Alternativas
a homogeneidade do agrupamento turma, pois todos apresentam defasagem de aprendizagem e de idade/ série. Esse aspecto dificulta a aprendizagem colaborativa e a interação solidária. No contexto descrito, o computador passa a ser utilizado só para receber informações voltadas ao cotidiano do jovem e do adulto. Para a EJA não é possível programar currículos abertos, flexíveis e conectados.
o desencanto dos alunos com a educação. Os alunos da EJA são sujeitos que chegam à escola carregando saberes, vivências, culturas, valores, visões de mundo e de trabalho já cristalizados e uma longa história de fracasso escolar. A inclusão digital é, em primeiro lugar, amplo acesso à tecnologia, e a escola é o único e centralizador polo de difusão desses conhecimentos para os alunos da EJA.
a pobreza dos alunos e da EJA. Se o Telecentro ou mesmo as Lan Houses são lugares onde as pessoas podem aprender sobre novas tecnologias, isso não precisa, necessariamente, acontecer na escola. As escolas podem ser, no caso da EJA, o local onde os adultos aprendem a ler e escrever, e até mesmo sobre conhecimentos básicos de informática.
os custos para implantar nas escolas as tecnologias da informação e comunicação. Comprar aparelhos eletrônicos de última geração tem alto custo. A educação com lápis, papel e borracha de um lado, lousa/ quadro- negro e giz de outro, com a obsolescência do conteúdo programático, já é difícil de ser garantida para os alunos da EJA, quanto mais uma educação tendo as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) transversais ao currículo.
superar resistências. A escola só pratica a inclusão digital quando, nos currículos e nos projetos pedagógicos, as tecnologias da informação e da comunicação não são vistas apenas como ferramentas, mas como recursos instituintes de novas formas de aprender e ensinar, na perspectiva das redes colaborativas e de autonomia do sujeito. Diante do exposto, o professor precisa assumir uma postura mais relacional, dialógica, cultural, contextual e comunitária.