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CERTA
25/06/2013 :: Das redes às ruas
Em meio à onda de manifestações que tomou conta do país nas últimas semanas, a Rede Mobilizadores promove debate sobre o papel das redes sociais na construção da cidadania, em Fórum online que acontece de 26 de junho a 5 de julho. Eficazes como instrumento de mobilização, as redes sociais podem se tornar também espaços de participação social organizada? Quais as potencialidades e os limites dessas redes? Como usá-las de maneira eficaz para a defesa de direitos, o debate sociopolítico e a definição de novos projetos de sociedade?
Há 20 anos, seguindo o rastro do Movimento pela Ética na Política, foi criada, sob a liderança de Betinho, aAção da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, que levou para as ruas milhões de cidadãs e cidadãos pelo fim da miséria e da fome no Brasil. Essa mobilização deu origem a diversas iniciativas, entre elas a criação do COEP. Agora, milhões de pessoas novamente voltam às ruas em centenas de cidades brasileiras. Dessa vez, no entanto, não há uma liderança mobilizadora por trás das manifestações, nem uma motivação clara e compactuada. É um movimento difuso, que se diz apartidário, sem foco único, o que o difere dos movimentos populares anteriores.
http://www.mobilizadores.org.br/coep/publico/consultarConteudoGrupo.aspx?TP=D&CODIGO=C201362514372690&GRUPO_ID=14
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CERTA
Segundo o Datafolha, 84% das pessoas que foram ao protesto em São Paulo na segunda-feira não têm preferência partidária. A postura parece se aplicar também aos manifestantes nas outras cidades, onde tanto a petista Dilma Rousseff quanto congressistas, governadores e prefeitos de outros partidos (da base aliada ou oposição) têm sido hostilizados.
Mais ainda: o movimento, segundo analistas, tem no apartidarismo e na crítica ao sistema político vigente um de seus principais pilares. Alguns militantes de partidos esquerdistas foram forçados a recolher suas bandeiras nos atos, e muitos participantes têm rejeitado acenos de políticos e veículos jornalísticos simpáticos à oposição que, segundo eles, estariam tentando agregar ao movimento bandeiras contra o PT, como a punição aos réus do mensalão.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/06/130620_efeitoeleitoral_protestos_jf.shtml
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Não deu inicio em São Paulo e sim em Porto Alegre...
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A CESPE tá bem desinformada. Começou em PORTO ALEGRE. Tinha que ser anulada essa questão!!
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Na verdade a 1° manifestação ocorreu em Natal com o aumento da tarifa do ônibus em agosto de 2012 chamada de Revolta do Busão em seguida veio a de Porto Alegre.
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nao foi em natal e nem em sao paulo,
comecou um movimento em goiania, ai sao paulo veio em seguida
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questao baseada no que passou nos jornais,
e os jornais comecaram a falar primeiro de sao paulo
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Movimento apartidário e sem foco específico.
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Gente, só para refletir.
Será que realmente é apartidaria? Será que não foram planejadas e as redes sociais que serviu para a programação?
A datafolha saiu na rua, no meio do tumulto perguntando um a um?
Vejam isso: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/entidade-que-e-dona-de-dominio-do-movimento-passe-livre-recebe-dinheiro-da-petrobras-e-do-ministerio-da-cultura-e-tem-incentivo-da-lei-rouanet/
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A CESPE realmente está mt desinformada. Como assim as manifstações não foram planejadas? Tudo começou através da internet, com grupos de jovens que planejaram se reunir em determinado local para iniciar as manifestações. O gabarito tem que ser: ERRADO
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Gente, a dica é a seguinte: Quando as questões de atualidades abordarem temas políticos, o que vale é o que a REDE GLOBO diz. Quem disser ao contrário VAI PERDER A QUESTÃO.
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Começou em Porto Alegre pela redução do preço das passagens de ônibus.
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Bruno Coutinho, se vc ler com calma vai ver que o afirmado foi "a começar pelo fato de que não foram planejadas e comandadas por lideranças tradicionais historicamente identificadas com esse tipo de atuação política."
As atuais manifestações foram planejadas sim, mas pelo povo como vc msm disse!!!!
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O problema não é nem onde começou. O problema é a ingenuidade de quem montou a questão de pensar que por trás dessas passeatas não existe o comando de lideranças de protesto mais do que carimbadas...O povo começou sozinho? Tá...faz-me rir! Mil bandeiras do PSTU, PSOL, da CUT, do Sindicato dos Professores do Município... gente que sempre fez greve! Fala sério, merecia anulação!
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Correta.
Na verdade os protestos começaram em outros estados, mas por públicos exclusivos, as manifestações populares, com apelo e aprovação pública ganharam maior força em São Paulo, devido a apresentação da mídia onde passaram a ser noticiados os casos de vandalismo, e o consequente apoio popular apartidário.
As lideranças mais tradicionais de protestos, aquelas que já cansamos de saber não foram as precursoras deste movimento, mas sim lideranças mais jovens e atuantes em outros assuntos como Movimento Passe Livre, anarquistas, e a população de uma forma geral.
A atuação partidária e histórica (CUT, esquerditas, bandeiras de partidos) chegou a ser ameaçada e repelida dentro do protesto pelos próprios manifestantes.
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O estopim que deu
origem às manifestações foi o aumento das tarifas de ônibus. Embora tenham
ocorrido manifestações anteriores às de São Paulo em outras capitais, foi na
capital paulista que os protestos ganharam proporções significativas e, a
partir de então, alastram-se pelo restante do país. Historicamente, as
manifestações no Brasil eram, em sua maioria, vinculadas expressamente a
interesses e entidades específicas, como a CUT, por exemplo. Isso, contudo, não
caracterizou os protestos iniciados em junho de 2013, os quais foram
protagonizados pela população como um todo e agregou interesses diversos. Foi
frequente, inclusive, a não aceitação de bandeiras de partidos políticos ou
emblemas de entidades de classe durante as manifestações, em uma tentativa de
demonstrar que o movimento era apartidário e desvinculado de ideologias
específicas. É sempre possível questionar a isenção de ideologias ou interesses
políticos em manifestações sociais, mas, independentemente da existência desses
interesses, é importante destacar que as manifestações de junho de 2013 não
foram lideradas por nenhum grupo com tradição histórica de mobilização social.
A questão está certa.
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Concordo com seu comentário concurseira focada.
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É só lembrar do povo gritanto: AQUI NÃO TEM PARTIDO...
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cespe lixo.
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'apresentaram características que as diferenciam de outras que as antecederam, a começar pelo fato de que não foram planejadas... ". Não foram planejadas? Lógico que foram.
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"não foram planejadas e comandadas por lideranças tradicionais" = POLÍTICOS.
interpretação do trecho.
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Só uma coisa digo. Muitos vândalos se inserem no meio do povo que fazem manifestações pacíficas, e causam vandalismo, para denegrir a imagem daqueles que de fato estão ali pacificamente revindicando direitos...