Conforme Iamamoto, (Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social, 2007: 236) na década de 1980 o Serviço Social brasileiro inicia um processo de ultrapassagem e ruptura com a herança conservadora que permeava a profissão. Assim, buscou-se a revisão da própria literatura; a aproximação a outras matrizes intelectuais e sociais, entre elas o marxismo em sua fonte original; a construção de um novo Projeto profissional. O Serviço Social realizou uma auto-crítica tanto dos referenciais teóricos que norteavam a profissão até o momento quanto do exercício profissional. Desse modo, a autora afirma que é possível, então, situar o debate acerca dos fundamentos do Serviço Social, nos últimos 20 anos, em 3 grandes eixos temáticos: 1) o resgate da historicidade da profissão, buscando situar e explicitar a origem e o desenvolvimento da profissão na sociedade brasileira considerando sua formação social e histórica, e sua inserção na divisão sócio-técnica do trabalho; 2) a crítica teórico-metodológica ao conservadorismo e a aproximação do marxismo de forma vulgar; 3) a ênfase na política social pública, especialmente a seguridade social e, em particular, a política de assistência social, lócus de atuação privilegiado do assistente social.
RESPOSTA: E
Iamamoto afirma que é possível, então, situar o debate acerca dos fundamentos do Serviço Social, nos últimos 20 anos, em 3 grandes eixos temáticos:
1) o resgate da historicidade da profissão, buscando situar e explicitar a origem e o desenvolvimento da profissão na sociedade brasileira considerando sua formação social e histórica, e sua inserção na divisão sócio-técnica do trabalho;
2) a crítica teórico-metodológica ao conservadorismo e a aproximação do marxismo de forma vulgar;
3) a ênfase na política social pública, especialmente a seguridade social e, em particular, a política de assistência social, lócus de atuação privilegiado do assistente social.