Movimento 8N
O protesto foi convocado inicialmente através das redes sociais até ser notícia nos principais jornais do país nos últimos dias.
Na ultima semana, foram espalhados cartazes pela cidade, com campanhas de "sim" e "não" ao 8N, confirmando a divisão dos argentinos em relação ao governo.
Na véspera, um apagão, em um dia de calor recorde, que deixou mais de um milhão de usuários sem luz, semáforos desativados e afetou até a Casa Rosada, a sede da presidência da Argentina, aumentou o mau humor de muitos argentinos.
"Pago meu impostos, trabalho, educo meus filhos e quero respeito por parte do governo", disse uma engenheira de 37 anos que mora no bairro de Belgrano e pediu para não ter o nome revelado.
Um senhor de 75 anos, de camiseta branca e calça de tergal azul marinho, disse que era a primeira vez que participava de um protesto: "Eu vim de camiseta branca porque disseram que vieram nos atacar. Camiseta branca é a da paz", disse o advogado aposentado.
A manicure Aleida Gomez disse que decidiu participar do protesto no ultimo minuto.
"Vou ficar um pouco e vou embora. Já fizemos muitos protestos e nada mudou. A presidente continua sem ouvir nossas demandas e os que têm dinheiro continuam viajando para o exterior mesmo com a reclamação contra o controle de dólares", disse
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/11/121109_argentina_panelaco_dg.shtml