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ID
1049629
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à teoria do bem-estar social, julgue os itens subsequentes.

A divisão igualitária de todos os bens da economia entre os seus agentes é uma alocação justa no sentido econômico.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Alocação equitativa: quando nenhum agente prefere a cesta de bens de outro agente à sua própria. Não existe inveja.

    Alocação justa: alocação equitativa + eficiência de Pareto.


    Ou seja, para que uma alocação seja justa no sentido econômico, não basta ela ser igualitária como o enunciado diz; ela também deve ser Pareto Ótimo.


    Ótimo de Pareto: quando só é mais possível melhorar a situação de alguém se piorar a de outro. Todas as alocações possíveis de melhoria já se esgotaram.

  • De onde você tirou estas definições?

  • Errado, pois pessoas diferentes têm preferências diferentes.

  • Errado.

    Na verdade, uma alocação justa é aquela que é eficiente e equitativa, ou seja, caso seja eficiente e quando nenhum indivíduo prefere a alocação de outro indivíduo em detrimento da sua. Nessa pegada, a divisão igualitária não é necessariamente eficiente.

    Vamos exemplificar para esclarecer a situação! Imagine que duas pessoas, João e Pedro, tenham duas unidades de cada um dos bens, X e Y. Se João prefere X e o Pedro prefere Y, uma alocação igualitária (uma unidade de X e uma de Y) para cada um deles não seria eficiente e, portanto, não seria justa no sentido econômico. Ambos estariam numa melhor situação se pudessem trocar um dos bens por aquele de sua preferência

    Professor Manuel Piñon

  • Não é justa e não é inteligente.

    Se eu dou muito valor a arroz e você não liga para arroz, mas adora feijão, então dividir quantidades iguais para mim e para você é economicamente ineficiente.

    No sentido econômico, uma alocação justa começa por uma alocação eficiente no sentido e Pareto, caso contrário se está desperdiçando satisfação.

    Depois disso, vamos para o conceito de justiça, que é bastante subjetivo, mas supõe-se que uma alocação igualitária não seja justa por sequer respeitar as preferências dos agentes econômicos.

    Resposta: E