Alternativas
o papel de jardineiro. Fertiliza-se o solo, semeia-se, mantém-se o solo úmido, protege-se o broto de pragas e ervas daninhas para que possa crescer saudável e mostrar seus frutos. Não se interfere na planta. É necessário apenas protegê-la das adversidades para que possa desenvolver em plenitude suas potencialidades naturais. Nada deve limitar a semente.
o papel de escultor. A partir da pedra bruta, delinear e moldar formas reconhecíveis, estritamente conforme o plano gestado na imaginação do escultor. É claro que o material de que é feita a pedra bruta impõe algumas condições de limites para a ação do escultor. Limites estes, contudo, muito mais circunscritos aos instrumentos a utilizar que propriamente ao que se pretende esculpir. O que importa, pois, é o que foi planejado; o projeto que dirige e justifica todas as ações e os meios a serem empregados. Nada mais há que deva impor restrições ao plano do escultor.
garantir o pleno exercício do sujeito e não estabelecer um ideal comum que limite suas diferenças pessoais. Não é possível exercer uma influência direta e produzir mudanças em um organismo alheio, sendo possível apenas educar a si mesmo, isto é, modificar as reações inatas através da própria experiência.
garantir a liberdade de cátedra, pois, assim, pode moldar cada aluno à sua própria imagem. O professor desempenha um papel ativo no processo de educação: modela, corta, divide e entalha os elementos do meio para que estes realizem o objetivo buscado.
planejar e criar as intervenções que possibilitem a emergência das potencialidades do aluno. O ensino é, fundamentalmente, diálogo; o importante, para o professor, não é falar do ou sobre o aluno, mas com o aluno. Nem o aluno, nem o professor são os mesmos após o diálogo.