SóProvas


ID
1049740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à contabilidade fiscal, endividamento e financiamento do déficit público, julgue os itens que se seguem.

O resultado primário corresponde ao resultado nominal menos os juros nominais apropriados por competência, incidentes sobre a dívida. O resultado primário permite avaliar a consistência entre as metas de política macroeconômicas e a sustentabilidade da dívida, ou seja, da capacidade do governo de honrar com seus compromissos.

Alternativas
Comentários
  • O resultado primário, o qual exclui das receitas totais os ganhos de

    aplicações financeiras e, dos gastos totais, os juros nominais devidos, mede

    como as ações correntes do setor público afetam a trajetória de seu

    endividamento líquido. O principal objetivo desse cálculo é avaliar a

    sustentabilidade da política fiscal em um dado exercício financeiro, tendo em

    vista o patamar atual da dívida consolidada e a capacidade de pagamento da

    mesma pelo setor público no longo prazo.

    Prof. Francisco Mariotti


  • https://www.google.com.br/search?q=Resultado+nominal%3D+Resultado+primario+-&biw=1360&bih=599&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwib_9-f7KTLAhWFDJAKHT_4BmYQ_AUICCgD#imgrc=x8YFiGS-35d4ZM%3A

  • O que é resultado primário?

    publicado:  22/05/2015 17h35, última modificação:  22/05/2015 17h35 http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/orcamento-da-uniao/conceitos-sobre-orcamento/o-que-e-resultado-primario

    O resultado primário é definido pela diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros. Caso essa diferença seja positiva, tem-se um “superávit primário”; caso seja negativa, tem-se um “déficit primário”.

  • As informações e opinões formadas neste blog são de responsabilidade única do autor.

    ECONOMIA

    CAIXA DO GOVERNO

    O que é superávit/déficit primário e nominal?

    Nayara Fraga

    30 Março 2010 | 18h17

     

    Em algum momento você certamente vai ouvir falar em superávit/déficit primário e nominal. Quer entender mais?  Primeiro, vamos ao superávit/déficit primário. É o resultado da arrecadação do governo menos os gastos, exceto juros da dívidaA grosso modo, é a geração de caixa do governo; é a economia para reduzir o endividamento. Mostra se as contas estão em ordem ou não. Resultado primário positivo (superávit) mostra contas sob controle e mostra que a dívida não seguirá uma trajetória explosiva.

    O que é superávit/déficit nominal? O resultado nominal do governo equivale à arrecadação de impostos menos os gastos, incluindo os juros da dívidaÉ a medida mais completa, já que o número representa a total necessidade de financiamento do setor público. Ao apresentar um déficit nominal, o governo terá que se financiar com a colocação de títulos públicos.

    Como eu disse,  o conceito primário exclui da conta a despesa com juros da dívida. E qual o interesse no resultado primário? É que ao desconsiderar os juros pagos, este número dá a medida correta da situação fiscal do governo, pois fornece uma comparação simples e direta entre receita e a despesa que o setor público tem para fazer o Estado ‘funcionar’. ‘Isto é particularmente importante para saber se há risco de descontrole das contas públicas e, principalmente, de crescimento explosivo do endividamento’, diz o economista Silvio Campos Neto, do Banco Schahin. Ou seja, obter um resultado primário positivo (superávit) é um passo fundamental para manter a dinâmica da dívida pública controlada, o que sinaliza menor risco ao mercado.

    Os dois, tanto o superávit primário quanto o nominal, são importantes. Para medir a saúde financeira do setor público e a trajetória da dívida, o primário é um bom indicador, pois mostra se o governo está gerando um caixa razoavelmente bom.  Já o superávit nominal dá uma visão mais precisa porque engloba tudo, despesa com juros também.

    Outro item importante para ficar de olho é o item endividamento, ou seja, a dívida líquida do setor em relação ao PIB, que mostra justamente como anda o endividamento do governo.  Só para lembrar: o pior momento foi em 2002/2003 que a relação dívida/PIB estava em 60% do PIB. Segundo a última projeção do Banco Central, atualmente, a relação dívida/PIB está em 35,3%. Os economistas não gostam de fazer comparações entre os países, mas, só como exemplo, Grécia e Itália agora estão com a relação dívida/PIB muito alta, em 170% e 103%, respectivamente, segundo estimativa do FMI para 2012. Mas, por outro lado, o perfil da dívida lá é muito melhor _ por ser de longo prazo e ter custo menor_, diferentemente do que ocorre no Brasil.