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Mota (1995), estudiosa da área de políticas sociais, defende a tese de que “as tendências da seguridade brasileira, a partir dos anos 80, expressam o movimento de formação de uma cultura política da crise, que é marcada pelo pensamento privatista e pela constituição do cidadão – consumidor” (MOTA,1995: 42).
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Esta questão tem como base a obra de Ana Elizabete Mota (Cultura da Crise e Seguridade Social: um estudo sobre as tendências da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90, 3ª edição, SP, Cortez: 2005). Para a autora, a partir de 1980, as tendências da seguridade social brasileira expressam na direção de formação de uma cultura política de crise, a qual é marcada, por um lado, pelo pensamento privatista, que vai atingir, principalmente, a saúde e a previdência social, constituindo o cidadão-consumidor. E por outro lado, a constituição do cidadão-pobre, que será o alvo da assistência social. O que se propunha, na realidade, era uma (contra)reforma da seguridade social brasileira pautada no ideário neoliberal a partir do discurso de crise do Estado. Assim, abria-se espaço para a iniciativa privada em setores extremamente rentáveis, como a saúde e a previdência social.
RESPOSTA: C
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As tendências da seguridade social brasileira expressam na direção de formação de uma cultura política de crise, a qual é marcada, por um lado, pelo pensamento privatista, que vai atingir, principalmente, a saúde e a previdência social, constituindo o cidadão-consumidor. E por outro lado, a constituição do cidadão-pobre, que será o alvo da assistência social. O que se propunha, na realidade, era uma (contra)reforma da seguridade social brasileira pautada no ideário neoliberal a partir do discurso de crise do Estado. Assim, abria-se espaço para a iniciativa privada em setores extremamente rentáveis, como a saúde e a previdência social.
( Elizabete Mota,2005)
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A partir de 1980, as tendências da seguridade social brasileira expressam na direção de formação de uma cultura política de crise, a qual é marcada, por um lado, pelo pensamento privatista, que vai atingir, principalmente, a saúde e a previdência social, constituindo o cidadão-consumidor. E por outro lado, a constituição do cidadão-pobre, que será o alvo da assistência social. O que se propunha, na realidade, era uma (contra)reforma da seguridade social brasileira pautada no ideário neoliberal a partir do discurso de crise do Estado. Assim, abria-se espaço para a iniciativa privada em setores extremamente rentáveis, como a saúde e a previdência social.