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As reformas Gerenciais na Administração Pública mundial tinham como princípios: o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade; desburocratização em geral, descentralização da atividade administrativa, foco no usuário-cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability.
#A reforma gerencial brasileira de 1995 seguiu os princípios mundiais acima elencados e tinha como principais idéias: definição precisa de objetivos, maior autonomia ao gestor na utilização dos recursos, e controle a posteriori de resultados.
Portanto, a afirmativa está completamente errada, porque quem visava eliminar os elementos patrimonialistas e enfatizava a hierarquização e o rígido controle de procedimentos era a administração BUROCRÁTICA , e não a administração gerencial.
Gabarito: ERRADO
Fonte: Augustinho Paludo
:D
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O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalízação de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cídadão-diente, do controle por resultados, e da competição administrada.
No presente momento, uma visão realista, da reconstrução do aparelho do Estado em bases gerências deve levar em conta a necessidade de equacionar as assimetrias de correntes da persistência de aspectos patrimonialistas na administração contemporânea, bem como dos excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional. Para isso, é fundamental ter clara a dinâmica da administração racíonal-legal ou burocrática. Não se trata simplesmente de descartá-la, mas sim de considerar os aspectos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir efetividade à administração pública.
O modelo gerencial tomou-se realidade no mundo desenvolvido quando, através da definição clara de objetivos para cada unidade da administração, da descentralização, da mudança de estruturas organizacionais e da adoção de valores e de comportamentos modernos no interior do Estado, se revelou mais capaz de promover o aumento da qualidade e da eficiência dos serviços sociais oferecidos pelo setor público.
Adm Geral e Pública, Chiavenato, p.108
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A reforma que visava eliminar os elementos patrimonialistas,
com ênfase na hierarquização e no rígido
controle de procedimentos foi a burocrática, implementada por Getúlio Vargas nos anos 30. Neste período, o contexto da
aceleração da indústria nacional, a forte
influência da reforma norte-americana, proporcionou um processo de
racionalização da administração pública com referências à teoria da
administração científica de Taylor e ao modelo racional legal (burocrático) de
Weber, na tentativa de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista
(MATHIAS-PEREIRA, 2006).
Além disso, em oposição à hierarquização e o rígido controle de procedimentos, a administração pública gerencial pressupõe a
descentralização das decisões e funções do Estado, autonomia na gestão dos
recursos humanos, materiais e financeiros
ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público
(MATIAS-PEREIRA, 2006).
A seguir as principais diferenças entre a
administração burocrática e a gerencial:
Administração Pública Burocrática
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Administração Pública Gerencial
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Apoia-se no interesse público
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Procura obter resultados valorizados pelos
cidadãos
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Garante o cumprimento de responsabilidade
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Gera accountability
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Obedece à regras e aos procedimentos
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Compreende e aplica normas, identifica e soluciona
problemas, melhora continuamente os processos
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Opera sistemas administrativos
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Separa serviços e controle cria apoio para as
normas aplica e a escolha do
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Concentra-se no procedimento
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Orienta-se para resultado
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É autorreferente
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Foca o cidadão
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Define procedimentos para compra e contratação de
pessoal.
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Luta contra o nepotismo e a corrupção
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Satisfaz às demandas dos cidadãos
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Evita adotar procedimentos rígidos
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Controla procedimentos
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Define indicadores de desempenho - utiliza os
contratos de gestão
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Define cargos rigidamente e com alta
especialização
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É multifuncional - flexibiliza as relações de
trabalho
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Fontes: Bresser Pereira (1998); Pacheco (2003);
Matias-Pereira (2005, 2006; p.55).
A reforma gerencial brasileira de 1995 seguiu os
princípios acima e tendo como principais idéias: definição precisa de
objetivos, maior autonomia ao gestor na utilização dos recursos, e controle
após resultados. Logo, a afirmativa está errada, porque quem visava eliminar os
elementos patrimonialistas e enfatizava a hierarquização e o rígido controle de
procedimentos era a administração burocrática, e não a administração gerencial.
Bibliografia:
LUSTOSA DA COSTA, Frederico. Reforma Gerencial do
Estado no Brasil: objetivos, estratégicas e resultados. Instituto Superior de
Ciências do Trabalho e da Empresa. Lisboa. 2007.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Publica
Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. - Exposição no Senado sobre
a Reforma da Administração Pública / Luiz Carlos Bresser Pereira. Brasília:
Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, 1997. 42 p. (Cadernos
MARE da reforma do estado; v. 3). Acessado em 20 de jul. 2015. Disponível em:
<http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/Ministerio_do_Planejamento/MARE/Exposicao_no_Senado_sobre_a_Reforma_da_Admin_Publicapdf.pdf>
SECCHI, Leonardo. Modelos organizacionais e reformas da
administração pública. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 43,
n. 2, p. 347-369, 2009.
TORRES, Marcelo Douglas de Figueiredo. Estado,
democracia e administração pública no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
RESPOSTA: Errado
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Tem como Discorrer de uma forma mais simples e Objetiva, as vezes o menos é Mais pessoal.
desde já Obrigado.
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Reforma Gerencial de 1995 visava: a desburocratização, descentralização, foco no usuário, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability.
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Na reforma gerencial de 1995, buscava-se diminuir os elementos patrimonialistas assim flexibilizando os processos, descentralizando o poder e focando no usuario.
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A rigidez nos processos está associada à burocracia.
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GABARITO: ERRADO
*MODELO BUROCRÁTICO-> A hierarquização e o rígido controle de procedimentos.
*MODELO GERENCIAL -> Flexibilidade, descentralização e um controle por resultados.
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visava superar a burocracia,mas não todas as características.
GAB. E
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Só para lembrar
GABARITO: ERRADO
*MODELO BUROCRÁTICO-> A hierarquização e o rígido controle de procedimentos.
*MODELO GERENCIAL -> Flexibilidade, descentralização e um controle por resultados.
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essa e a tipica questao que fas agente ficar burro de tao oca que ela e
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Controle de procedimentos é uma característica da gestão BUROCRÁTICA , controle ''a priori'' dos PROCESSOS.
A abordagem GERENCIAL tem como caracterísitca o controle ''a posteriori'' DOS RESULTADOS.
LEMBRAR SEMPRE :
BUROCRÁTICA = CONTROLE DE PROCESSOS
GERENCIAL = CONTROLE DE RESULTADOS.
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PDRAE - 1995 - FHC - (Administração Gerencial).
Todas as reformas, desde 1930, representaram evoluções, não sendo radicais nem profundas o suficiente para acabar com o patriminialismo, a corrupção e o nepotismo. Combater seria mais adequado.
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ERRO:
TUDO!
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1995 – FHC – REFORMA DA GESTÃO PÚBLICA - REFORMA GERENCIAL – FLEXÍVEL – RESULTADOS – [A POSTERIORI - "foco nos resultados"] (década 90, mais atual, gerencial, descentralização, resultados)
1930 – GETÚLIO VARGAS – REFORMA BUROCRÁTICA RÍGIDO - PROCEDIMENTOS - [A PRIORI - "tá seguindo as normas? a eficiência está garantida!"] - Chega de clientelismo e patrimonialismo! (década 30, antigamente, burocracia, procedimentos, profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.)
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GABARITO: ERRADO
*MODELO BUROCRÁTICO-> A hierarquização e o rígido controle de procedimentos.
*MODELO GERENCIAL -> Flexibilidade, descentralização e um controle por resultados.