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Errado
Eles não impõe e sim pautam a mídia e as manchetes, não induzem o comportamento ou a maneira de pensar do receptor e sim dispõe sobre quais assuntos estarão em voga nas rodas de conversas, ou seja, fala-se sobre corrupção de um parlamentar, mas o o público irá formar sua opinião acerca do assunto, não necessariamente, quando for o caso, a opinião do meio de comunicação.
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Apresentada por McCombs e Shaw (1972) e elaborada a partir do estudo da campanha eleitoral para a Presidência dos Estados
Unidos, em 1968, a Teoria do Agenda-Setting, ou do Agendamento, destaca que os meios de comunicação têm a capacidade
(não intencional nem exclusiva) de agendar temas que são objeto de debate público em cada momento. O assunto, de resto,
não constituía totalmente uma novidade. Gabriel Tarde, um dos precursores dos estudos comunicacionais, dizia, em 1901, que os
meios de comunicação "impõem aos discursos e às conversas a maior parte dos seus temas cotidianos". Lang e Lang (1955) e
Cohen (1963), por seu turno, postularam que a comunicação social pode influenciar diretamente o pensamento do público. Este
último autor deu, aliás, o perfil da teoria emergente, ao destacar que a comunicação social "(...) pode não ter frequentemente êxito em dizer às pessoas o que têm de pensar, mas surpreendentemente tem êxito ao dizer às pessoas sobre o que devem pensar. "(Cohen, 1963: 120)
O aparecimento da Teoria do Agenda-Setting representa uma ruptura com o paradigma funcionalista sobre os efeitos dos meios de comunicação. Até então, e sobretudo nos EUA, prevalecia a ideia de que a comunicação social não operava diretamente sobre a sociedade e as pessoas, já que a influência pessoal (por exemplo, a influência dos líderes de opinião) relativizaria, limitaria e mediatizaria esses efeitos. A Teoria do Agenda-Setting mostra, pelo contrário, que existem efeitos cognitivos diretos, pelo menos quando determinados assuntos são abordados e quando estão reunidas certas circunstâncias.
Pesquisas realizadas no âmbito do agenda-setting mostraram que quanto maior é a ênfase dos media sobre um tema e quanto
mais continuada é a abordagem desse tema, maior é a importância que o público lhe atribui na sua agenda (McCombs e Shaw, 1972).
Porém, McCombs, em 1976, chegou à conclusão de que quanto maior é a mediação da comunicação interpessoal, ou seja, quanto mais intenso e alargado é o debate público acerca de um tema, menos relevante é a influência dos meios de comunicação social (ref. por Kraus e Davis, 1976: 196).
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A agenda setting seleciona os assuntos/temas que serão notícias, baseado em critérios de noticiabilidades a juízo do gatekeeper (editor). Dessa forma, ela oferece ao público os temas que deverão ser debatidos e NÃO A FORMA COMO o público deve pensar. Em suma, a teoria diz NO QUE pensar e não em O QUE pensar. Este tema parece ser pacífico entre os estudiosos da área, apesar disso, o CESPE anulou essa questão no concurso recente do MPU/2013, para analista de comunicação. #lamentável
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De acordo com Shaw e McCombs (1972), os principais autores da "teoria do agendamento" ou "agenda setting", os meios de comunicação possuem a capacidade de tornarem determinado assunto um destaque na sociedade, destacando determinados temas e ofuscar, ou ignorando, outros tantos. Dessa forma, o principal efeito da imprensa é pautar os assuntos da esfera pública, dizendo às pessoas NÃO "como pensar" ou "de que forma pensar"( preocupação com a opinião ou com o posicionamento a se ter sobre determinado assunto), mas SIM "em que pensar"(preocupação com o tema/assunto a ser discutido).
Estratégia Concursos - Paolla Marletti
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o correto seria - SOBRE o que pensar
e não como pensar.
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De acordo com a hipótese do agenda setting, os meios não determinam o que se deve pensar, mas, por efeitos cumulativos e cognitivos, influenciam o que se pensar sobre dado tema.
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A Teoria do Agendamento ou Agenda-setting theory, no original, em inglês, é uma teoria de Comunicação formula da por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970. De acordo comeste pensamento, a mídia determina a pauta (em inglês,agenda) para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos.
É importante destacar que existe também uma interdependência entre o campo midiático e os campos temáticos caracterizada na retroalimentação do fluxo informacional. A exemplo do que observa Champagne (1998, p.234), a imprensa impõe ao campo político uma hierarquia dos temas que este último reconhece como importante, assim como também colabora para sua produção.
Em resumo, a mídia determina a pauta (leque de assuntos)sobre os quais a audiência deve pensar. Contudo NÃO determina o que pensar.
Macete:
Agenda Setting =SOBRE o quê pensar.
Gabarito:E
Espero ter ter contribuído.
Bom estudo!
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Não é uma imposição.
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Está mais para o que pensar, e não o como pensar.