Letra (C) está Errada. Por que? A calibração externa compara a área do pico do analito, e não a altura como afirma a questão.
Informações adicionais:
Por que utilizamos a área e não a altura para realizar a quantificação dos analitos? A área não está sujeita a alterações pela variação de alguns fatores, tais como temperatura da coluna, vazão do eluente, tempo de retenção, eficiência da coluna e velocidade de injeção da amostra, em contrapartida, a altura é dependente desses fatores.
Diferença na utilização entre Calibração com adição de padrão interno (=padronização interna) X Adição de padrão: A calibração com adição de padrão interno é utilizada quando se quer contornar possíveis alterações, sejam provenientes do intrumento ou operacional. Em contrapartida, adição de padrão é utilizada quando não se tem um matriz isenta da substância de interesse ou quando as interações entre analito e matriz são muito significativas.
Diferença do procedimento entre Calibração com adição de padrão interno X Adição de padrão: Na calibração com adição de padrão interno adiciona uma quantidade determinada do padrão interno a quantidades conhecidas da solução padrão. Observação: Esse padrão interno não pode estar presente na amostra. Já na adição de padrão adiciona à amostra uma quantidade determinada da substância de interesse que ser quer analisar, lembrando que a matriz não está isenta da substância de interesse, no final, a amostra terá quantidade conhecida do analito adicionado + quantidade que já existe na matriz. Obsevação: o padrão aqui é o analito presente na amostra.
Diferença na construção da curva de calibração no procedimento Calibração com adição de padrão interno X Adição de padrão: Na calibração com adição de padrão interno a curva é construida com base na razão entre as áreas da substância de interesse/ área do padrão interno. Já na adição de padrão a cuva de calibração é construida com base na áreas da substância de interesse adicionada (área x concentração), ocorrerá que a reta irá cortar o eixo das ordenadas, isso corresponderá somente a área do pico do analito de interesse que estava previamente presente na matriz de – sem adição do padrão (Por isso que o método de adição de padrão também é chamado de extrapolação linear por adição de padrão) .
Na verdade, o erro do item C não está em citar a área ou altura do pico. Aliás, na maioria desses métodos pode-se usar a área ou altura para efeito de elaboração do método. O problema na alternativa está em dizer que o método simplesmente compara a altura do pico do analito com a altura do pico obtido do analito em análise. No método de calibração externa é construído um gráfico (que muitos livros chamam de curva analítica) e com a equação da reta obtida desse gráfico é que é possível obter a concentração da amostra em análise.
"O método direto para análises cromatográficas quantitativas envolve a preparação de uma série de soluções-padrão de composições próximas à concentração do analito na amostra, com o objetivo de realizar uma calibração externa. Os cromatogramas dos padrões são então obtidos, e as alturas ou as áreas dos picos terminam lançados em um gráfico em função da concentração. Idealmente a curva obtida deve ser uma reta que passa pela origem e a concentração da amostra é obtida a partir da equação desta reta. Porém, algumas vezes se obtêm curvas com coeficientes lineares positivos ou negativos, cabendo ao analista a realização de um tratamento criterioso dos dados da curva. " - http://www.scielo.br/pdf/qn/v32n5/v32n5a43.pdf