- ID
- 45178
- Banca
- FCC
- Órgão
- TJ-SE
- Ano
- 2009
- Provas
- Disciplina
- Psicologia
- Assuntos
Segundo Jurema Alcides Cunha, um psicodiagnóstico, utilizando modelo psicológico de natureza clínica, segue alguns passos, sendo que se inicia o processo por meio
É praticamente impossível coletar dados completos sobre a vida de um paciente. Muitas vezes, também, ele não tem todas as informações necessárias ou as omitirá por motivos defensivos. Entretanto, no momento em que se tem a queixa e a história clínica, há condições para definir a estrutura da anamnese ou história pessoal necessária, considerando os objetivos do exame, o tipo de paciente e
Os testes de personalidade são amplamente utilizados por psicólogos em diagnósticos clínicos, seleção de pessoal, pesquisas psicológicas e
O Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos ? SATEPSI do Conselho Federal de Psicologia ? CFP indica que o Teste de Apercepção Infantil com Figuras de Animais ? CAT-A está entre os testes que, para sua aplicação, receberam parecer
O Teste Gestáltico Bender é um teste
Segundo John N. Buck, no desenho da árvore, quando as raízes estão obviamente abaixo do solo, mas mesmo assim são visíveis, sugerem:
O Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 007/2003) aponta que o relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos e para tornar- se acessível e compreensível ao destinatário, deve conter narrativa
A incapacidade para ler compreensivelmente relaciona-se com o quadro de
Com relação à classificação psicodiagnóstica dos quadros
psicopatológicos de sujeitos que sofrem dano psíquico ou
agressão produzida por um evento sobre seu psiquismo, de forma
a provocar perturbação, distúrbio, disfunção ou transtorno que
restrinjam sua vida, julgue os itens a seguir.
A situação de irreversibilidade do quadro psicopatológico, marcado pela impossibilidade de adaptação do sujeito, com alterações importantes observadas entre os períodos prétraumático e pós-traumático, corresponde a um dando psíquico classificado como grave.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
estado depressivo não-psicótico.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
estado melancólico presente em um quadro psicótico.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
depressão neurótica.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
transtorno bipolar.
Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais
separados, mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem
apresentando um quadro de ansiedade, com intenso medo de
sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar
nessa possibilidade desencadeia crise de falta de ar e
taquicardia, associada com intenso temor de morrer. Nos
momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita
que a levem ao pronto-socorro de imediato, porém, em todas
essas ocasiões, nenhuma causa orgânica é identificada. Sua
mãe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar,
mostrando desejo de mudar de país. Nos últimos meses,
Márcia tem passado grande parte do tempo fazendo
companhia a uma prima de sua idade em tratamento
oncológico e muito deprimida, a quem Márcia vem tentando
ajudar.
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto
afirmar que o diagnóstico indicativo do quadro de Márcia inclui
hipocondria moral.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
O ludodiagnóstico e outros testes com partes mais lúdicas são indicados como métodos de investigação e de intervenção com crianças, podendo substituir a entrevista verbal, cuja utilização se revela ineficaz quando se trata de criança.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
Em momentos de crises vitais, deve-se priorizar tratamentos visando o apaziguamento do paciente, recorrendo-se, inclusive, a medicamentos se necessário, até que haja condições de realização de psicodiagnóstico.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
A abordagem clínica frente aos testes psicológicos pode causar equívocos e excessos que inviabilizam a validade do método. Nesse sentido, seria um equívoco, por exemplo, a decisão de se interromper o teste se a criança dissesse estar cansada por ter que fazer muitos desenhos.
Julgue os itens que se seguem, a respeito do psicodiagnóstico.
O psicodiagnóstico pode ser encerrado, antes da realização de todos os testes previstos, uma vez que já se tenha a confirmação das hipóteses levantadas.
Rita, com 83 anos de idade, com doença pulmonar
crônica, chegou ao vigésimo dia de internação, período em que
passou por vários tipos de exames, dos mais simples aos mais
invasivos. Ainda sem um diagnóstico preciso que explicasse a
intensificação dos sintomas de fadiga extrema, seria necessário
prosseguir os exames. Há seis meses, o irmão de Rita, após duas
semanas de internação no mesmo hospital, faleceu. A lembrança
desse irmão, que sempre foi muito próximo a ela, ainda está
muito viva. "Foi como se tivesse sido ontem", diz ela, cujo maior
desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a
permanência naquele hospital, apesar de todo apoio que recebe
dos filhos e da equipe médica.
A partir do caso hipotético acima, julgue os itens a seguir, acerca
da intervenção ética do psicólogo junto à pessoa doente.
Em uma avaliação psicológica eticamente fundamentada, deve-se atentar para o limiar entre fazer todo o possível para o bem-estar de Rita na situação em que se encontra e fazer apenas o que é possível, apenas aquilo que lhe beneficie verdadeiramente, evitando o que lhe é muito danoso, como, por exemplo, o excesso de exames invasivos.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
No primeiro passo do psicodiagnóstico de Paulo, em que se deve levantar os motivos da consulta, pode-se definir como hipótese inicial que sua problemática justifica-se pelo enfrentamento das questões sintônicas relativas à fase da adolescência e que, provavelmente, isso deve se agravar pela dificuldade da mãe em manejar suas reações.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na situação considerada, deve-se proceder, sucessivamente, ao levantamento quantitativo e qualitativo dos dados e à seleção dos instrumentos de exame psicológico para abordar a problemática de Paulo, que é advinda da confrontação com as questões psicodinâmicas da fase e se complica pelo sintoma de inibição típico da adolescência.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na fase de integração dos dados, pode-se inferir que os problemas de Paulo não parecem estar circunscritos à fase da adolescência, sendo necessário buscar elucidar a origem de sua timidez e do comportamento agressivo em fases anteriores que possam ter vinculação causal com os conflitos e medos atuais.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na formulação de inferências pela integração dos dados, tem-se que a agressividade, a timidez e a desconfiança em relação aos que se aproximam de Paulo são vulnerabilidades típicas da adolescência, constituindo apenas uma fase crítica a ser atravessada.
Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo
por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na
escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores
diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste,
sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de
aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe,
essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que
apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por
exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a
agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo
sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da
adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda,
preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a
escola. Ela também não o via com amigos.
Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso
hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase
da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na última fase do psicodiagnóstico, deve-se comunicar a Paulo que ele tem problemas associados às questões psicodinâmicas da fase, vinculados à sua vulnerabilidade anterior, sua timidez, até então tolerada, e agora exacerbada, a ponto de lhe causar distorções estruturais em sua personalidade manifestada por seu medo de pessoas.
Segundo Jurema Alcides Cunha, o primeiro passo do diagnóstico num modelo psicológico de natureza clínica é
Bateria de testes designa um conjunto de testes ou de técnicas incluídos no processo psicodiagnóstico para fornecer subsídios que permitam confirmar ou infirmar
Os testes psicológicos podem ser divididos em psicométricos e de personalidade. Os testes psicométricos são aqueles que medem as
Para conhecer os desejos ou motivos do sujeito, seus medos inconscientes e defesas típicas, seu modo de per- ceber a realidade externa ? elementos de sua psicodinâmica que embasam traços de caráter, sintomas e adaptação ? Saul, citado por Iennarella e Frick (1991), sugere que se componha o material clínico por meio de dados de anamnese, atitudes emocionais conscientes e dados de associações inconscientes. Dados de anamnese revisam historicamente
O Grupo Diagnóstico, também chamado de grupo de base, é um grupo
Uma vez que a psicanálise postula que o comportamento humano é determinado basicamente pelos processos psicológicos inconscientes, o entrevistador busca avaliar a motivação inconsciente, o funcionamento psíquico e a organização da personalidade do entrevistado. A entrevista com este enfoque centra-se na
Jurema Alcides Cunha, ao pensar os fundamentos do psicodiagnóstico, afirma que o plano de avaliação é estabelecido
O Art. 10 da Resolução CFP Nº 002/2003 dispõe que será considerado teste psicológico em condições de uso, seja ele comercializado ou disponibilizado por outros meios, aquele que
Henry A. Murray formulou uma teoria da personalidade e criou a técnica do TAT - Teste de Apercepção Temática. Segundo Murray (1977), o primeiro passo na análise de uma história é a identificação
Segundo John N. Buck, autor do HTP ? Manual e Guia de Interpretação, o desenho da pessoa desperta sentimentos tão intensos que indivíduos paranóides ou psicopatas podem
Os testes gráficos adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico porque detectam níveis profundos de integração e estruturação e apóiam-se no fato de que o desenho surge, na evolução, como expressão da necessidade infantil de recriação dos objetos internos e do mundo interno, sentido profundo que conserva na vida
Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP n o 007/2003), na estrutura do relatório psicológico, o item destinado à narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento corresponde
No Teste Gestáltico Bender para crianças, cada categoria de pontuação foi cuidadosamente definida, pontuando-se somente as irregularidades grosseiras das respostas, uma vez que a escala foi planejada para crianças pequenas cuja coordenação muscular fina ainda não está completamente amadurecida. O teste possui uma lista de vinte desvios e distorções salientes nos protocolos de crianças pequenas. A categoria de pontuação denominada "Com- pressão" corresponde a
O psicodiagnóstico pode ser considerado como um processo científico, porque deve partir de um levantamento prévio de hipóteses que serão confirmadas ou infirmadas por meio de passos predeterminados e com objetivos precisos. Tal processo é limitado no tempo, baseado num contrato de trabalho entre paciente ou responsável e o psicólogo. Quando o objetivo de uma avaliação psicológica clínica é realizar uma avaliação compreensiva,
Tendo em vista a importância da avaliação de testes psicológicos para a comunidade, o CFP - Conselho Federal de Psicologia elaborou o SATEPSI - Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos, reunindo as principais informações referentes ao assunto. Os seguintes testes estão incluídos na lista dos testes atualmente aprovados:
Como todas as técnicas projetivas, o teste HTP estimula a projeção de elementos
No Teste de Bender, na criança e no adolescente, Koppitz considera que, no item da linha ondulada, quando há duas ou mais mudanças abruptas na direção da linha de pontos ou círculos, a interpretação corresponde à presença de
No Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica, instituído pela Resolução CFP n o 007/2003, o documento cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo é
A diferença básica entre entrevista e qualquer outro tipo de relação interpessoal (como a anamnese), é que a regra fundamental da entrevista, sob este aspecto, é
Na relação que se estabelece na entrevista, deve-se contar com dois fenômenos altamente significativos: a transferência e a contratransferência. A primeira refere-se
Segundo o Manual e Guia de Interpretação da técnica projetiva de desenho H-T-P (Casa ? Árvore ? Pessoa) de John N. Buck, em relação ao uso das cores, quando um indivíduo usar apenas um crayon preto ou marrom e usá- lo como um lápis, isto sugere que ele possui uma tendência para
A Resolução CFP nº 007/2003 institui o Manual de Elabo- ração de Documentos Decorrentes de Avaliação Psicológica produzidos pelo psicólogo. Quanto aos princípios norteadores na elaboração de documentos, encontra-se neste Manual que o psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios
Na avaliação do dano psíquico, o técnico deve sempre situá-lo em relação ao trauma sofrido, sendo que a parte mais delicada e complexa da questão é o estabelecimento do nexo causal. Assim, ao ser consultado sobre a causalidade de certos fatos, o profissional deveria
Do ponto de vista do conhecimento e da intervenção, podemos afirmar que a ciência psicológica e, especialmente as disciplinas associadas ao campo da avaliação psicológica, possuem
As mudanças sociais e as transformações das normas legais tem trazido diferentes demandas ao psicólogo que trabalha na área jurídica. Outro fator que contribuiu para o aumento da demanda de avaliações psicológicas na esfera jurídica pode ser atribuído
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
Em termos gerais, o Código de Ética profissional é uma teorização acerca das condutas a serem adotadas pelo psicólogo que se propõe a agir corretamente durante o psicodiagnóstico.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
O Código de Ética orienta o psicólogo, respaldando-o, no que se refere ao conhecimento da área e ao diagnóstico do sujeito por ele atendido, propiciando um tratamento homogêneo àqueles que necessitam de apoio psicológico.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
O Código de Ética adverte o psicólogo quanto à necessidade de considerar, no momento do diagnóstico, os aspectos sociais na etiologia dos transtornos psíquicos, como o sexo e a situação socioeconômica, que podem gerar variações diagnósticas.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
Durante o psicodiagnóstico, o psicólogo deve reconhecer que a socialização das mulheres, que as conduz a assumir a responsabilidade pela vida socioafetiva da família, pode estar na origem de suas dificuldades de expressar raiva ou descontentamento.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
Uma exigência ideal do ponto de vista ético, mas que dificilmente é colocada em prática, é a atualização profissional em relação ao conhecimento científico, assim como a familiarização com as técnicas e suas respectivas potencialidades e limites interpretativos no psicodiagnóstico.
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens subsequentes.
O psicólogo, durante o psicodiagnóstico, por tratar da vida psíquica do ser humano, deve verificar se o paciente possui recursos psíquicos para abordar suas questões mais difíceis ou se ele está necessitando de psicofármacos.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O atestado restringe-se a prestar as informações solicitadas pelo requerente referentes ao estado psicológico, justificando faltas decorrentes da condição psicológica, solicitando afastamentos ou dispensa do trabalho. No atestado, devem constar, obrigatoriamente, o registro do sintoma e seu respectivo código da CID.
2.2. Estrutura do atestado
A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente, contendo expressamente o fato constatado.
Embora seja um documento simples, deve cumprir algumas formalidades: ]
a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em que conste o nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do psicólogo / N.º da inscrição”).
b) O atestado deve expor:
- Registro do nome e sobrenome do cliente;
- Finalidade do documento;
- Registro da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas que justifiquem o atendimento, afastamento ou falta – podendo ser registrado sob o indicativo do código da Classificação Internacional de Doenças em vigor; - Registro do local e data da expedição do atestado; - Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com as mesmas informações; 6 - Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.
FONTE: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf
Registro de codigo não é obrigatório, e também pode ser usado para resultado de avaliação.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O relatório psicológico apresenta, de forma descritiva e interpretativa, os resultados e conclusões da avaliação psicológica e destina-se a subsidiar encaminhamentos, intervenções ou diagnósticos. Seu objetivo é apresentar uma avaliação geral, independentemente da solicitação específica do requerente.
Pessoal,
O texto da Resolução CFP17/2002 era da seguinte forma:
3.1. Conceito e finalidade do Relatório Psicológico
O Relatório Psicológico é uma apresentação descritiva e/ou interpretativa acerca de
situações ou estados psicológicos e suas determinações históricas, sociais, políticas e
culturais, pesquisadas no processo de Avaliação Psicológica. Como todo DOCUMENTO,
deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados à luz de um instrumental técnico
(entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, escuta, intervenção verbal etc.),
consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico, adotado pelo psicólogo.
talvez seja por isso o inicio dessa questão. Eu só considero final como errado.
Abracos
RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003
Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP º 17/2002.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou a Resolução CFP nº 06/2019, que institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revogou as Resoluções CFP nº 15/1996 e 07/2003; além da 04/2019.
Dai na nova resolução (06/2019), há a distinção entre relatório e laudo:
Art. 11 - O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O laudo psicológico diferencia-se do relatório psicológico por ter como objetivo subsidiar uma ação ou decisão. Por isso, o poder de interferir na vida das pessoas, influenciando, por exemplo, decisões judiciais relativas à guarda de filhos ou à adoção de crianças.
Bom.... essa é uma questão passível de recurso! Simples assim. risos
Olá, pessoal!
A banca manteve a resposta como "C", conforme a divulgação do Gabarito Definitivo, postado no site.
Bons estudos!
Parece que a banca CESPE tem suas próprias conclusões e posicionamentos sobre diversos assuntos. Talvez esse seja mais um desses posicionamentos tão particulares.
"3 - Relatório Psicológico
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição."
http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_007-03_manual_elabor_doc.aspx
este ERRO é grotesto... cespe e suas parafernalhas.
Fala sério esse gabarito do CESPE. Laudo = relatório
Questão desatualizada.
QUESTÃO ANULÁVEL
hahahahaha
LAUDO= RELATÓRIO
RESOLUÇÃO CFP Nº 007/2003 EM VIGOR!
totalmente desatualizada. São a mesma coisa. O site deveria retirar a questão...
essa questão só pode ser válida se no edital estiver como referencia cassia preto, ela diferencia laudo de relatório, relatorio pode ser oral ou escrito, meramente descritivo, pode ser parcial, decorrente ou não da avaliação psicológica já o laudo é uma opinião conclusiva que deve ser escrita, e decorre de uma avaliação psicológica. já na res cfp são iguais
Maria Calumby: vc sabe o ano dessa diferenciação da Preto? Será que ela se baseou na resolução de 2012 e também já "se atualizou"?
A questão se tornou atual após 9 anos, devido a alteração da resolução acerca dos documentos decorrentes de avaliação psicológica. Se antes era apenas a Cássia Preto que fazia essa distinção, agora o CFP também a faz, conforme a resolução 06/2019:
Art. 11 - O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
Relatório e laudo não seriam o mesmo documento? Acredito que a questão esteja desatualizada
Laudo e relatório são considerados a mesma coisa .
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O parecer psicológico é uma manifestação técnica resumida acerca de uma questão focal do campo psicológico e, por isso, não se refere a diagnóstico. No parecer, quando não há respostas para determinado quesito, deve-se utilizar as expressões sem elementos de convicção ou aguardar evolução.
Acredito que a questão deveria ser anulada, pois penso que está errada. Existem 2 situações diferentes, não haver resposta ou quesito mal formulado:
Quando não houver dados para a respostaou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão"sem elementos de convicção".
Se o quesito estiver mal formulado,pode-se afirmar "prejudicado", "sem elementos" ou"aguarda evolução".
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O sigilo das informações deve ser observado nas comunicações orais ou escritas com outros profissionais ou autoridades e somente será quebrado pelo próprio consentimento do seu jeito, por um dever legal, quando houver risco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa.
Correto: segundo o Código de Ética Profissional:
"Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício."
Achei a redação tão ruim que errei... fiquei surpresa com a quantidade de acertos. Alguém explica o que significa "pelo próprio consentimento do seu jeito", por favor? Sabe qual documento explicita sobre a quebra de sigilo: quando houver risco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa."?
psi_aprovada,
no código de ética profissional há previsão sobre quebra de sigilo por parte do profissional psicólogo. Por exemplo, determinação judicial ("dever legal") e nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código de Ética ("isco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa.")
Acredito que a expressão "pelo próprio consentimento do seu jeito" refere-se ao entendimento do psicólogo na decisão sobre quebra de sigilo.
No Código de ética fala somente que o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo, porque é o psicólogo que vai avaliar o contexto e decidir o que fazer diante de cada situação singular... citar situações de quebra de sigilo fica meio estranho porque tudo depende do contexto, do caso... Não entendi essa questão não! rs
Quem tiver a referência da questão, ou os artigos em que tirou essa questão do código de ética (na literalidade) me enviem por favor...
O sigilo das informações deve ser observado nas comunicações orais ou escritas com outros profissionais ou autoridades e somente será quebrado pelo próprio consentimento do seu jeito, por um dever legal, quando houver risco de suicídio, e em justas causas, para assegurar outro direito, como a vida e a saúde de outra pessoa.
Talvez pela data da questão, ninguém entrou com recurso... hoje 11 anos essa questão poderia ser anulada, muito restritiva, subjetiva , taxativa e sem fundamentação teórica, não é somente nesses casos não, e tem que avaliar o contexto sempre...
Somente será quebrado pelo próprio consentimento do sujeito, lógico que vamos informa-lo sobre a quebra de sigilo, mas se ele não consentir, na busca do menor prejuízo não podemos quebrar o sigilo não então? já que ele não consentiu... É minha opinião, mas eu não concordo cm esse gabarito, hoje talvez seria anulada...
"seu jeito" não seria "sujeito"? Acho q foi erro na grafia.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O psicólogo pode utilizar, no texto do laudo, termos técnicos que definam o estado psicológico do sujeito avaliado, como, por exemplo, complexo de Édipo ou supereu. Não há, entretanto, obrigação de explicá-los, uma vez que cada especialidade possui seus próprios termos.
ERRADO
Linguagem técnica PODE ser utilizada, mas ela deve ser explicada a fim de seja compreendida por pessoas fora do âmbito de atuação da Psicologia. Além disso, entendendo que, na maioria das vezes, as pessoas que solicitam Laudos psicológicos estão fora desse campo de atuação, é necessário que a linguagem seja, preferencialmente, sem a utilização de termos técnicos em excesso.
Com relação às formas de apresentação de resultados da avaliação psicológica, julgue os itens seguintes.
O laudo pericial, diferentemente do laudo psicológico, em uma avaliação clínica, apresenta dados extremamente objetivos, com precisão e clareza na discussão de seus achados, justificados por uma fundamentação teórica. O laudo é considerado um meio de prova e, portanto, constitui uma verdade absoluta a respeito do problema analisado.
Aliás, em psi nada pode ser considerado uma verdade absoluta a respeito de nada.
Ou melhor... acho que só a matemática pode se dar ao luxo de dizer que possui a verdade absoluta! risos
O laudo pericial psicológico contém as observações contidas no Código de Ética do profissional de psicologia, mas também obedece a um rito de regras contidas no artigo 147 do Código de Processo Civil.
As questões quanto ao Direito e a Psicologia são fundamentais no auxílio ao magistrado para deliberações e sentenças a serem aplicadas.
O laudo pericial consiste em um documento que será elaborado pelo perito ao final de um processo de avaliação. Este documento é parecido com o formato de um laudo psicológico em uma avaliação clínica, porém diferenciando-se em algumas peculiaridades.
De forma resumida, este laudo pericial será composto pelos dados de identificação do avaliando, pelos métodos e procedimentos utilizados pelo perito, seus achados e discussão sobre os mesmos e, por fim, por uma breve conclusão.
Apesar de ser considerado um meio de prova, o laudo pericial não se constitui em uma verdade absoluta e, conseqüentemente, é passível de critica equestionamento.
Sob o ponto de vista legal, esta é uma das principais questões que o perito deverá atentar-se. Conforme os itens contidos no artigo 2º do CEPP, é vedado ao psicólogo: (Alíneas)
g)Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar resultados ou fazer declarações falsas.
Estas são algumas das observações dispostas no Código de Ética do Psicólogo, juntamente com o contido no artigo 147 do Código de Processo Civil que influenciarão de forma direta na elaboração e disposição de um laudo psicológico jurídico ou forense.
No laudo psicológico jurídico ou forense deverá constar dados extremamente objetivos e com alto grau de precisão e clareza na discussão de seus achados,
fundamentados teoricamente para que se possa justificar a conclusão e principalmente evitar possíveis sansões administrativas ao profissional.
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Psicologia-Juridica/39525334.html
A única verdade absoluta em Psicologia é que não existem verdades absolutas em Psicologia.
(Nem o que eu acabo de afirmar sobre Psicologia pode ser encarado como uma verdade absoluta).
Se tivesse status de verdade absoluta não faria sentido a existência da figura do Assistente técnico, né
Nenhum documento emitido pelo psi. pode corresponder a uma verdade absoluta.
O profissional psicólogo deve ter consciência do poder e da influência que exerce sobre a vida dos pacientes, em qualquer campo de trabalho como, por exemplo, na avaliação psicológica. Sobre esse tema, considere as assertivas abaixo:
I. A avaliação psicológica não se esgota numa racionalidade técnica e científica, e sim no conhecimento do indivíduo como um todo.
II. A constante reavaliação das práticas, como são construídas as observações e forma de tomada de decisões no processo de avaliação, é uma atitude básica de respeito ao indivíduo.
III. A experimentação de técnicas inovadoras presentes no mercado deve ser uma prática corrente na avaliação, para atender às atuais necessidades e defasagens de instrumentos.
IV. É fundamental que o profissional mantenha um embasamento científico, objetivo e pormenorizado na sua prática profissional.
III. A experimentação de técnicas inovadoras presentes no mercado deve ser uma prática corrente na avaliação, para atender às atuais necessidades e defasagens de instrumentos. (ERRADA)
Não se pode usar técnicas inovadoras, mas apenas as aprovadas pelo CFP
O uso de testes em seleção de pessoal também é uma técnica tradicional, porém necessita de muitos cuidados. Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
I. A resolução do CFP 002/2003 define que os testes psicológicos são de uso privativo do psicólogo, sendo assim, o profissional pode utilizar qualquer instrumento disponível no mercado como ferramenta para a seleção de pessoas.
II. Ao escolher um instrumento de avaliação psicológica, o psicólogo deve buscar dados sobre suas qualidades essenciais, como manual completo com informações pertinentes sobre sua construção, características da população, instruções para aplicação, precisão, padronização e normatização.
III. O psicólogo deve sempre utilizar testes para seleção de pessoal, independentemente do cargo, pois são instrumentos que trazem informações importantes para o processo de escolha.
IV. O psicólogo deve estar sempre atento às atualizações e mudanças técnico-científicas dos instrumentos, para manter a qualidade e a fidedignidade do processo.
A alternativa I está INCORRETA pois o Psicólogo deve prestar atenção em quais são os testes liberados pelo CFP para seleção. Assim, não pode utilizar "qualquer instrumento disponível no mercado" para seleção.
A Alternativa III também está INCORRETA, pois o termo "sempre" caracteriza a presença obrigatória de um psicólogo para aplicação e levantamento do teste. Além do que, "amarra" o processo seletivo a um teste psicológico.
Assim, as alternativas II e IV são corretas. Resposta certa: Letra B
O psicólogo desempenha um papel importante nos processos de recrutamento e seleção organizacionais. Para que seja obtido sucesso nessa atividade, é imprescindível que esse profissional conheça algumas técnicas que possibilitam identificar melhor o perfil dos candidatos. Sobre essas técnicas, é CORRETO afirmar:
A avaliação psicológica é um instrumento de análise que propicia um perfil de caracteres de personalidade e atitudinais do indivíduo. Quando da utilização da avaliação psicológica em seleção de pessoal, é CORRETO afirmar:
d) Palavra 'prever' mal colocada nesta questão!
Além disso, me parece não ser possível avaliar se a alternativa A está ou não correta sem ter lido a exata "revista" que o elaborador da questão leu... isto me parece injusto com o candidato.
O enunciado da D está completo inclusive quanto ao "tenta prever", uma vez as seleções tem caráter preditivo e o teste psicológico também já que trata-se de uma avaliação para um determinado cargo num determinado momento da vida do sujeito.
Conhecendo um padrão de comportamento, vc pode prever como será o comportamento futuro da pessoa qnd colocada em certas cenários.
No que diz respeito aos testes psicológicos, assinale a alternativa CORRETA.
A) DFH: Desenho da Figura Humana: personalidade
B)Bateria TSP (Teste de Seleção Profissional)
C) HTP - personalidade
Jurema Alcides Cunha afirma que a história pessoal (ou anamnese) pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. Acredita que, freqüentemente, a anamnese é delineada
Eu hein que questão mal formulada. A sensação é que eu li um manual de Psicodiagnóstico que fala uma coisa, agora vem esse falando outra, essa coisa de autor de referência conta muito, interessante ter bons referenciais como a colega acima sugeriu.
Letra C, exatamente igual a definição na pág 59 do Psicodiagnóstico V.
Jurema Alcides Cunha afirma que a história pessoal (ou anamnese) pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. Acredita que, freqüentemente, a anamnese é delineada
de forma mais sistemática e formal, produzindo um acúmulo de dados que não contribuem para o entendimento do caso, mas tendo sentido quando há suspeitas de desvios de desenvolvimento numa criança.
De fato este trecho está no livro: "A história pessoal pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. Freqüentemente, a anamnese é delineada de forma mais sistemática e formal, produzindo um acúmulo de dados que não contribuem para o entendimento do caso. Um enfoque puramente normativo pode ter sentido quando há suspeitas de desvios de desenvolvimento numa criança (p. 59)."
Mas acho que não faz sentido.
Maria Esther Garcia Arzeno acredita que é importante, em um Psicodiagnóstico, incluir testes padronizados, pois dão margem de segurança diagnóstica maior, e pensa que a bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos que permitam obter ao máximo
A projeção de si mesmo?????
Arseno acredita que se deva incluir ao psicodiagnóstico instrumentos que mostrem os mecanismos de defesa utilizados pelo indivíduo.
Esses autores que eles usam...
Aí eles falam sobre testes, colocam uma autora que é da psicanálise e todo mundo se enrosca! =)))
Pelo que tenho visto, boa parte das questões que eles trazem sobre Psicodiagnóstico é de base psicanalítica.
Em 02/05/2018, às 01:36:48, você respondeu a opção A.Errada!
Em 16/03/2017, às 22:21:04, você respondeu a opção A.Errada!
Trecho do Livro: ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artmed, 1995. ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artmed, 1995.
Página 07 "A bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos que permitam obter o máximo a PROJEÇÃO DE SI MESMO."
Trecho do Livro: ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artmed, 1995.
Página 07 "A bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos que permitam obter o máximo a PROJEÇÃO DE SI MESMO."
X
A bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos que permitam obter o máximo a projeção de si mesmo
Fonte: Pg. 7. Livro: ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artmed, 1995.
O Conselho Federal de Psicologia ? CFP divulgou os pareceres dos testes psicológicos considerados favoráveis ou desfavoráveis, segundo os critérios estabelecidos na Resolução CFP no 002/2003. O psicólogo deve manter-se atualizado e utilizar somente instrumentos que tenham obtido parecer favorável do CFP para uso. Os testes que podem ser utilizados, tendo por referência as tabelas disponíveis e divulgadas no site do CFP em janeiro de 2008 são:
c. Rorschach - Sistema Compreensivo; Teste de Apercepção Temática - TAT.
Atual: Resolução 09/2018 - Define e regulamenta o uso, elaboração e comercialização de testes psicológicos
Revoga: Resolução 02/2003
A técnica projetiva de desenho da Casa-Árvore-Pessoa (House-Tree-Person, HTP) tem sido utilizada para obter informação sobre como uma pessoa experiencia sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar. Segundo John N. Buck, autor do Manual e Guia de Interpretação do teste, o HTP
O HTP estimula a projeção de elementos da personalidade
A Bateria de Piaget-Head corresponde a uma bateria de testes
AS QUESTÕES SÃO MUITO BEM ELABORADAS, E NOS PREPARA PARA QUALQUER CONCURSO. VALEU...
de orientação direita-esquerda (orientação espacial), que consiste em propor à criança uma série de perguntas cada vez mais complexas, em que as noções de direita-esquerda têm que se revelar como firmemente estabelecidas.
A Bateria de Piaget-Head corresponde a uma bateria de testes de orientação direita-esquerda (orientação espacial), que consiste em propor à criança uma série de perguntas cada vez mais complexas, em que as noções de direita-esquerda têm que se revelar como firmemente estabelecidas.
Objetivo
Verificar o grau de desenvolvimento da orientação direita-esquerda de crianças em si mesmas, no examinador e entre os objetos, e a reprodução de movimentos lateralizados.
Público-alvo
Crianças com idade de 6 a 13 anos.
Aplicação
Individual, sem limite de tempo, sendo que a maioria das aplicações leva em média de 10 a 15 minutos.
Descrição
Pode ser utilizada na avaliação neuropsicológica e psicopedagógica, para investigação em crianças e adolescentes com problemas de aprendizagem A bateria é composta por duas partes distintas, que correspondem cada qual à compilação de testes anteriores: Piaget “direita-esquerda” e Head “mão-olho-orelha”. No total são 48 itens, divididos em 6 subtestes, no qual a criança executa a atividade e exercício proposto. A correção é realizada pelo total de acertos, pela avaliação quantitativa e qualitativa.
Existem estudos de precisão, validade e tabelas em percentis para o público-alvo de acordo com sua idade.
Fonte: Editora Vetor
Na visão de Elsa Grassano, os testes gráficos adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico porque são os que detectam, com maior precisão, os níveis profundos de integração e estruturação, uma vez que a possibilidade de controle intelectual e de disfarce, consciente ou inconsciente, diminui marcadamente nesses testes em relação com os testes verbais. Segundo Grassano, são os primeiros que detectam desordens psicóticas. Ao pensar a adequação ou inadequação lógico-forma das figuras gráficas, Grassano afirma que os traços adaptativos se referem a figuras centradas e de tamanho médio. Na patologia com qualidades psicóticas ou psicopáticas, os gráficos
Testes gráficos
--> adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico
--> detectam, com maior precisão, os níveis profundos de integração e estruturação, uma vez que a possibilidade de --> ----> controle intelectual e de disfarce, consciente ou inconsciente, diminui marcadamente nesses testes em relação com os testes verbais.
-->são os primeiros que detectam desordens psicóticas
Adequação ou inadequação lógico-forma das figuras gráficas
--> os traços adaptativos se referem a figuras centradas e de tamanho médio
--> na patologia com qualidades psicóticas ou psicopáticas, os gráficos adquirem um tamanho desmedidamente grande
em relação com a folha, que representa o mundo com o qual se incluem
--> adquirem um tamanho desmedidamente grande em relação com a folha, que representa o mundo com o qual se incluem
Nos processos de seleção, os testes psicológicos são utilizados como uma medida de desempenho e se baseiam em amostras estatísticas de comparação, sendo aplicados sob condições padronizadas. Os testes psicológicos apresentam três características que as entrevistas e provas tradicionais objetivas não têm: preditor, validade e precisão. Por validade entende-se a capacidade do teste de
Validade: capacidade do teste de aferir exatamente aquela variável humana que se pretende medir.
Em um processo psicodiagnóstico, o estabelecimento de um prognóstico pode ser um dos objetivos da avaliação psicológica clínica, o que corresponde a determinar
Fcc baseia muito no livro de.jurema cunha!
Prognóstico é uma previsão baseada em fatos ou dados reais e atuais, que pode indicar o provável estágio futuro de um processo. Em suma, o prognóstico é todo o resultado que é tido como uma hipótese ou probabilidade, ou seja, algo que pode acontecer devido as circunstâncias observadas no presente.
Para José Bleger (autor da obra Temas de Psicologia - Entrevista e Grupos), "uma diferença fundamental entre entrevista e anamnese, no que diz respeito à teoria da personalidade e à teoria da técnica, reside em que, na anamnese, trabalha-se com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitado, portanto, para fornecer dados sobre a mesma, enquanto a hipótese da entrevista é que cada ser humano tem organizada uma história de sua vida e um esquema de seu presente, e desta história e deste esquema temos que deduzir o que
Questão literalmente copiada do livro de José Bleger, Temas de Psicologia - Entrevista e Grupos: "Uma diferença fundamental entre entrevista e anamnese, no que diz respeito à teoria da personalidade e à teoria da técnica, reside em que, na anamnese, trabalha- se com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está capacitado, portanto, para fornecer dados sobre ela, enquanto a hipótese da entrevista é que cada ser humano tem organizada uma história de sua vida e um esquema de seu presente, e desta história e deste esquema temos de deduzir o que ele não sabe. Em segundo lugar, aquilo que não nos pode dar como conhecimento explícito, nos é oferecido ou emerge através do seu comportamento não-verbal; e este último pode informar sobre sua história ou seu presente em graus muito variáveis de coincidência ou contradição com o que expressa de modo verbal e consciente. Por outro lado além disso, em diferentes entrevistas, o entrevistado pode oferecer-nos diferentes histórias ou diferentes esquemas de sua defesa contra a penetração do entrevistador e ao seu próprio contato com áreas de conflito de sua situação real e de sua personalidade; esse tipo de entrevistado repete a mesma história estereotipada em diferentes entrevistas, seja com o mesmo ou com diferentes entrevistadores".
Para quem deseje ler o livro, segue o link: https://www.passeidireto.com/arquivo/82155728/texto-bleger-j-temas-de-psicologia-entrevista-e-grupos
quem não decora o livro...
A Resolução CFP nº 002/2003 define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e estabelece, no Art. 16, que a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP será considerada falta
“Art. 16 - Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1º e na alínea m do Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados pelo CFP, salvo os casos de pesquisa.
Parágrafo Único - O psicólogo que utiliza testes psicológicos como instrumento de trabalho, além do disposto no caput deste artigo, deve observar as informações contidas nos respectivos manuais e buscar informações adicionais para maior qualificação no aspecto técnico operacional do uso do instrumento, sobre a fundamentação teórica referente ao construto avaliado, sobre pesquisas recentes realizadas com o teste, além de conhecimentos de Psicometria e Estatística.”
A lista divulgada pelo CFP não é estática! A partir de novos estudos e da reapresentação dos testes, nova análise será realizada pelo CFP. Caso o resultado desta seja de condição favorável ao uso, ou seja, caso o teste passe a atender aos requisitos técnico-científicos mínimos descritos na Resolução CFP n.º 002/03, este passará a constar na lista dos testes favoráveis e a poder ser utilizado, em sua nova versão. Portanto, fique atento às atualizações através deste linkhttp://www2.pol.org.br/satepsi/sistema/admin.cfm
Referente à escolha de testes mais adequados à cada contexto, informamos que não é possível para o CRP indicar testes psicológicos pelos seguintes motivos:
1- A função do CRP é de orientar, fiscalizar e regulamentar a profissão de psicólogo e, nesse sentido, a indicação de testes psicológicos para cada psicólogo não faz parte de suas atribuições
2- Os testes psicológicos são aprovados por possuírem os requisitos mínimos que atestam sua qualidade técnico-científica. É responsabilidade do psicólogo fazer a escolha do teste mais adequado ao contexto da avaliação e a população que se está avaliando.
Para esclarecimentos de questões técnicas, sugerimos que seja realizada uma consulta em artigos científicos, universidades ou o Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica – IBAP (www.ibapnet.org.br).
A Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica está regulamentada pela Resolução 007/2003 que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP nº 17/2002.
Em relação a avaliação psicológica realizada em concursos públicos e outros processos seletivos da mesma natureza, o CFP editou a Resolução CFP n.° 001/2002 para orientar a categoria.
(Fonte: site do Conselho Federal de Psicologia – CFP – www.pol.org.br )
Complementando sobre o processo ético...
Julgamento
Recebidos os autos da Comissão, o Plenário designará um relator dentre os conselheiros efetivos ou suplentes em exercício.
O relator designado deverá apresentar seu relatório na reunião plenária do julgamento, em que só participam os conselheiros e as partes. Esclarecidas as dúvidas sobre o relatório, o presidente encerará a discussão e os Conselheiros passaram a discussão à votação
Penalidades
O artigo 21 do código de ética Profissional do Psicólogo enumera as penalidades aplicáveis decorrentes do processo:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia
Processos Éticos
Os processos disciplinares éticos serão inciados mediante representação de qualquer interessado ou, de ofício, pelos conselhos de psicologia, por inciciativa de qualquer de seus orgãos internos ou de seus conselheiros, efetivos ou suplentes. Os procedimentos adotados no processo ético devem seguir as disposições previstas no Código de Processamento Disciplinar (Resolução nº 06/2007 do CFP).
A apuração dos fatos será realizada pelo Conselho Regional de Psicologia da jurisdição onde ocorreu o fato. A partir dos dados obtidos nos procedimentos de apuração, a Comissão de Ética proporá o arquivamento da representação ou na instauração de processo disciplinar Ético. O conteúdo do processo ético terá caráter sigiloso, sendo permitido acesso aos autos pelas partes e seus procuradores. Determinada a instauração do processo, a Comissão de Ética, ou de Instrução, determinará a citação do psicólogo processado para que ofereça defesa, por escrito, no prazo de 15 dias.
Fonte: http://site.cfp.org.br/servicos/orientacao-e-etica/processos-eticos/
***Resoluções 002/2003, 006/2004, 005/2012 e notas técnicas 01/2017 e 02 2017: REVOGADAS
--> Atual Resolução sobre avaliação psicológica e testes psicológicos:09/2018
Art 2º, §1 - Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1º e na alínea f do Art. 2º do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo, a utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável ou que constem na lista de Testes Psicológicos Não Avaliados no site do SATEPSI, salvo para os casos de pesquisa na forma da legislação vigente e de ensino com objetivo formativo e histórico na Psicologia.
Segundo o Manual e Guia de Interpretação da técnica projetiva de desenho H-T-P (Casa-Árvore-Pessoa), de John N. Buck, em relação ao desenho da árvore, quando ela se apresenta grande e vigorosa, fundamentalmente implica que o indivíduo tem fortes necessidades para
Segundo o Manual e Guia de Interpretação da técnica projetiva de desenho H-T-P (Casa-Árvore-Pessoa), de John N. Buck, em relação ao desenho da árvore, quando ela se apresenta grande e vigorosa, fundamentalmente implica que o indivíduo tem fortes necessidades para dominação e exibicionismo.
O Teste que corresponde a um teste visomotor é o Teste
O Teste Gestaltico Visomotor de Bender é um teste de inteligencia não verbal, indicado p crianças de 6 a 10 anos. A criança
reproduz cada um dos 9 desenhos apresentados.
O Teste Gestáltico Visomotor de Bender é um teste de inteligencia não verbal, indicado para crianças de 6 a 10 anos.
Os testes de seleção devem ser sempre elaborados com base nas exigências do cargo a ser preenchido pelo candidato, aferindo seus conhecimentos, habilidades e
Pegadinha, né? A banca quis confundir o candidato com o conceito clássico de competência (Conhecimentos = saber / Habilidades = saber fazer / Atitudes = querer fazer). Os itens "a" e "e" já estão incluídos na idéia de conecimentos e habilidades. Na seleção, os testes não dão conta de captar os valores do candidato, o que importa mais diretamente é detectar suas aptidões, a fim de que estas sejam desenvolvidas ao máximo naquilo que ele venha a fazer na organização.
Os testes de seleção devem ser sempre elaborados com base nas exigências do cargo a ser preenchido pelo candidato, aferindo seus conhecimentos, habilidades e aptidão
Segundo Jurema Alcides Cunha, no diagnóstico diferencial são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de
Pg 27 Quadro 2.1-Objetivos de uma avaliação psicológica clínica. Diagnóstico Diferencial:são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alaternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.(Cunha, 2003)
Livro: Psicodiangóstico-V
Jurema Alcides Cunha
.
"Diagnóstico Diferencial: São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia. "
(pág. 27)
"Olá meus colegas psicólogos. Não vou fazer nenhum comentário sobre a questão. Só vou pedir que cada um de vocês ao acabar de resolver as questões indiquem as questões referentes a psicologia pra comentário do professor. Assim quando o site receber inúmeras indicações para comentário se sentirá na obrigação de colocar professores para nos aulxiliarem facilitando nossos estudos. Vamos nos unir e continuar estudando, pois nossa aprovação estará cada vez mais perto. Agradeço e bons estudos a todos(as).
Forte abraço!
Jady Almeida"
Os testes psicológicos, no ambiente de seleção, são divididos em psicométricos e de personalidade. Os testes psicométricos medem
Uma divisão correta seria psicométricos e projetivos.
Não se pode dizer que um teste se divide em psicométricos e personalidade pois estas classificações não pertencem a mesma categoria. A prova disso é a existência de alguns testes psicométricos que avaliam a personalidade como o CPS - Escala de Personalidade de Comrey.
Mas Alex Leocadio, você não se atentou a um detalhe bem relevante no enunciado da questão, que diz: Em um AMBIENTE DE SELEÇÃO, os testes psicológicos são divididos em PSICOMÉTRICOS E DE PERSONALIDADE. Ou seja, EM UM AMBIENTE DE SELEÇÃO eles possuem essa divisão. Os detalhes fazem toda a diferença.
Testes Psicométricos
--> medem aptidões individuais, determinando um índice que é comparado com escores examinados e validados anteriormente. É o caso do testes de inteligência
Testes de Personalidade
--> instrumentos para compreender melhor os comportamentos mais prováveis do indivíduo em relação as suas experiências anteriores
A teoria multifuncional de Thrustone é a abordagem mais conhecida das aptidões. Para Thurstone, a estrutura mental é constituída por fatores
Relativamente independentes
A teoria multifuncional de Thrustone é a abordagem mais conhecida das aptidões. Para Thurstone, a estrutura mental é constituída por fatores relativamente independentes entre si, sendo cada qual responsável por uma aptidão.
Avaliação psicológica clínica, em que geralmente o psicólogo tem que responder a quesitos, tendo por objetivo fornecer subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei. Trata-se de
Livro: Psicodiagnóstico-V
Jurema Alcides Cunha
.
Perícia Forense: Fornece subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc. (Pag. 27)
Se o Poder Discricionário extrapolar sua proporcionalidade, o Judiciário tem competência para intervir.
A temática mais frequente da Prancha 1 (O menino e o violino) do Teste de Apercepção Temática - T.A.T., criado por Henry A. Murray, refere-se
lO menino e o violino: é sempre a primeira prancha a ser aplicada, pois, em geral, não representa uma situação muito ameaçadora. A personagem é uma criança, percebida como distante do sujeito, e a situação é relativamente estruturada.
l
lA temática mais freqüente refere-se à relação com a autoridade (pais, professor), atitude frente ao dever e também ideal de ego (capacidade de realização, de atingir objetivos propostos). Freqüentemente, o discurso reflete, ainda, a atitude do indivíduo frente à situação de teste. Por ser o primeiro estímulo a ser apresentado, dá margem à investigação da capacidade de adaptação do sujeito a uma nova situação.
A temática mais frequente da Prancha 1 (O menino e o violino) do Teste de Apercepção Temática - T.A.T., criado por Henry A. Murray, refere-se à relação com a autoridade (pais, professor), atitude frente ao dever e também ideal de ego (capacidade de realização, de atingir objetivos propostos).
No Manual e Guia de Interpretação da técnica projetiva de desenho H-T-P (Casa - Árvore - Pessoa) de John N. Buck, encontra-se que sombreamentos indicativos de patologia na forma de ansiedade e conflito são produzidos
No Manual e Guia de Interpretação da técnica projetiva de desenho H-T-P (Casa - Árvore - Pessoa) de John N. Buck, encontra-se que sombreamentos indicativos de patologia na forma de ansiedade e conflito são produzidos em bom ritmo, preocupando-se com a precisão e adequação das formas sombreadas.
Na avaliação psicológica de dependentes de substâncias psicoativas (SPA), é correto afirmar que
Resposta correta: letra D
A - Errado. Pacientes com dependência de substâncias psicoativas COSTUMAM apresentar comorbidades.
B - Errado. Deve-se fazer avaliação psicológica no adicto para avaliar, dentre outras coisas, o estado de consciência.
C - Errado. Os sintomas de abstinência confundem-se com sintomas de outros quadros.
D - Certo.
E - Errado. Não há relação direta entre dependência de substâncias e transtorno de estresse pós-traumático.
No que concerne à avaliação psicológica, o conceito de validade
" Frequentemente, define-se a validade com a seguinte pergunta: Você está medindo o que pensa que está medindo? A enfase aqui é dada no que está sendo mensurado. Para um teste ser válido, ele deve medir o que o pesquisador deseja e pensa que está medindo. A validade de um teste trata, então, do que o teste mede e através de que conceitos ele mede. O traço medido pelo teste pode ser definido apenas por um exame das fontes objetivas de informação e operações empíricas utilizadas para estabelecer sua validade. a validade deve ser estabelecida em relação ao uso particular para o qual ele está sendo considerado". pág. 162 Psicodiagnóstico V Jurema Alcides Cunha
O psicólogo de um serviço público atendeu um jovem de
dezessete anos de idade, usuário de drogas ilícitas, e solicitou
parecer de um psiquiatra do serviço, por considerar que o
paciente poderia necessitar de tratamento medicamentoso. O
médico prescreveu uma droga psicotrópica para controle da
compulsão pela droga e ambos passaram a fazer uma assistência
conjunta do paciente.
Julgue os itens seguintes, acerca da documentação desse
atendimento.
O prontuário usado pelo psicólogo para evoluir o caso desse paciente deve ser outro que não aquele existente no serviço e utilizado pelo psiquiatra, pois ele precisa assegurar o sigilo acerca de informações íntimas colhidas do paciente, resultados de testes e demais avaliações feitas.
RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2009: Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos.
...
CAPÍTULO II
DOS PRONTUÁRIOS
Art. 5º. Na hipótese de o registro documental de que trata o art. 1º desta Resolução ser realizado na forma de prontuário, o seguinte deve ser observado:
I - as informações a ser registradas pelo psicólogo são as previstas nos incisos I a V do art. 2º desta Resolução;
II - fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações registradas, pelo psicólogo, em seu prontuário;
III - para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo deve manter, além dos registros dos atendimentos, a documentação individual referente a cada usuário;
IV - a guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de responsabilidade do profissional psicólogo ou responsável técnico e obedece ao disposto no Código de Ética Profissional e à Resolução CFP nº 07/2003, que institui o Manual de Documentos Escritos, produzidos pelo psicólogo, decorrente de avaliação psicológica.
Art. 6º. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único.
Parágrafo único. Devem ser registradas apenas as informações necessárias ao cumprimento dos objetivos do trabalho.
...
http://www.crpsp.org.br/crp/orientacao/legislacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_001-09.aspx
Art. 6º. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único.
Sobre a confecção de laudos e relatórios psicológicos baseados em processos de avaliação psicológica ou estudo psicológico, assinale a afirmativa INCORRETA.
RESPOSTA LETRA C - O laudo proveniente da Avaliação psicológica representa instrumental próprio do psicólogo não podendo ser assinado ou construído em conjunto com demais profissionais de outras áreas ainda que o profissional da Psicologia esteja integrando uma equipem multidisciplinar.
Por qual motivo usa-se "Referencial técnico FILOSÓFICO?
Não seria Psicológico?
Para Blanca Guevara Werlang, o papel do psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo, porque funciona como observador, mas também é ativo, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntas para
"Em parte, o papel do psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo, porque funciona como observador, mas também é ativo, na medida em que sua atitude é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntas para esclarecer dúvidas sobre a brincadeira. Ainda, dependendo de cada situação, o psicólogo poderá não participar do jogo ou brincadeira, ou poderá desempenhar um determinado papel, caso seja o desejo da criança (Efron, Fainberg, Kleiner et alii, 1978).
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17963/material/Entrevista%20L%C3%BAdica%20-%20Texto.pdf
Jurema Cunha, pg 99
A anamnese pressupõe uma reconstituição
Livro: Psicodiagnóstico-V
Jurema Alcides Cunha
.
HISTÓRIA PESSOAL OU ANAMNESE
"A história pessoal pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação." (pág. 59)
No processo psicodiagnóstico, quando o objetivo é investigar irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para distinguir alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia, o psicólogo estará diante de
Para criar o Teste de Apercepção Temática ? T.A.T., Henry A. Murray partiu do princípio de que diferentes indivíduos, frente a uma mesma situação vital, experimentamna cada um a seu modo, de acordo com sua perspectiva
Murray
partiu da pressuposição de que pessoas diferentes,
frente à mesma situação vital, experimentá-
la-ão cada uma ao seu modo, de acordo
com sua perspectiva pessoal. Essa forma
pessoal de elaborar uma experiência revela a
atitude e a estrutura do indivíduo frente à realidade
experienciada.
Para criar o Teste de Apercepção Temática ? T.A.T., Henry A. Murray partiu do princípio de que diferentes indivíduos, frente a uma mesma situação vital, experimentam-na cada um a seu modo, de acordo com sua perspectiva pessoal, sendo que essa forma particular de elaborar a experiência revela a atitude e a estrutura do indivíduo frente à realidade experimentada pessoal, sendo que essa forma particular de elaborar a experiência revela a atitude e a estrutura do indivíduo frente à realidade experimentada.
Segundo o Manual e Guia de Interpretação da técnica projetiva de desenho H-T-P (Casa ? Árvore ? Pessoa) de John N. Buck, os desenhos coloridos feitos após os desenhos acromáticos e o inquérito posterior ao desenho evocam um nível
Trecho do livro de Jurema Cunha:
Hammer (1991) faz a complementação dos desenhos acromáticos com a fase cromática, que constitui um recurso para explorar "camadas mais profundas da personalidade" permitindo obter um quadro "da hierarquia de conflitos e defesas do paciente"
"Os desenhos coloridos feitos após os desenhos acromáticos e o inquérito posterior ao desenho evocam um nível mais profundo de experiência do que os desenhos acromáticos."
Os testes psicológicos apresentam três características que as entrevistas e provas tradicionais ou objetivas aplicadas em processos de seleção não têm: preditor, validade e
Os instrumentos voltaram a ser valorizados a partir da década de 1980, e esse resgate da legitimidade dos instrumentos será consolidado quando houver uma maior preocupação científica com a construção, correção e interpretação dos resultados. Van Kolck (1981, p. 20) afirma que validade e precisão são exigências essenciais para um bom teste “e este deve medir exatamente aquilo que pretende, mas realizar essa medida com acuidade, sem erros”.
está correta,cunha diz que fidegnidade é quando usamos o palmo como medida para medir uma mesa, mas a fita metrica é mais precisa. ambas sao válidas, mas a fita métrica é precisa.
E precisão e fidedignidade num são a mesma coisa?
E não foi anulada? Brincadeira...
pela estatística a maioria das pessoas marcaram a letra A. Pra mim fidedignidade e precisão são a mesma coisa....
Penso que a questão deveria ter sido anulada. Vejamos:
Cunha (2009),diz: "outra observação importante, no contexto da lingua portuguesa, é a utilização do termo "fidedignidade" para representar precisão, consistência das escalas". pág. 160
Ainda aqui:
http://www2.pol.org.br/satepsi/CD_testes/pdf/relatoriotestes_cap4.pdf
Precisão Outra característica ligada aos fundamentos científi cos dos instrumentos é a precisão. Como toda avaliação é vulnerável ao erro, uma questão de ordem prática é saber o tamanho do erro que geralmente ocorre nas avaliações. Os estudos de precisão criam uma nova oportunidade de avaliação, procurando garantir que, na segunda oportunidade, o atributo avaliado não tenha mudado, buscando-se, com isso, verifi car as fl utuações dos escores de um teste em condições nas quais deveriam permanecer constantes. São, portanto, maneiras sistemáticas de se estudar os erros de medida. A precisão, ou fidedignidade, como às vezes é chamada, refere-se ao quanto os escores de um teste são imunes às fl utuações geradas por fatores indesejáveis, isto é, os fatores incontroláveis que inevitavelmente interferem nos escores, mas que não possuem nenhuma relevância para o que é avaliado. Esses fatores são chamados fontes de erro. Várias fontes de erro podem interferir na avaliação, produzindo ruídos ou erros nos escores dos testes, dentre elas a subjetividade no processo de correção, fl utuações entre diferentes situações de avaliação ou problemas no conteúdo das tarefas usadas na avaliação. As medidas psicológicas sempre estarão vulneráveis ao erro, sendo que a questão de ordem prática colocada pelos estudos de precisão é que a magnitude de erro é tolerável antes que a medida se torne inútil. Delineamentos de estudo da precisão dos instrumentos tentam estimar a magnitude das fl utuações dos escores de um teste em condições nas quais deveriam permanecer constantes, separando, portanto, a variabilidade, que pode ser considerada “real”, isto é, associada às características de interesse da variação de “erro”, ou seja, associada a fatores irrelevantes. Nesse sentido, a Resolução CFP n° 002/2003 considera como estudos de precisão a utilização dos seguintes delineamentos: equivalência (formas paralelas), consistência interna, estabilidade (teste-reteste) e precisão de avaliadores. Não obstante, também é analisado se os coefi cientes decorrentes desses estudos são calculados para diferentes grupos de sujeitos
Fidedignidade e precisão são a mesma coisa...essa questão deveria ter sido anulada!!
Os resultados dos testes psicológicos de uma pessoa são comparados com padrões de resultados em amostras representativos para obter resultados em percentis. Por isso, os testes psicológicos apresentam três características que as entrevistas e provas tradicionais ou objetivas não têm.
1. Preditor. Significa a capacidade de um teste de oferecer resultados prospectivas capazes de servir como prognósticos para o desempenho do cargo.
2. Validade. Significa a capacidade de aferir exatamente aquela variável humana que se pretende medir. Validade representa a relação entre um esquema de seleção com algum critério relevante.
3. Precisão significa a capacidade do teste de apresentar resultados semelhantes em várias aplicações na mesma pessoa. Precisão representa a consistência da mensuração e ausência de discrepâncias na medida.
Os resultados dos testes psicológicos de uma pessoa são comparados com padrões de resultados em amostras representativos para obter resultados em percentis. Por isso, os testes psicológicos apresentam três características que as entrevistas e provas tradicionais ou objetivas não têm.
1. Preditor. Significa a capacidade de um teste de oferecer resultados prospectivas capazes de servir como prognósticos para o desempenho do cargo.
2. Validade. Significa a capacidade de aferir exatamente aquela variável humana que se pretende medir. Validade representa a relação entre um esquema de seleção com algum critério relevante.
3. Precisão significa a capacidade do teste de apresentar resultados semelhantes em várias aplicações na mesma pessoa. Precisão representa a consistência da mensuração e ausência de discrepâncias na medida.
O teste das matrizes progressivas de Raven foi desenvolvido por John C. Raven, em 1938. A forma original, denominada Matrizes Progressivas Standard (Standard Progressive Matrices - SPM), é conhecida no Brasil como Escala Geral. Em 1947, foram desenvolvidas mais duas escalas, as Matrizes Progressivas Coloridas (Coloured Progressive Matrices - CPM) e as Matrizes Progressivas Avançadas (Advanced Progressive Matrices - APM). Dessas duas escalas, a primeira destina-se a
O teste de Rorschach é um dos mais aplicados no mundo. É um teste projetivo, conhecido por sua capacidade descritiva. Assinale a alternativa que apresenta uma situação em que ele deve ser aplicado.
Antonio obteve escore 45 no teste de QI. Ele vive em uma clínica com profissionais especializados e precisa de muito auxílio em várias tarefas. Ele está começando o treinamento para ingressar em um emprego na comunidade. Seu nível de retardo mental é classificado como
qi: entre 50 e 69 => leve
entre 35 e 49 = > moderado
entre 20 e 40 => grave
abaixo de 20 => profundo
F70-F79 Retardo mental
Parada do desenvolvimento ou desenvolvimento incompleto do funcionamento intelectual, caracterizados essencialmente por um comprometimento, durante o período de desenvolvimento, das faculdades que determinam o nível global de inteligência, isto é, das funções cognitivas, de linguagem, da motricidade e do comportamento social. O retardo mental pode acompanhar um outro transtorno mental ou físico, ou ocorrer de modo independentemente.
Usar código adicional, se necessário, para identificar as afecções associadas, por exemplo, autismo, outros transtornos do desenvolvimento, epilepsia, transtornos de conduta ou uma incapacidade física grave.
As seguintes subdivisões de quarto caractere devem ser usadas com as categorias F70-F79 para identificar a extensão do comprometimento comportamental:
.0 Menção de ausência de ou de comprometimento mínimo do comportamento
.1 Comprometimento significativo do comportamento, requerendo vigilância ou tratamento
.8 Outros comprometimentos do comportamento
.9 Sem menção de comprometimento do comportamento
F70.- Retardo mental leve
[Ver subdivisões no início do agrupamento]
Amplitude aproximada do QI entre 50 e 69 (em adultos, idade mental de 9 a menos de 12 anos). Provavelmente devem ocorrer dificuldades de aprendizado na escola. Muitos adultos serão capazes de trabalhar e de manter relacionamento social satisfatório e de contribuir para a sociedade.
Inclui:
atraso mental leve
debilidade mental
fraqueza mental
oligofrenia leve
subnormalidade mental leve
F71.- Retardo mental moderado
[Ver subdivisões no início do agrupamento]
Amplitude aproximada do QI entre 35 e 49 (em adultos, idade mental de 6 a menos de 9 anos). Provavelmente devem ocorrer atrasos acentuados do desenvolvimento na infância, mas a maioria dos pacientes aprendem a desempenhar algum grau de independência quanto aos cuidados pessoais e adquirir habilidades adequadas de comunicação e acadêmicas. Os adultos necessitarão de assistência em grau variado para viver e trabalhar na comunidade.
Inclui:
atraso mental médio
oligofrenia moderada
subnormalidade mental moderada
F72.- Retardo mental grave
[Ver subdivisões no início do agrupamento]
Amplitude aproximada de QI entre 20 e 40 (em adultos, idade mental de 3 a menos de 6 anos). Provavelmente deve ocorrer a necessidade de assistência contínua.
Inclui:
atraso mental grave
oligofrenia grave
subnormalidade mental grave
F73.- Retardo mental profundo
[Ver subdivisões no início do agrupamento]
QI abaixo de 20 (em adultos, idade mental abaixo de 3 anos). Devem ocorrer limitações graves quanto aos cuidados pessoais, continência, comunicação e mobilidade.
Inclui:
atraso mental profundo
oligofrenia profunda
subnormalidade mental profunda
F78.- Outro retardo mental
[Ver subdivisões no início do agrupamento]
F79.- Retardo mental não especificado
[Ver subdivisões no início do agrupamento]
Inclui:
deficiência mental SOE
oligofrenia SOE
subnormalidade mental SOE
Q.I.
entre 50 e 69 => leve
entre 35 e 49 = > moderado
entre 20 e 40 => grave
abaixo de 20 => profundo