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Questões de Setor Público


ID
7639
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na Teoria das Finanças Públicas, assinale a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Há rivalidade no consumo de um bem se o consumidor desse bem por parte de uma pessoa diminui a disponibilidade do mesmo para as outras.
  • EXCLUDÊNCIA: Quando nem todos podem fazer uso.

    RIVALIDADE: Quando as pessoas disputam pelo bem, já que uso por uma ou mais pessoas prejudica o uso por terceiro(os). 

     


ID
7642
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para atingir os objetivos de política econômica, o governo dispõe de um conjunto de instrumentos. Entre eles estão a política fiscal, monetária e cambial. Assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política fiscal é expansionista e, caso contrário, é contracionista.
  • Quando o governo aumenta seus gastos diz-se que a política monetária é expansionista e caso contrário é restritiva.
  • Quando o governo aumenta seus gastos diz-se que a política monetária é expansionista e caso contrário é RESTRITIVA.

  • POLÍTICA FISCAL E NÃO MONETÁRIA !

  • Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política fiscal é expansionista e, caso contrário, é contracionista. Portanto, e incorreto dizer que é politica monetária.


ID
7645
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os modelos macroeconômicos procuram analisar o comportamento dos gastos públicos durante o tempo. Os modelos que tentam associar o crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimento do país foram desenvolvidos por

Alternativas
Comentários
  • letra A
    Os modelos que tentam associar  crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimentos do país foram desenvolvidos por:
    Peacock e Wiseman: os crescimentos totais do governo em um país depende das possibilidades de captação de recursos.
    Lei de Wagner: à medida que cresce o nível de renda dos países industrializados , o setor público sempre cresce a taxas mais elevadas
  • Olá pessoal,

    A questão fala dos modelos macroeconômicos de desenvolvimento e crescimento dos gastos públicos, onde estes passam por diversos estágios defendidos nos trabalhos de Musgrave, Rostow e Herber.

    1) Musgrave

    A eficiente estrutura do setor público variará de acordo com o estágio de desenvolvimento econômico

    Estágio inicial – formação bruta de capital Investimentos do setor público em relação ao investimento total da economia é elevado. Transporte, estradas, saneamento, entre outros.

    Estágio intermediário – governo continuará a investir assumindo o papel de complementação ao crescimento do investimento no setor público corrigindo falhas de mercado.

    Últimos estágios de desenvolvimento – essa relação voltaria a crescer devido ao “peculiar estágio da renda e suas necessidades de capital”.

    2) Rostow

    Admite a existência de estágios.  Acrescentando que a relação de gastos com o PIB volta a crescer nos últimos estágios devido ao investimento em serviços sociais. 

    3) Herber

    Desenvolve a Lei de Wagner e associa a participação e o crescimento dos gastos com o estágio de industrialização.

    Pré-industrial: participação ativa dos investimentos do setor público;

    Maturidade: no nível de industrialização a participação do setor público permanecerá mais ou menos estável;

    Pós-industrial: torna-se novamente necessário uma injeção de investimentos do setor público para que alcance um novo nível superior de renda.

    -----------------------------------------

    Resumindo: Os três autores associam o crescimento dos gastos públicos com o estágio de desenvolvimento. Assim:

    a) Estágio inicial -  há necessidade de significativo envolvimento do setor público para promover o crescimento;

    b) Estágio intermediário - os gastos públicos já não variam significativamente; Aumento pela demanda de serviços sociais.

    c) Terceiro estágio - Aumento pela demanda da participação do Estado na retomada do crescimento.

    No entanto, a participação do governo dependerá das flutuações circunstanciais ocorridas nas estruturas políticas, econômicas e sociais de cada país.

    Gabarito: Letra D


ID
8710
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os mecanismos da tributação afetam grande parte do sistema econômico. Com relação à teoria da tributação, identifi que a afi rmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Uma alíquota muito elevada de impostos propicia um grau de ineficiência elevado, o que torna a primeira parte da questão verdadeira.
    Já a segunda parte nem sempre verdadeira.
    Um imposto elevado sobre um produto de demanda totalmente
    inelástica não reduz sensivelmente o tamanho do mercado desse bem. Mas seria uma exceção à regra. Em geral, impostos elevados reduzem o mercado de um produto. Além disso, a arrecadação do governo poderá ser reduzida por fatores como a sonegação de impostos.
  • (A) que imposto unitário é esse? Mesmo que fosse sobre a renda, ao retirar renda dos trabalhadores, o imposto afetaria tanto os consumidores (que teriam menos renda) como as empresas (pois, com menos renda, menos consumo).(B) Uma curva de oferta perfeita elástica (horizontal) não permitirá qualquer repasse do ônus tributário aos consumidores via aumento de preços.(C) CORRETO >> apesar de não ser inteiramente correta (há inúmeros "se" para ela estar correta), é a menos errada de todas. Além da aliquota do imposto, o tamanho do peso morto e a queda no consumo dependerão, principalmente, das elasticidades-preço da oferta e da demanda. Se essas curvas forem pouco elásticas (praticamente duas linhas verticais), haverá uma pequena queda do tamanho do mercado.(D) Não se pode afirmar nada disso. Qual seria o "imposto unitário"? Sobre a renda? Sobre o produto?(E) Misturou alhos com bugalhos.
  • Discordo do colega Rodrigo qto ao item b:

    Item  “b”  –  uma  curva  de  oferta  perfeitamente  elástica  pressupõe  um  mercado imperfeito onde quase a totalidade do imposto será absorvida pelo consumidor. Portanto, o repasse não será apenas parcial, será praticamente total. Qto mais elástica for a Oferta, maior será o repasse do ônus tributário para o consumidor.
    Item “a” – está incorreto por que os efeitos da aplicação de um imposto unitário (ou mesmo ad valorem) podem afetar também o produtor.
    Item d –  regra  geral,  o que define o  potencial  do imposto ad  valorem é alíquota aplicada. A elasticidade da oferta e da demanda determinará sobre quem incidirá o  maior  ônus.  É  possível  que  em  uma  situação  especial  a  assertiva  “d”  esteja correta,  por  exemplo  quando  a  alíquota  ad  valorem  for  muito  inferior  a  um determinado imposto específico.
    Item “e” –  essa questão  está cheia  de equívocos. Regra  geral, são  os impostos indiretos e não os diretos que admitem repasse. Além disso, a incidência tributária não  valoriza  trabalho  e  poupança.  Na  verdade  existe  uma  redução  da  oferta  de trabalho com a incidência de tributação e uma redução na poupança no caso de alíquotas crescentes sobre aplicações financeiras.
  • A letra "a" tem dupla interpretação:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário podem afetar apenas o consumidor."

    1ª) Na instituição de um imposto unitário, independentemente das elasticidades da demanda e da oferta, "APENAS" (SEMPRE) o consumidor será afetado. (Isso é errado, e foi essa interpretação que a banca considerou)
    2º) Na instituição de um imposto unitário, dependendo das elasticidades da demanda e da oferta, os efeitos "PODEM" afetar "APENAS" o consumidor. (Isso é certo, e foi o que eu considerei para errar a questão ... heh)

    No caso de um bem extremamente essencial (como água por exemplo) a demanda pode ser perfeitamente inelástica, ou seja, a demanda por esse bem não é sensível a variações de preços. Assim, por maior que seja o valor do imposto unitário instituído e o consequente aumento de preço da água, ninguém deixará de consumi-la e consequentemente o valor do imposto poderá ser integralmente repassado para o consumidor.

    Nessa interpretação, dependendo das elasticidades, "os efeitos da aplicação do imposto unitário PODEM (neste caso) afetar APENAS (somente) o consumidor".

    Talvez ficasse mais clara a interpretação da banca se a assertiva tivesse sido escrita assim:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário SÓ podem afetar o consumidor."

ID
8713
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Afi rma-se que o conceito de tributo, de forma resumida, é sempre um pagamento compulsório em moeda, forma normal de extinção da obrigação tributária. No tocante ao conceito de tributo, no Brasil, aponte a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • d) A receita tributária é composta, exclusivamente, por impostos, taxas e contribuições de melhoria
  • (D) Receita tributária é aquela proveniente de tributos. Como há 5 tipos de tributos, então, a receita tributária é proveniente de: impostos, taxas, contribuição de melhoria, emprésticos compulsórios e contribuições econômicas.
  • Cuidado pessoal !! A receita tributária é composta apenas por impostos, taxas e contribuições de melhoria. Lembrem q as contribuições possuem receita própria, a receita de contribuições.

ID
8719
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às transações tipicamente fiscais, às Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) e à Dívida Pública, identifique a única opção errada.

Alternativas
Comentários
  • c) No Brasil, as NFSPs são medidas pelo conceito "abaixo da linha".
  • No Brasil, as NFSP são medidas abaixo da linha, a partir das alterações no valor dos individamentos públicos. A razão da escolha desse critério é que, se o cotejo de receitas e despesas é diferente da variação do endividamento, o mais provável não é que a estatística da dívida pública esteja errada  e sim que algum item talvez não tenham sido corretamente apurado pelas estatísticas desagregadas, gerando, porém, na prática, uma variação do endividamento.

  • Essa questão não foi anulada ??????

    Não  existe  na  Lei  de  Responsabilidade  Fiscal  exigência  para  apuração  do resultado operacional, mas do resultado nominal, junto do resultado primário. Além desse item, também está errado o item “c”, apresentado como resposta para a  questão.  Na  verdade,  o  conceito  das Necessidades  de  Financiamento  do Setor  Público  no  Brasil  é  usualmente  medido  pelo  conceito  “abaixo  da  linha”, quando a análise é feita a partir da variação da dívida líquida.
  • Acerca da NFSP, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que sejam apurados os seguintes resultados fiscais: 
    Resultado Primário: procura medir o comportamento fiscal do Governo no período, representando a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do Estado, excluindo-se as receitas de aplicações financeiras, e as despesas orçamentárias do Governo no período, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos. Em síntese, avalia se o Governo está ou não vivendo dentro de seus limites orçamentários, ou seja, contribuindo para a redução ou elevação da endividamento do setor público.

    Resultado Nominal: para a apuração do resultado nominal, deve-se acrescentar ao resultado primário os valores pagos e recebidos de juros nominais junto ao sistema financeiro, o setor privado não-financeiro e o resto do mundo. Deste modo, este resultado indica, efetivamente, o montante de recursos que o setor público necessitou captar junto ao sistema financeiro, o setor privado e o resto do mundo para a realização de suas despesas orçamentárias.
    Existem duas formas de apuração dos resultados supracitados. São os chamados critérios "abaixo da linha" e "acima da linha". O critério "abaixo da linha" leva em consideração apenas os itens de financiamento, apurando o desempenho fiscal do Governo por intermédio do cálculo de variação do endividamento líquido em determinado período. Já o "acima da linha", apura o desempenho fiscal do Governo mediante a apuração dos fluxos de receitas e despesas orçamentárias em determinado período.

    Fonte:http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=51&sub=131&sec=8

  • De fato, existe aqui um problema que, certamente poderia levar a anulação da questão. Existem pelo menos dois itens errados. O primeiro é a letra “b”. Não existe na Lei de Responsabilidade Fiscal exigência para apuração do resultado operacional, mas do resultado nominal, junto do resultado primário. Além desse item, também está errado o item “c”, apresentado como resposta para a questão. Na verdade, o conceito das Necessidades de Financiamento do Setor Público no Brasil é usualmente medido pelo conceito “abaixo da linha”, quando a análise é feita a partir da variação da dívida líquida. Os demais itens estão corretos, não havendo maiores questionamentos a respeito. 

  • RESPOSTA C

    e) >>Com relação à economia do setor público, julgue o item subsequente. As necessidades de financiamento do setor público correspondem ao montante de recursos que o setor público não financeiro deve captar junto ao setor financeiro interno e(ou) externo, além de suas receitas fiscais, para custear os seus dispêndios.(CERTO)

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESÕES #SEFAZAL #AP14.6-12


ID
8725
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Observando-se o comportamento das finanças públicas, no Brasil, a partir de 1999, não se pode afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • b) o ajuste fiscal foi fortemente concentrado na elevação das receitas de impostos cumulativos, os exemplos são: COFINS, CIDE, CSLL
  • Na  verdade  o  que  sustenta  a  assertiva  “b”  como  item  incorreto é o fato de que o ajuste fiscal concentrou-se muito mais no controle do gasto e na geração de superávits primários do que na elevação de receitas a partir de impostos não-cumulativos como o IPI e o ICMS. De fato, o incremento das receitas ocorreu no período – o que justifica inclusive a realização  de  resultados  primários  positivos  –  mas  o  ajuste  não  foi  fortemente concentrado na elevação das receitas públicas conforme asseverado no item “b”. (Edson Ronaldo Nascimento)

ID
8731
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sabendo-se que um sistema tributário é um conjunto de normas constitucionais de natureza tributária, indique a opção falsa com relação às mudanças no Sistema Tributário Brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Tributo com alíquota de 0,38% incidente sobre o valor de movimentações financeiras de pessoas físicas ou jurídicas. Apesar do caráter provisório, vem sendo prorrogada sucessivamente. Os recursos deveriam ser destinados integralmente à área de saúde, mas o governo tem liberdade de gastar 20% da arrecadação dessa contribuição, nos termos da DRU. A arrecadação da CPMF alcançou R$ 32 bilhões em 2006.
  • Cuidado com a redação, colega.
    A CPMF foi extinta no início de 2008.

ID
8899
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os impostos são modalidades de tributos cuja cobrança tem por fato gerador situação independente de qualquer atividade estatal específi ca, relativa ao contribuinte. Assim, indique qual opção que não condiz com a realidade referente ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.

Alternativas
Comentários
  • Art 158, II- 50% União e 50% Município.
  • Conforme repartição tributária a competência é da união cabendo aos municipios ficarem com 100% do valor arrecadado caso esses fiquem com a cobrança e a fiscalização desses imóveis, lembrando que para ser considerado área rural não pode ter benfeitorias como escolas, postos de saúde, se tiver mais que duas melhorias poderão ser considerados pelo municipio como área urbana.
  • resp: alternativa A
    Na alternativa E ocorreu um erro de digitação não é domicílio útil e sim domínio útil.

ID
8902
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O sistema tributário brasileiro é bastante complexo, tanto pelo grande número de impostos que incidem sobre os mais diversos fatos geradores como pela sua estrutura. Assinale a única opção falsa no que tange aos tipos e características dos impostos no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Os impostos específicos são pró-cíclicos, pois como são um valor fixo, quando a economia está em crescimento não emperra o crescimento.
  • Impostos regressivos são pró-cíclicos, pois oneram mais os pobres, e, em situações de crise, pioram a situação. Os impostos específicos (fixo) podem ser considerados regressivos, pois oneram de forma igual os desiguais. Logo, podemos dizer q eles tb são pró-cíclicos. Já os impostos Ad Valorem (alíquota) podem ser de qualquer tipo (progressivos, proporcionais ou regressivos). Não cabe classificação qto ao ciclo econômico.
  • a) Os impostos específicos são aqueles cujo valor do imposto é fixo em termos monetários.
    Correta. Os impostos específicos ou impostos ad rem apresentam valor único. Exemplo disso é o IPI sobre a carteira de cigarros, uma vez que o valor do impostos é fixo por cada carteira produzida.

    b) Os impostos ad valorem são pró-cíclicos.
    Errada. Aos impostos ad valorem não cabe a classificação anti-cíclico/pró-cíclico. Por serem proporcionais, são melhor definidos como impostos neutros. Há divergência sobre isto, mas como as demais assertivas estão impecáveis, esta é a falsa.

    c) Os impostos do tipo ad valorem são aqueles em que há uma alíquota de imposto e o valor arrecadado depende da base sobre qual incide.
    Correta. Esta é a definição de imposto ad valorem, um tipo de imposto cobrado como uma alíquota sobre o valor da transação. É o caso, por exemplo, do ICMS.

    d) O IPI é de competência da União e possui alíquotas bastante diferenciadas, de acordo com critérios de essencialidade do bem e com objetivos de arrecadação e de política industrial.
    Correta. Vale lembrar, ainda, que o IPI é um tipo de imposto indireto, assim como o ICMS e o IVA.

    e) O ICMS  corresponde ao antigo ICM, com a incorporação de novos itens, como fatos gerados do imposto: transporte, energia elétrica, combustíveis e telecomunicações.
    Correta. A CF/88 ampliou a base de incidência do ICM, incorporando a produção petrolífera, transporte, telecomunicações entre outros. Cabe lembrar, também, que o ICMS é um imposto estadual, indireto e ad valorem.

    GABARITO: LETRA E

    Abçs =)
  • Em minha opinião, a definição de imposto específico do item (a) não está rigorosamente correta. Nesse tipo de imposto, o montante a ser pago é obtido pela multiplicação da quantidade vendida do produto por uma alíquota, expressa por um determinado valor em termos monetários por unidade vendida. Para exemplificar, suponhamos que a alíquota do imposto específico seja de R$ 2,00 por unidade vendida. Se a quantidade vendida for de 1.000 unidades, o valor do imposto a ser cobrado será igual a 1.000 x R$ 2,00, ou seja, R$ 2.000,00. Caso a quantidade vendida seja de 3.000 unidades, cobrar-se-á um valor diferente de imposto: R$ 6.000,00. Em conclusão, não é o valor do imposto que é fixo em termos monetários, mas sua alíquota!
    A meu ver, a assertiva dá margem a uma dubiedade interpretativa. Uma redação mais rigorosa seria a seguinte: "os impostos específicos são aqueles cujo valor do imposto é fixo em termos monetários por unidade vendida de um determinado produto."
  • Impostos ad-rem é que são pró-cíclicos


ID
8905
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à incidência tributária de um imposto, assinale a única opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Se o governo impõe um imposto sobre vendas de determinada mercadoria, esse imposto terá por efeito deslocar a curva de demanda dessa mercadoria para esquerda.
  • Se o Governo cria/aumenta um imposto indireto, como é o caso da alternativa D, isso ocasionará um aumento dos preços dos produtos, o que levará a uma diminuição do consumo. Se simularmos essa situação em um gráfico, veremos q o aumento do preço diminuirá a quantidade ofertada, deslocando a curva de Oferta para cima, e não da Demanda.

    Gabarito: d)
  • By the way, Peso-morto é um termo muito utilizado em economia para designar perdas de eficiência nos mercados, que ocorrem quando determinado equilíbrio não é ótimo de Pareto. Um exemplo muito utilizado é mostrado quando consumidores não estão comprando um bem, mesmo sendo o benefício marginal maior do que ocusto marginal em concorrência perfeita.

    Algumas causas de peso-morto são preços impostos por monopólios, presença de externalidadestarifas alfandegáriassubsídios, regulamentações, ou seja, fatores que levam a alocações ineficientes de recursos. No caso de intervenção do governo com o uso de métodos protecionistas, o peso-morto é também chamado de distorção do sub-produto.

    O peso-morto pode ser medido pela perda nos excedente apropriados pelos agentes econômicos.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Peso-morto

  • Para determinar o peso morto são necessários os seguintes elementos:

     

    * um preço acima daquele pago pelo mercado em concorrência perfeita (CP);

    * o preço que seria o equilíbrio em mercado de CP;

    * receita média (Rme) ou demanda (D);

    * receita marginal (Rmg);

    * custo marginal (Cmg);

     

    Para visualizar é interessante esboçar o gráfico, Preço em Y e Quantidade em X. Marcam-se 3 pontos:

     

    A Rme e a Rmg são descendentes. A Rme está acima da Rmg. O Cmg é uma reta ascendente que corta ambas. (1) Nível de produção ótimo e preço justo está em Cmg = Rme. Mas acontece que em mercados como o de monopólio, por exemplo, produz-se em (2) Cmg = Rmg e o preço será aquele que corta a curva da (3) Rme ou D. 

     

    Peso morto ou custo social é a área deste triângulo formada pelos 3 pontos que descrevi. Descreve (i) a perda do consumidor daquele que só poderia comprar no preço justo mais (ii) a perda do produtor por ofertar em preço mais elevado.


ID
8908
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A diferença entre a arrecadação tributária e o gasto público leva a um dos conceitos mais discutidos na economia brasileira nos últimos anos, que é o déficit público. Identifique a opção incorreta no que diz respeito a déficit público e finanças públicas.

Alternativas
Comentários
  • A colocação  de  títulos  públicos  não  representa  fator  de expansão, mas  de contração  de  oferta  de  moeda  na  economia.  Quando  o  Governo  emite títulos,  os  bancos  compram  esses  títulos  para  resgatá-los  mais  à  frente.  O estímulo está nas taxas elevadas de juros que são pagas pelo setor público. Sobram poucos recursos para serem utilizados em empréstimos ao setor privado em um processo conhecido por crowding-out.

    A alternativa (C) é a resposta.
  • LETRA C

    Com a emissão de títulos públicos do governo para o setor privado, o governo está enxugando a quantidade de moeda da economia.Diminuindo-se a quantidade de moeda, ele - Governo - está praticando uma política monetária contracionista, justamente para diminuir a inflação, só que com essa prática o governo se endivida internamente, pois remunera seus títulos com a taxa Selic.

  • A) Para evitar distorções causadas pela inflação, é desejável se utilizar o conceito de déficit operacional do setor público, onde, do lado da despesa, são excluídos os gastos com correção cambial e monetária das dívidas interna e externa. CORRETO

    Déficit Primário = Despesas Primárias - Receitas Primárias

    Déficit Operacional = Déficit Primário + Juros Reais

    Juros Nominais = Juros Reais + Correção Monetária e do cambial

    Déficit Nominal = Déficit Operacional + Correção Monetária e do cambial

    Ou

    Déficit Nominal = Déficit Primário + Juros Nominais

    B) O déficit público é equivalente à diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente. CORRETO

    Deriva de uma das identidades macroeconômicas fundamentais: Investimentos (I) = Poupança (S)

    Investimentos (I) = Poupança (S)

    O Déficit ocorre quando (I), que sao os gastos do governo, supera a (S). Esse Déficit é financiado pelo Superávit Privado = (S) privada - (I) privados

    C) Ao financiar o déficit público com a colocação de títulos junto ao setor privado, o governo aumenta as pressões inflacionárias do excesso de moeda e expande a dívida interna. ERRADO

    Nesse caso, temos uma política monetária contracionista: a venda de títulos tem como efeito a retirada de moeda em circulação, aumentando sua escassez (diminuição da oferta) e a liquidez no mercado. Isso tem o efeito oposto ao afirmado, ou seja: diminui a inflação. No entanto, a desvantagem dessa política (aumento da emissao de títulos) é o incremento do estoque da dívida pública.

    D) O governo pode financiar o déficit público por meio de emissão de moeda ou via colocação de títulos públicos junto ao setor privado. CORRETO

    Emissão de moeda - desvantagem: aumento da inflação

    Emissão de títulos públicos desvantagem: aumento da dívida pública.

    Outro exemplo trazido por questões e literatura é o da tributação, que, a rigor, evita o déficit. Nao é forma de financiamento, portanto.

    E) O conceito de déficit primário exclui, além dos pagamentos relativos à correção monetária, as despesas com juros reais das dívidas interna e externa, refletindo, na prática, a situação das contas públicas, caso o governo não tivesse dívida. CORRETO

    Déficit Primário = Despesas Primárias - Receitas Primárias

    Ou seja, o resultado meramente fiscal, orçamentário. Indo além, demonstra o esforço do Governo em diminuir o endividamento. Os superávits primários financiam os déficits anteriores, isto é, é paga os juros atuais da dívida contraída no passado.


ID
9955
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

1 A política fiscal é um instrumento importante que tem capacidade para afetar os quatro objetivos básicos da política econômica, que são crescimento do Produto Interno Bruto, controle da inflação, equilíbrio externo e distribuição de renda. Em relação à política fiscal, não se pode afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior for o montante de poupança gerado no setor público, MAIOR será a capacidade do país investir e maior será o ritmo de crescimento da produção.

    Em outras palavras: quanto menos o governo gastar (mais ele economizar), mais dinheiro sobra pra iniciativa privada investir, e consequentemente aumentar a produção.
  • Iprivado + Igoverno = Sprivado + Sgoverno + Sext

    Quanto maior a poupança do governo, menos ele irá "puxar" das poupanças externas e privadas para honrar suas dívidas, fazendo com que sobre mais $$ para a iniciativa privada investir.

    Exatamente o contrário do que a letra E diz.

  • Poupança está diretamente ligada ao Investimento, portanto, maior poupança maior investimento.


ID
9958
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mundo real, mercados perfeitamente competitivos são raros, existindo falhas de mercado que justificam a intervenção do governo. Identifique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Teoria da Finanças Públicas:   Trata dos fundamentos do Estado e das funções de governo e dá suporte teórico à intervenção do Estado na economia. Essa teoria gira em torno das Falhas de Mercado que tornam necessária a presença do governo, o estudo das funções do governo, da teoria da tributação e do gasto público. As falhas de mercado impedem o Welfare State, Estado de Bem Estar Social.

    Exemplos de falhas de mercado: Existência dos bens públicos; existência de monopólios naturais; externalidades positivas e negativas; desenvolvimento, emprego e estabilidade.

  • ALTERNATIVA D

    É exatamente ao contrário do que diz a questão: uma externalidade afeta e interfere no interesse de outros indivíduos. Como exemplo de uma externalidade negativa temos quando uma fábrica utiliza um rio para lançar seus "esgotos", decorrentes do processo produtivo. Com isso, o rio ficará poluido, causando transtornos para a população, ou seja, afetando e interferindo no interesse de outros indivíduos.





  • O item E pode gerar confusão, mas está correto porque os bens que geram externalidades positivas, como saúde e educação, demandam a intervenção do EStado para que tais bens não faltem à população, ou seja, para que não haja uma suboferta (oferta abaixo do demandado ou desejável)

  • Alternativa D - O erro está na parte em que não afeta e não interfere. Na realidade é ao contrário.

    Na alternativa E gera suboferta em razão de que externalidade positiva pode gerar congestionamento ou necessidade de racionamento. É pertinente falar do free-rider ou caronas.

ID
9961
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base nas funções clássicas do Estado, assinale a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • As necessidades meritórias são atendidas por bens semi-públicos, ou seja, podem ser atendidas tanto pelo poder público quanto pelo setor privado (ex: educação, saúde, etc). O fato de poderem ser atendidas pelo setor privado faz com que estejam sujeitas ao princípio da exclusão.
  • letra C
    Funções do governo:
    1) função estabilizadora: desenvolver políticas anticíclicas, mitigar as recessões econômicas. Fazer políticas fiscal e monetárias para controlar a economia, controle da inflação e desemprego - MACROECONOMIA
    2) Função distributiva: resolver os problemas de escassez, distribuição de renda
    3) função alocativa: dá ao Estado a tarefa de corrigir falhas de mercado, fornecendo bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado
    Os bens meritórios, ou semipúblicos são também oferecidos pela iniciativa privada, sendo então rivais e excludentes.
     


ID
18982
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As dimensões do setor público no Brasil vêm aumentando nas últimas décadas. Uma das possíveis explicações é a chamada Lei de Wagner, a qual estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei de Wagner: "a medida que o nível de renda per capita se eleva em países que se desenvolvem industrialmente, cresce a importância relativa do setor público"
  • Lei de Wagner "Gastos do Governo crescem exponencialmente mais rápido que o crescimento do PIB em qualquer estado progressista"Finanças Públicas para Concursos - Marlos Vargas - ElsevierLei de Wagner: "a medida que o nível de renda per capita se eleva em países quese desenvolvem industrialmente, cresce a importância relativa do setor público", ver Bird (1970).
  • Lei de Wagner: conforme aumenta o grau de urbanização/crescimento das cidades, os gastos públicos aumentam mais que o proporcional. Isso pq os cidadãos irão demandar mais serviços públicos, pois aumenta a população, aumenta a complexidade das cidades (maior demanda por metrôs, viadutos, centrais de tratamento de esgoto). Em outras palavras, a demanda global dos bens e serviços produzidos pelo governo tem elasticidade-renda maior que a unidade (per capita).
  • O economista alemão Adolph Wagner formulou a famosa "LEI DOS DISPÊNDIOS PÚBLICOS CRESCENTES" ou "LEI DO CRESCIMENTO INCESSANTE DAS ATIVIDADES ESTATAIS", também conhecida como "LEI DE WAGNER".

    Wagner postulou nos anos 1880, com base nos acontecimentos da Revolução Industrial, o seguinte enunciado básico:

    "À medida que cresce o nível de renda em países industrializados, o setor público cresce sempre a taxas mais elevadas, de tal forma que a participação relativa do governo cresce com o próprio ritmo de crescimento do país."
  • A referida lei Wagner afirma que a despesa pública cresce com o rendimento e no entanto esse crescimento se da de forma mais rapida que em relaçao ao rendimento, resultando em uma elasticidade-rendimento da despesa pública.

ID
18988
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É característica dos bens públicos:

Alternativas
Comentários
  • Características dos bens públicos:

    - bem público é aquele cujo uso ou consumo é não-rival e não excludente.
    - o consumo de um bem público por qualquer indivíduo ou empresa não reduz a quantidade disponível para os outros indivíduos (Eficiência de Pareto).
    - é muito difícil excluir agentes que desejem consumir o bem público.
    - o mecanismo de mercado induz os indivíduos a não revelarem suas preferências com relação ao bem público.
    - o bem público é aquele que não se limita a um único consumidor, mas deve estar à disposição de todos.

    Para financiar a produção de bens públicos, o setor governamental utiliza-se da tributação, ou seja, dos impostos cobrados direta ou indiretamente dos agentes econômicos e dos cidadãos.

  • Já o Princípio da Rivalidade apregoa que um bem é rival quando o consumo realizado por um agente diminui automaticamente o consumo por outros agentes. O consumo é não rival quando o consumo por um agente não diminui o montante a ser demandado pelos demais indivíduos.

    http://www.forumconcurseiros.com/phpBB3/viewtopic.php?f=93&t=36487
  • (A) Princípio da NÃO-EXCLUSÃO do consumo (o consumo de um não exclui a possibilidade de consumo de outro).(B) Pode gerar tanto externalidades negativas como POSITIVAS.(C) CORRETO // Consumo não rival (Cmg da segunda unidade do bem é zero, ou seja, tanto faz produzir para 1 ou para 1.000).(D) Custo marginal É ZERO A PARTIR DA SEGUNDA UNIDADE.(E) Não necessariamente haverá deseconomias de escala em sua produção.
  • Bens públicos são aqueles que são não excludentes e não rivais no consumo (certa a alternativa C e errada a A).

    E vimos que o custo marginal não é próximo, mas igual a zero (errada a D).

    As alternativas B e E nada tem a ver com o estudo de bens públicos.

    Resposta: C


ID
18991
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A poluição é uma externalidade negativa que prejudica a eficiência econômica. Para limitá-la, os países têm recorrido a dois tipos de medidas: o padrão de emissão de poluentes (um limite legal que a empresa está autorizada a emitir que, se ultrapassado, tem como conseqüência multas elevadas) e as taxas de emissão de poluentes, tributo cobrado sobre cada unidade de poluente emitido pela empresa. Comparando-se ambas as medidas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Comentários que tinha no fórum concurseiros:

    Qual o erro da letra D? Se a curva de custo de redução de poluentes fosse menos inclinada, ela ficaria correta?
    Obrigado
    Jr
    Renata Castro Ventura (rvcv)
    Wed, 17/03/10, 02:07 AM
    Oi pessoa,

    Essa é uma das questões sobre falhas de mercado mais bem feitas que eu já vi. Muito boa. Quem acerta está muito fera na matéria ;-)

    Seu raciocínio está correto. Uma curva muito inclinada significa que os custos são muito inelásticos ou muito insensíveis, ou seja, não adianta muito o governo tentar corrigir esta fallha via tributação pois para a indústria ainda assim valerá a pena continuar poluíndo. Neste caso, então, os padrões funcionariam melhor por estabelecerem um limite que deve ser respeitado ou implicará em pesadas multas. Ou, de outra forma, taxas são instrumentos melhores quando a curva de produção for mais sensível, ou mais elástica ou menos inclinada.
  • Galera, recomendo o livro de Microeconomia, do Pindyck e Rubenfield... na página  585, ele explica exatamente como a questão foi criada, como diria aqui na minha terra "cagado e cuspido"! Bons estudos!
  • O colega Luka já mostrou o caminho das pedras. Pra quem não tem o livro:
    "Quando a curva do custo marginal externo for relativamente inclinada e a curva do custo marginal de redução, relativamente plana, o custo da não redução das emissões é elevado. Nesses casos, um padrão é preferível a uma taxa. Com informações incompletas, os padrões oferecem maior grau de certeza a respeito dos níveis de emissão de poluentes, porém apresentam um maior grau de incerteza em relação aos custos da redução. Por outro lado, as taxas oferecem certeza a respeito dos custos da redução, todavia deixam incerteza em relação aos níveis de redução de emissão de poluentes que serão obtidos. Portanto, a preferência entre as duas políticas dependerá da natureza da incerteza e dos formatos das curvas de custos". (PINDYCK, p. 585)
  • Percebam que a explicação dada pelo colega Carlos Manoel contradiz a explicação do livro Pindyck que diz que, quando a Curva de Cmg de redução for MENOS inclinada (ou mais sensível), a melhor opção é o padrão de poluição e não as taxas!



ID
25393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia do setor público, microfundamentada, analisa o papel desempenhado pelo governo em uma economia de mercado. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) Características de um bem público: não rivalidade (Cmg = 0 para o consumidor adicional, ou seja, há o mesmo custo para 1 e para 1.000.000 de consumidores) e não-exclusividade (o consumo de um não exclui o consumo do outro). "Free ryde" é aquele que "toma carona": não pagou, mas mesmo assim consome. Exemplo: iluminação pública: vc pode não pagar a taxa de luz, mas ela estará lá para você e para o seu vizinho, que pagou.Mesmo raciocínio para a qualidade do ambiente: mesmo que vc não pague para mantê-lo, ele estará disponível e o custo será o mesmo para vc, seu vizinho, seu primo, sua tia .....(B) Umg é positiva e, se não me engano, é decrescente, mas definitivamente Umg não é zero na concorrência perfeita nem em equilíbrio parcial, nem em equilíbrio geral.(C) Mercados competitivos (ou de concorrência perfeita) são eficientes, mas monopólios não. No monopólio há o "peso morto" que é justamente a medida da ineficiência desse tipo de mercado em relação ao de concorrência perfeita.(D) "O teorema do eleitor mediano nos ensina como os políticos devem se comportar em um ambiente de dois partidos. A idéia é que se pudéssemos representar as preferências de cada cidadão como um número entre 0 e 1 (em que perto do zero estão os de "esquerda" e no 1 estão os de "direta"), então os candidatos tenderiam a se comprometer a plataformas mais centristas como forma de atrair o voto do eleitor que tem preferência mediana (M)". [Fonte: http://cristianomcosta.blogspot.com/2008/02/bloomberg-e-o-eleitor-mediano.html]
  • Letra "A"

    Mnemônico
     
    Bem público puro;
    Bem privado; 
    Bem semi púlico/Meritório;

    Bens Públicos Puros: Ñ RIVAL / Ñ EXCLUSIVO

    Bens Privados: RIVAL / EXCLUSIVO

    Bens Semi-Públicos ou Meritórios: Ñ RIVAL / EXCLUSIVO
    • Bens Públicos:

    Bem não rival: o consumo por parte de um individuo não prejudica o consumo dos demais.
    Não excludente: Não se pode impedir que tal individuo desfrute de tal bem.

    Ex: Justiça, Segurança Pública, Defesa Nacional, praças, iluminação e outros.

    A responsabilidade em prover esses bens públicos recai sobre o governo, que usa como fonte de receita a TRIBUTAÇÃO. Desta forma, o governo toma para si a responsabilidade de extinguir o Princípio de Exclusão.


     




     


  • a) A qualidade do meio ambiente pode ser considerada um bem público puro porque, além de seu consumo ser não-rival, as indivisibilidades que caracterizam esse bem estimulam o aparecimento do carona free-rider. CORRETO. Segundo Pyndick, o carona (free rider) é o consumidor ou produtor que não paga por um bem não exclusivo na expectativa de que outros ou façam. A qualidade no meio ambiente é considerado um bem não exclusivo, pois não tem como impedir que outros utilizem e, também, são indivisíveis, pois se houvesse divisão, esse bem perderia características essenciais, bem como poderia ser desvalorizado.  Pelo que entendi, o examinador quis estabelecer uma relação entre o carona e a indivisibilidade do bem, embora que free rider esteja mais relacionado à característica de não exclusividade. Outra ressalva é que não encontrei uma relação entre não divisibilidade e não exclusividade. Por exemplo, os bens meritórios, como saúde e educação são bens considerados não exclusivos, porém são divisíveis.

     

    b)  No equilíbrio geral, em concorrência perfeita, para cada consumidor, a utilidade marginal de todos os bens consumidores é igual a zero. ERRADO. Segundo Pyndick, se todos fizerem transações em um mercado competitivo, todas as transações mutuamente vantajosas serão realizadas e o equilíbrio na alocação dos recursos será mutuamente eficiente. Mas não quer fizer que ela seja igual a zero.

    c) Mercados competitivos e monopólios são eficientes no sentido de Pareto, porque utilizam plenamente seus fatores produtivos excluindo, assim, a existência de capacidade ociosa. ERRADO.  Os mercados competitivos são eficientes no sentido de Pareto. De modo algum existe, em concorrência perfeita, capacidade ociosa. No monopólio, só pode dizer que é Pareto eficiente quando o monopolista pratica discriminação em primeiro grau.

    d) De acordo com a teoria do eleitor mediano, uma mudança de governo em democracias representativas conduzirá a modificações substanciais das políticas econômicas adotadas. ERRADO. A teoria do eleitor mediano não conduz necessariamente a uma mudança de governo ou mudança da condução das políticas econômicas. Geralmente, os eleitores que tem posição extrema, seja para a direita ou esquerda é que anseiam por maiores mudanças.

     

     


ID
25396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ainda aos aspectos microeconômicos do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Programas de renda mínima, em que temos a transferência de renda do governo para famílias pobres, de forma geral, podem desestimular a oferta de trabalho (pelo trabalhador), já que ao aumentar a renda familiar, o trabalhador passará a receber menos beneficio do governo.

  • E por que a letra B está incorreta?

ID
25399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos aspectos macroeconômicos da análise do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O superávit primário é a única variável passível de ser controlada pelo governo, para tentar frear o aumento da relação dívida/PIB.
  • Gostaria de mais comentarios sobre as alternativas erradas... quem se dispuser e souber, por favor!!!!


ID
27868
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A paulatina redução da dívida do setor público no Brasil, em relação ao PIB do país, tende a

Alternativas
Comentários
  • Questão simples:

    a) ERRADO. O prazo médio vai aumentar, pois em geral se paga primeiro as dívidas que vencem no curto prazo, logo sobra mais dívidas de LP.

    b) CORRETO. Com menos dívidas, o governo paga menos juros sobre as dívidas (obviamente haverá menos dívidas para os juros incidirem sobre elas).

    c) ERRADO. A taxa de juros diminui. Esse é um caso em que o governo está inserindo moeda na economia, logo os juros caem. 

    d) ERRADO. A arrecadação não muda a bel-prazer do governo quando ele decide pagar dívidas.

    e) ERRADO. O pagamento de dívidas não está associado diretamente ao lucro do banco. Você pode pensar em diversos casos: como a taxa de juros cairá, os bancos terão menos lucro; como o governo está pagando dívidas, a situação macroeconômica melhorará, beneficiando os bancos... Mas não há um impacto direto sobre o lucro dos bancos.

ID
27874
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A participação intensa do setor privado, em parceria com o setor público, nos investimentos de infra-estrutura, por exemplo, depende, em grande parte, das condições listadas abaixo, EXCETO uma. Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • a) Credibilidade do governo. >> Governo caloteiro, não dá.b) Marco regulatório estável. >> regras do jogo estáveis.c) Facilidades ou subsídios fiscais. >> facilitaria, mas não é essencial.d) Mercado de capitais desenvolvido. >> ajudaria a captar recursos.e) Estabilidade macroeconômica. >> para planejar o cronograma das obras de forma mais apurada possível.
  • Porque facilidades e subsídios fiscais é uma opção melhor para facilitar o investimento que os mercados de capitais?
  • questão extremamente subjetiva.. eles falam de infraestrutura na questão, aí podemos pensar em empresas (tipo a Odebrecht só pra citar uma) que vão a países da áfrica que têm péssima instabilidade macroeconômica (ou até mesmo países da américa do sul) e criam projetos de infraestrutura.. Isso é óbvio, já que idenpedente da macroeconomia do país, as pessoas sempre precisarão de estradas, ferrovias, esgoto, etc

    Já as facilidades e subsídios nesses países são fundamentais, pois daria uma garantia para essas empresas
  • Atenção porque a questão diz "A participação intensa do setor privado[...]"

    Ela não quer dizer que país instável não tenha PPP nos investimentos de infraestrutura, mas sim que tal participação não é intensa. E realmente não é.

ID
27922
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os governos no mundo inteiro atuam no mercado de crédito com o objetivo de regulação, execução da política monetária e financiamento do deficit público, e direcionamento do crédito. No Brasil, o BNDES é um Banco público que se destaca por

Alternativas
Comentários
  • BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - Destaques: Apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, FABRICADOS NO PAÍS, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais.
  • a) executar a política monetária >> é a competência do BACENb) financiar bens de consumo durável >> compete aos bancos comerciaisc) financiar o deficit do setor público >> não, né?d) financiar compras de máquinas e equipamentos produzidos domesticamente. >> objetivo básico do BNDES: ajudar a indústria NACIONAL.e) captar, diretamente da população, vultosos recursos como depósitos à vista e a prazo. >> o BNDES não tem conta-corrente, seus recursos vêm basicamente de participações acionárias, do Tesouro Nacional e de algumas 'tungas' da folha de pagamentos, como o FAT.
  • Domestico = nacional


ID
36958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a

Alternativas
Comentários
  • Demanda: Q = 1000 - 25PA história sobre o equilíbrio interno é só para "encher linguiça" e confundir. O que importa é o preço de equilíbrio internacional (P* = 10) e a quantidade demandada (Q* = 650), que será suprida tanto pela produção interna (250) como pela externa.Para achar o preço de equilíbrio (já tarifado):650 = 1000 - 25PP* = 14O preço de 14 é 40% superior ao preço internacional (10), portanto, a tarifa ad-valorem a ser implementada pelo governo é de 40% (Alternativa D)
  • NÃO SEI COMO FAZER ESSA CONTA. PODE EXPLICAR MAIS DETALHADO?

  • Rodrigo C, não sou da área de economia, por isso não entendi muito bem a explicação. Para achar o ponto de equilíbrio, eu não deveria considerar apenas as unidades que a oferta interna não consegue suprir? Quando fui fazer o cáculo, desconsiderei as unidades aue já era produzidas aqui e fiz 400 (que é 650, demanda total, menos 250, oferta interna) = 1000 - 25P. Porque assim está errado? Obrigado desde já!

  • COM UMA DEMANDA DE 250 U O PREÇO FICA P=30. COM UMA DEMANDA DE 650 U O PREÇO=14. COMO O PREÇO INTERNACIONAL É 10 PRECISA COLOCAR 40% DE IMPOSTO PARA EQUILIBRAR VALORES. 

  • CORRETA: D

    Primeiramente, a questão pergunta qual a tarifa ad valorem que o governo deverá aplicar sobre o produto importado para atender a demanda.

    No imposto de importação normalmente incidem dois tipos de alíquotas: específica e ad valorem. A alíquota específica é especificada por uma quantia determinada, em função da unidade de quantificação dos produtos importados e sujeitos ao imposto.

    A alíquota ad valorem é calculada através de porcentagem incidente sobre o valor do produto. No caso de produtos que possam desestabilizar o comércio interno, o Estado geralmente impõe alíquotas elevadas (como é o caso da questão), de forma a dificultar a sua entrada no território e manter o incentivo à produção nacional. Mas o Estado também pode reduzir as alíquotas, para forçar uma eventual baixa nos preços dos produtos nacionais (não é o caso).

    Tendo em conta estes conceitos, vamos analisar agora o enunciado.

    A demanda da economia em questão é representada pela fórmula Q = 1000 - 25 P. O próprio enunciado diz que a quantidade demandada é de 650, sendo que a oferta interna é de 250 e o restante será importado. Então temos:

    650 = 1000 - 25P

    ou

    25P = 1000 - 650

    25P = 350

    P = 350 / 25

    P = 14

    Ou seja, a demanda desta economia é de 650 unidades do produto a um preço de R$ 14,00.

    Como este preço é praticado no país pelos fornecedores das 250 unidades, e para não gerar uma competição desleal que afete a produção nacional, o governo deverá equiparar o preço dos produtos importados ao nacional, sendo que o preço praticado internacionalmente é de R$ 10,00. Ou seja, deverá impor uma tarifa ad valorem de 40%.

    Assim, a demanda de 650 unidades será suprida por 250 unidades produzidas nacionalmente e 400 unidades importadas, ambas ao preço de R$ 14,00.

  • Tenho dúvidas em relação ao gabarito, mesmo com as explicações dos outros colegas.

    O item afirma que sem importação o país possui uma demanda de 250, o que indica a produção interna de 250 unidades. O governo busca forçar uma redução dos preços via importação e por isso abre sua economia impondo tarifas ad valorem. Para mim não ficou claro se esse valor de 650 unidades demandas refere-se ao total a ser consumido ou somente a quantidade que será importada. De qualquer forma, o item abre margem para ter duas possíveis respostas: A) 650 demanda total (250 produção interna + importação de 400 unidades ao preço de $12, tarifa de 20%); ou B) 650 demanda de importados + 250 da produção interna (totalizando 900 unidades), com o preço dos importados em $14 (tarifa de 40%).


ID
47539
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os conceitos econômicos de bens públicos e externalidades, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Exemplos de externalidades negativas são a poluição ambiental provocada pelas actividades económicas, a produção de bens não seguros, a produção e consumo de dogras ilícitas, entre outros. Ou seja, o consumo de refrigerante aumenta o consumo de garrafas pete que por sua vez causa poluição, em outra palavaras : esse bem será produzido em quantidade superior à que seria socialmente eficiente.
  • Comentário do professor Mauro Miranda do ponto:

    As alternativas D e E estão incorretas, pois é, sim, possível que um ato de consumo gere externalidades negativas (exemplo: fumaça de cigarro) e um ato de produção gere externalidades positivas (exemplo: pesquisa e desenvolvimento de produtos com utilização mais ampla do que o projeto original). A alternativa C está incorreta, pois essa afirmação não é a definição de externalidade. A alternativa B está incorreta, pois um bem público é aquele bem cujo consumo é não-excludente e não rival (o bem não tem de ser, necessariamente, de propriedade estatal). Resta-nos apenas a alternativa A, que está correta (o gabarito oficial está correto): se há externalidades negativas, esse custo externo não está (por definição) incluído no preço do bem, e a não consideração desse custo leva à produção de uma quantidade superior àquela que seria socialmente eficiente.
  • Acho que a questão era anulável, pois, smj, o modelo de concorrência perfeita pressupõe a ausência de externalidades. Imagino que o examinador quisesse se referir, na letra "A", a equilíbrio de mercado.

    Se a letra "A" dissesse "Se a produção de um bem implica externalidades negativas, então, em condições de equilíbrio de mercado, esse bem será produzido em quantidade superior à que seria socialmente eficiente", aí sim estaria correta, na minha opinião de "quase leigo" em Economia.

  • "Em condições de perfeita concorrencia"? A letra A deveria estar errada somente por essa frase.


ID
47560
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Déficit Público, uma das afirmações a seguir é falsa. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • (A) Empréstimos e venda de empresas são exemplos de recursos extrafiscais (recursos fiscais: tributos).(B) Déficit de Caixa = receitas - despesas em determinado período de tempo, decorrendo da execução financeira do orçamento da União, no regime de caixa.(C) ERRADODéficit Público = despesas > receitas.Deficit Nominal = despesas com juros e correção monetária são consideradas.Déficit Operacional = despesas com correção monetária são excluídas.Déficit Primário = despesas com juros e correção monetária são excluídas.(D) Ou seja, despesas > receitas.(E) Déficit Público "abaixo da linha" = baseado na dívida líquida do setor público (DLSP = dívidas e os créditos do setor público não-financeiro e do Banco Central).
  • Resultado Operacional:
    - Inclui-se as receitas/despesas não-financeiras e financeiras (juros e principal de dívida)
    - Receitas/Despesas reais (exclui-se o efeito da inflação).
    -- são excluídos os valores com correção cambial e monetária.

    c) No cálculo do déficit público, segundo o conceito operacional, incluem-se as despesas SEM a correção monetária e cambial pagas sobre a dívida.
  • Resposta: opção (c)

    Para memorizar os conceitos de déficits, vale lembrar da seguinte estrutura:

     Despesas não financeiras
    ( - ) Receitas não financeiras
    ( =) Déficit Primário
    ( +) Juros Reais da Dívida Pública
    ( =) Déficit Operacional
    ( +) Correção Monetária e Cambial da Dívida Pública
    ( =) Déficit Nominal

  • Despesas não financeiras

    ( - ) Receitas não financeiras

    ( =) Resultado primário( Déficit Primário ou superávit primário)

    ( +) Juros Reais da Dívida Pública

    ( =) reultado nominal

    ( - ) Correção Monetária e Cambial da Dívida Pública

    ( =) resultado operacional

ID
47812
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A atuação do governo na economia tem como objetivo eliminar as distorções alocativas e distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da coletividade. Tal atuação pode se dar das seguintes formas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A) complemento da iniciativa privada. >> em setores onde a iniciativa privada não tem interesse.B) compra de bens e serviços do setor público. >> Contraditório. Produzir e comprar ao mesmo tempo? Não necessariamente errado, mas a é a alternativa "mais errada" entre todas.C) atuação sobre a formação de preços. >> subsídios, tarifas, preços mínimos ou máximos etc.D) fornecimento de bens e de serviços públicos. >> educação, saúde.E) compra de bens e serviços do setor privado. >> através de "compras do governo" (o "G" do modelo keynesiano: Y = C+I+G+X-M)
  • atuação sobre a formação de preços não teria mais a ver com a função estabilizadora?

  • Felipe, a questão cita as funções alocativa e distributiva apenas como exemplo.


ID
47815
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os diversos bens existentes na economia são agrupados de acordo com dois critérios: exclusividade e rivalidade. Segundo esses critérios, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • (A) Bens Públicos "puros" têm duas características: não-exclusividade (mesmo que ele seja consumido, ele continua disponível para consumo de outro) e não-rivalidade (o consumo de um não exclui a possibilidade do consumo de outro)(B) Monopólio Natural: bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade.(C) Bens semi-públicos têm uma característica (não-exclusividade) ou outra (não-rivalidade) de bem público.(D) O que define a oferta de um bem público no orçamento é a vontade discricionária do poder público. => alternatica INCORRETA(E) É a definição de bem privado.
  • Item incorreto: Opção (d)

    Os bens públicos são aqueles cujo consumo/uso é indivisível ou não-rival. Em outras palavras, o seu consumo por parte de um indivíduo ou de um grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem pelos demais integrantes da sociedade. Ou seja, todos se beneficiam da produção de bens públicos mesmo que, eventualmente, alguns mais que outros. São exemplos de bens públicos: bens tangíveis como as ruas ou a iluminação pública; e bens intangíveis como justiça, segurança e defesa nacional.

    Fonte: GIAMBIAGI, Fabio e ALÉM, Ana Claudia. Finanças Públicas. Editora Campus
  • Bens Públicos = não-rivais e não-exclusivo
    Bens Semipublicos= não-rivais ou não-exclusivo
    Bens Privados= rivais e exclusivos
    Monopolio Natural= exclusivos e pouca ou nenhuma rivalidade
  • Corrigindo a letra D: A oferta de determinados bens, por meio do orçamento público, torna-se necessária quando eles são não-rivais ou se para esses bens se aplica o princípio da não-exclusão.

    Bens não-rivais são aqueles em que o consumo não pode ser medido per capita, ou seja, todo mundo usa de forma igual. Ex.: vigilância do espaço aéreo é um bem público, é consumido igualmente por todos.

    Exclusão (ou exclusividade): possibilidade de se excluir um consumidor por não poder pagar por um bem.

    Não-exclusão: todos podem usar aquele bem, independente de poderem pagar por ele ou não.

    Por não serem interessantes ao mercado privado, mas serem importantes para a população, bens com essas características normalmente são fornecidos pelo Estado. São chamados de bens públicos.

ID
47827
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à Dívida Pública, Défi cit Público e Necessidade de Financiamento do Setor Público, identifi que a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Não fazem parte do cálculo do déficit primário as receitas de aplicações financeiras,nem as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos. Portanto, essa alternativa está errada na parte que se refere a “receitas totais e os gastos totais”.Resultado Primário: mede o desempenho fiscal do Governo no período, representando a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do Estado - excluindo-se as receitas de aplicações financeiras - e as despesas orçamentárias do Governo no período, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos.Fontes primárias: receitas que não implicam aumento do endividamento ou reduçãodos ativos do Governo.Resumidamente, o resultado primário avalia se o Governo está respeitando seuslimites orçamentários. Ele demonstra se a gestão fiscal está atuando no sentido de reduzir ou elevar o endividamento do setor público.
  • o resultado operacional é a diferenca entre receitas correntes(receitas totais) e despesas totais, conceito explicitado na asseertiva B.TEndo o resultado operacional, retiramos o efeito da inflação sobre ativos e receitas, e temos o resultado nominal...por isso a alternativa b é falsa, o melhor indicador a ser usado quando há inflação elevada é o resultado operacional.
  • b) A diferença entre as receitas totais e os gastos totais é chamada de resultado NOMINAL, pelo conceito "acima da linha". É uma grande atecnia usar déficit ao invés de resultado. O resultado pode ser positivo (superávit) ou negativo (déficit). O resultado primário é a diferença entre as receitas não-financeiras e as despesas não-financeiras. O resultado operacional é o resultado nominal em valores reais, sem o efeito da inflação.
  • Resposta: Opção (b)

    Verificando a estrutura abaixo fica fácil perceber o erro da questão:

    RESULTADOS PÚBLICOS:

    (+) Receitas não financeiras
    (- ) Despesas não financeiras
    (=) Resultado Primário
    (- ) Juros reais da dívida pública (interna e externa)
    (=) Resultado Operacional
    (- ) Correção monetária e cambial da dívida pública
    (=) Resultado Nominal

    Observa-se que a definição apresentada pela questão  "diferença entre as receitas totais e os gastos totais"  refere-se ao Resultado Nominal e não ao Resultado Primário.

    Relembrando os conceitos "Acima da linha" x "Abaixo da linha":
    As estatísticas fiscais desagregadas, que apresentam as variáveis de receita e despesa, são chamadas "acima da linha", enquanto que a variável que mede apenas a dimensão do desequilíbrio através da variação do endividamento público - sem que se saiba ao certo se este mudou por motivos ligados à receita ou à despesa -, é denominada estatística "abaixo da linha".

    No Brasil, as NSFP - Necessidades de Financiamento do Setor Público - são medidas abaixo da linha, a partir das alterações no valor o endividamento público. As autoridades, mesmo não tendo ciência certa das receitas e despesas dos Estados e Municípios, bem como das empresas destes,  acompanham a evolução dessas unidades junto ao sistema financeiro público e privado. Daí porque se sabe o valor do resultado "abaixo da linha", mesmo não se conhecendo os seus dados "acima da linha".

    Fonte: GIAMBIAGI, Fabio e ALÉM, Claudia. Finanças Públicas - Teoria e Prática no Brasil

ID
47833
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à Política Monetária, identifi que a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E: está tudo certinho, exceto o fato de que estabilizadores automáticos são alterações autônomas da política FISCAL (e não monetária)
  • Letra E

    Estabilizadores automáticos: são alterações na política fiscal que estimulam a demanda agregada quando a economia entra em recessão, sem que os formuladores de políticas tenham de fazer qualquer ação deliberada.


    Exemplos

     O sistema tributário

        - Em recessão, impostos caem automaticamente, o que estimula a demanda agregada.

     

     Gastos do governo

         - Em recessão, mais pessoas se candidatam a assistência pública (seguro-desemprego).

         - Os gastos do governo com esses programas aumentam automaticamente, o que estimula a demanda agregada



    Fonte: Introdução à Economia - Mankiw


    https://docente.ifsc.edu.br/alexandre.zammar/MaterialDidatico/Agroneg%C3%B3cio/EPA/ECO34.pdf

    Bons estudos !!! Persistam sempre !


ID
47839
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por política fi scal, entende-se a atuação do governo no que diz respeito à arrecadação de impostos e aos gastos públicos. Com relação à tributação, não é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) os tributos específicos e ad valorem são exemplos clássicos de impostos INDIRETOS.Impostos Diretos: contribuintes são os mesmos indivíduos que arcam com o ônus da respectiva contribuição (Imposto de Renda)Impostos Indiretos: contribuintes podem transferir o ônus da contribuição, total ou parcialmente, para terceiros (estão incluídos nos preços dos produtos; ICMS, IPI...)
  • Marquei letra a por diferente motivo... Impostos específicos (ou ad rem) e impostos ad valorem são classificações de impostos quanto ao modo de cobrança, assim como diretos e indiretos são classificações relativas à incidência.Imposto Específico ou Ad Rem = é pago valor fixo de imposto por unidade vendida.Imposto Ad Valorem = cobrança em percentual sobre o valor da venda.Imposto Direto = recai sobre renda e patrimônio; ex. IR, IPTU e IPVA.Imposto Indireto = recai sobre a venda, consumo, produção e circulação de bens e serviços; ex. ICMS, IPI, ISS.
  • Para conhecer mais: Sistemas tributários com predominância de impostos diretos apresentam características de sistema proporcional ou progressivo, ao passo que os sistemas tributários com predominância de impostos indiretos são fortemente regressivos.(Marlos Vargas)
  • Alguém poderia me explicar por que a letra C está certa?
    Obrigado.

  • Jairo,

    Em relação ao item (c), considere dois cidadãos A e B com rendas mensais distintas. O cidadão A ganha R$ 1.000,00 por mês; e o cidadão B, R$ 5.000,00. Imagine que o cidadão A tenha de pagar R$ 100,00 por mês de imposto. Perceba que isso equivalerá a 10% de sua renda mensal. Suponha que o cidadão B pague R$ 500,00 de imposto: este valor também corresponderá a 10% daquilo que ele ganhou. Nesse sistema tributário, o cidadão mais rico arcou com uma participação percentual de impostos sobre a renda exatamente igual ao do cidadão menos abastado. Isso é a essência de um sistema tributário proporcional: aplica-se a mesma alíquota de tributo a cidadãos com níveis de renda diferentes. O item (c) contém a definição correta sobre a proporcionalidade dos impostos. Caso o cidadão mais rico B pagasse uma parcela percentualmente menor do que A, por exemplo R$ 250,00 (5% de sua renda), o sistema tributário seria regressivo, uma vez que a participação dos impostos na renda diminuiria com o aumento dela . Se ele pagasse R$ 1.000,00 (20% de sua renda), o sistema tributário seria considerado progressivo, pois a participação percentual do imposto na renda aumentaria com o aumento da renda.

     

ID
47854
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A realidade que surge da atuação do Estado moderno exige a adoção de novos enfoques de avaliação orçamentária do setor público. A avaliação também é instrumento de promoção do aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão de recursos humanos, fi nanceiros e materiais utilizados na execução dos programas. Uma das opções abaixo é incorreta. Identifi que-a.

Alternativas
Comentários
  • Análise da eficiência - busca considerar os resultados em face dos recursos disponíveis. Busca-se representar as realizações em índices e indicadores, para possibilitar comparação com parâmteros técnicos de desempenho e com padrões já alcançados anteriormente. Tais medidas demonstram a maior ou menor capacidade de concumir recursos escassos, disponíveis para a realizãção de uma terefa determinada.

    Análise da eficácia - procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do progresso são alcançados dentro da programação de realizações governamentais.

    Tanto a análise da eficácia como da eficiência são possiblitadas pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos. A classificação por programas, projetos e atividades e a explicação de metas físicas orçamentárias viabilizam os testes de eficácia, enquanto a incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações de eficiência. (aqui está o erro da questão).

    Efetividade - é a relação entre os resultados e o objetivo. É a medida do impacto ou do grau de alcance dos objetivos.


  • Gabarito E.

     e) A incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efetivos (na execução), auxilia as avaliações da eficácia. (eficiência)

  • EFICÁCIA= SE CONCLUIU O OBJETIVO, FOCO NO RESULTADO
    EFICIÊNCIA= SE UTILIZOU COM ECONOMICIDADE OS RECURSOS PARA ATINGIR O OBJETIVO FOCO NO PROCESSO.
  • a) Correta. O teste da eficiência na avaliação das ações govenamentais busca considerar os resultados em face dos recursos disponíveis.


    b) Correta. A efetividade mede o grau de atingimento dos objetivos relacionado à variação alcançada dos indicadores, visualizando se o programa foi  capaz ou não de transformar uma realidade.


    c)  Correta. A avaliação da eficácia procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do progresso foram alcançados dentro da programação  de realizações governamentais. Visa, especificamente, à consecução dos objetivo colocados pelo governo em cada progroma ou atividade.


    d) Correta. Na análise da eficiência busca-se representar as ralizações em índices e indicadores, para possibilitar a comparação com parâmentros técnicos de desempenho e com padrões já alcançados anteriormente.


    e) Incorreta. A classificação por programas, projetos e atividades e a explicitação das metas físicas orçamentárias viabilizam os testes de eficácia, enquanto a incorporação de custos, estimativos (no orçamento) e efeito (na execução), auxilia as avaliações de eficiência.


    Fonte: Prof. Sérgio Mendes


ID
67978
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em matéria de tributação, não se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Solução: Impostos incidentes sobre a produção industrial são regressivos, pois oneram de forma mais intensa ossegmentos sociais de menor renda, uma vez que tais indivíduos pagam o mesmo valor de imposto por unidade demercadoria adquirida, que os indivíduos de maior renda (os quais, por sua vez, sofrerão um ônus tributário menor).Colado http://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • Ótimo comentário da amiga abaixo. Acrescentando que os impostos progressivos normalmente são diretos, e recaem sobre a renda/patrimônio.
  • Só lembrar do IPI. Todos pagam o mesmo valor de imposto ao comprar o mesmo produto. Não há de se falar de progressividade, pelo contrário.

  • Resposta A

    ---------------------------------------

    a) Por que a letra A está errada? [...] a carga tributária de um país é considerada progressiva à medida em que a tributação cresce (T = tributo) e o impacto da tributação na renda do contribuinte aumenta (T/Y. Leiam: tributo/renda). Explicando melhor:  T cresce ===> (T/Y) aumenta. Como isso é operacionalizado? - Via alíquotas tributárias crescentes. Exemplo de tributação progressiva é a do imposto de renda pessoa física, não é mesmo?! Finalmente, impostos incidentes sobre a produção industrial instrumentalizam tributação indireta que tende a ser regressiva (injusta). Ana Paula. anapaula@euvoupassar.com.br

    ---------------------------------------

    a) Acrescentando que os impostos progressivos normalmente são diretos, e recaem sobre a renda/patrimônio. Ricardo Alberti

    ---------------------------------------

    b) "Um imposto em cascata é aquele imposto que incide sobre todas as etapas de fabricação de um produto, de modo cumulativo. Ao incidir sobre cada etapa da cadeia produtiva, esse imposto acaba sendo incidido sobre o próprio imposto que foi pago na etapa anterior — daí o efeito cascata." https://goo.gl/JNsg9P

    ---------------------------------------

    c) A imposição de tributos de maneira tal que não altere o comportamento privado com respeito às decisões de consumo e produção respeita o princípio teórico da tributação b) da neutralidade.

    ---------------------------------------

    c) O Princípio que estabelece que a tributação deve ser otimizada de forma a interferir o mínimo possível na alocação de recursos da economia é denominado princípio do(a) a) neutralidade.

    ---------------------------------------

    d) Os impostos progressivos têm como característica: d) o efeito perverso sobre os incentivos marginais dos agentes econômicos cuja renda ultrapassa certo nível.

    ---------------------------------------

    e) Nesse sentido, os sistemas tributários podem ser classificados em três tipos, a saber: I. Um sistema tributário com imposto em que os contribuintes com altas rendas e aqueles com rendas menores pagam a mesma fração de sua renda. e) imposto proporcional

     

    #SEFAZAL #questãorespondendoquestões  #juntosnoQCaprendemosmais


ID
67984
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os principais pontos da reforma da Previdência Social brasileira, entre outros, são os seguintes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Solução: Trata-se de regra que não consta no regime previdenciário atual.Colado http://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • Aposentadoria por idade: é o benefício concedido ao segurado da Previdência Social que atingir a idade considerada risco social.
    A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. E para os trabalhadores rurais o limite de idade é de 60 (sessenta) anos de idade, para o homem e 55 (cinqüenta e cinco) anos para mulher, estes des que comprovada o exercício da atividade.

  • A Reforma Previdenciária refere-se apenas à previdência pública, ou seja, a previdência dos servidores públicos. Ela ocorreu com as Emendas Constitucionais 20/1998, 41/2003 e 47/2005. Provavelmente teremos mais reformas na previdência pública nos próximos anos. Em relação à questão, bastaria prestar atenção ao fato de que a alternativa "D" sugere que as mulheres se aposentem com idades superiores às dos homens, o que não faz muito sentido. De acordo com a Consituição Federal e suas alterações, podemos dizer hoje (fev/2011) que as aposentadorias por idade funcionam assim:

    CF, art. 40. III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: b) 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e (60) sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

    Portanto, a redação correta da assertiva "D" seria:
    d) idade de referência para os atuais servidores sobe de 60/55 (H/M) para 65/60 (H/M), incluindo-se regras que desestimulam a aposentadoria precoce.

ID
67987
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à descentralização fiscal no Brasil, indique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • a)ERRADA, pois o FEF não se refere à descentralização fiscal, mas sim à desvinculação de aplicação de recursos pelo governo.A desvinculação de recursos surge inicialmente com a criação do Fundo Social de Emergência (FSE) em 1994, o qual liberava 20% de recursos vinculados constitucionalmente à área social para livre disposição pela área econômica do governo. Em 1997, o FSE se renova sob a denominação de Fundo de Estabilização Fiscal (FEF). Em 2000, uma nova denominação: Desvinculação das Receitas da União (DRU). Apesar das variantes expressões, na essência, trata-se do mesmo: mecanismos que possibilitam o desvio de recursos do seu destino original, constitucionalmente determinado. Assim, o governo foi promovendo a desvinculação de receitas que legalmente estão atreladas ao financiamento da saúde, previdência e assistência social, comprometendo o custeio dessas áreas.
  • Solução: O Fundo de Estabilização Fiscal – FEF – na verdade causou uma maior centralização de recursos nas mãos do Governo Federal, na medida em que manteve uma parcela das receitas vinculadas nas mãos da própria União.Coladohttp://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • Após a reforma pela Constituição de 88, o governo passou a ter menor participação na receita tributária nacional.
    O que nosso colega acima comentou realmente ocorre. O FEF acaba desvinculando receitas já existentes que seriam tranferidas para os Estados e Municípios através dos repasses da União.
    O FEF acabou sendo uma forma de retenção de 20% da receita tributária da União, incluindo os repasses dos impostos e dos fundos regionais. Em vez de termos uma política cada vez mais descentralizadora, o FEF acaba por regredir um pouco nesse ponto. Alguns economistas dizem que essa ação é necessária pois acaba por evitar possíveis políticas monetárias e de crédito mais restritiva com corte de gastos públicos. 
    Por outro lado, seria essa a melhor medida? Retirar receitas provavelmente destinadas a educação, infra-estrutura, saúde e outras para " tampar" possíveis incorreções na economia. 
    O governo rebate que o FEF acaba por não prejudicar os Estados e Municípios,, pois ele ajuda na estabilização dos preços e no crescimento da economia, aumentando a receita real do país. Além disso essa desvinculação não ocorreria de forma concreta pois as receitas com destinção já estabelecida não deixariam de chegar ao destino, mas os caminhos é que seriam outros.
    Realmente sempre haverá dúvidas a respeito do assunto, mas o importante para concurso é saber que O FEF CRIA UMA CENTRALIZAÇÃO FISCAL!!!!!
  • O Fundo de Estabilização Fiscal  teve a finalidade de promover nova centralização fiscal das receitas nas mãos da União,

ID
73168
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da incidência tributária em mercados competitivos, analise as afirmativas a seguir:

I. Um imposto específico sobre as vendas é aquele que arrecada um montante fixo por unidade vendida. Se ele deve ser pago pelo vendedor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, há um deslocamento para cima da curva de oferta em razão da redução da propensão a pagar dos consumidores do produto vendido.

II. Um imposto é denominado ad valorem quando é estabelecido como um percentual do preço do produto ou da base de incidência. Se aplicado sobre o consumidor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, a curva de demanda se tornou menos inclinada, girando em torno da quantidade demandada quando o preço é igual a zero.

III. De uma forma geral, a distribuição da carga tributária entre consumidores e vendedores depende, dentre outros fatores, da elasticidade-preço dos consumidores.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I- Falso, pq um imposto específico sobre as vendas, quando pago pelo vendedor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, desloca para cima da curva de oferta em razão do aumento dos custos do vendedor em vender o produto.as alternativas II e III estão corretas, portanto gabarito letra "d"
  • tive dificuldade para interpretar essa parte do item II
    "a curva de demanda se tornou menos inclinada, girando em torno da quantidade demandada quando o preço é igual a zero."

    se a curva se torna menos inclinada, ela se torna mais elástica. Só não entendi a parte do "gira em torno da quantidade demanda quando o preço é igual", essa quantidade quando o preço é igual a zero não ocorre quando a demanda é totalmente inelástica?


ID
73189
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a análise econômica da distribuição de competências tributárias, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pode gerar perdas de bem estar importantes porque:

Alternativas
Comentários
  • Comentários dos professores Heber e Jetro

    a) Correta. O ICMS é um imposto estadual que tributa a origem e, por isso, pode viabilizar a exportação de impostos para contribuintes de outras jurisdições, uma vez que o consumidor que adquirir as mercadorias ou serviços no estado B estará financiando o governo do estado A (supondo que o estado A é o estado produtor).

    A letra C está errada porque o fator ali listado não guarda relação com perda de bem estar.
    A letra D está errada porque o ICMS é imposto sobre a origem.
    A letra B é absurda.
    A letra E, sozinha, está correta, pois as mercadorias (base tributável) são fatores móveis. No entanto, isso (tributar fatores móveis) não implica perda de bem estar quando comparado à tributação de fatores imóveis.


ID
73744
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do sistema de tributação, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • a. V. Pela visão de Pareto eficiência ? justiça, o ótimo de Pareto está ligado à eficiência e NÃO com a equidade. Existe um trade-off entre eficiência e equidade A função alocativa do governo é relacionada à eficiência, já a equidade está relacionada aos princípios de tributação e é dividida em equidade horizontal (tratar os iguais de forma igual) e vertical (tratar os desiguais de forma diferente). Para melhor exemplificação é só imaginar um tributo indireto (eficiente), porém este incide com a mesma carga tributária sobre um Super empresário e sobre o pedreiro, será q alguém acha justo?? O impacto no comportamento desses 2 agentes será bem diferente né?b. V. Paga mais quem é mais inelástico, certo? Ou seja, a tributação sobre bens mais supérfluos (elásticos) causam maior impacto no comportamento do consumidor, pois pequenas variações no preço provocam grandes variações na quantidade demandada.c. F. O imposto sobre o valor agregado tem justamente o impacto contrário, eliminando o efeito cascata. Ex.: ICMSd. V. Uma externalidade negativa (ou custo de exploração) acontece quando o custo social do bem ( ônus da coletividade – usuários) ultrapassa seu custo privado (ônus sustentado)exclusivamente pelos que estão ligados à produção do bem), ex.: Siderúrgicas X poluição dos rios. Correto, pois a tributação desestimula a produção e o consumo, visto que o custo público é bem maior que o custo social privado. Outros remédios: Produção direta pelo Estado, multas, regulamentação...e) V. O peso morto significa a perda de bem estar da economia, ou seja, perde todo mundo, tanto o consumidor, como o fornecedor.http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq1_andre_fantoni.pdf
  • Eu sei que o colega se esforçou para dar uma resposta a todos nós, mas confesso que não entendi a explicação da B e da C muito bem. Desculpem a ignorância, mas alguém pode me esclarecer o fato? Agradeço.
  • C. tomemos como exemplo o Icms. ele recai sobre o valor agregado, isto é, não recai sobre cada etapa específica do processo produtivo, e justamente por isso se evita o efeito cascata. Quanto a B, tomemos o cigarro. Ele tem pouca elasticidade, pois se pode aumentar seu preço que a demanda por ele não vai diminuir a ponto de o fumante parar simplesmente de fumar ou substituí-lo por outro produto que lhe traga o mesmo prazer, porque não há tal produto no mercado. Portanto, pode-se tributar o cigarro com impostos mais elevados que a economia não sofrerá tanto.


ID
73777
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos gastos e receitas do governo, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
77047
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Analise as proposições abaixo, considerando o conceito econômico de bem público.

I - Resolvido o problema de como financiar sua produção, se desejado, o bem público estará à disposição da sociedade, mesmo que não seja produzido pelo governo.

II - Bens públicos são bens de propriedade comum a todos os indivíduos de uma sociedade e, portanto, todos têm direito a dele usufruir.

III - Bens públicos são bens cujo consumo de uma unidade por um indivíduo não reduz a quantidade disponível desse bem para qualquer outro indivíduo e ninguém pode ser excluído de seu uso ou consumo.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Justificativas retiradas dos comentários do Fórum Concurseiros:
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=264398

    A definição rigorosa de bem público está na frase III.

    A afirmação II tenta confundir usando uma definição jurídica e não econômica. O bem público não é aquele que todos têm direito ao uso, mas aquele que, 
    segundo a racionalidade econômica, ninguém é passível de exclusão de seu consumo - através da cobrança monetária, por exemplo. Além de o uso por um indíviduo não afetar negativamente a possibilidade de consumo por outro. O problema está em falar que o bem público é de propriedade comum. Ele é um bem que não tem como impedir alguém de usar, mas isso não dá ao usuário o direito de propriedade.

    A lógica é a mesma para a alternativa I: o problema do bem público é seu financiamento. Pelo meio tradicional da cobrança (preço) a iniciativa privada não teria incentivos para ofertá-lo. Agora, resolvido o problema de seu financiamento, tanto o governo quanto o meio privado é capaz de oferecê-lo. Ou seja, independe do direito do uso, mas sim dos incentivos para sua oferta.
  • O erro da proposição II é afirmar que o bem é um bem público por ser de propriedade comum ou pública. O conceito de bem público guarda relação com os atributos da não-exclusividade e não-rivalidade, a propriedade ou quem produz é irrelevante.

  • No caso da II, um bem público pode muito bem ser produzido e ser propriedade particular.

     

    Resposta: Letra D.


ID
84427
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à política fiscal, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A política fiscal costuma ser muito intervencionista por isto rejeitada pelos neoliberais, a política fiscal intervem com a força do Estado para transformar a economia de tal forma que não é possível aos agentes privados, então utiliza a legitimidade do governo para intervir diretamente sobre a renda, através de tributos e gastos públicos, para gerar empregos e impulsionar a economia.
  • a) Procura estimular ou desestimular as despesas de consumo e de investimentos por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de crédito.
    FALSA. Assertiva se refere à política MONETÁRIA.
    b) Funciona diretamente sobre as rendas, mediante a tributação e os gastos públicos.
    VERDADEIRA.
    c) É uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de redução dos gastos do governo e/ou aumento da carga tributária com meios de pagamentos constantes.
    FALSA. O aumento da carga tributária é uma medida RECESSIVA.
    d) Por política fiscal, entende-se a atuação do Banco Central para definir as condições de liquidez da economia.
    FALSA. Assertiva se refere à política MONETÁRIA.
    e) Caso a política fiscal assuma a forma de uma redução dos impostos, seu impacto sobre a demanda se dará pela diminuição da renda disponível dos agentes.
    FALSA. A redução dos impostos faz com que AUMENTE a renda disponível dos agentes, uma vez que o dinheiro que era gasto com tributos poderá, agora, ser gasto com outras finalidades.
  • COMENTÁRIO:
    Uma "política fiscal pura" é sempre financiada pela arrecadação, e não por políticas monetárias.  Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-se por meio de aumento dos gastos do governo e/ou redução da carga tributária com meio de pagamentos constantes.


ID
100315
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos impactos gerados por ações de governo em uma economia aberta, considere as seguintes afirmativas:

I. O déficit orçamentário reduz a oferta de fundos para empréstimos, o que eleva a taxa de juros.

II. A elevação da taxa de juros reduz o investimento externo líquido e diminui a oferta de dólares no mercado de câmbio, depreciando-o e, em consequência, aumentando as exportações líquidas.

III. A instabilidade política pode induzir à fuga de capitais sem afetar, no entanto, a taxa de juros nacional.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. CORRETO >> o déficit orçamentário faz com que o governo "enxugue" a liquidez do mercado de empréstimos. Todo o dinheiro q iria para o setor produtivo é canalizado para que o governo cubra seu déficit.II. FALSO >> A elevação da taxa de juros *AUMENTA* o investimento externo líquido e *AUMENTA* a oferta de dólares no mercado de câmbio, *APRECIANDO-O* e, em consequência, *REDUZINDO* as exportações líquidas.III. FALSO >> A instabilidade política pode induzir à fuga de capitais E AFETA a taxa de juros nacional (se houver muita fuga de capital, o governo será obrigado a aumentar a taxa de juros para que o capital especulativo volte ou, no máximo, não fuja).Alternativa A (Apenas I correta)
  • I correto, como déficit orçamentário, há menos poupança do governo. e logo, como I=S investimento é igual poupança, a economia fica com menos liquidez e taxa de juros aumenta.II errado. o aumento da taxa de juros atrai investimento externo, aumentando a oferta de dólar, depreciando-o, pode haver influência nas exportações.III incorreto. O aumento da taxa de juros nacional é uma forma de frear a fuga de capitais.
  • I - Correto. Déficit Orçamentária nos diz que o governo gastou mais do que arrecadou, a diferença (o déficit), normalmente, é financiada com a colocação de título da dívida pública no mercado de títulos. Uma maior oferta de títulos no mercado reduz consequentemente o preço do título, o que conduz a um aumento da taxa de juros.

    II - Errado. Maior juros interno atrairá capital estrangeiro. A entrada de capital estrangeiro na economia nacional aumentará a oferta de dólares na economia, diminuindo a taxa de câmbio e, assim, apreciando o real. O real apreciado desestimula a exportação e incentiva a importação.

    III- Errado. Em cenários de instabilidades, os investidores estrangeiros ficam mais receosos quanto às suas aplicações no país. Assim, os menos aversos ao risco irão reduzir suas aplicações externas, provocando, desta forma, uma fuga de capitais, uma redução na demanda por títulos públicos e privados e, consequente, desvalorização no valor dos títulos e aumento das taxas de juros. Deve-se ressaltar também que os investidores menos aversos ao risco irão exigir taxas de juros mais elevadas para manter ou investir suas aplicações em títulos nacionais como forma de compensar os riscos. 


ID
100324
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa que indique corretamente um exemplo de imposto progressivo sobre a renda.

Alternativas
Comentários
  • Imposto Progressivo sobre a renda: quem recebe mais, paga mais. Quanto maior a renda, maior a alíquota do imposto.Alternativa CTodas as demais alternativas mostram impostos REGRESSIVOS: quem recebe mais, paga (relativamente à sua renda) menos.

ID
112030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A carga fiscal ou carga tributária bruta corresponde à relação entre a totalidade de tributos pagos pela sociedade e o PIB. Quanto ao seu resultado, a carga fiscal será

Alternativas
Comentários
  • Carga fiscal progressiva: quando promove uma melhor distribuição de renda. A relação entre fato gerador e a renda é crescente.

    Carga fiscal regressiva: quando promove uma piora na distribuição de renda.  A relação entre fato gerador e a renda é decrescente.

    Carga fiscal neutra: não promove nem uma melhora ou piora na distribuição da renda.  A relação entre fato gerador e a renda é uma constante.

    Carga fiscal ótima: consegue maximizar a arrecadação com o mínimo de perdas de eficiência alocativa e distributiva.

    Desta forma:

    A: PROGRESSIVA, quando houver melhor distribuição de renda.

    B: NEUTRA, quando não alterar a distribuição de renda.

    C: Alternativa correta.

    D: NEUTRA, quando obedecer os principios da neutralidade.


ID
117475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

Mesmo em situações em que o equilíbrio competitivo é eficiente, no sentido de Pareto, considerações distributivas podem justificar a intervenção do governo na economia.

Alternativas
Comentários
  • Um quilibrio competitivo pareto eficiente nao significa dizer que os recursos da economia estejam distribuídos de forma justa. Pode haver distribuiçoes injusta mesmo na eficiencia de pareto e é aí que o governo pode intervir para melhor a distribuiçao na economia.
  • quando estamos no equilibrio competitivo nada justifica a intervenção do governo , na verdade até qnd não estamos na eficiencia o governo só faz retardar esse objetivo . o proprio nome ja diz equilibrio competitivo , independente de qual seja a distribuição que esse equilibrio gere não é possivel aumentar a "alegria " de um sem diminuir a 'alegria" de outro , esta é uma definição de Pareto .


  • O comentário do Felipe está ótimo.
    O comentário do Rodrigo não está bom, pois contraria os conceitos relativos a atuação governamental a busca pelas considerações distributivas. Essas políticas não invalida o 'ótimo de pareto'.
  • Certo.

    Complementando.

    A intervenção do governo, caracateriza-se pela existência de falhas, alocação e distribuição de preços e serviços, as respectivas situações;

    Bens públicos
    Monopólios Naturais
    Externalidades
    Mercados Imcompletos
    Ocorrência desemprego Inflação
  • O Otimo de Pareto de que fala a questão não é a  ferramenta de qualidade que a Administração usa (dos 80%-20%).

    OTIMO DE PARETO da economia: explica que todos os fatores de produção estão alocados e que para alguém ganhar outro fator precisa que alguém perca este mesmo fator.

    Neste caso o sistema de mercado não leva a uma justa distribuição de renda, sendo necessária a intervenção do Estado (função distributiva). Como também existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer, logo o Estado utiliza sua função alocativa e finalmente a economia de mercado não consegue autoregular-se, sendo necessário a sua função estabilizadora.
     
  • O sentido de Pareto na economia explica que todos os fatores de produção estão alocados e que para alguém ganhar outro fator precisa que alguém perca este mesmo fator.

    Neste caso o sistema de mercado não leva a uma justa distribuição de renda, sendo necessária a intervenção do Estado (função distributiva). Como também existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer, logo o Estado utiliza sua função alocativa e finalmente a economia de mercado não consegue autoregular-se, sendo necessário a sua função estabilizadora.


    A função distributiva ( intervenção do estado), será caracterizada pela existência de falhas, alocação e distribuição de preços e serviços, nas respectivas situações;

    Bens públicos
    Monopólios Naturais
    Externalidades
    Mercados Imcompletos
    Ocorrência desemprego Inflação


    A alternativa correta é : CERTO.

  • O que a questão quis dizer é que há situações nas quais mesmo o mercado sendo Pareto Eficiente pode haver a necessidade de romper essa eficiência em função de uma melhor distribuição dos ganhos.

     

    Se o mercado tem um produção de 100 onde esses mesmos 100 são absorvidos por 1 indivíduo, pode ser interessante um produção de 90 desde que essa mesma produção seja dividida por 3 indivíduos recebendo 30 cada.


ID
120238
Banca
FCC
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as assertivas a seguir.

I. Os bens públicos são caracterizados por terem elasticidade-renda negativa, apesar de serem meritórios, motivo pelo qual devem ser oferecidos pelo governo.

II. O déficit público nominal não inclui os juros da dívida pública, mas contabiliza todos os débitos pendentes registrados na rubrica "Restos a Pagar".

III. Quando, na produção de um determinado bem, o custo marginal social é superior ao preço de mercado praticado, diz-se que há externalidade negativa. Uma das formas para se corrigir essa falha de mercado pode ser a imposição de uma taxa sobre a produção do referido bem.

IV. Um dos principais indicadores do déficit público no Brasil é sua medida financeira dada pela "Necessidade de Financiamento do Setor Público" mensurado e divulgado pelo Banco Central do Brasil.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • NFSP- Mensurado BACEN

  • Erro da I

    Os bens públicos são não meritórios

    Os bens semi-públicos é que são meritórios, podem ser exercidos pelo Privado e Público, exemplo: educação


ID
124333
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do imposto de renda da pessoa física (IRPF), considere as afirmativas a seguir.

I. Se a elasticidade do IRPF face às mudanças de preços é 1,5, um contribuinte, com aumento de sua renda nominal de 30% em relação ao ano anterior, sofrerá um aumento da carga tributária, em termos reais, de menos de 10%.
II. Em contextos inflacionários, o IRPF jamais deve ser usado como instrumento antiinflacionário.
III. Se o IRPF for tal que uma proporção b da renda deve ser paga a partir de 15 mil reais de renda nominal anual, então este imposto não pode ser considerado progressivo para todos os níveis de renda.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • ïndice de aumento de carga real= 1,45/ 1,3 = 1,115 (11,5%)

    O 1,45 foi que o IR aumentou de 30%------1,5 . 30%= 0,45
    1,3 -------foi o aumento de 30% dos precos.
  • Mal formulada a questão. A opção II está muito "jogada". Em uma realidade inflacionária qualquer, usar o IR para correção da inflação seria a mesma coisa que decretar a morte te todos os pobres, que geralmente não possuem investimentos e contas em banco que podem ser usados como "gatilho". Nessa situação o pobre "paga" a inflação e o IR inflacionário depois.

    Não adianta falar que no Brasil não paga IR pois na questão não especificou de qual país estamos falando.
  • Respondi assim: a III está correta, pois para um imposto ser progressivo em todos os níveis de renda, ele tem que ter várias alíquotas diferenciadas e não uma só. 
    A II, a meu ver parece errada, uma vez que a tributação de renda se dá com a declaração de renda após o recebimento e consequente utilização desta renda, seu uso como ferramenta antiinflacionária é inútil, pois a pessoa já consumiu a renda antes de ser tributada. 
    A I, acho que não existem dados suficientes para resolver, pois a elaticidade do imposto de renda em relação ao preço é: (dIRPF/dP).)(P/%irpf). Ele só dá a elasticidade(1,5) e a variação de preços(30%). Falta a derivada.

    Espero ter ajudado
  • mal formulada essa questão!

  • Elasticidade IRPF RENDA= variação %  RENDA / variação %IRPF

     

    LOGO: 1,5 = 30 / %IRPF

    variação IRPF % = 20%

     

     

    item I ERRADA


ID
124351
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às cotas de importação, analise as afirmativas a seguir.

I. É uma restrição direta sobre a quantidade de algum bem que pode ser importado.
II. Ela sempre eleva o preço doméstico do bem importado.
III. Sua utilização em lugar de tarifas de importação, transfere renda do governo para os que recebem as licenças de importação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • As cotas de importação são margens anuais que o governo permite que determinados produtos sejam importados com redução na alíquota do Imposto de Importação. Essas cotas são distribuídas através de licenças de importação dadas aos importadores que requererem até o limite permitido. Atingido tal limite a alíquota perde a redução. Vejamos as assertivas:

    I. É uma restrição direta sobre a quantidade de algum bem que pode ser importado. 
    Correto, afinal, atingido o limite da cota fica mais caro importar.

    II. Ela sempre eleva o preço doméstico do bem importado. 
    Correto.

    III. Sua utilização em lugar de tarifas de importação, transfere renda do governo para os que recebem as licenças de importação.
    Correto, pois ao utilizar as cotas o governo deixa de arrecadar o imposto cheio sobre as mercadorias beneficiadas e aqueles que recebem as cotas conseguem trazer o produto a um preço mais competitivo.

    Alternativa E
  • Achei a questão mal formulada, pois no caso de estabelecimento de uma cota em um nível acima da quantidade importada não há alteração no preço do produto importado. Alguns livros citam especificamente este caso, como o do Mankiw.
  • Gabarito: E;

    Enquanto a tarifa é um Imposto de Importação, a cota é uma restrição na quantidade que será importada e se a cota for menor que a quantidade necessária a ser importada, haverá um aumento no nível de preços pois a demanda será maior que a oferta.

    No caso da cota, o Governo não receberá um imposto, mas as pessoas que terão acesso à importação, os detentores de uma cota de importação, irão comprar os bens por um preço e acabarão vendendo-o por um preço superior. Logo, terão um ganho por deter essa licença.

    Fonte: Apostila do Professor César de Oliveira Frade

ID
125644
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Lei n. 3.882, de 11 de dezembro de 1989, que aprovou o Código Tributário do Município de Natal, identifi que o tributo cuja arrecadação não é de competência do Município.

Alternativas
Comentários
  • MUNICIPIO

    IPTU

    ITBI

    ISS

    CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

    Imposto sobre as Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, exceto óleo diesel ( No caso de Natal - RN )

  • Letra D > [CF/88] "Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;"

ID
135739
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da teoria de tributação ótima da renda, a respeito do efeito líquido da alíquota sobre o bem estar social, considere as afirmativas a seguir.

I. Quanto maior a preocupação social com a equidade, menor é o peso relativo atribuído às variações de utilidade dos indivíduos que perdem com o aumento do imposto, o que aumenta a chance de o incremento de imposto gerar um efeito positivo sobre o bem estar social.

II. Quanto maior a desigualdade de renda, menor o peso relativo que deve ser atribuído àqueles que possuem rendas maiores, o que aumenta a chance de o incremento de imposto gerar um efeito positivo sobre o bem estar social.

III. Quanto maior a elasticidade compensada da oferta de trabalho, maior a chance do efeito líquido da receita arrecadada ser pequeno ou negativo, o que aumenta a chance de o incremento de imposto gerar um efeito positivo sobre o bem estar social.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Certo. Se, hipoteticamente, vivessemos em um sistema de equidade ou justiça tributária, o peso da majoração de um tributo realmente impactaria menos o bem-estar social, pois já que o tributo é justo sua majoração seria somente a necessária para reequilibrar o sistema e com os novos recursos oferecer a sociedade novas contrapartidas. 
     
    II. Certo. O item está falando da regressividade dos tributos. Nestas condições, se houver aumento dos impostos diretos nas camadas superiores da sociedade, haverá transferência de renda via políticas distributivas, diminuíndo a desigualdade e aumentando o bem-estar social. 
     
    III. Errado. Neste caso, o efeito da receita arrecadada será positivo. Mais empregos, mais salários, mais impostos.” 
     
    Letra C
  • Essa redação do item 2 está muito confusa, mas não acho que está falando o que a colega Evilar citou abaixo...

  • Amigos, quando colarem o comentário de alguém, citem a fonte.

  • Alguém pode indicar uma fonte sobre esse assunto?


ID
135745
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do efeito da cobrança de impostos, analise as afirmativas a seguir:

I. Segundo a premissa da teoria da curva de Laffer, mudanças na alíquota taxação afetam o incentivo de ganhar renda passível de taxação.

II. A teoria da curva de Laffer estabelece que haja um valor máximo que pode ser arrecadado para um determinado nível de inflação.

III. A receita orçamentária do governo, segundo a teoria da curva de Laffer, é máxima para alíquotas entre 15 e 30% em países em desenvolvimento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETO>> Ela informa que, quanto maior a sanha arrecadadora do governo, menor o estímulo do contribuinte em produzir riqueza (para ser tributada).

    II - A teoria da curva de Laffer estabelece que haja um valor máximo que pode ser arrecadado para um determinado nível de inflação carga tributária. >> A Curva de Laffer contrapõe arrecadação (eixo Y) e carga tributária (eixo X).

    III - Não há nenhum paper que comprove cientificamente essa hipótese.

    Alternativa A (Apenas I está correta)

ID
135880
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Défi cit Público, Dívida Pública e Necessidade de Financiamento do Setor Público, aponte a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D,
    Atente-se que a questão pede a questão errada.
    a) CORRETA - O déficit é uma medida de caixa, e é uma variável fluxo, ou seja, é medida em determinado período de tempo, 1 ano;
    b) CORRETA - O Governo financia seu déficit com emissão de títulos, gerando uma dívida interna, diminuindo assim os meios de pagamento, ou emitindo moeda gerando inflação;
    c) CORRETA - ´Déficit primário é medido não incluindo juros e atualizazações monetárias;
    d) ERRADA - a aferição da NFSP é feito pelo Bacen, e pelo critério abaixo da linha, pois o Bacen por ser o banco dos bancos sabe quanto o governo pegou dinheiro emprestado junto aos bancos para se financiar;
    e) CORRETA - a DFL é a diferença entre dívida líquida do setor público menos ajustes patrimoniais;

  • O  GABARITO DO SITE ESTÁ ERRADO A RESPOSTA  É A  LETRA d.
  • Pessoal. Cuidado com o que vcs afirmam aqui que o site está com o gabarito errado. Olhei aqui no gabarito definitivo e a ESAF manteve como gabarito a letra A.

    Esse item está errado mesmo. O problema gerado nessa questão é por conta do item D que a ESAF não deu o braço a torçer e não considerou errado. Vou colocar aqui o recurso e a explicação do professor Gilmar Ferreira.

    Recurso:

    A Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério “abaixo da linha” (e não “acima da linha” como diz a assertiva) conforme Giambiagi e Além (página 56- primeiro parágrafo): “O resultado fiscal por excelência – o que analistas interpretam como resultado fiscal - é apurado pelo Banco Central e corresponde as Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP).” Mais adiante (página 58 – primeiro parágrafo) prossegue o autor:“ No Brasil, as Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) são medidas “abaixo da linha”, a partir de alteração do endividamento público.”
     O resultado primário do governo (déficit público primário) é que é apurado pelo critério “acima da linha”, conforme descrito em Rezende (página 281 – terceiro parágrafo): “Já o resultado primário do governo central medido “acima da linha” pela Secretaria do Tesouro Nacional é apurado pelo critério de caixa.
    Do exposto acima concluímos que a assertiva “d” está incorreta. Portanto como temos duas respostas (assertiva “a” e “d”) pedimos a anulação da questão.


    Explicação:


    Assertiva “a”: Incorreta. Segundo Giambiagi e Além (página 68) as necessidades de financiamento do setor público (déficit publico abaixo da linha) são apurados pelo conceito de caixa, exceto pelos  juros que são contabilizados por competência. Portanto não há que se falar que o déficit público é sempre uma medida de caixa.
    Conforme Resende (página 275- ultimo parágrafo) o déficit público é uma medida de fluxo, ou seja, a mensuração deve ser feita em determinado período de tempo.  Portanto, o fato de o déficit público ser medido em relação a um determinado período de tempo o qualifica como um variável fluxo e não como sendo uma medida de caixa.  
    Assertiva “b”: correta. As formas de o governo se financiar são três: a) tributos; b)endividamento; e c) emissão monetária.
    Assertiva “c”:  Exato. O deficit primário é dado pela diferença entre receitas e despesas não financeiras e é utilizado para mensurar o desempenho fiscal.  
    Assertiva “d”:  incorreta.  A  Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério “abaixo da linha”, ou seja, pela variação da dívida liquida do setor público calculado pelo BACEN. Pelo critério acima da linha temos os conceitos de deficits calculado pelo encontro de despesas e receitas realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
    Assertiva “e”:  correto. E a própria definição. A Dívida Fiscal Líquida (DFL)  é dada pela diferença entre a Dívida Líquida do Setor Público e o  ajuste patrimonial.
  • Resposta: A (item incorreto)

    A "medida de caixa" corresponde ao regime de contabilização em que os fatos contábeis são registrados no momento em que se dá o pagamento ou o recebimento. No "regime de competência", os fatos contábeis são registrados de acordo com o período em que ocorreu o fato gerador da despesa ou da receita. No Brasil, os resultados primários são contabilizados pelo regime de caixa, mas os resultados operacionais e nominais mesclam os dois regimes e formam um regime híbrido, pois os juros são contabilizados pelo regime de competência, ao passo que as receitas e as despesas não financeiras são contabilizadas pelo regime de caixa. Em resumo, a assertiva estaria errada porque não se pode afirmar que o déficit público é exclusivamente uma medida de caixa.
    Em relação ao polêmico item (d), a Banca Examinadora da ESAF considerou-o certo. No Brasil, os dados oficiais da Necessidade de Financiamento do Setor Público são gerados pelo Banco Central, que utiliza o método "abaixo da linha". Provavelmente, o que deve ter motivado a não anulação do item foi o fato de que a assertiva não mencionou o BACEN. Teoricamente, a NFSP pode ser obtida tanto pelo critério "acima da linha" quanto pelo critério "abaixo da linha"; dessa forma, do ponto de vista conceitual, o item não estaria inválido.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    a) Item incorreto - o déficit é uma medida de fluxo, devendo ser mensurado em um determinado período de tempo. 

    b) certo - As três principais maneiras do governo financiar o déficit é através da emissão de moeda, elevação de  tributos e venda de títulos públicos. 

    c) certo - este é o conceito de déficit primário, ou seja, a diferença entre despesas e receitas não financeiras (não computados os juros pagos e recebidos no exercício) 

    d) certo - A NFSP é atualmente medida pelo método abaixo da linha, ou seja, a partir da variação agregada do endividamento público; a variável correspondente (acima da linha) é o déficit nominal. 

    e) certo - o item afirma corretamente a definição de dívida fiscal líquida; corresponde à dívida fiscal acrescida ou reduzida  de  ajustes  patrimoniais  verificados  no  exercício  (como  exemplo,  os  ajustes  cambiais  ou reconhecimento de dívidas) 


ID
135883
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das principais formas de política econômica é a Política Fiscal. Com relação à política fi scal, identifi que a única opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A resposta incorreta é a (b). A função em referência é a função distributiva do estado (ditstribuir renda). A função estabilizada é exercida no mercado monetário, no sentido de trazer estabilidade à moeda.

  • Na verdade, trata-se da função alocativa, pois a função que permite a distribuição de renda é a distributiva.
    Abraço
  • Função Alocativa:

    Para podermos viver e construir precisamos de infraestrutura.

    A função alocativa significa o Estado prover bens públicos.

    Isso pode servir também para itens ou serviços de uso comum, como a energia elétrica. A energia elétrica é um serviço que todo cidadão tem direito ao acesso, mas se fosse distribuída por empresas privadas muitos cidadãos poderiam sofrer com preços injustos, má qualidade do serviço e monopólio por parte de grandes corporações.

    Então o Estado as mantém estatais, a empresa estatal tem como objetivo praticar o menor preço possível para que toda população tenha acesso ao serviço.

     

    Função Distributiva:

    Todos os cidadãos e empresas tem obrigações e impostos a ser pagos ao Estado.

    Com esse recolhimento são geradas as receitas para criação de obras de infraestrutura, de educação pública, de saúde e segurança.

    A importância dessa função é nada mais que combater a desigualdade de renda, recolhendo impostos para que os mais carentes possam ter acesso aos serviços púbicos.

     

    Função Estabilizadora:

    Todo país para ser desenvolvido só precisa ter alcançado 3 fatores:

    A questão é que uma economia pode sofrer flutuações de diversos jeitos diferentes.

    Pode ser uma crise política.

    Insatisfação da população com o governo.

    Crises Financeiras nos países vizinhos e parceiros.

    Inflação, Desemprego e Economia corroída.

    Com a função estabilizadora, o Estado intervém sempre que necessário para proteger e fortalecer a economia e os mercados para que não sofram com nenhuma crise interna ou externa.

    Serão medidas, cortes, juros e incentivos para que o crescimento não seja afetado.

    Fonte: https://financadescomplicada.com.br/voce-conhece-as-3-principais-funcoes-do-estado-brasileiro/


ID
135886
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando muda o nível de juros, todos os mercados da economia são afetados. Uma alta na taxa de juros pode, exceto:

Alternativas
Comentários
  • c) Investimento tem função inversa ao da taxa de juros, quanto maior a taxa de juros menor o investimento (já que em alguns investimentos a taxa de retorno passa a ser menor que a de juros da economia.  O empresario passa a aplicar o seu capital no mercado financeiro que tem rendimento maior.

  • RESPOSTA E

    A questão pede para marcar o quesito que está INCORRETO. Atenção, portanto. Aumentando a taxa de juros, o custo da dívida pública interna irá AUMENTAR, não diminuir como sugere o item. Um exemplo numérico: se o Estado tem uma dívida de 1 milhão para pagar no fim do ano e os juros aumentam de 10% para 15%, ao invés de pagar 1 milhão e 100mil no fim do ano, o Estado terá de pagar 1 milhão e 150 mil. A dívida aumenta e o custo para pagá-la também.


ID
149152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A ação do governo na economia contribui para elevar a eficiência
dos mercados privados. Por essa razão, a análise econômica do
setor público, que trata das atribuições do Estado nas economias
de mercado e de suas formas de financiamento, constitui um
importante ferramental para o entendimento do papel do governo
nessas economias. Com relação a esse tópico, julgue os itens
seguintes.

O fato de as previsões de tempo e demais serviços meteorológicos serem disponibilizados pelo governo através do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em vez de serem produzidos pelo setor privado contribui para elevar a eficiência da economia brasileira.

Alternativas
Comentários
  • A disponibilização dessas informações pelo Estado tem relação com a Sua função alocativa, ou seja, oferecer bens e serviços que não seriam ofertados de maneira eficiente e satisfatória pelo mercado.
    Se imaginarmos os serviços meteorológicos como importantes nas decisões econômicas, a gestão desse serviço pelo setor privado poderia gerar informação assimétrica (uma falha de mercado), diminuindo a eficiência econômica.
  • Conceito

    Eficiência econômica pode ser entendida como a relação entre o valor comercial de um produto e o custo unitário de produção. Portanto, a eficiência econômica aumenta quando aumenta a relação entre o valor um de um produto em relação a seu custo unitário, mantendo-se as qualidades que satisfaçam as normas técnicas. Link:

    http://www.igf.com.br/aprende/glossario/glo_Resp.aspx?id=1201

    Questão
    O fato de as previsões de tempo e demais serviços meteorológicos serem disponibilizados pelo governo através do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em vez de serem produzidos pelo setor privado contribui para elevar a eficiência da economia brasileira.

    Comentário
    A questão pode ser interpretada de duas formas diferentes:
    1º O fato do governo prestar esse serviço é plenamente justificável pois ele é um daqueles indelegáveis (Geografia e Estatística) portanto aumenta a eficiência do mercado.
    2º Não é o fato desse serviço ser prestado pelo governo que eleva a eficiência econômica brasileira, mas o simples fato dele ser prestado de acordo com as normas internacionais. (o serviço é mais relevante do que a natureza do prestador.)
    Abraços

ID
149155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A ação do governo na economia contribui para elevar a eficiência
dos mercados privados. Por essa razão, a análise econômica do
setor público, que trata das atribuições do Estado nas economias
de mercado e de suas formas de financiamento, constitui um
importante ferramental para o entendimento do papel do governo
nessas economias. Com relação a esse tópico, julgue os itens
seguintes.

A atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no âmbito da proteção de animais silvestres, justifica-se pela dificuldade de se estabelecer direitos de propriedade sobre esses animais, o que faz com que eles sejam considerados como bens públicos puros.

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante...

    Os animais NÃO são bens públicos puros, assim como NÃO o são a fauna e a flora do País.

    Q: ERRADA.

  • Complementando o comentário acima: realmente, o erro da questão está em dizer que os animais silvestres podem ser considerados bens públicos puros

    Bens públicos são não excludentes e não rivais. Não excludentes: são de livre acesso, então teoricamente qualquer um pode ir lá e pegar (os animais silvestres seriam, a princípio, bens não excludentes; legislação e fiscalização tentam tornar os animais um bem excludente). Não rivais: nesses casos, quando uma pessoa usa o recurso, isso não afeta a disponibilidade para os demais (ex: transmissões de TV: o fato de você sintonizar não afeta a qualidade da recepção de ninguém). Essa condição não é cumprida pelo caso dos animais silvestres, com ou sem fiscalização: o estoque deles é limitado, se alguém vai lá e caça, automaticamente reduz a disponibilidade do recurso para outros caçadores, portanto é um bem rival.

    Então, como os animais silvestres poderiam ser classificados? Se não forem efetivamente protegidos, podem ser considerados recursos comuns (bens rivais, porém não excludentes); Se forem protegidos, tornam-se bens privados (rivais e excludentes). 
    (Fonte: Introdução à Economia, de Gregory Mankiw)



ID
149158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A ação do governo na economia contribui para elevar a eficiência
dos mercados privados. Por essa razão, a análise econômica do
setor público, que trata das atribuições do Estado nas economias
de mercado e de suas formas de financiamento, constitui um
importante ferramental para o entendimento do papel do governo
nessas economias. Com relação a esse tópico, julgue os itens
seguintes.

De acordo com a Lei de Wagner, o crescimento da participação do gasto público no produto interno bruto (PIB) ao longo do tempo, na maioria dos países, explica-se, em parte, pelo fato de muitos dos bens e serviços ofertados pelo setor público serem bens de luxo (luxuries).

Alternativas
Comentários
  • .2 Determinantes teóricos da expansão das despesas públicas
    Musgrave e Musgrave (1980) em seu estudo analisaram o crescimento do gasto público nos
    Estados Unidos e elencaram uma série de causas subjacentes para a expansão das despesas públicas,
    quais sejam:
    (i) Crescimento da renda per capita e a composição do produto - a demanda pelo consumo
    de serviços públicos pode ser elástica em relação à renda, de forma que tais serviços apresentam
    características de bens de luxo, requisitando uma crescente proporção de  dispêndios públicos na
    medida em que a renda  per capita se eleva; (ii)estrutura de  formação de capital - O país pode
    apresentar características que recomendem uma maior ou menor  participação do setor público,
    dependendo do estágio de desenvolvimento econômico; (iii) mudanças tecnológicas - Na medida
    em que a tecnologia se modifica, pode ocorrer aumento na importância relativa dos bens cujos
    benefícios são em grande parte externos e devem ser fornecidos pelo governo; (iv) mudanças
    populacionais - Fatores como taxa de crescimento e mobilidade populacional influenciam a
                                                    
    5
     MUSGRAVE, Richard A. e MUSGRAVE, Peggy B. Finanças Públicas: Teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus,
    1980.5
    necessidade de serviços públicos e podem gerar aumento na demanda por serviços
    municipais;(v)custos relativos dos serviços públicos - As compras governamentais possuem
    acentuada sensibilidade em relação à inflação e muitos serviços públicos utilizam recursos humanos
    intensivos possuindo barreiras na  redução de seus custos em função de progressos tecnológicos;
    (vi)mudanças no alcance das transferências - Mudanças nas atitudes individuais, na estrutura da
    sociedade e na composição das  forças políticas podem se encontrar por trás do crescimento da
    participação das transferências e do número de programas redistributivos. (vii) efeito limite e
    finanças de guerra - A ocorrência de períodos de guerra, com suas repercussões na economia
    caracterizadas pelo grande crescimento da participação dos dispêndios militares no orçamento
    público, pode permitir a expansão dos limites de tributação considerados aceitáveis
  • De acordo com a Lei de Wagner, o crescimento da participação do gasto público no produto interno bruto (PIB) ao longo do tempo, na maioria dos países, explica-se, em parte, pelo fato de muitos dos bens e serviços ofertados pelo setor público serem bens de luxo (luxuries).

    Regra do chute: palavras que os examinadores costumam inserir em afirmações para torná-las verdadeiras: na maioria dos países, em parte.
  • A Lei de Wagner diz que conforme aumenta o grau de desenvolvimento/urbanização das cidades os gastos públicos aumentam mais que proporcionalmente.

    ou seja  a Elasticidade- Renda dos bens públicos é  maior que 1, o que implica Bens de Luxo.

    Er >1  ====>   bem de luxo.
  • Virei fa do Paulo Magnani.

  • Como muito bem dito pela Karla, bens de luxo são aqueles que o consumo aumenta proporcionalmente mais do que a renda. Um ótimo exemplo são as viagens ou a carde de primeira. Com uma renda baixa esse tipo de bem praticamente não é consumido. Com o aumento da renda ele passa a ser demandado, fazendo a elasticidade renda da demanda ser maior que 1.

     

    No setor público podemos imaginar a educação e a saúde como bens de luxo. Em um primeiro momento pode parecer estranho considerar tais bens como de luxo já que são ofertados a todos e são obrigação do Estado prover àqueles que não tem condições de pagar. Mas em se tratando de economia esse conceito muda um pouco e a Lei de Wagner relaciona a sua oferta à industrialização. Imagine um país predominantemente rural. A população fica espalhada pelo território e não tem acesso à educação e à saúde. Com a industrialização o perfil dessa sociedade vai mudando, com a migração dessas famílias para as cidades. Assim ocorre um aumento da demanda por saúde e educação que antes não ocorrida. Esse aumento, nessa relação de renda e demanda é o que caracteriza os bens de luxo para a economia.

     

    Questão certa.


ID
149167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A ação do governo na economia contribui para elevar a eficiência
dos mercados privados. Por essa razão, a análise econômica do
setor público, que trata das atribuições do Estado nas economias
de mercado e de suas formas de financiamento, constitui um
importante ferramental para o entendimento do papel do governo
nessas economias. Com relação a esse tópico, julgue os itens
seguintes.

Em uma economia que cresça à taxa de 4% a.a e na qual a taxa de juros real eleve-se a 6%, no mesmo período, se o governo desejar manter a razão dívida/PIB em 40%, essa meta requererá que o superavit fiscal seja igual a 16% do PIB.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, essa deu um pokinho de trabalho:

    SF=(Jreal - iPIB)/1 + iPIB X Prop PIB

    16=(6 - 4)/ 1 + 4 x Prop. PIB
    16 * 5 = 2Prop PIB
    Prop PIB = 40

    assertiva correta
  • Deixando de lado o termo referente aos ajustamentos patrimoniais, o cálculo do superávit primário requerido para conservar a relação dívida Pública/PIB constante é

    SP = d. [(i-q) / (1+q)] – s, onde:

    SP=superávit primário ou fiscal
    d = relação dívida/PIB
    q = crescimento real do PIB
    s= senhoriagem

    Substituindo os dados da questão teremos que:

    SP = 40 * [(6-4) / (1+4)] – 0
    SP = 16

    Logo, a assertiva está correta pois afirma que o Superávit Fiscal necessário para a manutenção da relação dívida/PIB em 40% será de 16%.

    Fonte: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/revista/rev2608.pdf

     

ID
149170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da situação das finanças públicas no Brasil, julgue os
itens subsequentes.

No Brasil, entre 1994 e 2006, a qualidade do ajuste fiscal é ilustrada pelo fato de o aumento do resultado primário do setor público, em percentagem do PIB, resultar do corte substancial dos gastos públicos e da redução das despesas com juros.

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar essa?

  • Os resultados positivos não dependeram apenas dos ajustes fiscais (começaram a ser aplicados apenas depois de 1999). 
    Houve corte com gastos públicos pela privatização, mas não houve redução de despesas com juros.
  • Não concordo que tenha havido um substancial corte dos gastos públicos entre o período de 1994 e 1998. As privatizações realizadas foram em regra de empresas lucrativas e se deram mais para sinalizar para o mercado internacional que o governo brasileiro estava de acordo com as políticas neoliberais vigentes e desta forma conseguir retormar as linhas de financiamento externo.

    No mesmo sentido, Giambiagi e Alem, em sua obra Finanças Públicas - Teoria e prática no Brasil, argumentam que a política fiscal seguida pelas autoridades centrais tiveram contornos claramente expansionistas a partir de 1995. O governo estava preocupado em saldar a curto prazo parte da chamada "dívida social" julgando que, a médio prazo, no contexto de um processo de crescimento sustentado da economia, a expansão da despesa poderia ser depois contida, ao meso tempo que a receita acompanharia o PIB, o que diminuiria progressivamente o déficit público e faria do aumento da dívida pública um fenômeno temporário.
    Hoje, analisando os dados do período, sabemos que essa redução na dívida só se evidenciou no governo seguinte.


  • naum teve qualidade no ajuste fiscal nesse periodo , nem redução de juros nem nada disso ..    o que houve nessa epoca foi apenas uma diminuição do Estado com as privatizações , no modelo gerencial adotado por FHC.
  • No Brasil, entre 1994 e 2006, a qualidade do ajuste fiscal é ilustrada pelo fato de o aumento do resultado primário do setor público, em percentagem do PIB, resultar do corte substancial dos gastos públicos e da redução das despesas com juros.

    Técnica do chute: geralmente quando uma questão te dá um resultado absoluto como na afirmativa acima, RESULTAR DO..., ela está ERRADA! dificilmente algo tão complexo como o resultado primário do setor público seria resultado de meros dois fatores, mesmo que eles estivessem corretos, a questão ainda estaria incompleta, o examinador não se arriscaria em fazer uma questão verdadeira como essa. Caso quisesse fazê-la verdadeira, ele teria redigido: resultar , dentre outras coisas, do corte..... ou resultar principalmente do .... - simples assim.

  • O erro está em dizer que houve reduçao das despesas com juros, pois a politica monetaria, principalmente entre 1994-98, foi marcada pela elevaçao de juros!!! Bastava o koreano (tigre asiatico) espirrar, Mexicano gritar e Russo se embreagar que os juros aqui aumentavam para evitar fuga de kapitais (de curto prazo)!!!! Essa foi a ciranda financeira do plano real (pois isso aconteceu em outros períodos tbm) !!!
  • Acrdito que o erro está em dizer que as despesas com JUROS contribuíram para o melhor resultado PRIMÁRIO, pois este NÃO considera despesas financeiras. Portanto despesas com juros afetarão o resultado NOMINAL, mas não o primário.
  • Levando em consideração que o período abarcado pela questão é o início do Real até o auge do Lula, é correto considerar o aumento do resultado primário. Basta lembrar o boom das comodities...
    Porém os juros não entram no cálculo do resultado primário (apesar do pagamento de juros externos ter diminuido também).
  • Um dos fatores determinantes para o aumento do resultado primário do setor público e não mencionado na questão é o aumento contínuo da arrecadação do Estado. Nós temos a maior carga tributária do mundo. E ela continua crescendo.
  • Despesa com juros não entra no resultado primário.

     

    Resposta: ERRADO.

  • RESOLUÇÃO:

    Errado!

    O primeiro erro é que não houve um claro movimento de aumento do resultado primário no período

    mencionado.

    Isso porque em 1994 o superávit primário foi o maior do período (5,2% do PIB) e já nos quatro anos seguintes

    os resultados foram bem ruins, inclusive com resultados primários próximos de zero e até déficit primário em 1996

    e 1997.

    Além disso, entre os anos de 2000 e 2006, o superávit primário sempre esteve entre 3% e 4% do PIB, não

    apresentando uma tendência de alta.

    Finalmente, a afirmativa “erra” ao propor que houve substancial redução dos gastos públicos.

    Houve aumento destes.

    No consumo da administração pública, houve uma manutenção da participação deste em cerca de 20% do

    PIB. Ou seja, tal consumo cresceu proporcionalmente com o PIB. Os gastos com juros, sim, caíram.

    Os investimentos públicos, no entanto, aumentaram ao longo do período.

    Resposta: E


ID
149173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da situação das finanças públicas no Brasil, julgue os
itens subsequentes.

Entre as transferências voluntárias, os recursos repassados no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) constituem um exemplo de transferências incondicionais sem contrapartida, que visam corrigir as externalidades positivas que caracterizam a educação básica.

Alternativas
Comentários
  • Entre as transferências voluntárias, os recursos repassados no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) constituem um exemplo de transferências incondicionais sem contrapartida, que visam (corrigir) GERAR as externalidades positivas que caracterizam a educação básica.

    Quando o governo investe em educação, moradia, parques públicos, etc, ele pretende gerar externalidades positivas, e não corrigi-las.

    Aproveitando o ensejo, existem também as externalidades negativas. Essas sim são as que o Governo busca corrigir. Podem ser definidas como as que geram custo para os demais agentes, tais como poluição do ar e de rios.

    BONS ESTUDOS!!!
  • Entre as transferências voluntárias, os recursos repassados no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) constituem um exemplo de transferências incondicionais sem contrapartida, que visam corrigir as externalidades positivas que caracterizam a educação básica.

    Por que alguma política pública visaria corrigir externalidades positivas?? Corrige-se externalidade negativa, não é óbvio? Questão ERRADA!

  • Complementando:

    Existe mais um erro na questão.  Os recursos repassados do FUNDEB não são incondicionais.  Ou seja, o governo receptor NÃO tem total liberdade para decidir a alocação dos recursos, uma vez que esses recursos devem ser gastos na educação.

    Fundeb é exemplo marcante do tipo de transferência Condicional Obrigatória.

    Fonte: http://www.senado.gov.br/senado/conleg/textos_discussao/TD40-MarcosMendes_RogerioBoueri_FernandoB.Cosio.pdf

  • Coloco, também, que os recursos do FUNDEB, por terem previsão legal e constitucional, não se enquadram em transferências voluntárias (art. 25, LRF).

  • Externalidades positivas devem ser ESTIMULADAS, e não corrigidas.

     

    Resposta; ERRADO.


ID
149176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da situação das finanças públicas no Brasil, julgue os
itens subsequentes.

O fato de que no Brasil - contrariamente à maioria dos países - o gasto previdenciário em percentagem do PIB excede a proporção de pessoas idosas explica-se, em parte, pelos elevados gastos per capita do setor público com inativos e pelo crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • o que a participação das mulheres no mercado de trabalho tem a ver com isso?
  • talvez pelo fato delas se aposentarem mais cedo que os homens, contribuindo, assim, um pouco menos para o setor previdenciário?
  • Pode ser por causa da licença maternidade... :S
  • Eh absurda ujma questao  dessas mas fazer o q neh ? !!     mas achu tambem q o fato, eh de q as mulheres aposentam mais cedo e vivem mais .. soh pode ser isso.
  • O crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho deveria sim diminuir o déficit da previdência, uma vez que ocorre a mudança de um perfil social em que outrora a grande maioria das mulheres tornava-se pensionista sem nunca ter contribuído... trabalhando elas contribuem para a previdência. O CESPE é uma piada!
  • As mulheres podem aposentar-se 5 anos antes dos homens, ou seja, após 30 anos de contribuição. Isso significa que há muitas mulheres aposentadas que não são consideradas idosas pelo IBGE (60 anos ou mais). Na profissão de professor, onde há muitas mulheres, é possível aposentar-se com 5 anos a menos de contribuição. Uma professora pode aposentar-se com apenas 25 anos de contribuição, ou seja, se começou a trabalhar com 23, pode virar aposentada aos 48.

  • A questão compara gasto previdênciário em percentagem do PIB com proporção de pessoas idosas, ou seja, alhos com bugalhos. Não me parece fazer sentido.

  • Quando respondo questões de Economia, enfim, geral, micro, macro, meu coração smp dispara, amo essa matéria mais que todas, mais sou tão ruinzim nela que dá até dó..

  • Lamentável essa questão.


ID
149179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da situação das finanças públicas no Brasil, julgue os
itens subsequentes.

Entre os aspectos positivos do processo de privatização brasileiro, no passado recente, incluem-se, além das melhorias de eficiência das empresas privatizadas, o fato de que ele impediu que os elevados deficits primários pressionassem a dívida pública e garantiu, ainda, o financiamento parcial dos desequilíbrios externos.

Alternativas
Comentários
  • Nao entendi as melhorias q teve com as privatizações , serviços são carissimos , e no caso da telefonia o serviço eh caro e PESSIMo!!
  • Eu concordo com o Adriano. Apesar do gabarito estar correto (e eu acertei por saber que o governo ve vantagens na privatização) não concordo com essas ditas melhorias. Cobram o mesmo preço das estatais e o $ nao fica com o governo, que poderia, teoricamente, reinvestir esse $ na população.
  • Privatização com concorrência funciona.Eu,que tenho mais de 50 anos,lembro da época em que o preço de uma linha telefônica era a metade do valor  de um carro zero.E, ainda assim ,era difícil conseguir uma linha telefônica.PRIVATIZAÇÃO,CONCORRÊNCIA , VIGILÂNCIA DURA CONTRA OS CARTÉIS DE PREÇO e DIREITOS DO CONSUMIDOR AGILIZADOS PELOS TRIBUNAIS.
    APENAS ESTA COMBINAÇÃO FUNCIONA!!!
  • Analisando a questão

    Entre os aspectos positivos do processo de privatização brasileiro, no passado recente, /// apenas as vantagens, do governo Collor em diante


    incluem-se, além das melhorias de eficiência das empresas privatizadas, ///  como o colega disse acima, se o serviço hoje é considerado ruim, na época era muito pior: boa parte das empresas públicas era cabide de emprego, com a proteção e subsídio do Governo, a competitividade era baixa e, além disso, apesar de serem empresas, o objetivo de uma estatal não é necessariamente o lucro, mas a intervenção no domínio econômico


    o fato de que ele impediu que os elevados deficits primários pressionassem a dívida pública e garantiu, ainda, /// meio estranha a afirmação, mas uma forma de interpretá-la é com G-T = (S - I) + (M-X): com a diminuição do Estado, espera-se que seus gastos diminuam, haja aumento dos investimentos privados e, consequentemente, maior tributação, o que diminuiu o déficit primário e, decorrente disso, também a dívida pública.


    o financiamento parcial dos desequilíbrios externos /// o aumento da tributação na época (particularmente IPMF/CPMF) junto com o aporte de capitais da privatização permitiu que o Governo honrasse parte de suas dívidas, garantindo-lhe mais crédito junto a organismos internacionais.
  • Cespe virou panfleto do PSDB? As ferrovias foram privatizadas e o que temos hoje? Sucateamento. A telefonia foi ótima, mas escolheram o pior momento para venda da Telebrás e hoje o serviço funciona como oligopólio. Recomendo a leitura do livro do Elio gaspari "Privaria tucana"


ID
151099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às tomadas e prestações de contas, julgue os
seguintes itens.

O controle exercido por meio do julgamento de tomadas e prestações de contas é um instrumento de controle predominantemente a priori e concomitante, iniciado pelos órgãos de controle interno que informam e orientam o gestor sobre os procedimentos a serem tomados e as providências a serem adotadas.

Alternativas
Comentários
  • A descrição é de um controle a posteriori !!!
  • GABARITO: ERRADO

    Os processos de tomadas e prestações de contas constituem um controle a posteriori, de caráter mais corretivo, que preventivo, pois visa ao julgamento pelo TCU, dos atos de gestão dos administrativos públicos já ocorridos.

  • GABARITO: ERRADO.

    O julgamento de contas é exemplo de controle a posterior, ou seja, posterior, corretivo. Isso porque a prestação de contas refere-se a atos passados, cujas contas foram consolidadas e remetidas ao órgão de controle para apreciação. Assim, quando o TCU julga as contas dos administradores ou quando emite parecer prévio, estará realizando controle posterior.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • GAB: ERRADO

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia

    Complementando:

    Controle quanto ao momento ou oportunidade

    Prévio: -> Outros nomes: preventivo, perspectivo, a priori ou ex ante

    -> Realizado antes do ato controlado, para evitar a ocorrência de irregularidades.

    Concomitante: -> Outros nomes: sucessivo, simultâneo, prospectivo ou pari passu

    -> Realizado conjuntamente com a prática do ato controlado, ao longo de determinado período.

    Posterior: -> Outros nomes: subsequente, retrospectivo, corretivo ou a posteriori

    -> Realizado após a prática do ato, com o objetivo de corrigir irregularidades ou simplesmente confirmar a regularidade.

  • o julgamento de contas é exemplo de controle a posterior, ou seja, posterior, corretivo. Isso porque a prestação de contas refere-se a atos passados, cujas contas foram consolidadas e remetidas ao órgão de controle para apreciação. Assim, quando o TCU julga as contas dos administradores ou quando emite parecer prévio, estará realizando controle posterior.

    Prof. Herbert Almeida (Estratégia Concursos) 


ID
152788
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao produzir, uma fábrica de pneus não leva em consideração a dificuldade de absorção, pela natureza, das carcaças de pneus usados. Logo,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D
    O problema em tela é um caso de externalidade negativa, em que a atividade provoca um custo social que não está impactando no custo privado do agente causador do dano. Uma vez que existe tendência a uma produção superior à ideal, uma das formas de desencorajar essa atividade consiste em fazer com que se pague pela externalidade negativa imposta à população.
  • a) deve-se proibir a reutilização das carcaças, pois barateiam os pneus e aumentam suas vendas.

     pelo contrário, deve-se incentivar a reutilização das carcaças para diminuição da externalidade negativa.
     b) o custo social da produção de pneus é menor que o custo privado.

      O custo social ( para a população) e maior do que o custo privado( para a empresa)
    c) o preço de pneus para os consumidores deveria ser menor, para diminuir o lucro dos produtores poluidores.

      isto não diminuiria a externalidade, pelo contrário, poderia aumentá-la, estando mais barato compraria-se mais.
    d) os produtores e os consumidores de pneus deveriam pagar pela externalidade imposta à população em geral.

    ocorrendo isso, se aproximaria do ótimo social.
     e) é preciso subsidiar a produção de pneus, para que os produtores possam pagar pela disposição adequada dos pneus imprestáveis.
    errado. aumentaria a produção, e em consequência a externalidade negativa.


ID
152872
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O estabelecimento de um imposto sobre as importações é considerado um valioso instrumento de política industrial. É INCORRETO afirmar que tal imposto deve

Alternativas
Comentários
  • Os bens de capital são bens usados para o desenvolvimento industrial, são equipamentos, maquinaria, peças envolvidas na produção industrial de bens de consumo e protanto peças fundamentais no desenvolvimento da indústria, seja de base ou não.  Se incidir mais imposto sobre tais bens eu estarei dificultando sua aquisição e deprimindo o investimento industrial, prejudicando o desenvolvimento do país.

    Logo, o ítem e está errado.
  • Letras A e B - Correto: é o argumento da proteção à indústria nascente, junto com a premissa dos retornos crescentes (se dobro os fatores de produção, a produção aumenta mais que o dobro - Economia de Escala!).
    Letra C - Correto: Alta elasticidade-renda da demanda: um pequeno aumento na renda gera grande aumento na quantidade demandada. Setores que precisam ser expandidos. Pensar na nova classe média brasileira. A indústria local quer prteção para se apropriar desta renda.
    Letra D - Correto: CORRETA! Produtos diferentes possuem diferentes graus de demanda, diferentes impactos na economia, diferentes elasticidades. Podem ser taxados diferentemente. Também atende ao Principio da Seletividade, art. 153,§ 3º, CF/88. Visa tributar mais fortemente produtos menos essenciais. Já produtos essenciais terão alíquotas menores
    Letra E - Errada: Concordo com o comentário do colega, acima!

ID
152899
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o enunciado a seguir.

"Se os agentes econômicos pudessem negociar sem custos de transação e com a possibilidade de obter benefícios mútuos, o resultado eliminaria as externalidades e alocaria eficientemente os recursos, independente de como estejam determinados inicialmente os direitos de propriedade."

Tal proposição

Alternativas
Comentários
  • "Se os agentes econômicos pudessem negociar sem custos de transação e com a possibilidade de obter benefícios mútuos, o resultado eliminaria as externalidades e alocaria eficientemente os recursos, independente de como estejam determinados inicialmente os direitos de propriedade."

    d) sugere condições para que haja soluções de mercado, negociadas entre os agentes econômicos privados, para os problemas de poluição. (GABARITO)

    Teorema de Coase: Esse teorema sustenta que as externalidades não provocam a alocação imperfeita de recursos, desde que os custos de transação (para a elaboração de contratos e negociações de acordos) sejam nulos, e os direitos de propriedade, bem definidos e respeitados. Nesse caso, as partes - o produtor e o consumidor da externalidade - teriam um incentivo de mercado para negociar um acordo de benefício mútuo, de tal forma que a externalidade (economias externas) fosse "internalizada". O teorema estabelece que o resultado desse processo de troca seria o mesmo, qualquer que fosse - o produtor ou o consumidor de externalidade - aquele que possuísse poder de veto ou direito da propriedade de usar ou não o recurso. (SANDRONI, Paulo. Novíssimo dicionários de Economia. 9. Ed. – São Paulo: Best Seller, 2002. P. 596)

    GABARITO: D

    Bons estudos!

  • No caso das externalidades negativas, em que o efeito sobre terceiros é indesejável, a visão econômica predominante até o aparecimento do teorema de Coase preconizava que o Governo devia intervir, impedindo a ocorrência da externalidade ou impondo uma taxa ou multa ao eventual infrator.

    Coase, no entanto, entendia que, nos casos em que o infrator não tenha responsabilidade legal e os custos de transação sejam nulos, o causador e a vítima da externalidade podem chegar a um acordo proveitoso para os dois, por meio do pagamento ao segundo de um valor de forma a minimizar ou eliminar a externalidade em questão.

    Resposta: D


ID
155314
Banca
FGV
Órgão
TCM-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O país Y possui um elevado déficit fiscal. Caso esse país queira reduzi-lo sem ter grande impacto no produto, a combinação de políticas adotada será:

Alternativas
Comentários
  • Questão demanda conhecimento do esquema ISLM. Mas pelo bom senso, se contrair ou expandir as duas políticas o impacto sobre o produto é grande. Então a dúvida fica entre os itens C e D.  Como o problema é de déficit fiscal, o ideal é não continuar gastando. Por isso o gabarito optou pela política monetária expansionista e fiscal contracionista.  Se o problema fosse inflacionário (já vi uma questão exatamente igual da FGV, pedindo isso), o ideal seria contrair a política monetária e expandir a fiscal. 
  • Toque do Prof Fantoni do site da Editora Ferreira:

    O déficit fiscal é gerado pelo excesso de Gastos governamentais sobre a receita de tributação arrecadada, pois a Política fiscal via Gastos é mais intensa que a Política fiscal via tributação.
     
    Existem algumas maneiras de resolver esse déficit, tais como:

    1. Política Monetária expansionista: Com uma expansão da base monetária ou quando o BACEN compra títulos da dívida, ele injeta moeda na economia, ficando esta “mais barata”, o que estimula as exportações e desestimula as importações, aumentando assim a demanda agregada e deslocando a curva LM para direita.

    2. Política Fiscal contracionista: Ao mesmo tempo, o Governo aumenta a tributação ou diminui seus gastos para conter um déficit e minimizar o impacto na Renda, deslocando a curva IS para esquerda.
  • letra D

    Monetária expansionista: aumenta M1, aumenta Y, diminui i;
    Fiscal contracionista: aumenta G, diminui T, diminui Y, diminui i;
     Logo no enunciado quanto diz que há um grande déficit fiscal, temos que diminuir os gastos do governo, com política fiscal contracionista. Já dá pra eliminar algumas alternativas.
    Na segunda parte do enunciado ele diz: " sem grande impacto no produto", ou seja em Y, logo como Y diminui na fiscal contracionista temos que aumentá-lo na política monetária EXPANSIONISTA.
  • De maneira super simples.
    Sabemos que o país Y possui elevado déficit fiscal: isso significa que o governo desse país gasta muito mais do que arrecada.
    Ora, para resolver parte do problema, o primeiro passo é GASTAR MENOS. Os economistas chamam isso de POLÍTICA FISCAL CONTRACIONISTA. O governo reduz o número de ministérios, oferece menos políticas assistenciais, etc.
    Porém, o governo não quer arriscar perder sua popularidade com grande recessão.
    Pra atenuar os efeitos do corte nos gastos (a questão fala em sem ter grande impacto no produto), ele pode ``ABRIR A TORNEIRA DE DINHEIRO´´ da economia. Na prática, ele emite moeda, reduz a alíquota de depósitos compulsórios (os bancos, assim, ficam com mais dinheiro para emprestar), etc. Ou seja, fica mais barato conseguir dinheiro. E, com dinheiro barato, as pessoas acabam consumindo e investindo mais. Os economistas chamam isso de POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA.
    Resumindo: o governo dá uma de pai. Primeiro bate (política contracionista), depois sopra (política expansionista): assertiva D.

ID
162646
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Curva de Phillips expressa o conflito existente no curto prazo entre dois objetivos de política econômica. São eles:

Alternativas
Comentários
  • letra C
    A curva de Phillips relaciona a inflação e o desemprego, e são inversamente relacionados, significa que se eu tenho altas taxas de desemprego, tenho inflação baixa. Dado um novo governo, eles devem escolher: ou alto desemprego, ou alta inflação, pois são funções inversas.
  • O correto seria diminuição da taxa de inflação e aumento da taxa de DESemprego

ID
162700
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Partindo da premissa que a utilidade marginal da renda é decrescente, para que um sistema tributário atenda ao princípio da capacidade de pagamento, é necessário que seja

Alternativas
Comentários
  • Questão muito inteligente da banca. Envolve principios de Direito Constitucional, Microeconomia e Economia do Setor Público.

    a) Correta. Atende ao principio da capacidade de pagamento pois trata da relação tributos x renda.
    b) Fere o principio da progressividade, no qual as aliquotas deveriam ser crescentes.
    c) Aborda o Principio da neutralidade.
    d) Os tributos integrantes do sistema tributário nacional são 5 e cada um com sua particularidade: Imposto (exigidos e sem contraprestação), Contribuição de melhoria (com contra-prestação), Taxas (exigidos e com contra-prestação), Emprestimos compulsórios e Outras constribuições.
    e) Trata do Principio do Beneficio.

ID
162703
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às definições e fontes de financiamento do déficit público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) Nada disso. Outro exemplo de fonte é o  ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) na economia. 

     

    b) Negativo. Déficit nominal: É o conceito de déficit público que, além das receitas e despesas, inclui os gastos com o pagamento de juros da dívida pública. 

     

    c) Negativo. Despesas financeiras são, por exemplo, os juros. Podemos distinguir déficits e superávits em nominais e primários. Déficits e superávits nominais levam em conta todas as receitas e gastos do governo, sem exceção (incluem os juros = despesas financeiras). Já os déficits e superávits primários não incluem as receitas e despesas financeiras, ou seja, aquelas relacionadas ao pagamento de juros da dívida pública.

     

    d) Perfeito! Déficit Público Primário = Déficit Público Nominal - Juros e Atualizações Monetárias da Dívidida Pública Interna e Externa. Ou seja, para encontrarmos o déficit (e inclusive o superávit) desse tipo de dívida, devemos excluir da nossa dívida "bruta" aquilo que pagamos de juros e atualização monetária. 

     

    e) Negativo. Quanto maior a taxa de crescimento do estoque de moeda da economia, maior tende a ser a taxa de inflação


ID
169912
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base nos conceitos de setor público, dívida pública, déficit público utilizados no Brasil, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Segundo Amaury Gremaud (Economia Brasileira Contemporânea, pág. 209), o conceito de Necessidade de Financiamento do Setor Público não financeiro (NFSP), utilizado para medir o déficit público, contempla, como setor público, o governo central, os governos regionais (estados e municípios), a previdência social, as empresas estatais e as agências descentralizadas.

    Portanto, a incorreta é a letra C.

    Bons estudos!


ID
169915
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a seguinte definição:

"A necessidade de fi nanciamento do setor público - resultado nominal sem desvalorização cambial - corresponde à variação _________ dos saldos da dívida líquida, _________ os ajustes patrimoniais efetuados no período (privatizações e reconhecimento de dívidas). _________, ainda, o impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida _________ interna indexada à moeda estrangeira (ajuste metodológico)."

Completam corretamente a definição acima as seguintes palavras, respectivamente:

Alternativas
Comentários

  • "A necessidade de fi nanciamento do setor público - resultado nominal sem desvalorização cambial - corresponde à variação nominal dos saldos da dívida líquida, deduzidos os ajustes patrimoniais efetuados no período (privatizações e reconhecimento de dívidas). Exclui, ainda, o impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida mobiliária interna indexada à moeda estrangeira (ajuste metodológico)."


    ALTERNATIVA  "D"
  • "Em relação à forma, o endividamento por ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos. Quando os recursos são captados por meio da emissão de títulos públicos, a dívida daí decorrente é chamada de mobiliária. Quando a captação é feita via celebração de contratos, a dívida é classificada como contratual."
    fonte: 
    https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/divida-publica-federal/sobre-a-divida-publica-federal


ID
180697
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às funções do governo na economia, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A)errada, uma taxa de juros fixa e negativa, limitará o governo na participação da economia, perdendo instrumento de intervenção o governo aumentará a concentração de renda e não cumprirá com sua função estabilizadora.

    B)correta, é o conceito da função alocativa

    C)errada, o governo dispõe sim de instrumentos para executar a função alocativa, como a construção de estradas ferrovias etc

    D)errrada,função estabilizadora é a distribuição equitativa de riqueza, exemplo bolsa família

    E)errada, as 3 funções do governo não implica necessariamente em déficits, ao contrário, implica a longo prazo, em maior atividade econômica e menor déficit

  • Não confundir função estabilizadora com a função distributiva. Cuidado com o comentário da alternativa D ai do Luccas.

  • A função alocativa neste caso evita a formação de externalidades negativas pela possível formação de oligopólios ou monopólios no mercado restringindo o acesso da população aos serviços básicos de educação e saúde.


ID
180721
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha a imposição de um imposto sobre as vendas de um bem comercializado em um mercado em concorrência perfeita. A arrecadação tributária gerada por esse imposto será

Alternativas
Comentários
  • Se o valor arrecadado pelo governo fosse MAIOR q a perda causada pelo imposo, haveria ganho e não PESO MORTO.

    Logo, necessariamente, se há peso morto, há mais perdas do que ganho.

  • No caso de curvas de oferta e demanda serem perfeitamente inelásticas não haveria peso morto. Essa seria um caso bem especial, no geral vale o que diz a questão.

  • estranho faça o gráfico com as curvas de oferta e demanda mais ou menos 45 graus, faça uma nova curva de oferta à esquerda e acima da inicial. perceba que tudo Vai depender da inclinação das curvas!


ID
187066
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A intervenção do Estado na economia, concretizada basicamente por meio dos orçamentos públicos, pode ser classificada, quanto às suas atribuições econômicas, em três categorias, quais sejam:

Alternativas
Comentários
  • Função alocativa: visa à promoção de ajustamentos na alocação de recursos. É o Estado oferecendo determinados bens e serviços necessários e desejados pela sociedade, porém que não são providos pela iniciativa privada.


    Função distributiva: visa à promoção de ajustamentos na distribuição de renda. Surge em virtude da necessidade de correções das falhas de mercado, inerentes ao sistema capitalista.

    Função estabilizadora: visa a manter a estabilidade econômica, diferenciando-se das outras funções por não ter como objetivo a destinação de recursos. O campo de atuação dessa função é principalmente a manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços.

  • A intervenção do Estado na economia é a pior besteira que um Estado faz!   [ Estou pagando]


ID
188539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos conceitos relativos ao deficit e à dívida públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) está errada porque a forma para a medição do deficit é feita pela metodologia "abaixo da linha", feita pelo Bacen.

    b) está errada porque pode-se sim considerar a expansão monetária.

    c) está errado porque um dos objetivos da dívida publica interna é captar recursos para rolar a dívida atual.

    e) deficit é variável fluxo e dívida variável estoque.

  • Observar também que a metodologia ACIMA DA LINHA é a aferição do DÉFICIT com base na execução orçamentária das entidades, isto é, pela forma como foi gerado.

  • alguem pode explicar a questao...

     


ID
188548
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do papel do governo na economia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    As políticas macroeconômicas de estabilização e crescimento econômico incluem as políticas fiscal e monetária, envolvendo o poder de cobrar impostos e a determinação da oferta de moeda e da sensibilidade da economia às taxas de juros.


  • A letra (B) diz que... Para uma economia cuja finalidade da política econômica seja fazer a distribuição equitativa da renda, ogoverno deve adotar tributos indiretos e taxas proporcionais.

    Impostos indiretos? Os impostos indiretos é o que nós já conhecemos comoimpostos sobre os bens. O que acontece quando o governo implementaimpostos que incidem sobre os bens? O que, o que, o que? Os menos favorecidos arcam com a maior parte dos impostos, ou seja, ao invés demelhor a distribuição de renda, a existência de impostos indiretos tende anão reduzir a diferença de renda entre os agentes econômicos, podendo ainda aumentar a diferença de renda, caso a distribuição não seja realizadade forma adequada! Dessa forma, a alternativa (B) é incorreta. Para que ela pudesse ser considerada correta, deveria afirmar que: Para uma economia cuja finalidade da política econômica seja fazer a distribuição equitativa da renda, o governo deve adotar tributos DIRETOS e taxas proporcionais.

    Fonte: Noções de Microeconomia para a Polícia Federal (Estratégia Concursos)

  • Alguém sabe explicar o erro da letra d)

  • D) 

    Por EQUIDADE, entende-se que os impostos devem ser progressivos,isto é, os agentes que recebem as maiores rendas devem seenquadrar em uma faixa de tributação mais elevada.

    Pois é, o erro da questão é que ela dá a definição de equidade e trocaapenas o termo eficiência. Nesse caso, não tem nem o que pensar! Quemfala de redução de desigualdade é a equidade , não a eficiência (a eficiência é amiga do Pareto , lembra?)  Link retirado do Estratégia.

  • alguem pode explicar melhor a questao...


ID
188551
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir do conhecimento do papel da política fiscal e do comportamento das contas públicas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Correta
    b) Errada, pois a finalidade da política contracionista ou restritiva é desacelerar a economia. Com o aumento dos imposto cai o poder aquisitivo e por conseguinte a situação econômica não sofre melhoras.
    c) Errada. Uma das coisas que tornam a questão errada é dizer que uma política expansionista aumenta o recolhimento dos tributos, é o contrário.
    d) Errada. Se a economia está operando em baixo nível de renda e de produto, um política fiscal expansionista induzirá sim a retomada do crescimento pois com a diminuição da carga tributária aumentará o poder aquisitivo da população, que aumentará a demanda por produtos, que abrirá novos postos de emprego... enfim.
    e) Errado. A política expansionista não acarreta redução da demanda e sim o contrário.
  • A) Uma política fiscal expansionista é feita pela diminuição dos impostos ou pelo aumento do gasto público. Com a diminuição dos impostos a renda aumenta, a qual é utilizada no consumo aumentando a produção. Com o aumento dos gastos públicos o governo age diretamente na elevação do produto. Ambas as medidas levarão ao crescimento econômico caso se empregue os fatores de produção ociosos, ou seja, aumento do produto. Caso não haja aumento do produto para acompanhar a demanda, ocorrerá aumento dos preços, o que gera a inflação de demanda. Altos índices de inflação causam distorções em vários setores e funções da economia. Uma das funções da economia mais afetada é a distributiva, pois a camada mais pobre da populção tem sua renda corroída pela inflação, o que faz com que os benefícios esperados por uma política fiscal expansionista (crescimento econômico) não sejam alcançados. QUESTÃO CERTA.
    B) Com uma política fiscal contracionista (aumento dos impostos ou diminuição do gasto público) não se faz crescer a economia, pelo contrário, busca-se sua desaceleração para evitar uma possível inflação. QUESTÃO ERRADA.
    C) Como dito anteriormente, política fiscal expansionista se faz pela diminuição dos impostos ou aumento do gasto público, e não pelo aumento do recolhimento dos impostos como a questão diz. QUESTÃO ERRADA.
    D) O primeiro perído da questão está correto. Peca no final, pois com uma política fiscal expansionista e com o mercado dispondo dos mecanismos de aumento do produto, poderá sim ocorrer a retomada do crescimento econômico.
    E) A política fiscal expansionista provoca, de imediato, um aumento no déficit público. Correto, pois com o aumento do gasto público se aumenta a dívida. Os erros sutis se encontram no fato de que com a política fiscal expansionista não se reduz a demanda, pelo contrário, e também baixa demanda não gera pressões inflacionárias.
    GREMAUD, Amaury; VASCONCELLOS, Marco Antonio; TONETO, Rudinei. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2011, p 197.

     


ID
188575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A literatura sobre finanças públicas normalmente distingue três categorias de bens: públicos, semipúblicos e privados. A respeito dos bens públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A utilidade marginal dos bens é decrescente. Ou seja, à medida que aumentamos o consumo de determinado bem, o acréscimo de utilidade decorrente do acréscimo de consumo (que é o próprio conceito de utilidade marginal) é decrescente.
    Tem até uma lei sobre isso: a lei da utilidade marginal decrescente.



    Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP
    Teoria e exercícios comentados
    Prof Heber Carvalho – Aula 07
  • A Lei da Utilidade Marginal Decrescente : Pode-se enunciar a lei da utilidade marginal decrescente da seguinte forma: A utilidade marginal de cada unidade homogênea de um bem decresce com o aumento da oferta desse mesmo bem. Sabe-se que não possuímos quantidades ilimitadas de bens. Em outras palavras, os meios são escassos. Dada a escassez de meios, um indivíduo deve ordenar seus fins entre os mais e os menos preferidos (os que garantem maior ou menor utilidade). Perceba que quanto maior a quantidade de meio disponível, mais fins menos valorados (que trazem menos utilidade) serão atendidos. Exemplo de aplicação da Lei : Considere que certo indivíduo, João, possua a seguinte escala de valoração: 1- Saciar a própria sede 2- Saciar a sede do seu cachorro 3- Regar as plantas . Considere que cada uma dessas ações requeira 1 copo d’água. Com o 1º copo d’água, João matará sua sede, com o 2º ele matará a sede de seu cachorro e com o 3º ele regará suas plantas. Note que, à medida que João ganha mais um copo d’água, esse copo será usado para um uso menos valorado do que o uso do copo d’água anterior. Em outras palavras, a utilidade garantida por um copo adicional decresce à medida que ele possui acesso a maior quantidade de copos, ou seja, a utilidade marginal é decrescente.

    Pode-se enunciar a lei da utilidade marginal decrescente da seguinte forma: A utilidade marginal de cada unidade homogênea de um bem decresce com o aumento da oferta desse mesmo bem.

    Conceito de utilidade:  A utilidade refere-se à satisfação, felicidade ou contentamento de um indivíduo. Ela é um conceito subjetivo, o que quer significa que somente uma pessoa pode determinar o que lhe dá maior ou menor utilidade: o próprio agente em questão. Quando um indivíduo subjetivamente avalia que saiu de um estado de menor para um estado de maior satisfação, dizemos que sua utilidade aumenta. Caso contrário, se o indivíduo considera que sua situação piorou, tem-se uma redução da utilidade.

  • Ter inclinação negativa equivale a dizer que os pontos iniciais da curva (mais à esquerda da curva) terão maior inclinação. Em contrapartida, os pontos adiante (mais à direita da curva) terão inclinação bastante inferiores.

    A maior inclinação - a que é notada no início do consumo - indica que grande é a utilidade do produto consumido e que, mesmo nas aquisições seguintes, ainda terão considerável utilidade. 

    A menor inclinação - a notada após um numero "x" de quantidade consumida - indica que a utilidade marginal, ou seja, a utilidade acrescentada pelo ultimo produto à utilidade total, caminha à tornar-se cada vez mais desprezível, uma vez que, à medida que foi consumido muito do mesmo produto, pouco prazer contemplará o consumidor pelas ultimas unidades consumidas.

    Por essa variação decrescente da utilidade do produto, entende-se que, conforme o consumidor perde o prazer pelo consumo do produto em questão, menor será a valorização atribuída ao mesmo e sua seguinte aquisição, e por isso, a demanda, pouco a pouco, decaíra e sua curva representativa terá inclinação negativa.

  • Independentemente do bem ser público, a curva de utilidade marginal é sempre decrescente, mas com valores de Umg positivos.

  • Analisando cada alternativa:

    A) ERRADA. No caso dos bens públicos, os indivíduos não revelam a suas prefêrencias corretamente. 

    B) ERRADA. O problema da alternativa está em afirmar que independe da quantidade consumida.

    C) ERRADA. O custo marginal tende a ser zero​. Ex: Iluminação pública, a oferta a uma pessoa a mais não implica em custos adcionais.

    D) CORRETA. É o que nos informa a Lei da Utilidade Marginal Decrescente.

    E) ERRADA. As pessoas tem diferentes preferências pelos os bens públicos, para algumas esses possuem grande valor, para outras não. Os agentes tendem a não revelar as suas prefêrencias corretamente, pois buscam pagar uma valor menor do que o benefício obtido pela provisão do bem.


ID
188578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das funções governamentais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Ajuda: Como se criam recursos públicos sob o ponto de vista financeiro?
  • Fernanda, é através do Crédito Público (ARO, Operações de Crédito, empréstimos, emissão de títulos públicos etc)

  • Fernanda, um bom resumo:

    ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO

    Para atender as demandas sociais por serviços públicos a administração pública desenvolve a chamada atividadefinanceira do Estado que compreende a obtenção de receitas para serem despendidas em favor de toda a sociedadena forma dos bens e serviços requeridos por todos. Atividade financeira é o conjunto de ações desenvolvidas peloEstado voltadas a obtenção, controle e aplicação de recursos destinados a custear os meios necessários paracumprir o fim a que se destina.

    Pode-se resumir a atividade financeira do Estado em três principais elementos:

    1) Receita pública:

    Constitui-se nas atividades voltadas para obtenção de recursos financeiros próprios advindos das diversas fonteslegalmente previstas: a fiscal, derivada do patrimônio e da renda das pessoas; a produtiva, derivada da atividade doEstado enquanto empresário; a patrimonial, derivada da exploração do patrimônio estatal, dentre outras. Édenominada fonte primária de recursos.

    2) Despesa pública:

    Constitui-se na aplicação dos recursos auferidos na busca do bem comum.

    3) Crédito Público:

    Constitui-se na obtenção de recursos com terceiros a título de endividamento para complementar a fonte derecursos primários, ou seja, cobrir desequilíbrio orçamentário. Também denominado fonte secundária. 



ID
188584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a lei dos dispêndios crescentes, postulada por Adolf Wagner, em 1880, e válida até hoje, os gastos públicos têm uma tendência a representar parcelas cada vez maiores do produto interno bruto (PIB). A esse respeito, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Ø  Foi o primeiro economista a identificar a relação entre crescimento econômico e aumento dos gastos públicos.
    3 hipóteses: 1) crescimento da necessidade de segurança e administração, 2) expansão da demanda de cultura e bem-estar e 3) mudanças tecnológicas e escala crescente de investimentos
  • O crescimento dos governos é antigo e precede do século XX. O efeito foi na década de 1880 e o economista Adolph Wagner formulou uma análise que foi nomeada de lei de Wagner, ou melhor, conhecida como a lei dos dispêndios públicos crescentes. Essa lei diz que o desenvolvimento das sociedades modernas e industriais provocaria décadas depois a pressões crescentes no aumento dos gastos públicos. Existem algumas causas explicadas pelo autor além dos períodos isolados das grandes guerras e que geraram grandes déficits aos países que são os fatores demográficos e também a urbanização. O crescimento demográfico esta ligado diretamente ao envelhecimento da população. Com esse envelhecimento a tendência dos gastos com saúde, previdência social tende a serem maiores com o passar do tempo. Embora os gastos sejam descontados pelos tributos pagos, estes crescem mais do que a arrecadação. No caso da urbanização, pode ser explicada, por exemplo, que a migração da população rural para as cidades, que no caso brasileiro entre 1950 e 1980 passou de 36% para 68%. Esse fenômeno é conhecido como êxodo rural. Essa mudança cria um aumento pela demanda dos serviços públicos, como saúde, transporte, educação. Quando essa parcela da população é mais rural, a sua sobrevivência se resume a agricultura de subsistência, demandando menos os serviços ofertados pelo governo.

    Existem também outras duas causas que explicam o endividamento público crescente e segundo Giambiagi e Além (2008) que explica a lei de Wagner é o PIB/per capita e aumento dos preços dos serviços. Com o aumento do PIB/per capita, ou seja, o aumento da renda gera um aumento da escolaridade da população, e por consequência o aumento por pressões de serviços públicos melhores, como saúde de qualidade, boa educação, saneamento, entre outros. Essa migração da população das classes mais pobres para a conhecida classe média gera uma classe social com mais consciência dos seus direitos e exigem mais dos seus governantes. Do contrário, populações com níveis de escolaridade menor tendem a ser mais passivas e fazem menos pressão por serviços públicos com melhor qualidade.


ID
191257
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das diferenças dos bens privados, em relação aos bens públicos, é que são

Alternativas
Comentários
  • As principais caracteristica dos bens públicos são: o mesmos  são rivais e não excludentes. Desta forma a diferença deve estar relacionada com estas caracteristicas.

    Desta forma a tesposta correta é a letra C!
  • Corrigindo a Mariana, os bens públicos são não rivais e não exclusivos, ao contrário dos bens privados, que são rivais e exclusivos.

    Princípio da exclusão: quem não paga não consome

    Princípio da rivalidade: o consumo realizado por um agente diminui o montante a ser demandado por outros agentes.
  • Exemplos de bens PRIVADOS que são NÃO RIVAIS e NÃO EXCLUSIVOS: um espetáculo pirotécnico ou um espetáculo de acrobacias aéreas numa área urbana. Basta admitir que indivíduos que não pagaram podem usufruir do bem (um espetáculo), então tal bem é não exclusivo. Por fim, ele é não rival, haja vista que é nulo o custo marginal para provê-lo a indivíduo adicional.
  • Os bens privados podem ser não-rivais, como é o caso da TV por assinatura. O acesso de mais pessoas ao consumo desse bem não implicaria em acréscimo de seus custos. Portanto a alternativa 'c' está errada.

  • Augusto Oliveira,
    A alternativa C está corretíssima. Em teoria, um bem público diferencia-se de um bem privado por ser não rival e não excludente. A definição de bem público independe de quem é o agente que o produz; desse modo, um bem privado poderia ser produzido pelo Estado. O exemplo que você citou, a TV por assinatura, é um caso típico de bem privado. Esse bem é excludente, uma vez que nem todos podem ter acesso a ele. Quanto ao atributo de não rivalidade, sua definição mais técnica relaciona-se com o conceito de custo marginal. A TV por assinatura não tem custo marginal igual a zero. Para que uma nova residência possa ter TV por assinatura, há custos de instalação. Se fosse um bem público, a aquisição adicional de uma pacote de TV por assinatura por um novo consumidor deveria ter custo zero. É claro que, uma vez instalada a TV por assinatura em uma residência, o consumidor poderia convidar os amigos para ver programas; mas essa deferência, certamente, não está à disposição de todos os vizinhos desse consumidor.
  • Tipos de Bens

    Bens Públicos: Conhecidos como públicos puros, são bens não rivais (para qualquer nível específico de produção, o custo marginal da sua produção é zero para um consumidor adicional) e não exclusivos (quando as pessoas não podem ser excluídas do seu consumo).

    Bens Semi-públicos: Quando as características da não rivalidade e não exclusividade são verdadeiras até um limite de números de consumidores daquele bem.

    Bens Meritórios: São bens que podem ser produzidos pela iniciativa privada, mas que por sua importância social podem ser alocados pelo poder públicos de acordo com as necessidades da sociedade.

    Bens Privados: São os bens que possui características antagônicas aos bens públicos, são bens rivais e exclusivos.

    Fonte: PINDYCK, R.S.; RUBINFELD,D.L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

  • Ainda assim, existem os bens semi-públicos ou meritórios, onde há uma excludência devido a indisponibilidade para todos. Isso pode gerar certa confusão.


ID
191626
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma firma, ao produzir determinado bem, emite poluentes que prejudicam a produção de outras empresas. Caso a livre negociação entre as partes não seja capaz de garantir que o nível de emissão de poluentes seja eficiente, o governo pode induzi-la a produzir a quantidade socialmente ótima, impondo um imposto sobre unidade emitida de poluição que seja igual

Alternativas
Comentários
  • custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida. Por outras palavras, podemos ainda dizer que o custo marginal representa o acréscimo do custo total pela produção de mais uma unidade, podendo ainda dizer-se que é o corresponde ao custo da última unidade produzida.

    Relação entre o custo marginal, o custo médio e o custo variável médio (em concorrência perfeita): enquanto o custo marginal for inferior ao custo médio, o primeiro faz baixar o valor do segundo. Quando o custo marginal for exatamente igual ao custo médio, este não irá nem aumentar nem diminuir, e situa-se exatamente onde o custo médio é mínimo. A partir do ponto, onde o custo marginal se situa acima do custo médio, aquele começa a puxar este para cima.

    fonte: wikipedia
  • Estranho!

     

    Discordo do gabarito D, até que me provem o contrário. Entendo que a resposta seja B.

     

    CMg Social = CMg Privado + Externalidade Negativa, portanto, o custo marginal privado já está embutido no custo marginal social, e se o governo cria um imposto no valor do CMg Social, é como se a empresa duplicasse seu CMg Privado, mais um valor para compensar a Externalidade negativa.

     

     

    Se produzo e tenho um custo de 100, mas causo uma externalidade avaliada em 20, o imposto tem que compensar a externalidade, portanto, o custo social seria 120, e, portanto, o imposto de 20, e não de 120, como sugere o gabarito.

  • O professor Hebert Carvalho em uma de suas aulas de economia, expõe que ocorre uma externalidade negativa quando o custo marginal social excede o custo marginal privado. Ou seja, para obrigá-lo a produzir uma quantidade socialmente ótima, o governo pode impor um imposto sobre unidade emitida de poluição que será a diferença entre o custo marginal social e o custo marginal privado (da firma). Logo, a alternativa é letra "b". Também discordo do gabarito.


ID
191665
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Caracteriza um bem público:

Alternativas
Comentários
  • Um bem público é não rival, pois o consumo de um individuo não impede o consumo por outro.  Ele tbm é não excludente, pois o preço pago por um indivíduo não impede o pagamento por outro. Isso se houver algum pagamento......
  • Bens Públicos: também denominado de bens públicos puros, compreende os bens que podem ser desfrutado por todos. Eles são não rivais, pois o consumo de um não impede o consumo de outro, e não exclusivos, uma vez que as pessoas não precisam pagar para obtê-los e não podem ser excluídas do seu consumo.

    Bens Semi-públicos: Quando as características da não rivalidade e não exclusividade são verdadeiras até um limite de números de consumidores daquele bem. 

    Bens Privados: São os bens que possui características antagônicas aos bens públicos, ou seja, são aqueles que não podem ser compartilhado por todos. Há concorrência entre os indivíduos. O direito de propriedade não permite que todos tenham acesso ao bem, tendo um caráter excludente.
  • Bens públicos são:

     - Não rivais;

     - Não excludentes; e 

     - Indivisíveis.

     


ID
191686
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP), no conceito nominal, corresponde à soma algébrica

Alternativas
Comentários
  • As  NFSP, em condições normais, correspondem à soma algébrica das variações de base monetária e das dívidas pública interna e externa (esta última, líquida da variação das reservas internacionais)
  • NFSP - Nominal =
    Com ou Sem desvalorização cambial::
    Variação nominal dos saldos da dívida - ajustes patrimoniais (Privatizaçòes e reconhecimento de dívidas) - impactos da variação cambial da dívida externa e interna e monetária.

    a) da variação da base monetária com as variações da dívida pública interna e externa.

    Questão perfeita.
  • alternativa (A) é a resposta
  • As NFSP-Resultado Nominal são computadas pelo critério "abaixo da linha", portanto são calculadas pelas variações de dívidas contraídas, e podem ser financiadas pelo endividamento interno (contraído em moeda nacional), pelo endividamento junto ao setor externo (com dívida contratada em moeda estrangeira) e pelo BACEN, a partir das variações da Base Monetária. 
  • Acerca da NFSP, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que sejam apurados os seguintes resultados fiscais:

    Resultado Primário: procura medir o comportamento fiscal do Governo no período, representando a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do Estado, excluindo-se as receitas de aplicações financeiras, e as despesas orçamentárias do Governo no período, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos. Em síntese, avalia se o Governo está ou não vivendo dentro de seus limites orçamentários, ou seja, contribuindo para a redução ou elevação da endividamento do setor público.

    Resultado Nominal: para a apuração do resultado nominal, deve-se acrescentar ao resultado primário os valores pagos e recebidos de juros nominais junto ao sistema financeiro, o setor privado não-financeiro e o resto do mundo. Deste modo, este resultado indica, efetivamente, o montante de recursos que o setor público necessitou captar junto ao sistema financeiro, o setor privado e o resto do mundo para a realização de suas despesas orçamentárias.

    Existem duas formas de apuração dos resultados supracitados. São os chamados critérios "abaixo da linha" e "acima da linha". O critério "abaixo da linha" leva em consideração apenas os itens de financiamento, apurando o desempenho fiscal do Governo por intermédio do cálculo de variação do endividamento líquido em determinado período. Já o "acima da linha", apura o desempenho fiscal do Governo mediante a apuração dos fluxos de receitas e despesas orçamentárias em determinado período.

    Fonte:http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=51&sub=131&sec=8


ID
191695
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para promover um aumento da liquidez da economia, o Banco Central deve

Alternativas
Comentários
  • questão certa letra b, pois através do resgate de títulos públicos ou seja a compra de títulos, o Bacen coloca mais dinheiro na economia, aumentando assim a quantidade de dinheiro nessa economia.

ID
203527
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um aumento do déficit público, no conceito de necessidade de financiamento do setor público (NFSP) nominal, pode ser:

Alternativas
Comentários
  • Acerca da NFSP, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que sejam apurados os seguintes resultados fiscais:

    Resultado Primário: procura medir o comportamento fiscal do Governo no período, representando a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do Estado, excluindo-se as receitas de aplicações financeiras, e as despesas orçamentárias do Governo no período, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos. Em síntese, avalia se o Governo está ou não vivendo dentro de seus limites orçamentários, ou seja, contribuindo para a redução ou elevação da endividamento do setor público.

    Resultado Nominal: para a apuração do resultado nominal, deve-se acrescentar ao resultado primário os valores pagos e recebidos de juros nominais junto ao sistema financeiro, o setor privado não-financeiro e o resto do mundo. Deste modo, este resultado indica, efetivamente, o montante de recursos que o setor público necessitou captar junto ao sistema financeiro, o setor privado e o resto do mundo para a realização de suas despesas orçamentárias.

    Existem duas formas de apuração dos resultados supracitados. São os chamados critérios "abaixo da linha" e "acima da linha". O critério "abaixo da linha" leva em consideração apenas os itens de financiamento, apurando o desempenho fiscal do Governo por intermédio do cálculo de variação do endividamento líquido em determinado período. Já o "acima da linha", apura o desempenho fiscal do Governo mediante a apuração dos fluxos de receitas e despesas orçamentárias em determinado período.

    Fonte:http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=51&sub=131&sec=8

  • Acerca da NFSP, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que sejam apurados os seguintes resultados fiscais:


    Resultado Primário: procura medir o comportamento fiscal do Governo no período, representando a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do Estado, excluindo-se as receitas de aplicações financeiras, e as despesas orçamentárias do Governo no período, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos. Em síntese, avalia se o Governo está ou não vivendo dentro de seus limites orçamentários, ou seja, contribuindo para a redução ou elevação da endividamento do setor público.


    Resultado Nominal: para a apuração do resultado nominal, deve-se acrescentar ao resultado primário os valores pagos e recebidos de juros nominais junto ao sistema financeiro, o setor privado não-financeiro e o resto do mundo. Deste modo, este resultado indica, efetivamente, o montante de recursos que o setor público necessitou captar junto ao sistema financeiro, o setor privado e o resto do mundo para a realização de suas despesas orçamentárias.


    Existem duas formas de apuração dos resultados supracitados. São os chamados critérios "abaixo da linha" e "acima da linha". O critério "abaixo da linha" leva em consideração apenas os itens de financiamento, apurando o desempenho fiscal do Governo por intermédio do cálculo de variação do endividamento líquido em determinado período. Já o "acima da linha", apura o desempenho fiscal do Governo mediante a apuração dos fluxos de receitas e despesas orçamentárias em determinado período.


    Fonte:http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=51&sub=131&sec=8


ID
203740
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um país de economia fechada foi feito o diagnóstico de que a dívida interna está crescendo devido a sucessivos déficits primários nas contas públicas. Para sanar esse problema, o governo decidiu reduzir seus gastos de custeio. Neste caso, mantendo-se todas as demais políticas constantes, é de se esperar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta:  opção (e)

    Trata-se da utilização da Política Fiscal para controlar o déficit público. Apenas lembrando que a Política Fiscal é a manipulação dos tributos e gastos pelo Governo para regular as atividades econômicas, já que este detém o controle direto sobre o nível de tributação e dos gastos públicos.

    Os efeitos dos gastos públicos e da tributação dependem, em primeiro lugar, de quanto é injetado ou retirado da economia. Uma vez que o nível de renda da economia depende da demanda agregada, o Governo pode, claramente, aumentar ou diminuir o nível de renda através de sua política fiscal.

    Em geral, a política fiscal atua como um movimento anticíclico para controlar o nível de renda. Assim, a política fiscal do Governo funciona nas seguintes bases:

    a)  Se há necessidade de aumentar o superávit fiscal (ou reduzir o déficit), o Governo pode reduzir os gastos públicos ou aumentar a tributação. Entretanto, a contrapartida dessas medidas será a contração da renda e consequentemente redução na taxa de juros.

    b) Se, ao contrário, o Governo deseja expandir a renda, pode-se recorrer a aumentos nos gastos do Governo ou redução dos tributos, ou seja, aumentará o déficit fiscal.

    Como a questão menciona a redução de gastos públicos, consequentemente haverá redução da renda, aumento do desemprego e retração da taxa de juros na economia.

    Fonte: Aula de Economia - Curso para Concursos - Professor Carlos Ramos

  • PIB (ótica do dispêndio)

    Y= G + I +  C (+ M - E) ---> Esses dois últimos são retirados, já que a economia é fechada.

    Onde, Y = Renda (PIB).

    Já G = Gasto do governo.

    Se G declina, Y declinará.

    Lei de Okum (relaciona emprego e renda)

    Representa uma relação linear entre as mudanças na taxa de desemprego e o crescimento do PIB.

    Se a renda decresce, a taxa de emprego decresce.

    H = h(Un -U)

    - Mas a lei de okum só é válida para uma determinada taxa de desemprego (entre 3 e 7%) a questão não fala sobre a taxa de desemprego.

  • Se o governo quer reduzir seus gastos de custeio, ele está praticando política fiscal restritiva. Assim, teremos menor renda e menor taxa de juros.

    a) Errado! Haverá uma QUEDA na taxa de juros.

    b) O produto não se retrai porque temos uma medida contracionista.

    c) Errado! A medida é contracionista. Logo, o produto e a renda caem.

    d) A taxa de juros cairá, mas não podemos afirmar que ela ficará necessariamente negativa.

    e) É isso! Note que a política fiscal contracionista, todo o resto constante, reduz a renda e a taxa de juros de equilíbrio:


ID
203746
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em 2009, o Governo Federal promoveu a reestruturação da tabela de faixas de rendimentos e alíquotas do imposto de renda das pessoas físicas, em resposta à crise financeira internacional. Em relação a essa medida de política tributária, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  Função Alocativa: Estabelece o fornecimento de bens públicos à população

     Função Distributiva: Realiza ajustes na distribuição de renda, tornando-a mais justa

     Função Estabilizadora: Procura melhorar o nível de empregos, estabilizar os preços e obter uma taxa razoável de crescimento econômico.

  • Função estabilizadora 

    A função estabilizadora é um instrumento de política macroeconômica. Ela busca propiciar à sociedade um nível de pleno emprego, estabilidade de preços, equilíbrio no balanço de pagamentos e razoável taxa de crescimento econômico, não controláveis pelo livre mercado. A demanda agregada, que tem relação direta com o nível de pleno emprego, estabilidade de preços, etc, depende da renda presente e passada do indivíduo, da riqueza, do acesso aos créditos e de suas expectativas em relação ao futuro. O Estado deve controlar a demanda agregada, utilizando-se, principalmente, de instrumentos fiscais, monetários e cambiais para a consecução da estabilidade econômica. Vale-se, também, de controle de preços e salários, importação e controle de produtividade para alcançar seu objetivo


    Função alocativa
    Destina ao fornecimento de bens e serviços públicos puros que não seriam ofertados pelo mercado ou seriam em condições ineficientes. Servem também de instrumento de correção de imperfeições no sistema alocativo como a presença de oligopólios e monopólios além das externalidades.

    Função distributiva
    Tem o objetivo de tornar a sociedade mais homogênea em termos de fluxos de renda e estoque de riqueza, por meio de ferramentas de tributação e canais de transferência financeiras, subsídios às famílias e subvenções a determinados setores industriais.

    Fonte: Professores Marlos e Fábio Gondin

ID
203749
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Deficit primário =  despesas com juros e correção monetária são excluídas do cálculo do deficit;

  • Deficit operacional = somente as despesas com correção monetária são excluídas do cálculo;
  •  
  • Deficit nominal = despesas com juros e correção monetária são consideradas
  • Deficit primário = Despesas com juros e correção monetária são excluídas do cálculo do deficit;
  • Deficit operacional = Somente as despesas com correção monetária são excluídas do cálculo;
  • Deficit nominal = Despesas com juros  e correção monetária são consideradas
  • No déficit público primário não são contabilizados os juros das dívidas interna e externa . Já o deficit  publico nominal  leva em conta as despesas com juros das duas dívidas. 

  • a) Bens públicos são aqueles cujo consumo é indivisível ou não-rival (o seu consumo por parte de um indivíduo / grupo social não prejudica o consumo do mesmo pelos demais integrantes da sociedade). Outra característica importante é o princípio da não-exclusão (é quase impossível impedir que determinado indivíduo usufrua de um bem público). Ex. Segurança nacional, bombeiros, polícia, saúde, educação etc.
    Bem privado é aquele oferecido pelo mercado, de consumo individual, divisível, em que se aplica o princípio da exclusão (quem não paga não consome). Assim, nada impede que uma fundação, como pessoa jurídica de direito privado, ofereça bens públicos e/ou privados.
    b) CORRETA. No déficit público nominal, de fato, são contabilizados os juros e a correção monetária da dívida pública. Relembrando:
    Déficit Público= Investimentos – Gastos
    Déficit Público= Variação da dívida do governo (Investimentos – Gastos)+ variação do valor dos ativos + variação da moeda.
    E as demais definições.
    Deficit primário=  as despesas com juros e correção monetária são excluídas do cálculo do deficit;
    Deficit operacional= as despesas com correção (monetária e cambial) são excluídas do cálculo;
    Deficit nominal = despesas com juros e correção monetária são consideradas;
    c) Impostos diretos: incidem sobre a renda e o patrimônio das famílias (pessoas físicas) e empresas (pessoas jurídicas) de modo que o agente contribuinte e o recolhedor dos tributos é o mesmo. Não há transferência de carga tributária fiscal entre os agentes. Ex. IR, IPTU, IPVA, ITR etc.
    Impostos indiretos: a cobrança ocorre sobre os bens e serviços produzidos via incorporação de preços ao mercado, ou seja, sobre os preços finais aos agentes consumidores. Aqui há transferência de carga tributária. Ex. ICMS, IPI, ISS etc.
    Enfim, a distinção não se baseia sobre o recolhimento e o agente que fez sua retenção.
    d) Imposto progressivo é aquele em que a arrecadação cresce em proporção maior que a disponibilidade de renda. A renda, por exemplo, duplica e a alíquota do imposto sobre a renda mais que duplica.
    Imposto regressivoé aquele em que a arrecadação cresce em proporção menor que a disponibilidade de renda.
    Imposto proporcionalé aquele em que a alíquota do imposto cresce na mesma razão que a disponibilidade de renda.
    e) O superávit primário é o resultado das contas públicas excluindo-se os juros (apuram-se todas as receitas não financeiras – exceto aquelas provenientes de juros recebidos – e se subtrai desse total todas as despesas não financeiras). Quando esse resultado é positivo, os recursos são usados para o pagamento dos juros e, quando superiores a eles, são usados para a quitação de parte das dívidas. Nesse caso, temos um exemplo de superávit nominal, o que tende a reduzir o montante da dívida pública.
  • a) As diferenças entre bens públicos puros e bens privados [bens de mercado] estão cristalizadas no benefício que um indivíduo obtém no consumo de um bem, na rivalidade no consumo do bem e se existe ou não a possibilidade de exclusão de uma pessoa do seu consumo.

    Estamos perante um bem privado se o benefício puder ser individualizado. Se há rivalidade no consumo [quando o consumo reduz a quantidade disponível para as outras pessoas]. Se é excludente [se não pagar, não consome]. É o caso do combustível da Galp. O benefício do seu uso é individualizado. Existe rivalidade no consumo, porque ao colocarmos gasolina na viatura a quantidade disponível de combustível no mercado diminui. Existe exclusão no consumo, porque se não pagarmos a gasolina, não podemos abastecer o depósito do carro.

    Num bem público puro, o benefício do seu uso é estendido a todos os indivíduos que estão a ver a RTP1, não se consegue privar um terceiro do seu usufruto. Não há rivalidade [ver todo o dia o canal RTP1 não implica indisponibilizá-lo para outras pessoas]. Ninguém pode ser excluído, mesmo quem não paga a taxa áudio-visual, pode ver a RTP1.
    autor: Paulo Monteiro Rosa

    b) correta


    c)IMPOSTO INDIRETO é o que incide sobre o produto e não sobre a renda. 
    É indireto porque ele não leva em conta quanto a pessoa ganha, mas apenas o quanto ela consome (ex: IPI,ICMS).
    IMPOSTO DIRETO incide diretamente sobre a renda da pessoa: quanto maior a renda, maior o tributo, isto é, a relação entre a quantidade de tributo paga e a renda é direta (EX: IMP. DE RENDA);

    D)IMPOSTO PROGUESSIVO: Quando suas alíquotas são fixadas em porcentagens variáveis e crescentes, conforme a elevação de valor da matéria tributável - como exemplo, o Imposto de Renda das Pessoas Físicas.

    E)O superávit primário: significa que a arrecadação do governo foi superior a seus gastos. Mas há um detalhe: no cálculo não são levados em consideração os juros e a correção monetária da dívida pública (porque não fazem parte da natureza operacional do governo - são conseqüências financeiras de ações anteriores).

  • Na minha opinião, dava recurso. Correta a B, porém a C também é correta, pois o responsável pelo recolhimento de impostos indiretos (ICMS, IPI e outros) é de fato o agente que faz sua retenção (pagamento feito pelas empresas), embora o custo final seja transferido ao cidadão. Bons estudos!

ID
203815
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O principal instrumento de ação estatal na economia é o orçamento público, cujas funções, coincidentes com as próprias funções do Estado, classicamente, são divididas em alocativa, distributiva e estabilizadora. Sobre este assunto, considere:

I. A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo da ação privada, como no caso de investimentos em infraestrutura econômica.

II. O sistema de mercado não tem a mesma eficiência na provisão de bens públicos, como na de bens privados, daí a necessidade de atuação do Estado na prestação de serviços de segurança pública, por exemplo.

III. A manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços configuram o campo de ação da função distributiva.

IV. Os tributos progressivos sobre as classes de renda mais elevada e as transferências de recursos paras as classes de renda mais baixa são mecanismos fiscais para viabilização das políticas públicas de distribuição de renda.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Segundo Giacomoni, a  função alocativa do orçamento se justifica nos casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada (sistema de mercado). LETRA A CERTA.

    No caso de bens privados, oferecidos pelo sistema de mercado, há uma troca entre vendedor e comprador e a transferência da propriedade de um bem. No caso de bens públicos, o sistema de mercado não tem a mesma eficiência pois os benefícios podem não ser individualizados ou recusados pelos consumidores, como no caso de segurança pública, o que os torna áreas de competência estatal. LETRA B CERTA.

    A manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços configuram o campo de ação da função Distributiva bem como manter o equilíbrio no balanço de pagamentos do país e assegurar uma regular a taxa de crescimento econômico. LETRA C ERRADA.

    A função distributiva do orçamento público, como meio capaz de promover a redução das desigualdades sociais, pode utilizar o mecanismo fiscal de combinar tributos progressivos sobre as classes de renda mais elevada e realizar transferências de recursos paras as classes de renda mais baixa como forma de viabilizar políticas públicas de distribuição de renda. LETRA D CERTA.

     

     

  • ALOCATIVA - utilização dos recursos totais da economia, incluindo a oferta de bens públicos, podendo criar incentivos para desenvolver mais certos setores em relação a outros.

    DISTRIBUTIVA - combate os desequilíbrios regionais e sociais, promovendo o desenvolvimento das regiões menos favorecidas.

    ESTABILIZADORA - escolhas orçamentárias na busca do pleno emprego dos recursos econômicos, da estabilidade de preços: do equiíbrio da balança de pagamentos e das taxas de câmbio, tudo isso visando o crescimento econômico em base sustentáveis.
  • Só corrigindo o colega Reinaldo Cardoso,

    No item III:

    A manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços configuram o campo de ação da função ESTABILIZADORA bem como manter o equilíbrio no balanço de pagamentos do país e assegurar uma regular a taxa de crescimento econômico. 

  • I. A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo da ação privada, como no caso de investimentos em infraestrutura econômica. CERTA

    II. O sistema de mercado não tem a mesma eficiência na provisão de bens públicos, como na de bens privados, daí a necessidade de atuação do Estado na prestação de serviços de segurança pública, por exemplo. CERTA

    III. A manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços configuram o campo de ação da função distributiva. FUNÇÃO ESTABILIZADORA. Portanto, ITEM ERRADO.

    IV. Os tributos progressivos sobre as classes de renda mais elevada e as transferências de recursos paras as classes de renda mais baixa são mecanismos fiscais para viabilização das políticas públicas de distribuição de renda. 

    Está correto o que se afirma APENAS em

     

    •  a) I, II e IV.
    •  b) I, III e IV.
    •  c) II, III e IV.
    •  d) II e IV.
    •  e) III e IV.
  • Analisaremos item por item.

    I. Correto. A função alocativa se justifica nos casos em que não houver a necessária

    eficiência por parte do mecanismo de ação privada (sistema de mercado) e nos casos de

    provisão de bens públicos (puros) ou bens semipúblicos (bens meritórios), ou seja, quando

    ocorrerem falhas de mercado.

    II. Correto. O sistema de mercado só funciona adequadamente quando o princípio da

    "exclusão" no consumo pode ser aplicado. Como os bens públicos são não excludentes e não

    rivais, o sistema de mercado não tem a mesma eficiência na provisão desses bens. Por isso surge a

    necessidade de atuação do Estado, por exemplo, na segurança pública, que, de fato, é um bem

    público.

    III. Errado. A manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços

    configuram o campo de ação da função estabilizadora. A função distributiva busca fazer

    correções na distribuição de renda, tornando a sociedade menos desigual em termos de renda e

    riqueza.

    IV. Correto. Os principais instrumentos utilizados pela função distributiva são as

    transferências e os tributos, especialmente os progressivos, que seguem a lógica de “quem ganha

    mais, paga mais. Quem ganha menos, paga menos”.

    Gabarito: A


ID
206047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma política governamental que leve a deficit orçamentário público acarretará deficit nas transações correntes do seu balanço de pagamentos, isto é, deficit gêmeos.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA

    No plano teórico, as idéias que ajudaram na defesa da liberdade total para os fluxos cambiais foi a chamada "teoria dos déficits gêmeos" - segundo a qual, o déficit externo de um país era conseqüência do seu déficit fiscal.

    Foi esse princípio, prontamente aceito por economistas do Real, como Edmar Bacha, que levou à fabricação de déficits em conta corrente que, mais à frente, mataram o projeto de desenvolvimento pós-Real - mas enriqueceram o capital de "arbitragem". Talvez tenha sido o maior engano teórico da história econômica brasileira, ou pelo menos o de mais funestas conseqüências.

    O sujeito que mais disseminou esse conceito foi o Sub-Secretário do Tesouro norte-americano Larry Summers. O conceito quebrou países, mas fez a festa de fundos internacionais, e de seus sócios brasileiros.

    FONTE: http://advivo.com.br/blog/luisnassif/a-teoria-dos-deficits-gemeos

    BONS ESTUDOS.
  • Sinceramente, Marina Silva, não use o Luis Nassif como fonte. Ele não sabe contabilidade social.

    Déficits gêmeos se baseiam em uma identidade contábil. Como diz o Delfim Netto, a única coisa que se sabe mesmo em Economia.

  • Críticas neoclássicas sobre a teoria keynesiana
    Friedman => Keynes criou análise parcial sobre a intervenção do governo.
    Para os neoclássicos, se o governo intervir gerará apenas déficits gêmeos. Portanto, a intervenção do governo deve ser reduzida. Ex.: Thatcher e Reagan. 
        A China conseguiu provar que isso não é regra, visto que conseguiu crescer desde 2005 com câmbio fixo, algo que seria impossível para os neoclássicos neoliberais porque o modelo funcionaria apenas a curto prazo (diferentemente da visão de Keynes, defensor do câmbio fixo).

    1º) mecanismo de crítica => mecanismo da absorção

    Aumento de Gasto público leva ao aumento de renda que leva ao aumento das importações.

    Logo, déficit público leva ao déficit externo => Déficits gêmeos

    2º) mecanismo de crítica => mecanismo das taxas

    Aumento de Gasto público leva ao aumento da renda, que aumenta a quantidade demandada por moeda, que aumenta a taxa de juros (Bacen retira moeda de circulação), que leva à valorização da moeda nacional (escassez aumenta o preço da moeda, mudança cambial), que aumenta a importação.

    Logo, déficit público leva a déficit externo => Déficits gêmeos

  • Pensei da seguinte forma:

    Ip: Investimento privado

    Sp: poupança privada

    Ig: Investimento do governo

    Sg: poupança do governo

    Se: poupança externa (poupança externa positiva equivale a déficit nas transações correntes).


    Sp + Sg + Se = Ip + Ig

    (Ip - Sp) + (Ig - Sg) = Se

    Pela identidade: Ip = Sp, fica assim:

    (Ig - Sg) = Se

    Déficit público = Déficit nas transações correntes.

  • A china torna essa questão errada.


ID
206050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma política de tarifas ou quotas sobre importação de produtos leva a uma desvalorização cambial da moeda nacional.

Alternativas
Comentários
  • Uma política de tarifas ou quotas sobre importação de produtos leva a uma valorização cambial da moeda nacional.
    Gabarito: Errado.

    Com a política supracitada, a demanda por moeda estrangeira será menor, visto que o custo de importação aumenta. Uma das consequências desta  menor demanda por moeda estrangeira é a valorização da moeda nacional em relação à estrangeira - valorização cambial.


  • Não entendi a explicação do colega Matias.

    Alguém poderia explicar qual o erro do meu raciocínio:

    Política de tarifas ou quotas (diminuir a quantidade de importação, para proteção do mercado interno ), a importação fica mais cara, precisar-se-ia de mais US$ para importar (a demanda por US$, então não seria maior???) ------> Desvalorização cambial (no caso do Real). 

  • Paçoca Bruno, entendi o raciocínio, mas, tudo o mais constante e em termos gerais, se o preço de algo aumenta, diminui a sua procura - pensando sobre a questão: aumento do preço das importações incorre em diminuição das importações. Por isso, menos moeda estrangeira é demandada (compra-se mais produtos nacionais em moeda doméstica) e a tendência será de valorização cambial, já que há um AUMENTO de demanda de moeda nacional (Lembrar que tbm no caso da moeda, quando AUMENTA a demanda, há pressão para AUMENTAR seu preço/valor (câmbio).

  • Bruno, a questão pressupõe tudo o mais constante, quer dizer, o nível de exportação seria mantido o mesmo e, com a redução das importações por conta das tarifas e cotas, as importações reduziriam-se. Isso geraria superávit comercial, ou seja, mais moeda estrangeira entrando (o exportador recebe em dólares). Com mais moeda estrangeira no mercado, a moeda nacional se valoriza (menos moeda nacional para comprar moeda estrangeira). 


ID
206056
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Deficit nominal é também conhecido como necessidades de financiamento líquido do setor público. Já deficit primário exclui do deficit nominal correções e juros da dívida interna.

Alternativas
Comentários
  • O resultado nominal é o conceito fiscal mais amplo e representa a diferença entre o fluxo agregado de
    receitas totais (inclusive de aplicações financeiras) e de despesas totais (inclusive despesas com juros),
    num determinado período. Essa diferença corresponde à necessidade de financiamento do setor público
    (NFSP).

    Primário = Nominal - Juros Nominais

    Juros Nominais = Juros Reais + Atualizaçao Monetária (só para lembrar que juros reais é menor que juros nominais)
  • o correto seria "...correções e juros da dívida passada e não restringir apenas a dívida interna."


ID
206065
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos aspectos técnicos e políticos do desenvolvimento
econômico e social, julgue os itens de 47 a 54.

O aumento da regressividade tributária em relação à renda do contribuinte, se forem mantidas constantes as demais variáveis do sistema econômico, gera um aumento da demanda no mercado interno e do potencial de crescimento econômico.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia desenvolver a resposta por favor?
  • Diminuindo a carga tributária em relação à renda do contribuinte, se mantida as variáveis, gera um aumento na demanda do mercado interno, mas a consequencia será o aumento da inflação, fazendo com que ficasse comprometido o potencial de crescimento econômico.
  • O sistema tributário brasileiro esbanja regressividade em face do elevado número de tributos incidentes sobre bens de consumo. Estes tributos também são chamados de indiretos pois nem sempre a pessoa que o paga é a que realmente sofre com tal imposição do Estado. Isto porque industriais e comerciantes repassam os impostos pagos para o preço final dos produtos. Desta forma quem paga realmente estes tributos é o consumidor. No Direito alguns chamam isso de Contribuinte de Fato. O repasse do valor destes tributos onera mais aqueles que tem menos condições de consumir em abundância e geralmente parcelam suas compras. Os comerciantes e industriais se não repassam os valores dos tributos acabam ficando com um lucro mínimo, o que pode inviabilizar a continuidade do negócio. Por outro lado, os mais pobres são os que mais sofrem com os altos preços dos produtos a serem consumidos. É o que chamamos de regressividade tributária. Para você entender melhor vamos ao conceito de progressividade tributária.
    A progressividade tributária implica, em linguagem simples, tributar mais quem tem maior renda e menos, quem tem menor renda. É considerada a capacidade tributária do sujeito passivo, ou seja, aquele que paga os tributos.  Já na regressividade ocorre algo diferente. Os mesmos tributos são pagos indiretamente por pobres e ricos que, ao adquirirem produtos no comércio, pagam o mesmo preço para o mesmo produto.  Conclui-se que os tributos indiretos ou tributos regressivos não consideram a capacidade contributiva do sujeito. Fala-se, juridicamente, que o sujeito passivo é o comerciante ou industrial. Mas na prática, como os tributos compõem o preço final dos produtos, quem paga realmente é o consumidor, seja rico ou pobre. Como os mais pobres tem menos capacidade de consumo, a alta carga tributária sobre estes bens prejudicam a eles mais intensamente. A regressividade tributária onera a produção e prejudica o consumo, aumentando o preço final dos bens.

    Fonte: 
    http://andrelima25.wordpress.com/2011/05/14/regressividade-tributaria/
  • Questão Errada

    Eu entendi da seguinte maneira, mas gostaria de comentários dos demais:

    Um, sistema tributário é considerado regressivo quando a participação dos tributos sobre a renda e a riqueza dos indivíduos acresce na relação inversa destas, que em linguagem simples quer dizer, paga mais (em termos relativos) quem ganha menos. Isso se dá em especial pela elevada tributação sobre o consumo, que desconsidera a capacidade contributiva de cada um.

    Porém, quanto maior a renda, menor a Propensão Marginal a Consumir (parece contraintuitivo, mas é isso mesmo, indivíduos de maior renda consomem proporcionalmente menos que os de baixa renda, que gastam quase todo o salário com aluguel, alimentação etc, sobrando pouca poupança).

    Logo, aumentar a regressividade tributária (portanto, aumentar a tributação relativamente sobre os mais pobres), diminuirá ainda mais o seu consumo, enquanto que os de maior renda, que já consomem proporcionalmente menos, continuarão no mesmo patamar.

    Assim, para aumentar a demanda do mercado interno, seria necessário aumentar a progressividade tributária. Isso aliviaria os de menor renda, que passariam a consumir mais.


ID
219271
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mercado de automóveis usados, é transacionada uma proporção bem maior de carros em mau estado de conservação do que em bom estado de conservação. Essa falha no funcionamento do mercado é denominada:

Alternativas
Comentários
  •  
    No caso de seleção adversa, o vendedor não pode diferenciar os carros de riscos e qualidades diferentes, tendo que cobrar um preço médio pelo produto. Desse modo, somente os carros em mal estado de conservação e com risco de defeito maior do que o de mercado irão ser vendidos, uma vez que para os indivíduos com carros em bom estado de conservação o preço não é justo.
     
  • A seleção adversa refere-se a uma situação pré-contratual, ou seja, a assimetria de informação pode prejudicar a compra ou negocio. Os bons produtos são expulsos do mercado por ter preços maiores, já que seu vendedor sabe que o carro, por exemplo, está em boas condições.Resta nesse mercado apenas os "limões", ou seja, os produtos ruins a preços baixos. O moral hazard é uma situação pós-contratual, que tem a ver com o comportamento dos agentes apos a contratualização. 

  • A seleção adversa nesses casos (espécie do gênero Assimetria de Informação) expulsa o item de boa qualidade, deixando no mercado os de pior qualidade. Esse fenômeno é explicado nas Finanças pela Lei de Gresham, segundo a qual se 2 moedas operarem no mercado, a de menor credibilidade será a que prevalecerá nas trocas, pois a de melhor qualidade será utilizada para guardar valor. Assim, a moeda forte se torna escassa.

    GABARITO: D

    Bons estudos!


ID
219283
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O efeito de uma política fiscal expansiva em uma economia fechada em que se observa desemprego, onde a demanda de investimentos é totalmente inelástica em relação à taxa de juros e em que a oferta agregada é infinitamente elástica em relação ao nível geral de preços é:

Alternativas
Comentários
  • Uma política fiscal expansiva tem como consequência o aumento da taxa de juros e o deslocamento da curva IS para direira, como a economia é fechada,  ocorre um aumento na renda.
  • quando se fala em investimento completamente inelastico em relacao a taxa de juros, estamos falando em uma IS vertical.

    Neste caso, com expansao de IS Vertical, teriamos um aumeto da renda nominal e aumento da taxa de juros.

  • Se a demanda por investimentos é totalmente inelástica aos juros, então temos uma curva IS vertical.

    Aí, basta você simular uma política fiscal expansionista com uma IS vertical.

    A conclusão é de que teremos novo equilíbrio com maior taxa de juros e maior renda.

    Resposta: D


ID
221626
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para a orientação da política monetária de um país, o uso de metas de expansão monetária, expressas em % a.a.,

Alternativas
Comentários
  • a) Correta. Qual o agregado é relevante? M1? M2? M3? M4?

    b) indicação da escola monetarista

    c) política monetária é ineficiente no câmbio fixo. O câmbio deve ser o flutuante

    d) taxa nominais negativas

    e) pelo contrário, o governo com orçamento desequilibrado se usa da expansão monetária como imposto inflacionário
  • Resposta;

    a) enfrenta a dificuldade de definição e escolha do agregado monetário relevante.


ID
221647
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma característica importante dos bens públicos é a de serem não exclusivos, o que é definido como uma situação em que o(s)

Alternativas
Comentários
  • "Um bem ou serviço é não-exclusivo “quando as pessoas não podem ser excluídas do seu consumo”.

    “i) Teoria das Trocas: bens públicos são aqueles cuja utilização não se pode individualizar porque estão colocados, simultaneamente, à disposição de todos indivíduos; ii) Teoria Organista do Estado: bens públicos são aqueles que satisfazem necessidades coletivas e que, colocados à disposição pelo Estado, proporcionam bem-estar aos indivíduos; iii) Teoria Institucional: bens públicos são aqueles que estão sendo atualmente supridos pelo Estado ou estão sob sua influência direta, qualquer que seja sua essência direta ou natureza sócio-política.” 

    A LETRA "B" ESTÁ ERRADA POR SER A DEFINIÇÃO DE UM BEM NÃO-RIVAL:
    Segundo PINDYCK & RUBINFELD (1994), um bem ou serviço “é denominado não-rival quando, para qualquer nível específico de produção, o custo marginal da sua produção é zero para um consumidor adicional”.
  • Os bens públicos são bens não-excluíveis e não rivais. A propriedade de
    exclusão diz que um bem será excluível se conseguirmos excluir uma
    determinada pessoa do consumo de um bem.
    Entretanto, em muitas das vezes, excluir uma pessoa do consumo de um bem
    público é bastante caro.
    Já a propriedade de não rival nos diz que o custo marginal de oferecer um bem  a
    mais uma pessoa é zero.