pergunta: "Imagine que você seja
responsável pela produção de um famoso evento e que, uma hora
antes do início do evento, você receba a notícia de que a top model
internacional contratada pelo evento está doente e não virá. O que
você faria nesta situação?".
A respeito dessa situação hipotética e da avaliação comportamental,
julgue os itens subsequentes.
As avaliações comportamentais se apoiam em dados de pesquisa que asseguram que o comportamento passado é o melhor preditor de comportamento futuro.
Na era do conhecimento, na hora onde a única vantagem competitiva reside nas pessoas, todas as empresas estão preocupadas em melhorar a seleção de seus candidatos. Atualmente a técnica de seleção por entrevista estruturada que foca nos comportamentos e as competências parece beneficiar-se de um largo consenso nas organizações como bom indicador de performances futuras (“preditor”). Esta situação está se consolidando desde a década de 80 a partir dos estudos de David McCleland baseados no behaviorismo cognitivista que faz do comportamento observado no passado o melhor “preditor” de um comportamento futuro. Em outras palavras, de forma empírica, os conhecimentos, atitudes e habilidades se concretizam no comportamento expresso, observado e mensurável.
Partindo deste pressuposto, a entrevista comportamental com foco em competência (entrevista por competências) investiga aspectos comportamentais, incitando o candidato a descrever situações específicas vividas no passado, onde o entrevistador irá averiguar a existência ou não das competências necessárias para a futura função a través das respostas do candidato. Este último sempre deverá responder seguindo o modelo STAR (Situação, Tarefas, Ações e Resultados) para convencer seu interlocutor.
O princípio da entrevista é simples: o entrevistador investiga o comportamento passado do candidato de forma estruturada e planejada a partir do perfil de competências definido pela organização. Todas as demandas de informações, abertas e específicas, comportam verbos do passado e são do tipo:
“Fale-me de uma situação em que você assumiu responsabilidade por uma tarefa que não fazia parte de suas atribuições.”
“Descreva-me uma situação em que você entrou em conflito com um colega de trabalho e como administrou essa situação?”
“Qual foi a maior pressão recebida pela chefia, em que situação e como reagiu?”
Etc.
A ciência do comportamento é constituida por quatro finalidades básicas: Descrição, Explicação, Predição e Controle.Dessa forma, a predição implica em prever ou predizer o comportamento que irá acontecer ou ocorrer em situações semelhantes.
Em um processo seletivo para o cargo de produtor de
eventos, foram realizadas duas atividades. A primeira consistiu em
um teste em que o selecionador apresentou uma folha branca
dividida em oito quadrados delimitados por uma moldura negra e
que, no centro de cada quadrado, havia sinais gráficos que deveriam
ser completados pelos candidatos como eles quisessem. No segundo
teste dessa primeira etapa, os candidatos deveriam apresentar frases
que descreviam suas características pessoais.
A segunda atividade consistia em uma entrevista em que
deveria ser respondida a seguinte pergunta: "Imagine que você seja
responsável pela produção de um famoso evento e que, uma hora
antes do início do evento, você receba a notícia de que a top model
internacional contratada pelo evento está doente e não virá. O que
você faria nesta situação?".
A respeito dessa situação hipotética e da avaliação comportamental,
julgue os itens subsequentes.
Na situação descrita, o primeiro teste realizado é um teste projetivo.
Mas foi considerado inviável para utilização pelo CFP.
Com relação à avaliação de perfil comportamental e aos
instrumentos psicológicos dos testes, julgue os itens que se seguem.
Para avaliar a validade de critério é necessário comparar o desempenho em um teste aos registros reais da produção, às classificações da supervisão, aos resultados de treinamento e a outras medidas de sucesso que sejam adequadas a cada tipo de função.
1) Construto (ou de conceito)
2) Conteúdo
3) Critério
Em relação a essas três divisões de validade, deixo as palavras do Professor Pasquali abaixo.
A validade de Constructo "é considerada a forma mais fundamental de validade dos instrumentos psicológicos e com toda a razão, dado que ela constitui a maneira direta de verificar a hipótese da legitimidade da representação comportamental dos traços latentes e, portanto, se coaduna exatamente com a teoria psicométrica aqui defendida" (Pasquali, 2009). [Pode ser acessado em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342009000500002]
A validade de Conteúdo "consiste em verificar se o teste constitui uma amostra representativa de um universo finito de comportamentos (domínio). É aplicável quando se pode delimitar a priori e com clareza um universo de comportamentos, como é o caso em testes de desempenho, que pretendem cobrir um conteúdo delimitado por um curso programático específico" (Op. cit.).
A validade de critério "consiste no grau de eficácia que ele tem em predizer um desempenho específico de um sujeito. O desempenho do sujeito torna-se, assim, o critério contra o qual a medida obtida pelo teste é avaliada. Evidentemente, o desempenho do sujeito deve ser medido/avaliado por meio de técnicas que são independentes do próprio teste que se quer validar" (Op. cit.)."
http://www.nenc.com.br/blog/psicometriatiposdevalidadeempsicometriaclassica
Julgue os itens que se seguem, acerca de intervenção psicossocial.
Na elaboração de um projeto de intervenção psicossocial, dispensa-se a observação das normas científicas, tais como o embasamento teórico e o estabelecimento de objetivos gerais e específicos.
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas
projetivas, julgue os itens a seguir.
A linguagem corporal do paciente, mesmo que manifestada exageradamente durante a entrevista inicial — como, por exemplo, quando ele pisca repetidamente na abordagem de assunto —, deve ser desprezado pelo psicólogo na avaliação, a qual deve basear-se unicamente nos dados obtidos por meio de testes.
Segundo OCampo e Arzeno (2009), no decorrer da entrevista iniccial, o profissional deve: observar a linguagem corporal,roupas,gestos,modo de move-se ou ficar quieto,semblante;ficar atento aos conteúdos transferenciais e contratransferenciais e identificar que tipo de vínculo o paciente tenta estabelecer com o psicólogo. Tal recomendação atesta que a linguagem corporal do paciente deve ser considerada pelo psicólogo na avaliação.
Gabarito:ERRADO
Além de tudo que já foi citado, já que tudo deve ser considerado, ele ainda colocaram esse célebre final " a qual deve basear-se unicamente nos dados obtidos por meio de testes."
ERRADO
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas
projetivas, julgue os itens a seguir.
Os objetivos do psicodiagnóstico incluem a descrição e a compreensão, da forma mais completa possível, da personalidade de um indivíduo ou de um grupo familiar.
Certo
Do meu ponto de vista, o objetivo do psicodiagnóstico é chegar a uma descrição e compreensão da personalidade total do paciente e/ou de seu grupo familiar, da maneira o mais completa e profunda possível, por meio de uma abordagem dinâmica, complexa e integrada. Essa atividade está sendo compreendida, segundo sua concepção mais corrente, como uma prática de duração limitada (NASCIMENTO, 2001).
http://www3.mackenzie.br/editora/index.php/ptp/article/viewFile/1102/813
A assertiva traz a conceituação exata de psicodiagnóstico proposta por OCampo e cols(2009),segundo o qual o psicodiagnóstico tem como expectativa o alcance da descrição e comprreensão, o mais profunda e completamente possível da personalidade do paciente ou do grupo familiar, abarcando os aspectos pretéritos , presentes (diagnóstico) e futuros (prognósticos) dessa personalidade.
Gabarito:CERTO
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas
projetivas, julgue os itens a seguir.
Uma das fases do processo de diagnóstico é a devolução oral ao paciente.
Segundo Ocampo, o processo diagnóstico ( psicodiagnóstico) acontece em 4 momentos:
1 - Primeiro contato e entrevista incial
2 - Aplicação de teste e técnicas projetivas
3 - Encerramento do processo - devolução oral.
4 - Informe escrito para o remetente.
Não entendi a justificativa da A. No meu material de estudo está assim, oh:
Certificado Digital: é um documento eletrônico assinado digitalmente por uma terceira parte confiável – chamada Autoridade Certificadora – e que cumpre a função de associar uma entidade (pessoa, processo, servidor) a um par de chaves criptográficas com o intuito de tornar as comunicações mais confiáveis e auferindo maior confiabilidade na autenticidade. Ele é capaz de garantir a autenticidade, integridade e não-repúdio, e até confidencialidade.
Você pode me esclarecer?
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas
projetivas, julgue os itens a seguir.
A entrevista inicial, que consiste na coleta de todos os dados do paciente, deve ser livre, de forma a se garantir a fidedignidade dos dados coletados. Isso significa que o paciente é quem deve guiá-la, conforme sua queixa ou o motivo que o levou ao psicodiagnóstico.
Não coleta TODOS os dados
Acredito que além do que Josyeldo escreveu, o termo fidedignidade descrito também encontra-se incorreto, uma vez, que ao estudarmos sobre validade e fidedignidade de um teste, vemos a diferenças nas conceituações entre ambas, e uma delas é que a fidedignidade refere-se a confiabilidade e precisão. Então pergunto : como podemos ter confiabilidade e precisão em uma entrevista que será guiada pelo entrevistado ou paciente ? Não é possível.
Segundo Bleger, a entrevista consiste na busca de dados do comportamento no momento da entrevista e não na coleta de todos os dados do paciente. Este último refere-se a anamnese.
Bleger também classifica a entrevista em dois tipos fundamentais: aberta e fechada. Segundo o autor a entrevista aberta possibilita uma investigação mais ampla e profunda da personalidade do entrevistado. A flexibilidade da entrevista aberta, permite na medida do possivel que o entrevistado configure o campo da entrevista segundo sua estrutura psicológica particular - ou dito de outra maneira - que o campo da entrevista se configure, o maximo possivel, pela variaveis qued ependem da personalidade do entrevistado.
Dessa forma, pode-se dizer que o entrevistador controla a entrevista, porém quem a dirige é o entrevistado.
Bleger, José. Temas de Psicologia: entrevistas e grupos.
A modalidade mais indicada para a entrevista inicial é a semi-dirigida: o psicólogo apresenta um certo enquadre, direcionamento, estabelece os papéis e o paciente fica a vontade para iniciar por onde preferir e incluir o que desejar em sua fala.
Deve ser semidirigido, ou semiestruturado. E se há estruturação, então também há um objetivo, o qual deve ser guiado pelo terapeuta.
Trecho retirado do Semiologia dos Transtornos Mentais, do Dalgalorrondo.
"Um fator importante nas fases iniciais da avaliação do paciente é notar e descrever o aspecto global do paciente, expresso pelo corpo e pela postura corporal, pela indumentária (roupas, sapatos, etc.), pelos acessórios (colares, brincos, piercing, etc.), por detalhes como maquiagem, perfumes, odores, marcas corporais (tatuagens, queimaduras, etc.), porte e atitudes psicológicas específicas e globais do paciente.
A aparência do paciente, suas vestes, seu olhar, sua postura, revela muito de seu estado mental interior e é recurso fundamental para o diagnóstico. Nesse sentido, o Quadro 8.2, organizado a partir dos trabalhos de Betta (1972) e de Cheniaux (2005), visa resumir os principais padrões observados no consultório."
Dalgalarrondo ainda retifica que a observação da aparência do sujeito deve ser "precisa, objetiva e detalhada, sem inferências".... difícil né......
Resumindo, é só tudo que vc tem que prestar atenção. O Dalgalorrondo tem um viés bem psicanalista, talvez, por isso a ênfase no aspecto global do paciente, algo que é contestado por outras abordagens. Coisa que também não concordo, mas quem somos nós na fila do pão... kkk Força na peruca aí, galera!
Segundo diversos estudos sobre a relação do estresse e o processo saúde-doença, constata-se que o estresse pode ser sadio ou nocivo. Ele se torna nocivo à saúde, quando o indivíduo
Em novembro de 2001, o Conselho Federal de Psicologia-CFP editou a resolução nº 25/2001 que regulamentou a elaboração, a comercialização e o uso de testes psicológicos, pormenorizada, em 2003, por intermédio da resolução nº 2/2003. Em decorrência desses documentos legais,
As resoluções a que se refere a questão foram alteradas pela Resolução CFP n° 005/2012 (Altera a Resolução CFP n° 002/2003, que define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos).
Desta forma, a questão está atualmente desatualizada.
A mãe de um menino que está recebendo atendimento psicológico solicita um documento que justifique, para a empresa em que trabalha, suas ausências motivadas pelo acompanhamento ao filho. De acordo com a Resolução CFP nº 007/2003, o psicólogo deverá emitir
Não seria atestado a resposta correta? Declaração apenas declara, não justifica falta.
"2.1. Conceito e finalidade do atestado
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de:
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;"
Fonte: Resolução nº007/2003 CFP.
Acerca da avaliação psicológica, julgue os itens que se seguem.
Uma medida fundamental caracteriza-se por estabelecer relações entre os atributos da realidade e os componentes ou formas de medir um fenômeno psicológico.
ciências sociais não permitem medida fundamental
Autoavaliação; avaliações psicológicas; administração por objetivos e centro de avaliações são técnicas de avaliação orientadas para
Típico da FCC... copiar uma frase de um livro, e querer que você reproduza ela com exatidão...
pouco se fudendo se existe outra alternativa que também faz sentido.
O contexto é psicologia organizacional , portanto, a Autoavaliação e avaliações psicológicas, administração por objetivos e centro de avaliações envolvem habilidades do colaborador na dimensão técnica, humana e conceitual, logo, remete ao futuro, isto é, a longo prazo, pois, a avaliação não está voltada apenas para a habilidade técnica na qual refere-se a avaliação de desempenho.
A alternativa correta é a letra " d "
Concordo com o Rodrigo. Devemos avaliar o presente. O futuro é muito amplo. Hoje somos uma pessoa e amanhã podemos ser outra. A questão poderia ter sido redigida de maneira mais clara. De qualquer forma, não podemos perder o foco. Devemos estudar muito sempre.
Só consegui responder por conhecer profundamente a administração por objetivos.
A meu ver, ação imediata, presente e desempenho se excluem. Assim, só me restou futuro.
Autoavaliação; avaliações psicológicas; administração por objetivos e centro de avaliações são técnicas de avaliação orientadas para o futuro
Quando para o estabelecimento de um diagnóstico, inicia- se a investigação com a obtenção de uma história clínica do paciente, a mais completa possível (esclarecimento dos sintomas atuais com sua descrição objetiva e detalhada, as circunstâncias em que surgiram, se houve ou não algum estressor que desencadeou ou agravou o quadro, o grau de interferência na vida social, nas atividades profissionais diárias, nas relações interpessoais e a intensidade do sofrimento psíquico; breve histórico do desenvolvimento pessoal e de como ocorreu a ultrapassagem das diferentes etapas evolutivas), tal procedimento usualmente recebe o nome de
Acredito que esta questão esteja errada, pois anamnese é o mesmo que a história pessoal e não que a história clínica.
valeria recurso
Na anamnese entra tanto histórico pessoal como clínico.
ANAMNESE!
entrevista de bleger são tecnicas de execução, são de dois tipos Fechadas (sistemática de dados) e abertas (de acordo com a estrutura flexivel da psicologica). Tem segundos os objetivos entrevista diagnóstica e prognóstica, entrevista psicoterapica tem varias abordagens de acordo com a especificidade do profissional, entreista de encaminhamento não tendo vínculo com o entrevistador e fazer sondagem para exemplo uma selação, entrevista de desligamento de examinar o plano pós alta e algum intem para ser relatado ter intervenção a mais ou não, e por fim a entrevista de pesquisa tem que ser com um termo de esclarecimento livre de acordo com a lei de respaldo de sigilo. Essas entrevistas de acordo com o seu aspesto formal pode ser feita semi estruturada ( pré estabelecidas para atingir os objetivos com as informações0, estruturada (fechada - levantamento de informação) e livre estruturação (aberta). iSSO PARA TERMOS A AVALIAÇÃO PSICÓLOGICA E PSICODIAGNÓSTICA que tem sua peculiariedades. Psicodiagnóstico -
uma prática clínica delimitada com o objetivo tempo e papéis definidos é realizado com o objetivo de obter uma compreensão profunda da personalidade do paciente ou do grupo familiar então olha só a compreensão profunda e completa da personalidade incluindo elementos constitutivo patológicos que está incluindo o diagnóstico e o prognóstico sendo indicado para esclarecimento do diagnóstico encaminhamento e ou tratamento utiliza como principais instrumentos a entrevista clínica a aplicação de testes e técnicas projetivas a entrevista devolutiva e a elaboração do laudo quando solicitado. DIAGNÓSTICO PSICÓLOGICO
psicológico é um processo científico limitado no tempo, ó isso aqui gente limitado no tempo é importante você gravar isso tá porque pode cair em prova já caiu já teve questão de prova que cobrou, isso é, é limitado diferente uma psicoterapia que às vezes a psicanálise por exemplo ela não tem uma limitação temporal bem definida; bem prosseguindo que utiliza técnicas e testes psicológicos em um nível individual ou não o outro conceito. vocês lembram que falou de nível familiar então poder poderia ser aqui nível individual familiar grupal institucional seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos então sempre o aqui aquele profissional que vai fazer um diagnóstico ele tem um pressuposto teórico que está noite anos eu trabalho identificar e avaliar aspectos específicos ou para classificar o caso e prever o seu curso possível comunicando o resultado. NÃO DEIXAR DE LEMBRAR QUE PRECISA ENTENDER O QUE É AVALIAÇÃO PSICOLOGICA.
Foi solicitado a um psicólogo que prescreva um tratamento a um indivíduo. Para avaliá-lo ele resolveu incluir nos seus procedimentos, um teste como técnica para a investigação da dinâmica da personalidade, composto por 31 pranchas que abrangem situações humanas clássicas, em cujas instruções originais, a cada sujeito devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias.
O teste escolhido foi o Teste
de Apercepção Temática.
T.A.T
Foi solicitado a um psicólogo que prescreva um tratamento a um indivíduo. Para avaliá-lo ele resolveu incluir nos seus procedimentos, um teste como técnica para a investigação da dinâmica da personalidade, composto por 31 pranchas que abrangem situações humanas clássicas, em cujas instruções originais, a cada sujeito devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias. O teste escolhido foi o Teste de Apercepção Temática.
A forma estandartizada do TAT contém 31 cartões em que situações são representadas. Alguns deles envolvem homens, outros mulheres, outros ainda pessoas de ambos os sexos, outros pessoas sem um sexo definido, algumas vezes adultos, outras crianças e algumas vezes situações sem seres humanos. Um dos cartões é completamente branco. Apesar de o teste ter sido desenvolvido de forma a os cartões corresponderem ao sujeito testado em sexo e idade, qualquer dos cartões pode ser usado com qualquer pessoa. A maior parte dos aplicadores escolhe um conjunto de aproximadamente dez cartões, já utilizando aqueles que eles consideram mais úteis, já aqueles que eles crêem mais adaptados à história e à situação do indivíduo, encorajando-o, assim, a expressar seus conflitos emocionais.
O psicodiagnóstico clínico acaba com uma entrevista, na qual o profissional explica ao entrevistado as conclusões extraídas e conversa sobre elas. Trata-se da Entrevista de
"A entrevista de devolução tem por finalidade
comunicar ao sujeito o resultado da valiação.
Em muitos casos, essa atividade é integrada
em uma mesma sessão, ao final da entrevista.
Em outras situações, principalmente
quando as atividades de avaliação se estendem
por mais de uma sessão, é útil destacar a entrevista
de devolução do restante do processo.
Outro objetivo importante da entrevista de
devolução é permitir ao sujeito expressar seus
pensamentos e sentimentos em relação às conclusões
e recomendações do avaliador. Ainda,
permite avaliar a reação do sujeito a elas." Cunha - Psicodiagnostico V
Devolução
Como psicólogo contratado pelo Tribunal Regional do Trabalho você precisa avaliar se um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado, poderá retornar ou não às suas atividades profissionais de imediato. Como parte do que precisa levantar para proceder a esta avaliação, o psicólogo/você necessita conversar com outros profissionais da saúde, envolvidos no tratamento deste servidor. Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Art. 6o , inciso b), no relacionamento com profissionais não psicólogos, deve-se compartilhar
Art. 6º O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos
Um psicólogo do Tribunal foi nomeado para avaliar um indivíduo e, após concluir um processo psicodiagnóstico, deve redigir o relatório psicológico. Considerando o Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 007/2003), este documento deve conter a seguinte estrutura mínima:
3.2. Estrutura
O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam.
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/resolucao2003_7.pdf
Consta na Resolução CFP no 007/2003, que ao redigir um parecer, o psicólogo deve responder aos quesitos, quando houver, de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta, sendo que quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão
4.2. Estrutura
O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico.
Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão "sem elementos de convicção". Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar "prejudicado", "sem elementos" ou "aguarda evolução".
O parecer é composto de 4 (quatro) itens:
1. Identificação
2. Exposição de motivos
3. Análise
4. Conclusão
Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de convicção”.
Fonte: Resolução CFP Nº07/2003
questão desatualizada
Com relação à entrevista clínica e à entrevista lúdica, julgue os itens seguintes.
Na entrevista lúdica, a criança expressa seus sentimentos no brincar (com brinquedos disponibilizados pelo psicólogo) e também por meio de suas palavras.
A entrevista lúdica é uma técnica de investigação clínica da personalidade da criança introduzida inicialmente por Aberastury (1992). Nesse procedimento, o comportamento da criança é observado em uma sala destinada à ludoterapia, com brinquedos e material gráfico (Trinca, 1983). Tendo em vista que a atividade lúdica é a forma como a criança expressa suas fantasias, desejos e experiências, o emprego desses recursos tem como objetivo a instrumentalização de suas possibilidades comunicacionais, como apontam Efron, Fainberg, Kleiner, Sigal e Woscoboinik (2003).
http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n4/v24n4a09.pdf
Também fiquei confusa, acho que não da para ser uma resposta objetiva de certo e errado, pois é amplo.
Concordo colegas!!
não necessariamente, pois, a criança pode ou não manifestar o conteúdo latente, portanto, na entrevista lúdica não é obrigatório que ela expresse seus sentimentos.
Questão confusa!
O psicólogo disponibiliza os brinquedos no setting mas a escolha dos mesmos é realizada pela criança a partir dos seus conteúdos latentes.
Durante a entrevista lúdica, nos brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança deposita parte dos sentimentos, representante de distintos vínculos com objetos de seu mundo interno (Efron, Fainberg, Kleiner et alii, 1978). Assim, muitos fenômenos que não seriam obtidos pela palavra poderão ser observados através do brincar, onde a criança, segundo Logan (1991), projetará suas questões-chave, tanto no acontecido do jogo quanto na maneira como usa os materiais e os brinquedos.
Entendo que a questão está errada porque fala que a criança expressa seus sentimentos, mas não esclerece que são apenas parte de seus sentimentos. É como se o brincar completasse os sentimentos que não foram revelados na palavra da criança.
o erro esta em "palavras"
Se é pra brincar é pra brincar.
A meu ver, em momento algum, a questão fala explicitamente ou implicitamente em obrigatoriedade de expressar sentimentos. Porém, se é um padrão da banca considerar assim, então, vamos aprender. Caso apareça que a criança expressa sentimentos em entrevistas clínicas/lúdicas já podemos ficar de orelhas em pé. Se formos pensar no "pode" pode acontecer qualquer coisa, inclusive nada rs.
Essa questão é criminosa. Beleza, a criança se expressa pelo brincar fundamentalmente. Mas isso a impede de expressar-se também em palavras?
cada um aqyu acha q é alguma coisa...posso dar minha opinião também? eu to achando que o erro da questão esta na em BRINQUEDOS DISPONIBILIZADOS PELO PSICOLOGO. Depois de errar algumas vezes e tentar pensar como a banca, acredito eu que, essa parte, significar dizer que o psicólogo que irá oferecer o brinquedo especifico para a criança. E, na verdade, a própria criança que ira escolher o melhor brinquedo para o lúdico,
Mera questão de interpretação e não de falta de conhecimento! Ai AI, Cespe...
Por partes,
"Na entrevista lúdica, a criança expressa seus sentimentos no brincar [...]"
Certo. A expressão, na clínica lúdica, é essencial e fundamentalmente por meio do brincar.
"[...] (com brinquedos disponibilizados pelo psicólogo)"
Certo também. Os brinquedos utilizados durante a hora terapêutica e diagnóstica são disponibilizados pelo psicólogo, e constituem um setting terapêutico específico, cuidadosamente ajustado e adaptado a esse tipo de processo (como bem é recomentado no capítulo Entrevista Lúdica do Psicodiagnóstico V).
Afinal, se os brinquedos não são disponibilizados pelo psicólogo, são por quem? A criança trás de casa? Essa hipótese não faz o menor sentido dentro do escopo do estudo em questão (ainda que, virtualmente, seja possível).
"e também por meio de suas palavras"
Sim, certo. A criança se expressa TAMBÉM por meio das suas palavras. Não se expressa? Então as palavras dela não dizem nada sobre ela, sobre seu mundo interno, sobre sua organização egoica, sobre sua etapa do desenvolvimento? Se as palavras deixaram de ser a expressão do psiquismo da criança, então por que os pequenos estudos de caso que constam no livro Psicodiagnóstico V descrevem as falas das crianças em diferentes contextos?
Conclusão: a assertivo está certa e o gabarito está errado. Não vejo como uma outra conclusão pode ser possível.
Na hora do jogo diagnóstica (entrevista lúdica), a criança expressa suas fantasias de doença e cura.
GABARITO: ERRADO
Pelo que eu entendi da questão cada criança se expressa de diferentes formas, logo se a criança recusar usar os brinquedos e falar não poderia expressar tais sentimentos de outra maneira?
Achei o direcionamento da questão muito restritivo.
Com relação à entrevista clínica e à entrevista lúdica, julgue os itens seguintes.
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a criança, a fim de não direcionar a criança ou o conteúdo expresso.
Certo!
Penso que, segundo o exposto por Werlang (2000): a entrevista lúdica é um tipo de entrevista de importante papel no atendimento de crianças. É uma técnica de avaliação muito rica, que permite compreender a natureza do pensamento infantil, fornecendo informações significativas do ponto de vista evolutivo, psicopatológico e psicodinâmico, possibilitando formular conclusões diagnósticas, prognósticas e indicações terapêuticas. As instruções específicas para uma entrevista lúdica consistem em oferecer à criança a oportunidade de brincar com todo material lúdico que lhe é oferecido, sob algumas condições, como uso do espaço, papel da criança e do entrevistador, etc. Nos brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança deposita parte dos sentimentos, representante de distintos vínculos com objetos de seu mundo interno. As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização, e é pela sua ação (ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilidades, descobrindo-se a si mesmas e revelando-se aos outros.
A postura do psicólogo é estimular a interação, conduzindo a situação de maneira tal que possa deixar transparecer compreensão, respeitando e acolhendo a criança, de forma que ela se sinta segura e aceita.
Em parte, o papel do psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo, porque funciona como observador, mas também é ativo, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntas para esclarecer dúvidas sobre a brincadeira. Ainda, dependendo de cada situação, o psicólogo poderá não participar do jogo ou brincadeira, ou poderá desempenhar um determinado papel, caso seja desejo da criança.
Para Arminda Aberastury, a criança estabelece com o psicoterapeuta transferência positiva e negativa, mas também é capaz de representar através dos brinquedos os seus conflitos, suas defesas e fantasias. Considera que é conveniente para o entrevistador, ao realizar a entrevista lúdica, não interpretar, já que ainda não se tem como saber se a criança será tratada ou não e, em caso de encaminhamento, qual a técnica mais adequada para aplicar.
http://www.clinicamotrice.com.br/artigos.php?noticia=25
ERRADO.
O psicólogo pode sim fazer perguntas para esclarecer dúvidas sobre a brincadeira, como citado no livro Psicodiagnóstico V, p. 99
pode fazer perguntar sim, mas o coerente é não efetuar juízo de valor ou interpretação em relação a resposta obtida, portanto, entende-se que a pergunta na entrevista lúdica é fundamental para formular-se hipóteses com precisão em relação a problemática do entrevistado.
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a criança, a fim de não direcionar a criança ou o conteúdo expresso.
Pode, sim, mas não no mesmo sentido em que se faria para um adulto. A pergunta, nesse caso, deve ser pertinente a facilitação do processo de brincar.