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Questões de Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE


ID
7072
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Programa de Qualidade e Participação da Administração Pública instituído no âmbito da Reforma do Estado de 1995, tem como princípios

I. Avaliação e premiação das melhores práticas.

II. Gestão participativa dos funcionários.

III. Gestão participativa dos clientes.

IV. Gerência por processos.

V. Identifi cação dos clientes.

VI. Descentralização das ações.

Selecione a opção que indica corretamente princípios desse Programa.

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    Os princípios cobrados na questão são:
    Satisfação do Cliente
    Envolvimento de Todos os Servidores
    Gestão Participativa de funcionários (II)
    Gerência de Processos (IV)
    Valorização do Servidor Público
    Constância de Propósitos
    Melhoria Contínua
    Não aceitação de erros.
  • A Administração Pública deve observar os seguintes princípios:
    Satisfação do Cliente
    Os órgãos e as entidades públicas devem conhecer e ouvir os seus clientes(III) internos e externos -  os legítimos destinatários da ação pública,
    Envolvimento de Todos os Servidores
    A alta administração, o corpo gerencial e a base operacional devem envolver-se com a Qualidade, assumindo o compromisso com a melhoria contínua da Administração Pública.
    Gestão Participativa
    A gestão pela Qualidade é participativa, ou seja: • pressupõe a convocação dos servidores a participar da  melhoria de seus processos de trabalho;
    • estabelece a cooperação entre gerentes e gerenciados; • dissemina informações organizacionais; • compartilha desafios; Princípios • coloca a  decisão o mais próximo possível da ação.
    Gerência de Processos
    O processo é o centro prático da gestão pela Qualidade. Isto significa: • identificar e analisar os processos da organização; • estabelecer metas de melhoria e aperfeiçoamento desses  processos; • avaliar os processos pelos resultados frente aos clientes; • normalizar os estágios de  desenvolvimento atingidos pelos   processos.
    Valorização do Servidor Público
    A valorização do servidor público (cliente interno) é uma garantia ao cumprimento da missão da Administração Pública de atender com qualidade aos seus clientes externos - o cidadão. A valorização será função: • da conscientização, pelo servidor, do sentido e do valor   de sua missão; • da profissionalização do serviço público; • da avaliação do desempenho  (I) por resultados, a partir de    objetivos bem definidos; • do reconhecimento do mérito.
    Constância de Propósitos
    A alta administração tem o dever indelegável de estabelecer e compartilhar com toda a organização objetivos de longo prazo que permitam coerência e efetividade de seus projetos e de suas ações. O planejamento estratégico é o instrumento por excelência do sistema de gestão pela Qualidade e fator de coerência do processo decisório.
    Melhoria Contínua
    A melhoria é um processo contínuo inesgotável e está alicerçada no estímulo à criatividade e no estabelecimento permanente de novos desafios.
    Não aceitação de erros
    O compromisso com o fazer certo deve ser um traço da cultura de uma organização pública de qualidade. O desconforto com o erro, e o combate ao desperdício são atitudes que evidenciam a internalização deste princípio.
  • Pegadinha!

     

    É um erro corriqueiro confundir, mas o gabarito está correto.

    Na Administração Gerencial, GESTÃO POR PROCESSOS é sim um princípio.

     

    Resposta: E.


ID
7078
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995, introduz novos entes na administração pública brasileira. À luz deste Plano, indique a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Agência Executiva é uma qualificação dada às autarquias ou fundações públicas, que continuam a exercer atividades de competência exclusiva do Estado, mas com maior autonomia gerencial e financeira. O objetivo é revitalizar essas entidades da administração pública federal, com o propósito de aprimorar a gestão.

    As agências reguladoras são órgãos criados pelo Governo para regular e fiscalizar os serviços prestados por empresas privadas que atuam na prestação de serviços, que em sua essência seriam públicos.

    OSCIP é um título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil, cuja finalidade é facilitar o aparecimento de parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda.
  • As AGÊNCIAS REGULADORAS são espécies de autarquias que visam estabelecer regras de controle, fiscalização e regulamentação para o mercado dos serviços terceirizados.As AGÊNCIAS EXECUTIVAS são espécies de autarquias que buscam a execução de atividades administrativas. Possuem vinculo com o algum Ministério por meio de um contrato de gestão. (as O.S. também realizam uma parceria por meio de contrato de gestão)A finalidade das OSCIP [pessoa juridica de direito privado do 3° setor] é produzir bens e serviços SOCIAIS, sem fins lucrativos, como por exemplo: promoção da assistência social; promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; promoção gratuita da educação; promoção gratuita da saúde, etc. [art 3° da Lei 9790/1999]A finalidade das OS é exercer serviços não-exclusivos do Estado por meio de contratos de gestão. São entidades paraestatais (3° setor), pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, com atividades voltadas ao ensino e a pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção do meio ambiente, à cultura e à saúde.
  • As Organizações Sociais (OS) são pessoas de direito privado sem fins lucrativos cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde (Serviços não exclusivos do Estado). ESSE ROL DE ATIVIDADES É TAXATIVO, OU SEJA, NÃO PODEM EXISTIR OUTRAS ATIVIDADES.

     

    CONTRATOS DE GESTÃO: Também conhecidos como Acordos de Resultado, os contratos de gestão são firmados entre dois órgãos da Administração Pública, em que são estipulados compromissos entre as partes para determinada política pública e para o cumprimento de resultados.

  • 6.4 Objetivos para os Serviços Não-exclusivos:

    · Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as

    atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham

    autorização específica do poder legislativo para celebrar contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito a

    dotação orçamentária.

    · Lograr, assim, uma maior autonomia e uma conseqüente maior responsabilidade para os dirigentes desses serviços.

    · Lograr adicionalmente um controle social direto desses serviços por parte da sociedade através dos seus conselhos de

    administração. Mais amplamente, fortalecer práticas de adoção de mecanismos que privilegiem a participação da sociedade

    tanto na formulação quanto na avaliação do desempenho da organização social, viabilizando o controle social.

    · Lograr, finalmente, uma maior parceria entre o Estado, que continuará a financiar a instituição, a própria organização

    social, e a sociedade a que serve e que deverá também participar minoritariamente de seu financiamento via compra

    de serviços e doações.

    · Aumentar, assim, a eficiência e a qualidade dos serviços, atendendo melhor o cidadão-cliente a um custo menor.

    -

    PDRAE

  • A) Agência executiva é a qualificação dada à autarquia, fundação pública ou órgão da administração direta que celebra contrato de gestão com o próprio ente político com o qual está vinculado

    b) Agência reguladora é uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica

    c) OSCIPs são ONGs criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que são uma alternativa interessante aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.

    d) não é necessário comentar

    e) gabarito

  • Organizações sociais:

    1. Contrato de gestão

    2. Dispensa de licitação

    3. Ato discricionário (Ministério do Estado da área)

    4. Admite cessão de bens e serviços

    5. Exige participação de agente público no Conselho de Administração;

    6. área: Ensino, cultura, saúde, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e preservação do meio ambiente;

    7. Pode provir de extinção de instituições públicas.

    8. Pessoa privada

     

    Agências Reguladoras:

    1.  Autarquia em regime especial;

    2.  Descentralização e integrante da adm. Indireta;

    3.  Fiscalizar e regular atividades de serviços públicos delegados á empresas privadas;

     

    Agência Executiva:

    1.  Qualificação dada por ato do executivo à autarquia ou fundação públicas;

    2.  Contrato de gestão;

  • Existem autores que consideram as Agências Reguladoras como uma modalidade das chamadas Agências Executivas, valeria ressaltar.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Agências executivas:

    1. Denominação atribuída a autarquias, fundações públicas ou órgãos públicos, no correr de suas existências;

    2. Traço característico: contrato de gestão temporária com a administração direta, isto é, agencia executiva enquanto durar o contrato de gestão;

    3. Pode haver desqualificação: a autarquia ou fundação pública pode deixar de ser agência executiva;

    4. Contrato de gestão é obrigatório à qualificação como agência executiva;

    5. Qualquer autarquia (inclusive aquelas classificadas como agência reguladora) ou fundação de apoio pode optar por ser qualificada como agência executiva, órgãos públicos (entes despersonalizados) também podem fazê-lo.

    Agências reguladoras:

    1. Denominação atribuída a uma autarquia de natureza especial, quando da sua instituição e criação por lei;

    2. Traço característico: exercício do poder regulador típico do Estado;

    3. Não existe desqualificação, uma vez agência reguladora, sempre agência reguladora, enquanto em vigor a lei que a instituiu;

    4. O contrato de gestão é opcional, serve apenas se a agência reguladora desejar qualificação de agência executiva, e não influencia no exercício do poder regulador;

    5. Uma agência reguladora é uma autarquia assim instituída por lei — nenhuma autarquia e muito menos fundação pública tem a opção de querer ser agência reguladora.

    FONTE: QC


ID
7207
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando as reformas administrativas da era Vargas (década de 40), do Governo Militar (final dos anos 60) e do governo Fernando Henrique (reforma de 1995), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão bem difícil.

    a)Acho que está errada porque não se criaram sociedades limitadas. As organizações não governamentais surgiram da sociedade e não foram determinadas pela reforma proposta..
    c) 1995 é marcado pelas privatizações e criação de agências reguladoras.
    d) A reforma dos anos 40 busca acabar com o clientelismo, estabelecendo regras para ingresso no serviço público.
    e) Isso tudo já estava criado em 1995.
  • Segue link para boa compreensão dos temas tratados:

     

    - https://www.youtube.com/watch?v=xlgfkD92ba0

  • Gabarito: B

     

    a) Na reforma do final dos anos 60, buscava-se profissionalizar a administração pública brasileira, estabelecendo diferentes regimes de contratação para ingresso no serviço público. Também se criaram estruturas organizacionais autônomas como sociedades limitadas e organizações não governamentais.

    b) Na reforma dos anos 40, buscava-se profissionalizar a administração pública brasileira, estabelecendo o estatuto do funcionalismo público e com este o princípio do mérito para ingresso no serviço público. Também se criaram estruturas organizacionais para cuidar de pessoal, orçamento e material.

    OBS: Em 1939, entrou em vigor o “Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União”, por meio do Decreto-Lei 1.713, disponível em:

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del1713.htm

    c) Na reforma de 1995, prevalece o estatuto do funcionalismo público e com este o princípio de promoção por antiguidade. Também se criam estruturas organizacionais autônomas como autarquias, fundações de direito público e empresas estatais.

    d) Na reforma dos anos 40, prevalece o clientelismo, estabelecendo diferentes regimes de contratação para ingresso no serviço público. Também se criam estruturas organizacionais na administração pública direta como sociedades anônimas, de economia mista e empresas públicas.

    e) Na reforma de 1995, buscava-se profissionalizar a administração pública brasileira, estabelecendo regras de ingresso no funcionalismo público e sistema de promoção por antiguidade. Também se criaram estruturas organizacionais autônomas para cuidar de pessoal, orçamento e material.

     

    Fonte: Fórum Concurseiros


ID
7213
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A proposta de reforma do aparelho estatal no Brasil parte da constatação da existência de quatro setores dentro do Estado. Selecione a opção abaixo que não pertence aos setores definidos na reforma da administração pública no Brasil proposta pelo governo Fernando Henrique.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, apesar do gabarito ser "D" e a ESAF não ter anulado nem alterado o gabarito após os recursos, a resposta certa com certeza é "c". ERRO DA ESAF

    Consta expressamente no Plano Diretor da Reforma o conceito de Atividades Exclusivas do Estado.
  • Concordo com Bersaba.

    Os quatro setores são:
    1. NÚCLEO ESTRATÉGICO
    2. ATIVIDADES EXCLUSIVAS
    3. SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS
    4. PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO
  • A resposta correta é a Letra C.

    A produção de bens e serviços para o governo não consta do Plano Diretor da reforma do Aparelho do Estado, proposta por Bresser, em 1995. Vide comentários abaixo.

  • Por que o site leva tanto tempo para corrigir um erro tao primário? A resposta certa é C.
     

  • Plínio, se preocupa não irmão! Estamos juntos nessa empreitada e, pelo visto, nos últimos tempos o "Questões de Concursos" está bem parecido com o "Forum  Concurseiros" onde participantes ajudam uns aos outros sempre que podem.
    A resposta
    correta é letra C, como já explicado pelos demais colegas.
  • Gabarito realmente absurdo! A banca quer contradizer quem criou o a reforma.
    A concepção do Plano Diretor considera as funções do setor público, identificáveis nos Estados contemporâneos, segundo uma classificação em quatro setores:
    1. o núcleo estratégico é o setor onde se realiza a definição e a avaliação das políticas públicas; do ponto de vista da organização administrativa, compreende, no Poder Executivo Federal, a segmentos dos órgãos da administração direta que integram a estrutura da Presidência da República e dos Ministérios.
    2. o setor de atividades exclusivas de Estado compreende as atividades em que o ?poder de Estado? é exercido, tais como regulação, fiscalização,  arrecadação, polícia, etc.; a este setor pertencem muitas das entidades situadas na administração indireta, em geral instituídas na forma de autarquias ou de fundações públicas;
    3. o setor de serviços não-exclusivos ou competitivos abrange aquelas atividades que o Estado realiza ou subsidia porque são de alta relevância para o bem estar da sociedade; na administração pública, estão também organizadas geralmente como autarquias ou fundações públicas, no âmbito da administração indireta.
    4. o setor de produção de bens e serviços para o mercado consiste na atividade produtiva realizada direta ou indiretamente pelo Estado, por intermédio das empresas públicas ou de economia mista, que operam em setores de serviços públicos ou em setores considerados estratégicos.
    FONTE: http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/publicacao/seges/PUB_Seges_Mare_caderno15.PDF
  • Pessoal do site, vamos corrigir esta ai, visto que a reclamação não é de agora! Resposta certa C!

  • Setor de bens e serviços para o governo representaria exatamente o que a reforma gerencial tanto tenta superar: a burocracia.

  • Opção C, não é um dos 4 setores definidos no PDRAE.


    Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - 1995

    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

    Página 41

    5.1 Os Setores do Estado

    No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:

    NÚCLEO ESTRATÉGICO. Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida.



ID
48028
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando o marco teórico adotado pelo Plano Diretor para a Reforma do Aparelho do Estado, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Item E capicioso,explicando melhor:Publicização é a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira.O Estado passa de executor ou prestador de direito de serviços para regulador, provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais, como educação e saúde que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano. Como provedor desses serviços, o Estado continuará a subsidia-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade.Fonte:http://brasilcomz.spaceblog.com.br/75457/O-que-e-publicizacao/
  • a) na realidade a Constituição de 1988 foi criticada por ser excessivamente centralizadora.b)segundo o Plano Diretor para a Rfeorma do Aparelho do Estado, o Núcleo Estratégico corresponde ao Min. Público, aos poderes Legislativo e Executivo, à Presidência da República e aos Ministérios. É no núvleo estratégio que as diretrizes, as leis e as políticas públicas são formuladas e avaliadas e seu cumprimento é cobrado. (Chiavenato)c) no Núcleo Estratégico deve ser utilizada a administração burocrática.e) conceitos diferentes, conforme acima abaixo explicado.
  • A privatização ocorre quando o governo vende empresas estatais para a iniciativa privada (empresas nacionais, grupos de investimentos, multinacionais). Desta forma a empresa torna-se privada. Geralmente, a privatização ocorre quando uma empresa estatal não está gerando os lucros necessários para competir no mercado ou quando ela passa por dificuldades financeiras. No Brasil, na década de 1990, várias empresas estatais foram privatizadas, como, por exemplo: Telesp, Companhia Vale do Rio Doce, Banespa entre outras. A privatização ocorreu e está ocorrendo em diversos países do mundo, pois é uma das características do mundo globalizado em que vivemos.
  • Todos os comentários foram esclarecedores. Apenas complementando, em relação ao item b, o poder de legislar faz parte do núcleo estratégico, o qual corresponde ao Legislativo, Judiciário, Min. Público e Executivo (P. da Rep. e Ministérios). Já a administração fazendária, trazida na questão como poder de tributar, faz parte das atividades exclusivas do Estado, nas quais é exercido o poder extroverso, mas, tendo em vista a quantidade de cidadãos e servidores envolvidos, exige-se mais eficiência e, por conseguinte, uma administração mais voltada ao gerencialismo.
  • e) os conceitos de publicização e privatização se equivalem, podendo ser adotados de maneira indistinta.

    PUBLICIZAÇÃO = EMPRESAS SEM FIM LUCRATIVOS REALIZANDO SERVIÇOS PÚBLICOS, NÃO EXCLUSIVOS DELES (EX. HOSPITAIS PÚBLICOS FUNCIONANDO CONCOMITANTEMENTE A HOSPITAIS PRIVADOS). 

    PRIVATIZAÇÃO = EMPRESAS COM FINS LUCRATIVOS PRODUZINDO PARA O MERCADO (ATIVIDADES ECONÔMICAS).

     

    Portanto, tais conceitos NÃO se equivalem!!!


  • A Constituição Federal de 1988 não fortaleceu a Administração Indireta e sim retirou sua flexibilidade. O que ocorreu na CF/88 foi uma descentralização política, não uma descentralização administrativa. A letra B também está errada, pois o núcleo estratégico, de acordo com o PDRAE:

    “Corresponde ao governo, em sentido lato. É o

    setor que define as leis e as políticas

    públicas, e cobra o seu cumprimento. É,

    portanto, o setor onde as decisões estratégicas

    são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo

    e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder

    executivo, ao Presidente da República, aos

    ministros e aos seus auxiliares e assessores

    diretos, responsáveis pelo planejamento e

    formulação das políticas públicas”

    O poder de legislar está inserido no Núcleo Estratégico (que

    abrange o Presidente da República e seus Ministérios, o Poder Legislativo,

    o Poder Judiciário e o Ministério Público). Entretanto, o poder de tributar.

    No caso da letra C, o modelo burocrático não é considerado totalmente indesejado. Existem áreas em que ele pode e deve ser aplicado, como o núcleo estratégico do Estado (como afirma o PDRAE). A letra D está certa. Muitos autores consideram a reforma de 1967 como o primeiro passo do modelo gerencial no Brasil. Já a letra E está equivocada, pois a publicização não se equivale à privatização. A publicização está ligada ao processo de transferências de atividades não exclusivas para setores não estatais, como entidades que prestam serviços públicos e não têm fins lucrativos. Isto não é o mesmo que o conceito de privatização (venda de empresas públicas para a iniciativa privada com fins lucrativos), pois estas entidades não estatais continuam prestando serviços públicos, sem fins de obter lucro e recebem auxílio do Estado para isso. Desta forma, o gabarito é a letra D. 

    Fonte: Profs. Rodrigo Rennó e Sérgio Mendes Estratégia Concurso
  • 31 - (CESPE – CPRM – ANALISTA - 2013) A criação da primeira autarquia na década de 30 do século passado, durante a reforma burocrática, foi o primeiro sinal de uma administração pública gerencial. 

    GABARITO: CORRETO

    De acordo com Bresser Pereira4 , “em 1938, temos um primeiro sinal de administração pública gerencial, com a criação da primeira autarquia. Surgia então a ideia de que os serviços públicos na ‘administração indireta’ deveriam ser descentralizados e não obedecer a todos os requisitos burocráticos da “administração direta” ou central. A primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública brasileira, entretanto, irá acontecer no final dos anos 60, através do Decreto-Lei 200, de 1967”. Gabarito, portanto, questão correta

  • Quanto à letra B e D:

     

    b) ao Núcleo Estratégico do Estado cabe desenvolver as atividades em que o "poder de Estado", ou seja, o poder de legislar e tributar, é exercido.

     

    Errado: O Poder de Estado também cabe ao setor de Atividades Exclusivas.

     

     

    d) por tentar superar a rigidez burocrática, a reforma iniciada pelo Decreto-Lei n. 200/1967 se constitui em um primeiro momento da administração pública gerencial em nosso país.

     

    Certo: boa parte das bancas seguem essa jurisprudência. Mas, também há amplo debate que os primeiros sinais da administração foram na criação da primeira autarquia no governo de Vargas, ou na execução do Plano de Metas de JK, durante o qual se criou a Administração Paralela, órgãos públicos que funcionavam de maneira muito mais ágil e eficiente que o núcleo Estatal burocrático.

     

     

     

    Resposta: D.

     

     

  • Sobre a letra b) ao Núcleo Estratégico do Estado cabe desenvolver as atividades em que o "poder de Estado", ou seja, o poder de legislar e tributar, é exercido.

    Conforme Q94385, unidades descentralizadas são responsáveis pelas atividades exclusivas de Estado, ou seja, onde o poder de legislar e tributar é exercido. 

     


ID
64222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre reforma e
revitalização do Estado.

A reforma do Estado restringe-se ao ajuste fiscal, que deverá devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas.

Alternativas
Comentários
  • Errado, além do ajuste fiscal, envolve também a reforma política, reforma tributária, reforma da previdência social, reformas econômicas orientadas para o mercado,inovação dos instrumentos de política social.
  • Vamos ter sempre atenção ao enunciado, pois palavras fortes como "restringe-se" pode nos dar uma dica importante sobre a resolução da questão.
  • A reforma do Estado em questão se refere ao PDRAE.  O PDRAE buscou mais que o ajuste fiscal do estado. Como consequência do PDRAE, o Estado deveria ter maior eficiência, eficácia e efetividade em suas ações, passando a direcionar suas ações aos cidadãos consumidores do serviço público. Com isso, o Estado poderia formular e implementar políticas públicas efetivas para a população.  Errado.
    Bons estudos!
    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Carlos Xavier.
  • Questoes como essa não estavam previstas no conteúdo do edital daquele ano, isso pode?

  • Estava sim, Léo. Se você for ao site da CESPE e observar o histórico desta prova, verá que o edital foi republicado com novos conteúdos.


    http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2008/INSS2007/arquivos/ED_1_2008_INSS_ABT_NOVA_REPUBLICACAO.PDF

  • Acertei essa questão por causa de um trabalho da facul...

  • Alguma base lega para essa questão? Grato.

  • A reforma do Estado não se restringe ao ajuste fiscal.

  • Bom dia,

     

    Para provas do Cespe estude muito, claro, mas leve consigo o conceito de que Restringiu e generalizou = questão errada, isso em 99,999% do casos o 0,1% que sobra você mata com seus estudos.

     

    Bons estudos

  • ERRADO

     

    REFORMA DO ESTADO: Relaciona-se a múltiplos aspectos ligados às várias áreas do governo e à sociedade brasileira - EXEMPLOS

    - Realização de um ajuste fiscal, que visa devolver ao Estado capacidade de definir e implementar políticas públicas;

    - Liberalização comercial, que trata do abandono da estratégia protecionista de substituição de importações;

    - Programa de privatizações que reflete a capacidade do Estado de promover poupança forçada.

     

    Elisabete + Lima 

    #Reforma do ESTADO é mais amplo que Reforma do APARELHO ESTATAL
     

  • A reforma do Estado:

    Ajuste Fiscal

    Liberalização Comercial

    Privatizações

    Publicização

  • A reforma do Estado restringe-se ao ajuste fiscal, que deverá devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas.

    errado!

     

  • A reforma do Estado  restringe-se ao ajuste fiscal, que deverá devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas.

    Liberalização Comercial,Privatizações,Publicização

  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o PDRAE (1995, p.12), "o Estado, por sua vez, é mais abrangente que o aparelho, porque compreende adicionalmente o sistema constitucional-legal, que regula a população nos limites de um território"

    Em relação a sua reforma, prossegue: "A reforma do Estado é um projeto amplo que diz respeito às várias áreas do governo e, ainda, ao conjunto da sociedade brasileira" (PDRAE, 1995, p. 12)


ID
73831
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado e sua lógica, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Com o decreto lei 200/67 ocorreu a primeira tentativa de reforma gerencial da admnistração pública, esperando superar a rigidez burocratica. Ela promoveu a descentralização administrativa, com transferêcia de atividades para a administracao indireta. Esse decreto-lei é considerado a primeira iniciativa de descentralização e busca pelos resultados na Administração Pública.A CRFB/88, em seus primórdios, mostrou-se, para muitos, um verdadeiro retrocesso em termos de descentralização da Administração Pública, tendo em vista algumas amarras burocráticas instituídas pela mesma.Apesar de alguns espasmos de descentralização já no governo Collor (privatização, diminuição do número de servidores), o marco da Administração Pública Gerencial no Brasil é o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, levado à cabo pelo extinto Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), encabeçado pelo então , ministro Bresser-Pereira, publicado em 1995, no primeiro governo FHC.Só que as bancas pensam diferente. Resposta D.
  • A alternativa está MUITO mal redigida... fica difícil apontar a alternativa "correta" quando, além de imprecisa, está mal formulada..

  • Objetivo da Reforma do Estado

     Objetivos Globais:
     
    *Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.
     
    * Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada.
     
    * Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União.
     
    * Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a permitir uma maior parceria entre os estados e a União.

    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • Que absurdo essa questão...


  • Vou separar uns meses só pra ler todos os artigos já publicados sobre administração pública pra ver se acerto essas questões da FGV, pq olha...

  • DESCONJURO!!!!

    Essas questões de adm. da FGV... Não acerto uma!! =((

  • A) Política--> governança e não governabilidade, essa se refere a forma substancial do Estado

    B) Errada

    C) A primeira tentativa foi o  Decreto-Lei 200/1967

    D) Exato. Na iniciativa privado os cargos de nivel superior e gestão recebiam mais.

    E) Predominantemente não

    D

    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • GABARITO: D

    "No geral, o que existe é um sistema de remunerações extremamente distorcido, em que algumas carreiras, especialmente as jurídicas e, em segundo plano, as econômicas, são bem remuneradas, em função de gratificações que visariam premiar desempenho, enquanto que os demais cargos, especialmente os de nível superior do PCC (Plano de Cargos e Carreiras), são mal pagos"

    Fonte: PDRAE, p. 35

  • Complementando, não pode ser a letra "E" porque, segundo o PDRAE:

    • O modelo de administração ideal para o núcleo estratégico deve estar entre a administração burocrática e gerencial;

    • O modelo de administração gerencial seria o ideal para as atividades exclusivas, os serviços não exclusivos e a produção para o mercado.

    É o que se depreende da figura que consta da página 59 do documento: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/fhc/plano-diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-1995.pdf

    Portanto, nem para o núcleo estratégico a recomendação do PDRAE era 100% burocrática (muito menos para as atividades exclusivas).

    No próximo comentário vou colar um trecho da aula do Prof. Marcel Silva (Direção), explicando os setores do estado de acordo com o PDRAE.

  • "Núcleo estratégico: Corresponde, no sentido lato, ao Governo, já que é o setor que define as leis, as políticas públicas e exige o seu cumprimento. É aqui que as decisões estratégicas são tomadas. Compreende o Poder Legislativo, Poder Judiciário, Ministério Público e, quanto ao Poder Executivo, àqueles que são responsáveis pelas Políticas Públicas, pelo planejamento, além dos próprios Ministros e do Presidente da República. Tem como objetivo aumentar a efetividade do núcleo estratégico, modernizar a administração burocrática e dotar o núcleo estratégico de capacidade gerencial;

    Atividades exclusivas: É o setor responsável pelos serviços que só o Estado pode prestar. São o próprio exercício do poder extroverso do Estado, como regulamentar, legislar e fomentar. São exemplos desse setor a tributação, o poder de polícia, os sistemas previdenciários, a polícia, o subsídio para a prestação de determinado serviço, emissão de passaportes pela Polícia Federal, dentre outros. Tem como objetivo transformar as autarquias e fundações que possuem poder de Estado em agências autônomas, substituir a Administração Pública burocrática pela Administração Pública gerencial e fortalecer práticas de adoção de mecanismos que privilegiem a participação popular;

    Serviços Não Exclusivos: Nesse setor o Estado atua simultaneamente com organizações públicas não estatais e organizações privadas. Dessa forma, as instituições que atuam nesse setor não possuem poder de estado. O Estado só permanece presente nesse setor porque envolve direitos humanos fundamentais (como saúde e educação) ou porque possuem “economias externas” relevantes, uma vez que produzem certos ganhos que não devem ser absorvidos pelo mercado. São exemplos as universidades, os hospitais, os centros de pesquisas e os museus. Tem como objetivos transferir para o setor não estatal os serviços não exclusivos, lograr maior autonomia e uma consequente maior responsabilidade para os dirigentes destes serviços; lograr, adicionalmente, um controle social direto desses serviços; lograr maior parceria entre o Estado e a organização social; e aumentar a eficiência e qualidade dos serviços. É o setor no qual deve ocorrer PUBLICIZAÇÃO;

    Produção de Bens e Serviços Para o Mercado: É a área de atuação das empresas. Tem características de atividades econômicas voltadas para o lucro, mas permanecem no Estado devido a características de atividade monopolista (controle via mercado não seria possível) ou porque faltou capital privado para realizar investimentos na área. No caso monopolista, torna-se necessário, em caso de privatização, uma regulamentação rígida. O modelo de gestão sugerido para a produção para o mercado foi o gerencial. Tem como objetivos dar continuidade ao processo de privatização, reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação dos monopólios naturais que fossem privatizados e implantar contratos de gestão com as empresas que não pudessem ser privatizadas. É o setor no qual deve ocorrer PRIVATIZAÇÃO."


ID
80599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com base nos conceitos da administração pública e na legislação
e experiência brasileiras nessa área, julgue os itens de

De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (1995), os serviços não-exclusivos constituem um dos setores correspondentes às atividades-meio, que deveriam ser executadas apenas por organizações privadas, sem aporte de recursos orçamentários, exceto pela aquisição de bens e serviços produzidos.

Alternativas
Comentários
  • Serviços não-exclusivos: corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem "economias externas" relevantes, na medida em que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. Sâo exemplos desse setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.Portanto, sobre a questão, os serviços não-exclusivos constituem um dos setores correspondentes às atividades-fim, podendo também haver o direito à dotação orçamentária.
  • SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS:Atividade fim;Podem ser executados por organização privadas e pelo próprio Estado;Podem ser financiados com aporte de recursos orçamentários.
  • os servoços nao -exclusivos DEVEM ser fomentados pelo estado por envolver direitos humanos fundamentais como educaçao, saude, assistencia social, universidades
  • Objetivos para os Serviços Não-exclusivos:· Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços,através de um programa de “publicização”, transformando asatuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, ementidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenhamautorização específica do poder legislativo para celebrarcontrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito adotação orçamentária.· Lograr, assim, uma maior autonomia e uma conseqüente maiorresponsabilidade para os dirigentes desses serviços.· Lograr adicionalmente um controle social direto dessesserviços por parte da sociedade através dos seus conselhos deadministração. Mais amplamente, fortalecer práticas de adoçãode mecanismos que privilegiem a participação da sociedadetanto na formulação quanto na avaliação do desempenho daorganização social, viabilizando o controle social.· Lograr, finalmente, uma maior parceria entre o Estado, quecontinuará a financiar a instituição, a própria organizaçãosocial, e a sociedade a que serve e que deverá tambémparticipar minoritariamente de seu financiamento via comprade serviços e doações.· Aumentar, assim, a eficiência e a qualidade dos serviços,atendendo melhor o cidadão-cliente a um custo menor.Fonte:Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado.
  • São 4 os setores do Estado, a saber:

    Núcleo Estratégico - Corresponde ao governo em sentido lato. É o setor que define as leis e políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as políticas públicas são tomadas. Trata-se dos 3 poderes, Ministério Público.

    Atividades exclusivas - É o setor em que são prestados serviços onde só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso (poder de constituir unilateralmente obrigações para terceiros, com extravamento dos seus próprios limites) do Estado - poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar.

    Atividades não-exclusivas - Corresponde ao setor onde o Estado atua conjuntamente com outras organizações não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como saúde ou educação ou porque possuem "economias externas'' relevantes, na medida em que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado.

    Produção de bens e serviços para o mercado - É caracterizado pelas entidades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, como por exemplo, o setor de infra-estrutura.

    Fonte: Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública.

  • Basicamente... os serviços não-exclusivos não tem qualquer relação com atividade meio.
    Por isso que o item está errado.

  • ERRADO. Os serviços não exclusivos não são atividades-meio (como a função de Recursos Humanos, por exemplo), mas atividades-fim, ou seja, relativos a setores como os de Educação e Saúde.


  • No setor dos serviços não exclusivos, as instituições típicas deveriam ser as organizações sociais, recebedoras de recursos públicos para atingir fins específicos e controláveis por meio de seus resultados.

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    Segundo o PDRAE:
    Os serviços não-exclusivos correspondem ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.


    Portanto, os serviços não-exclusivos não são atividades-meio, mas sim atividades-fim, como educação e saúde. Além disso, há aporte de recursos orçamentários.

     

     

    Prof. Rafael Encinas - Pontos dos Concursos

  • Pra quem tem dificuldade nessas questões, é só traduzir pra linguagem de hoje, em 3 (planejamento, controle, execução), essas seriam respectivamente atividade de atividade meio, meio, fim.
    Agora é fácil pensar que o planejamento e controle são estatais, e a execução é estatal-privado ambos podem executar.
    Agora joga pra linguagem tosca das provas (núcleo estratégico, serviços exclusivos e serviços não exclusivos.
    E por ultimo, o mais fácil é a produção de bens e serviços, que é o mercado de trabalho, só privado.
    Pronto, só com isso você faz todas questões do PDRAE, anota essas 4 linhas no resumo e saia acertando.

    Planejamento:
    atividade meio, estatal, núcleo estratégico.
    Controle: atividade meio, estatal, serviços exclusivos.
    Execução: atividade fim, estatal-privado, serviços não exclusivos.

    Mercado de trabalho: atividade privada, produção de bens e serviços.

     

  • Serviços não exclusivos deve adotar o modelo gerencial (pautado na eficiência) - Propriedade público não estatal e não privada.

  • GAB:E

    Que tipo de droga tem que tomar pra entender essas questoes e os comentários dos colegas??

     

    Pra mim, o erro foi dizer que "que deveriam ser executadas apenas por organizações privadas, sem aporte de recursos orçamentários"

     

     Atividade-meio-----> aquela que não é inerente ao objetivo principal da empresa, trata-se de serviço necessário, mas que não tem relação direta com a atividade principal da empresa. É UM SERVIÇO NÃO EXCLUSIVO

     

    Atividade-fim---> caracteriza o objetivo principal da empresa

  • Essa questão trouxe uma "pegadinha"... Os serviços não exclusivos não são atividades-meio (como a função de Recursos Humanos, por exemplo), mas atividades-fim, ou seja, relativos a setores como os de Educação e Saúde.

  • O Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

    gab. E

  • ATIVIDADES NÃO-EXCLUSIVAS (gerencial): corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas.

  • Alguém saberia explicar essa parte?

    exceto pela aquisição de bens e serviços produzidos.

  • Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (1995)

    Setores do Estado:

    o  Núcleo Estratégico (burocrático + gerencial): propriedade estatal

    o  Atividades Exclusivas (gerencial): propriedade estatal

    o  Serviços Não Exclusivos (gerencial): propriedade pública não-estatal/estratégia de publicização

    o  Produção de bens e serviços para o Mercado (gerencial): propriedade privadas/estratégia de privatização


ID
133432
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A propósito da evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

Em uma reforma administrativa, mais difícil que definir as atribuições do governo é dividir as responsabilidades públicas entre suas diferentes esferas. Nesse sentido, no plano nacional, estariam incluídas as atividades cuja execução em escala reduzida não compromete a eficiência produtiva.

Alternativas
Comentários
  • Quando você fala de escala, está falando, entre outras coisas, de ganho em função do volume produzido em relação ao tamanho daquele que produz. Ora, sendo um plano nacional, incluir neste um conjunto de atividades de interesse apenas local ocupará uma grande estrutura que será, portanto, subutilizada e pouco eficiente.
  • A questão aborda o planejamento no plano Nacional, ou seja, de "Diretrizes". Planejamento Macro.
    Questões relativas a "as atividades cuja execução em escala reduzida não compromete a eficiência produtiva" devem ser tratadas em fase posterior, mais detalhada (setorial). A exemplo do PPa em relação ao LOA.
    espero ter ajudado
  • No plano nacional só vale a pena atividades de grande escala, visto que a estrutura é maior, mais cara.

  • ERRADO.

    Nesse sentido, no plano nacional, estariam incluídas as atividades cuja execução em escala AMPLIADA não compromete a eficiência produtiva.


ID
133456
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da redefinição do papel do Estado e da reforma do
serviço civil, julgue os itens de 91 a 94.

No entendimento de Fernando Rezende, a reforma do Estado deve ter como referencial a urgente necessidade de fortalecê-lo, e não de promover o seu aniquilamento, o que significa aumentar o seu tamanho e ampliar sua ação direta, concomitantemente com a publicização do setor privado.

Alternativas
Comentários
  • Rezende prima pela redução de custos.Cfme abaixo:De acordo com Rezende (2004), a onda das reformas administrativas dosanos 1990 se diferencia das anteriores por estarem voltadas para aspectos maisamplos, como a alteração do papel do Estado, a redução dos seus custos e aimplementação de um desenho institucional que permitia alterar os incentivosinternos de seu funcionamento. Segundo o autor, o que se pretendia, em últimainstância, era a mudança de um modelo burocrático intervencionista para ummodelo orientado pela performance. Kettl (1999, citado por Rezende, 2004)argumenta que, nesse ponto, reside o diferencial dessas reformas e o motivode sua impressionante proliferação, pois os governos passaram a se preocuparem como fazer para “funcionar melhor, com menor custo”.
  •  A reforma gerencial tinha sim a intenção de fortalecer o Estado, mas não necessariamente aumentá-lo.

    Ora, o Estado estava sem recursos financeiros, então a reforma previa uma diminuição do Estado, oferecendo, assim, menos serviços à sociedade, e repassando tantos serviços quanto pudesse ao setor privado. Assim, devíamos falar de privatizações e não de publicização do setor privado.

  • Errado

    As ações de publicização do setor privado, bem como outras reformas administrativas e fiscais, não necessariamente devem aumentar o tamanho do Estado e sua máquina pública, ao contrário, é preferível maior participação do setor privado na prestação de serviços públicos, enxugamento das estruturas burocráticas (e muitas vezes caras), eficiência nas ações, corte de gastos e investimentos em setores essenciais como saúde, transporte, infraestrutura, educação e segurança.

  • No entendimento de Fernando Rezende, a reforma do Estado deve ter como referencial a urgente necessidade de fortalecê-lo, e não de promover o seu aniquilamento, o que significa aumentar o seu tamanho e ampliar sua ação direta, concomitantemente com a publicização do setor privado. Resposta: Errado.

     

    Comentário: a reforma do Estado prevê a publicização (transferências de atividades não exclusivas do Estado) de suas atividades, cuja consequência é a redução do tamanho do Estado e uma ação menor do Estado.

  • Estado mínimo

  • Se alguem defende que o estado deva aumentar seu tamanho é porque é b.u.r.r.o


ID
136456
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de "publicização", idealizado pela Reforma do Aparelho do Estado, significa

Alternativas
Comentários
  • A estratégia da reforma do estado se apóia na "publicização" dos serviços não-exclusivos do Estado, ou seja, na sua absorção por um setor público não-estatal, onde, uma vez fomentados pelo Estado, assumirão a forma de Organizações Sociais(OS).Em síntese, a estratégia de publicização visa a aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços, atendendo melhor ao cidadão-cliente a um custo menor, por meio das entidades privadas sem fins lucrativos.
  • A estratégia da reforma do Estado se apoia na ''publicização'' dos serviços não-exclusivos do Estado (corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado, mas este se faz presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais.), ou seja, sua absorção por um setor público não-estatal, onde, uma vez fomentados pelo Estado, assumirão as formas de organizações sociais. Essa forma de parceria entre sociedade e Estado, além de viabilizar a ação pública com mais agilidade e maior alcance, torna mais fácil e direto o controle social, mediante participação nos conselhos de administração, dos diversos segmentos beneficiários envolvidos. As organizações nesse setor gozam de uma autonomia administrativa muito maior do que aquela possível dentro do aparelho do Estado. Em compensação, seus dirigentes são chamados assumir uma responsabilidade maior, em conjunto com a sociedade, na gestão da instituição. 

    Fonte: Administração Geral e Publica - Idalberto Chavenato.  

  • PDRAE - Página 46 : Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar

  • Publicização: Transferência para o 3º setor de serviços públicos não exclusivos.

  • Publicização é a transferência de atividades de utilização pública, tendo em vista a relevância social do serviço, para as organizações privadas sem fins lucrativos.


ID
136462
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

NÃO se inclui entre as principais causas que levaram à Reforma do Aparelho do Estado, implementada no Brasil nos anos 90, a

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra C (intenção de ampliar a intervenção direta do Estado no domínio econômico, dada a crescente demanda da sociedade por bens e serviços públicos). 
  • não entendi porque a letra A está certa. Não seria a não realização de investimentos públicos?

  • Prezada Ívna,

    De fato, havia, na época, a incapacidade de geração de poupança interna. Os economistas afirmam que é com a poupança que se realiza os investimentos públicos. Por essa razão, a alternativa "A" não poderia ser marcada.

    Porém, concordo que a banca "comeu mosca" na elaboração dessa alternativa. A expressão "e com isso" não mantém a coerência sintática.

  • Sempre respeitei as postagens de todos, mas dessa vez não conseguir segura...



             Sara Pereira Fernandes se não tiver nada a agregar mesmo que seja infundado, mal formulado, impreciso ou até mesmo errado faça-nos uma grande gentileza: PARE DE REPETIR OS GABARITOS, pois o proprio site fornece este serviço!!!!!! 
     

  • Não vejo problema em colocar nos comentários o gabarito. Tem estudantes que tem acesso limitado aos gabaritos, então vamos ajudar! Ao invés de reclamar (perder tempo) vamos estudar.

  • Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado

    "Introdução:

    Não obstante, nos últimos 20 anos esse modelo mostrou-se superado, vítima de distorções decorrentes da tendência observada em grupos de empresários e de funcionários, que buscam utilizar o Estado em seu próprio benefício, e vítima também da aceleração do desenvolvimento tecnológico e da globalização da economia mundial, que tornaram a competição entre as nações muito mais aguda. A crise do Estado define-se então (1) como uma crise fiscal, caracterizada pela crescente perda do crédito por parte do Estado e pela poupança pública que se torna negativa; (2) o esgotamento da estratégia estatizante de intervenção do Estado, a qual se reveste de várias formas: o Estado do bem-estar social nos países desenvolvidos, a estratégia de substituição de importações no terceiro mundo, e o estatismo nos países comunistas; e (3) a superação da forma de administrar o Estado, isto é, a superação da administração pública burocrática.

    (...)

    Neste sentido, são inadiáveis: (1) o ajustamento fiscal duradouro; (2) reformas econômicas orientadas para o mercado, que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantam a concorrência interna e criem as condições para o enfrentamento da competição internacional; (3) a reforma da previdência social; (4) a inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais; e (5) a reforma do aparelho do Estado, com vistas a aumentar sua “governança”, ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas."

     

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/Mare/Planodiretor/Planodiretor.Pdf

  • Letra c)

     

    Tal reforma, esquematizada pelo Pdrae de Bresser Pereira, tinha como um de seus objetivos globais "Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias", o que vai diretamente na contramão de uma inimaginável ampliação da Máquina Pública pois, pelo que se observa do texto entre aspas (do livro de A. Paludo), há uma clara intenção de enxugamento da Máquina Estatal, até para que, ela possa passar a desempenhar melhor as suas funções (governança).


ID
138475
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor para a Reforma do Aparelho do Estado de 1995 definiu novos modelos de organização para a Admi- nistração Pública Federal. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Em 1995, teve início no Brasil a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado com a publicação, nesse ano, do Plano Diretor da Reforma do Estado. O objetivo da Reforma da Gestão Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente. Ela compreende três dimensões:  a) uma dimensão institucional-legal, voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado através da criação de novos formatos organizacionais, como as agências executivas, regulatórias, e as organizações sociais;  b) uma dimensão gestão, definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestores – a administração por resultados, a competição administrada por excelência, e o controle social – em substituição parcial dos regulamentos rígidos, da supervisão e da auditoria, que caracterizam a administração burocrática; e  c) uma dimensão cultural, de mudança de mentalidade, visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior, ainda que limitada, própria da administração gerencial. Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp
    Bons estudos!
  • E as parcerias público-privadas, tb não são características da Reforma de 1995?
  • Lis, no site do governo: http://www.planejamento.gov.br/hotsites/ppp/conteudo/apresentacao.html
    tem um texto interessante sobre PPP. Veja um trecho que diz a data de criação da lei das PPP`s no Brasil:

    "No Brasil, após um ano de tramitação legislativa e intenso debate público propiciado por Governo, parlamentares e pela sociedade em geral, a Lei das Parcerias Público-Privadas - PPP foi sancionada em 30 de dezembro de 2004 (Lei nº 11.079)."

    Bons estudos!

  • PPP´s surgem no GESPÚBLICA (Gov Lula) 


ID
155326
Banca
FGV
Órgão
TCM-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

"É importante ressaltar que a redefinição do papel do Estado é um tema de alcance universal nos anos 90. No Brasil, essa questão adquiriu importância decisiva, tendo em vista o peso da presença do Estado na economia nacional: tornou-se, conseqüentemente, inadiável equacionar a questão da reforma ou da reconstrução do Estado, que já não consegue atender com eficiência a sobrecarga de demandas a ele dirigidas, sobretudo na área social. A reforma do Estado não é, assim, um tema abstrato: ao contrário, é algo cobrado pela cidadania, que vê frustradas suas demandas e expectativas.
A crise do Estado teve início nos anos 70, mas só nos anos 80 se tornou evidente. Paralelamente ao descontrole fiscal, diversos países passaram a apresentar redução nas taxas de crescimento econômico, aumento do desemprego e elevados índices de inflação. Após várias tentativas de explicação, tornou-se claro, afinal, que a causa da desaceleração econômica nos países desenvolvidos e dos graves desequilíbrios na América Latina e no Leste Europeu era a crise do Estado, que não soubera processar de forma adequada a sobrecarga de demandas a ele dirigidas. A desordem econômica expressava agora a dificuldade do Estado em continuar a administrar as crescentes expectativas em relação à política de bem-estar aplicada com relativo sucesso no pós-guerra."


(Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado)

O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado representou um marco na implementação da Nova Administração Pública no Brasil, iniciando, na prática, a transição do modelo racional-legal ao paradigma pós-burocrático. Ele trazia uma série de conceitos e pressupostos.

Em relação ao plano, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Bresser:


    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes etc.

    SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem "economias externas" relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos desse setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.
     

  • A letra E está dizendo que os setores dos hospitais são exclusivos do Estado. Achei estranho.

  • A alternativa errada é a letra E.

    Motivo: conceitua corretamente o  setor de atividades exclusivas, mas cita exemplos do setor de Serviços não-exclusivos. Vide destaques em negrito abaixo:


    Segundo Bresser:

    O PDRAE distingue no Aparelho do Estado quatro setores


    1) Núcleo estratégico

    [...]



    2) Atividades exclusivas

    Setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São exemplos desse setor a cobrança e fiscalização de impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, o serviço de trânsito, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes etc.



    3) Serviços não-exclusivos

    Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas NÃO-ESTATAIS e organizações privadas. São exemplos desse setor as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.



    4) Produção de bens e serviços para o mercado

    [...]


  • Alternativa E. Conceito correto, mas exemplos errados. Afinal, não existem universidades e hospitais privados também?

  • Letra E.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV/DPE-MT/Assistente Administrativo/2015) O modelo de administração pública gerencial pressupõe que o Estado

    é dividido em quatro setores: núcleo estratégico, atividades exclusivas, atividades não exclusivas e produção de bens e serviços.

    Assinale a opção que indica uma atividade não exclusiva do Estado.

    a) As atividades de arrecadação de impostos.
    b) A elaboração e a fiscalização do cumprimento de leis.
    c) A garantia da segurança pública
    d) A promoção da seguridade social básica.
    e) A prestação de serviços de educação.
     

    Comentário:

    A questão trata o exemplo da reforma administrativa do PDRAE, na década de 1990, como regra. É um erro conceitual, mas que em nada impede que você encontre qual das alternativas é uma atividade não exclusiva.
    Para isso, lembre-se que a atividade não exclusiva é aquela que é realizada pelo Poder Público por algum interesse estratégico, mas que também pode ser desempenhada pelo setor privado.
    No caso específico dessa questão, a única alternativa que preenche os requisitos é a letra E.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Gab. letra E, ultima alternativa para o candidato ler todas e se cansar bastante. Ainda bem que fui pulando.

    • Uma dica para economizar tempo nessas questões de opções grandes: sempre começar pelas menores.

ID
156193
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

São princípios da administração pública gerencial, segundo o Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado (1995):

I. A definição precisa dos objetivos que o administrador público deve alcançar.
II. O controle ou cobrança a priori dos resultados.
III. O deslocamento da ênfase nos resultados (fins) para os procedimentos (meios).
IV. A garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados.

São verdadeiras APENAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    Trecho retirado do próprio Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado:
    (...)
    Na administração pública gerencial a estratégia volta-se: (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade; (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados; e (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados. Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

    (...)

    Disponível em: http://www.planalto.gov.br/publi_04/COLECAO/PLANDI2.HTM
  • A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.

    Na administração pública gerencial a estratégia volta-se

    (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade,

    (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e

    (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados.

    Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre
    unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirmase que a administração pública deve ser permeável à maior participação do agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

  • I. A definição precisa dos objetivos que o administrador público deve alcançar. (gerencial)

    II. O controle ou cobrança a priori dos resultados. (burocrática)

    III. O deslocamento da ênfase nos resultados (fins) para os procedimentos (meios). (burocrática)

    IV. A garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados. (gerencial)


ID
179698
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AGU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à administração pública, julgue os itens de 88 a 100.

O aparelho do Estado, segundo a administração pública gerencial, divide-se em três setores: núcleo estratégico, que é o governo em sentido lato; o setor das atividades exclusivas, composto dos serviços que só o governo pode realizar; e o setor de serviços não exclusivos, no qual o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

Alternativas
Comentários
  • Características da administração pública gerencial:
    • Orientada para o cidadão.
    • Orientada para obtenção de resultados.
    • Pressupõe que políticos e funcionários públicos sejam merecedores de grau
    limitado de confiança.
    • Como estratégia, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à
    inovação.
    • Utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.

    Definição encontrada no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado no governo de FHC, em que se define as três formas de adm pública (burocrática, gerencial e patrimonalista).

  • Questão Errada.

    Segundo Augustinho Paludo, no Aparelho do Estado é possível distinguir 4 setores:

    Núcleo Estratégico - corresponde ao Governo em sentido latu. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público...

    Atividades Exclusivas - setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. Serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado.

    Serviços não exclusivos - setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

    Produção de bens e serviços para o mercado - corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizada pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado.

    Fonte: Augustinho Vicente Paludo. Administração Pública

  • Segundo Luiz Carlos Bresser Pereira, o que se dividem em 3, são as formas de propriedade do Estado, que são:

    - a pública estatal;
    - a pública não-estatal, e;
    - a privada.

    Agora, as ações hoje realizadas pelo Estado, se dividem em 4 setores:

    - núcleo estratégico;
    - atividades exclusivas de Estado;
    - serviços sociais competitivos ou não-exclusivos, e;
    - produção de bens e serviços para o mercado.

  • 4 setores:

    Núcleo Estratégico - corresponde ao Governo em sentido latu. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público...

    Atividades Exclusivas - setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. Serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado.

    Serviços não exclusivos - setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

    Produção de bens e serviços para o mercado - corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizada pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado.

  • Segundo Chiavenato , existem 4 setores , a saber :

    Núcleo estratégico : Corresponde ao governo em sentido lato . È o setor que define as leis e políticas públicas e cobra o seu cumprimento . Pode-se citar o Poder Legislativo , Judiciário , Executivo e o Ministério Público .

    Atividades Exclusivas : São aquelas em que somente o Estado pode realizar , na qual se caracteriza o poder extroverso do Estado , ou seja o poder de constituir obrigaçõe unilaterais para terceiros . Ex : poder regulamentar do Estado , fiscalizar e fomento .

    Atividades não exclusivas : Corresponde ao Setor onde o Estado atua conjuntamente com outras instituições de direito privado e organizações públicas não-estatais . Os serviçõs não envolvem o poder extroverso , mas que pela sua importância o Estado atua conjuntamente com tais instituições . Podem envolver direitos fundamentais , como economia e saúde por exemplo . As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade , não podendo se transformar em lucro pessoal .

    Produção de bens e serviços para o mercado : São atividade econômicas voltadas para o lucro e que ainda permanecem no aparelho do Estado seja por faltar capital no setor privado para realizar o investimento ou porque são atividades de cunho monopolísta , onde o controle via mercado não é possível .

  • Repeteco

    No aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não-exclusivos e produção de bens e serviços.

  • No aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:
     
    NÚCLEO ESTRATÉGICO.
    Corresponde ao Governo, em sentido amplo. É o setor que define as leis e as
    políticas públicas, e exige o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisõe s estratégicas de governo são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no Poder Executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.
     
    ATIVIDADES EXCLUSIVAS.
    É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar e fiscalizar. Exemplos: cobrança e fiscalização dos impostos, polícia, previdência social, fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, controle do meio ambiente, emissão de passaportes, etc.
     
    SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS.
    Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder extroverso. Porém, o Estado está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem "economias externas" relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos desse setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.
     
    PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO.
    Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessária, no caso de privatização, a devida regulação.
  • 4 SETORES:
    NÚCLEO ESTRATÉGICO - Legislativo, judiciário, Presidência, Cúpula dos Ministérios
    Forma de propriedade- Estatal             Forma de administração - burocrática/gerencial

    ATIVIDADES EXCLUSIVAS - Polícia, Regulamentação fiscalização, Fomento, Seguridade Social Básica
    Forma de propriedade - Estatal            Forma de administração - gerencial

    SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS - Universidades, Hospitais, centros de Pesquisa, Museus
    Forma de propriedade - Pública não estatal                Forma de administração - gerencial

    PRODUÇÃO PARA O MERCADO - Empresas Estatais
    Forma de propriedade - Privada              Forma de administração - gerencial

    Portanto, os
    Setores são quatro: NÚCLEO ESTRATÉGICO, ATIVIDADES EXCLUSIVAS, SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS, PRODUÇÃO PARA MERCADO.
    Formas de Propriedade são três: ESTATAL, PÚBLICA NÃO-ESTATAL, PRIVADA.
    Formas de Administração são duas: BUROCRÁTCA, GERENCIAL.

     

    Fonte: Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (1995) Plano Diretor da

    Reforma do Estado.

  • Como sempre a CESPE em suas pegadinhas: Não são três os setores e sim quatro!!

    Núcleo Estratégico - corresponde ao Governo em sentido latu. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público...

    Atividades Exclusivas - setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. Serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado.

    Serviços não exclusivos - setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

    Produção de bens e serviços para o mercado - corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizada pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado.

  • CAMPANHAS:   1 - VALORIZE A NOTA DO TEU AMIGO / CONCURSEIRO / COLEGA / CONCORRENTE - "Quando tenho um dólar e você um dólar, ao trocarmos ficamos apenas com um dólar. Quando tenho uma ideia e você outra, ao trocarmos teremos duas ideias" (desconhecido por mim).   2 - DIGA NÃO A COMENTÁRIOS REPETIDOS E SEM NEXO.
  • Segundo o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE (1995), a organização do Estado era segmentada em quatro setores:
    Núcleo estratégico, Serviços exclusivos, Serviços não exclusivos (publicização) e Atividades para produção de mercado (privatização).
  • "o setor das atividades exclusivas, composto dos serviços que só o governo pode realizar".
     
    A definição correta seria "serviços que só o Estado pode realizar"

    Governo é diferente de Estado, por isso o presidente da república tem funções de "chefe de Estado" e "chefe de governo", que não se confundem.

  • Concordo com o colega de cima


    2 - DIGA NÃO A COMENTÁRIOS REPETIDOS E SEM NEXO.
  • Que porcaria...
    Quando resolvo uma questão do CESPE incompleta já fico com um pé atrás... Porque normalmente eles consideram corretas questões incompletas. Por isso, marquei essa como correta, mesmo sabendo que há quatro setores, simplesmente por considerar que, já que a banca não usou palavras como "SOMENTE", seria uma questão correta, porém incompleta, o que não a deixaria errada.

    Quem já vem resolvendo questões do CESPE há um tempinho com certeza já percebeu isso.

    Pensei agora que, por se tratar de uma classificação, não haveria como uma assertiva incompleta ser considerada correta... Mas aí lembrei que já vi uma questão assim em informática.

    A cada dia fico mais emputecida com essa banca, sem comentários.
  • Thaís, a questão não está incompleta, olha só "O aparelho do Estado, segundo a administração pública gerencial, divide-se em três setores...", ou seja, está errada mesmo, pois são QUATRO  setores na Adm. Púb. Gerencial, como já foi dito pelos colegas e não três.

    Bons estudos, galera...e VQV
  • São quatro os setores do aparelho do estado segundo o PDRAE, o mais importante plano de administração gerencial já adotado no Brasil: 
    1) o núcleo estratégico; 
    2) as atividades exclusivas; 
    3) os serviços não exclusivos; e 
    4) o setor de produção de bens e serviços para o mercado.

    Questão Errada !!!

  • A título de informação, o comentário do nobre colega Pedro é do Professor Carlos Xavier - Curso Estratégia.

    É bom se falar a fonte.

    Aliás todos os comentários que ele escreveu são do professor Carlos.

  • Bom dia,

     

    O PDRAE dividiu o aparelho do Estado em 4 grandes setores, a saber:

     

    ·         NÚCLEO ESTRATÉGIO (Burocrático + Gerencial): O regime de propriedade deve ser necessariamente ESTATAL. Pra gravar é só lembrar que é o setor “.GOV”, pois corresponde ao Governo em sentido lato, é aqui em que são definidas as políticas públicas e cobrado o seu cumprimento. É, em resumo, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas.

     

    ·         ATIVIDADES EXCLUSIVAS (Gerencial): É o setor VIP, onde são prestados os serviços que só o Estado pode realizar. É através destes serviços que é exercido o poder EXTROVERSO do Estado, o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar.

     

    ·         SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS (Gerencial): corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas.

     

    Questão CespeCORRETA: No denominado aparelho do Estado, serviços não exclusivos correspondem ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

     

    ·         PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O ESTADO (Gerencial): corresponde à área de atuação das empresas. Aqui a propriedade privada é a regra.

     

     

    Bons estudos

  • Descrição correta dos setores. MAs, são 4 e não somente os três mencionados

  • Núcleo Estratégico - corresponde ao Governo em sentido latu. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público...

    Atividades Exclusivas - setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. Serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado.

    Serviços não exclusivos - setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

    Produção de bens e serviços para o mercado - corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizada pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado.

  • Neto JQN, está no próprio PDRAE que é sentido lato.

    a questão está errada pois são 4 setores.

  • Quatro setores:

    Núcleo estratégico: define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento.

    Atividades exclusivas: corresponde ao setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar.

    Serviços não exclusivos: corresponde ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

    Produção de bens e serviços para o mercado: corresponde à área de atuação das empresas.

    gab. E

  • A pegadinha desta questão é que, pelo PDRAE, as atividades exclusivas do estado podem sim ser

    exercidas pela administração indireta. Ou seja, não são exclusivas da administração direta como está

    escrito na questão acima. De acordo com o PDRAE:

    Errado

  • Quatro setores:

    Núcleo estratégico: define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento.

    Atividades exclusivas: corresponde ao setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar.

    Serviços não exclusivos: corresponde ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

    Produção de bens e serviços para o mercado: corresponde à área de atuação das empresas.

    gab. E

  • Núcleo estratégico: Estatal

    Serviços NÃO exclusivos: público não estatal

    Atividades exclusivas: Estatal

    Produção para o mercado: privado

  • São 4 setores, faltou mencionar a produção de bens e serviços para o mercado.

  • PDRAE 1995

    o  Núcleo Estratégico (burocrático + gerencial): propriedade estatal

    o  Atividades Exclusivas (gerencial): propriedade estatal

    o  Serviços Não Exclusivos (gerencial): propriedade pública não-estatal/estratégia de publicização

    o  Produção de bens e serviços para o Mercado (gerencial): propriedade privadas/estratégia de privatização


ID
179716
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AGU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à administração pública, julgue os itens de 88 a 100.

Executado ao longo de toda a década passada, o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado previu não ser possível promover de imediato a mudança da cultura administrativa e a reforma da dimensão-gestão do Estado ao mesmo tempo em que se providencia a mudança do sistema legal.

Alternativas
Comentários
  • Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado: "Apesar das dificuldades, é possível promover já a mudança da cultura administrativa e reformar a dimensão-gestão do Estado, enquanto vai sendo providenciada a
    mudança do sistema legal."

     
  • PARA VERIFICAREM O "PLANO DIRETOR DA REFORMA
    DO APARELHO DO ESTADO" ACESSEM:


    http://www.planalto.gov.br/publi_04/COLECAO/PLANDI8.HTM

  • Só acrescentando, a questão já inicia errada ao afirmar "Executado ao longo de toda a década passada...", pois o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado foi publicado somente em 1995.

  • No esforço de diagnóstico da administração pública brasileira centraremos nossa atenção, de um lado, nas condições do mercado de trabalho e na política de recursos humanos, e, de outro, na distinção de três dimensões dos problemas:

     (1) a dimensão institucional-legal, relacionada aos obstáculos de ordem legal para o alcance de uma maior eficiência do aparelho do Estado;

    (2) a dimensão cultural, definida pela coexistência de valores patrimonialistas e principalmente burocráticos com os novos valores gerenciais e modernos na administração pública brasileira; e

    (3) a dimensão gerencial, associada às práticas administrativas.

    As três dimensões estão inter-relacionadas. Há uma tendência a subordinar a terceira à primeira, quando se afirma que é impossível implantar qualquer reforma na área da gestão enquanto não forem modificadas as instituições, a partir da Constituição Federal. É claro que esta visão é falsa.

    Apesar das dificuldades, é possível promover já a mudança da cultura administrativa e reformar a dimensão-gestão do Estado, enquanto vai sendo providenciada a mudança do sistema legal.

  • Sem a mudança cultural da administração pública burocrática para a gerencial será impossível implementar as reformas institucionais-legais. E será igualmente inviável avançar na dimensão-gestão.

    As três mudanças, entretanto, não deverão ocorrer seqüencial mas concomitantemente, ora com prevalência de uma dimensão, ora com prevalência de outra
  • (...) Esses obstáculos a uma administração pública eficiente só poderão ser superados quando, conjuntamente com a mudança institucional-legal ocorra uma mudança cultural no sentido da administração pública gerencial. 

    A dimensão institucional-legal e a dimensão cultural dos entraves a uma administração pública moderna, gerencial, eficiente e voltada para o atendimento do cidadão complementam-se com a dimensão-gestão. (...)

    A transição para uma administração pública gerencial só será possível se, ao mesmo tempo que se aprovam as mudanças legais, vá mudando a cultura administrativa do país. (...)

    Sem a mudança cultural da administração pública burocrática para a gerencial será impossível implementar as reformas institucionaislegais. E será igualmente inviável avançar na dimensão-gestão. As três mudanças, entretanto, não deverão ocorrer seqüencial mas concomitantemente, ora com prevalência de uma dimensão, ora com prevalência de outra.
  • Executado ao longo de toda a década passada, o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado previu não ser possível promover de imediato a mudança da cultura administrativa e a reforma da dimensão-gestão do Estado ao mesmo tempo em que se providencia a mudança do sistema legal. QUESTÃO ERRADA

    Foi possível sim, e, como em qualquer plano, houve o diagnóstico que dimensionou os problemas para que fosse possível uma mudança de imediato: dimensão institucional-legal (obstáculos de ordem legal para o alcance de uma maior eficiência do aparelho do Estado); dimensão cultural (coexistência de valores patrimonialistas e burocráticos + novos valores gerenciais e modernos) e dimensão gerencial (associadas às práticas administrativas).

    Fonte: Administração Pública, 2ª Ed., Augustinho Vicente Paludo
  • A questão já começa incorreta na sua primeira oração. O Plano Diretor não foi executado ao longo de toda sua década, pois só foi lançado em 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso.

    Além disso, o PDRAE previa sim ser possível a mudança da cultura administrativa ao mesmo tempo em que fosse mudado o sistema legal existente. Veja o trecho abaixo, retirado do PDRAE:

    "No esforço de diagnóstico da administração pública brasileira centraremos nossa atenção, de um lado, nas condições do mercado de trabalho e na política de recursos humanos, e, de outro, na distinção de três dimensões dos problemas: (1) a dimensão institucional-legal, relacionada aos obstáculos de ordem legal para o alcance de uma maior eficiência do aparelho do Estado; (2) a dimensão cultural, definida pela coexistência de valores patrimonialistas e principalmente burocráticos com os novos valores gerenciais e modernos na administração pública brasileira; e (3) a dimensão gerencial, associada às práticas administrativas. As três dimensões estão inter-relacionadas. Há uma tendência a subordinar a terceira à primeira, quando se afirma que é impossível implantar qualquer reforma na área da gestão enquanto não forem modificadas as instituições, a partir da Constituição Federal. É claro que esta visão é falsa.Apesar das dificuldades, é possível promover já a mudança da cultura administrativa e reformar a dimensão-gestão do Estado, enquanto vai sendo providenciada a mudança do sistema legal.


    Professor Rodrigo Rennó

  • Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado foi publicado somente em 1995.

     

  • Questão que faz chacota dos concurseiros idosos. Para mim a decada passada foram os anos 90 ¬¬

  • Errei por pensar que decada passada fosse os anos noventa!

    Idade é fogo...


ID
200965
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (1995) teve como um dos objetivos específicos para o setor de Serviços Não-exclusivos

Alternativas
Comentários
  • Leonardo,

    Agradeço seu comentário, pois me ajudou a entender o conceito em tela. No entanto, continuo "boiando" quanto à resposta da questão... O que tem a ver a "publicização" e a "transformação de fundações em organizações sociais" (Alternativa A) com os objetivos do setor de Serviços Não-Exclusivos??????

    Algum cérebro aí capaz de elucidar essa?

    Desde já obrigado aos colegas.
  • É, pois, no envolvimento da sociedade civil que se encontra justamente uma das propostas mais audaciosas quanto à reestruturação do Estado. Senão vejamos o exemplo dos processos de publicização e de criação de organizações sociais. Tais processos, interdependentes entre si, representam o direcionamento prático da saída da intervenção direta estatal do setor de serviços não exclusivos, também chamado de terceiro setor, de maneira a transferir para a sociedade organizada (a saber, organizações públicas não-estatais e privadas sem fins lucrativos) a prestação de serviços como saúde, educação, produção científica e tecnológica, proteção ao meio ambiente e produção cultural.

    http://jus.uol.com.br/revista/texto/2168/plano-diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-e-organizacoes-sociaisA publicização trata da migração de parte da gestão dos órgãos prestadores de serviços não exclusivos de Estado (nas áreas da arte e cultura, pesquisa, meio ambiente, esportes, assistência social, educação e saúde) para entidades públicas de direito privado, cujo protótipo são as Fundações, veladas pelo Ministério Público - chamadas Organizações Sociais; (http://agenda2020.org.br)
  •  
    Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – Item 6.4
    Objetivos para os Serviços Não-exclusivos:
     
    “Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito a dotação orçamentária.”

  • Letra "a"
    O processo de publicização deverá assegurar o caráter público, mas de direito privado da nova entidade, assegurando-lhes, assim, uma autonomia administrativa e financeira maior. Para isto será necessário extinguir as atuais entidades e substituí-las por fundações de direito privado, criadas por pessoas físicas. Desta forma se evitará que as organizações sociais sejam consideradas entidades estatais.
    Fonte: pág 23 Da Administração Pública Burocrática à Gerencial. Luiz Carlos Bresser
  • ao transformar as fundações públicas em organizações sociais o Estado busca inspiração no modelo da iniciativa privada para melhorar a eficácia dos serviços públicos não exclusivos.

  • sinceramente não entendi. as atuais fundações são organizações sociais? ham?

  • Organizações sociais: São pessoas jurídicas de direito privado, associações ou fundações, sem finalidades lucrativas, dedicadas à prestação de serviços públicos não exclusivos de Estado, as quais, se preencherem os requisitos de lei(s) específica(s), podem ser qualificadas pelo Poder Público como organizações sociais.

  • LEI Nº 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998.

    Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

  • 5.1 Os Setores do Estado Pág. 41 PDRAE


    No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:


    NÚCLEO ESTRATÉGICO. Corresponde ao governo, em sentido
    lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu
    cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas.
    Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e,
    no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus
    auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e
    formulação das políticas públicas.


    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados
    serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o
    poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar.
    Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a
    previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do
    cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de
    serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à
    educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.


    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o
    Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais
    e privadas.
    As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.
    Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos
    humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque
    possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos
    que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As
    economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da
    sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste
    setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.


    PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO.
    Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas
    atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no
    aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão
    no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o
    investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas
    quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso
    de privatização, a regulamentação rígida.


ID
230290
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que tange ao movimento de reforma do Estado contemporâneo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    b) Com a desestatização, ocorre a transferência da titularidade dos serviços públicos para a iniciativa privada.

    O que ocorre é a transferência da execução e não da titularidade dos serviços.

    1.2.1.Desestatização e privatização na Lei 9.491 de 9-9-97:

    A Lei 9.491 de 1997, contrariando os conceitos doutrinários anteriormente examinados, no art. 2º, § 1º, atribui ao vocábulo "desestatização" o seguinte sentido:

    "§ 1º. Considera-se desestatização:

    a) alienação, pela União, de direitos que lhes assegurem, diretamente ou através de outras controladas, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da sociedade;

    b) a transferência, para a iniciativa privada, da execução de serviços públicos explorados pela União, diretamente ou através de entidades controladas, bem como daqueles de sua responsabilidade.

    c) a transferência ou outorga de direitos sobre bens móveis e imóveis da União, nos termos desta Lei."

    O artigo 2º da mesma lei diz que podem ser objeto de desestatização:

     

     

  • Seguem os comentários a luz da lei:

     a) É objetivo do Programa Nacional de Desestatização reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo atividades indevidamente exploradas pelo poder público à iniciativa privada.

    Item correto. Art. 1º O Programa Nacional de Desestatização – PND tem como objetivos fundamentais:

    I - reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo à iniciativa privada atividades indevidamente exploradas pelo setor público;


    b) Com a desestatização, ocorre a transferência da titularidade dos serviços públicos para a iniciativa privada.

    Item errado: Art 2° - inciso - 1 - alínea - b) a transferência, para a iniciativa privada, da execução de serviços públicos explorados pela União, diretamente ou através de entidades controladas, bem como daqueles de sua responsabilidade.


    c) O movimento de reforma estatal surgiu da necessidade de adaptação do Estado à modernidade, ao gerenciamento eficiente de atividades e ao fenômeno da globalização econômica.

    Item correto.


    d) As empresas criadas pelo setor privado controladas direta ou indiretamente pela União podem ser objeto de desestatização.

    Item correto Art. 2º Poderão ser objeto de desestatização, nos termos desta Lei:

    II - empresas criadas pelo setor privado e que, por qualquer motivo, passaram ao controle direto ou indireto da União;

    e) A concessão, permissão ou autorização de serviços públicos são formas pelas quais se processam as desestatizações.

    Item correto Art. 2° -  III - serviços públicos objeto de concessão, permissão ou autorização;

  • Temos que diferenciar "publicização" de privatização. Segundo Bresser Pereira:

    "No setor dos serviços não-exclusivos de Estado, a propriedade deverá ser em princípio pública não-estatal. Não deve ser estatal porque não envolve o uso do poder-de-Estado. E não deve ser privada porque pressupõe transferências do Estado.(...)"

    Embora o Plano Diretor fale em  publicização e a própria Lei nº 9.637/98, logo na ementa, fale em Programa Nacional de Publicização para definir a forma como se substituirá uma entidade pública por uma entidade privada qualificada como  organização social, não há qualquer dúvida quanto a tratar-se de um dos muitos instrumentos de privatização de que o Governo vem  se utilizando para diminuir o tamanho do aparelhamento da Administração Pública.

    Contudo, nas provas, está errada a afirmação que diga que os bens serão transferidos para as OS por meio de privatização. Os bens são cedidos, e não vendidos ou doados, retornando para o Estado caso haja a desqualificação da OS.

ID
231751
Banca
FCC
Órgão
TCE-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Reforma do Aparelho do Estado, proposta pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), implantada nos anos 90, diferenciou-se da reforma proposta pelo Decreto Lei nº 200 de 1967 ao

Alternativas
Comentários
  • Isso é ADMINISTRAÇÃO PÚBLIC, não AFO.

  • Oi, José, concordo! Mas aí vc clica no "encontrou algum erro?", abaixo da questão, para relatar esse problema. Foi o que fiz!

  • O decreto 200/67 foi o primeiro passo da administração gerencial. Assim, ele também visou a priorizar a eficiência e a flexibilização da gestão pública, como a reforma administrativa de 95.

    Mais uma pergunta que entra para a seção "Só a FCC sabe"...
  • LETRA "D"

    Introduziu-se na Administração Pública uma série de elementos típicos da administração gerencial, embora o Estado não tenha substituído de forma alguma muitas das principais características burocráticas.

    Na administração pública gerencial a estratégia volta-se para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados.
  • Letra B

    Tem gente que coloca o gabarito errado. É complicado...

    Houve diversas tentativas de flexibilizar a administração. O referido diploma dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa, que na época gerou poucas mudanças práticas. As reformas implementadas a partir de 1995 tenteram a um modelo gerencial, importado do paradigma norte-americano, em que pese nunca foi plenamente executado no Brasil.
  • Penso que, na administração burocrática, os controles são tipicamente a priori.

    Já na administração gerencial, que foi proposta pelo MARE, os controles são a posteriori.
  • Entendo que o controle no Modelo de Administração Burocrático e no Modelo de Administração Gerencial sao a posteriori.
    A diferença fundamental é que no modelo burocrático ha uma excessiva centralização e que no modelo gerencial se buscou um desconcentração.
  • questão do cão!! É decorar quando era a priori e quando passou a ser posteriori... sempre tá caindo isso

  • Só FCC sabe... rsrsrsrs

  •  Decreto lei 200 Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial visará a assegurar, essencialmente:

     I - A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade.

     II - A harmonia com a política e a programação do Govêrno no setor de atuação da entidade.

     III - A eficiência administrativa.

     IV - A autonomia administrativa, operacional e financeira da entidade.


    Ai chega a FCC e fala o Decreto Lei 200 não priorizou a eficiência da gestão pública.

  • Confesso que pelo material que estudei de Chiavenato ele não fala nada sobre "MARE"...porém, lembrei que em 1995 aconteceu o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que foi responsável pela tentativa de transição da administração pública burocrática para a administração pública gerencial.

    A administração pública burocrática, implementada em 1936 pelo DASP (algumas bancas consideram 38), é caracterizada pelo controle dos processos rígido, formalização, tentativa de trazer maior eficiência para a administração pública (apesar de ocorrer exatamente o oposto) etc.

    Em 1995 o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,  por FHC, tenta implementar novamente a administração pública gerencial - a primeira tentativa ocorreu com o decreto-lei 200/67 -, que é caracterizada pelo controle a posteriori, controle sobre resultados. Foi uma tentativa de flexibilizar e trazer mais eficiência para a administração pública. 

    Tanto o decreto-lei 200/67 quanto o plano diretor da reforma do aparelho do estado são tentativas de implementar a administração pública gerencial no Brasil. Ambas tentativas também objetivam desburocratizar a máquina pública brasileira. Então a questão é meio estranha ao dizer que "diferenciou-se da reforma proposta pelo Decreto Lei nº 200 de 1967"...mas B é a resposta mais plausível.

  • Meu comentário na Q87474 fundamenta bem a alternativa (b)

  • GALERA.

    GABARITO B

    Ambos modelos tentaram implementar a Reforma Gerencial no Brasil. Ambos trataram do CONTROLE dos processos, mas:

    DEC LEI 200/67 - O foco foi a reorganização da Adm. Direta e a expansão da Indireta (que acabou saindo do controle e cresceu demasiadamente). O inchaço da máquina pública e as crises do Petróleo nesta época fizeram com que a reforma regredisse, não se distanciando do modelo burocrático, com o controle A PRIORI

    PDRAE 1995 - O foco foi priorizar a eficiência e flexibilizar a gestão. Isso se deu com o controle A POSTERIORI, mais próximo do modelo gerencial. 

     

    BREVE HISTÓRICO:

    Decreto Lei 200 de 1967

    Após o governo Vargas, a ausência do autoritarismo acabou impactando em perdas de atribuições do DASP, enquanto práticas clientelistas acabaram por ganhar mais espaço. Quando Vargas retornou ao governo em 1952 acabou por ter mais limitações devido à Constituição de 1946.

    Já após 1964, com os militares novamente no poder, o foco foi o centralismo político e a ampliação de ações intervencionistas do Estado, mediante a expansão da Administração Indireta com o Decreto Lei 200/1967. Tal decreto apontou para dois problemas chave a serem solucionados:

    - a centralização excessiva da Administração nos órgãos de cúpula e

    - a ausência de coordenação nas ações do governo.

    O Decreto Lei 200/1967 constitui um marco na busca de superar a rigidez da burocracia. Além disso, pode ser considerado como um primeiro contato da Administração Pública brasileira com o gerencialismo.

    Programa Nacional de Desburocratização (PrND)

    No final da década de 1970 ocorreu a criação do Ministério Extraordinário de Desburocratização. Esta foi a primeira tentativa oficial de direcionar as atividades da Administração Pública para o atendimento das demandas dos cidadãos.

    Retrocesso de 1988

    A caminhada rumo a uma administração gerencial foram paralisadas na transição democrática de 1985. O PDRAE explica que neste momento, apesar da vitória democrática, houve um retrocesso burocrático, no sentido de ter ocorrido uma volta a um certo patrimonialismo.

    PDRAE 1995

    O PDRAE destaca tentativas anteriores de reforma da administração pública burocrática, salientando que essas experiências foram marcadas ou pelo foco na extinção/criação de órgãos ou pela instituição de estruturas para funcionar de forma paralela à estrutura existente para flexibilizar a rigidez burocrática.

  • Diferença sutil entre B e D, senão vejamos:

     

    Controle a posteriori = Administração Gerencial

    Controle a priori = Administraçao Burocrática

     

    Logo, Gabarito B

  • QUAL O ERRO DA A?


ID
262429
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O principal objetivo do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, proposta pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), publicado em 1995, foi

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Para quem estuda Administração Pública, a leitura do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado é salutar, pois é assunto certamente cobrado em concursos.

    A administração burocrática prima pelos controles a priori, o que impede um maior dinamismo das ações dos gestores públicos; o PDRAE foca no cliente, com prioridade nos resultados (ao invés de se focar nos processos) e apresenta um controle posterior das ações.
  • Em se tratando de reforma administrativa (estrito senso), o principal marco de renovação seria a proposta de implementar um novo "paradigma" de organização administrativa, a saber, a Administração Pública gerencial, que vem introduzir a perspectiva do desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações estatais.

    Ora, analisando os impactos e mesmo o grau de novidade/ ruptura com o modelo de gestão burocrático até então e ainda hoje adotado pela Administração Pública, o "modelo" gerencial visualizado pelo PDRAE como alternativa reformadora possui, em grande medida, apenas dois pilares "revolucionários": "em suma, afirma-se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins)".

  • alguém poderia comentar o erro da letra D por favor.

    Se possível avise no meu perfil que você escreveu o comentário na questão tal!!

    obrigado
  • Diogo,

    A questão D está completamente errada, pois o PDRAR contempla o modelo gerencial. E  veja que a transição desses modelos, foi do patrimonialista para o burocrático e atualmente o gerencial. Bom dar uma lida no Plano diretor.
    Bons estudos,
    Angela

  • achei que a resposta poderia ter sido letra D também.
    na hora eu pensei: o brasil nunca deixou de ser patrimonialista, então querendo ou não a reforma do aparelho do estado tem como objetivo deixar o patrimonialismo de lado, assim como a burocracia.
  • O principal objetivo do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, proposta pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), publicado em 1995, foi 


    a)reduzir o planejamento centralizado, transferindo os instrumentos de coordenação e regulação do Aparelho de Estado federal para os governos estaduais. ERRADO. PDRAE (1995), página 13: (...) busca-se o fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estado, particularmente no nível federal, e a progressiva descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal, das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais e de infra-estrutura.


    b)implantar a gestão por resultados, fortalecendo os sistemas de controle a posteriori da ação governamental. CERTO. É O QUE PREGA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL.


    c)aprofundar a participação direta do Estado nos diversos setores da sociedade e da economia. ERRADO. PDRAE (1995), página 45: 6.1 Objetivos Globais: Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada.


    d)propor a substituição do modelo patrimonial pela administração pública, com foco no cidadão, reforçando os sistemas de controles burocráticos. ERRADO. NÃO HÁ UMA SUBSTITUIÇÃO TOTAL. EXISTE A PERMANÊNCIA DE PARTE DA BUROCRACIA, ACOMPANHADA DO CONTROLE DOS RESULTADOS. CONSOANTE PALUDO (2013): A Administração Pública gerencial constitui um avanço, e, até certo ponto, um  rompimento com a Administração Pública burocrática. Isso não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a Administração Pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva alguns de seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados.


    e)fortalecer os órgãos centrais de planejamento estratégico do Estado, ampliando os sistemas de controle de processos. ERRADO. O TERMO CORRETO É "CONTROLE DE RESULTADOS". VIDE ALTERNATIVA "B". 


    Referências bibliográficas:

    Augustinho Paludo. Administração pública, 3. ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
    Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995.
    Disponível em: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf 

  • Letra (b)

     

    O Plano Diretor tinha como meta implantar a administração gerencial na Administração Pública brasileira. Segundo p PDRAE, o estado não carecia de governabilidade, mas, sim, de governança.

     

    Segundo o professor Rodrigo Rennó:

     

    Em relação à mudança na gestão, saindo de um controle de procedimentos e passando gradativamente a uma cobrança de resultados, foi necessária a criação de duas novas figuras administrativas: os contratos de gestão e as agências executivas, de modo a fornecer mais autonomia aos órgãos e às instituições da administração indireta que se comprometessem com o alcance de metas.

     

    Controle de resultados = controle a posteriori

     

  • ENUNCIADO - O principal objetivo do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) publicado em 1995, foi :

     

    F - a) reduzir o planejamento centralizado, transferindo os instrumentos de coordenação e regulação do Aparelho de Estado federal para os governos estaduais.

    A primeira frase não faz nenhum sentido, pois o PDRAE buscava uma mudança no aparelho do Estado, não uma descentralização política. 

     

     

    V - b) implantar a gestão por resultados, fortalecendo os sistemas de controle a posteriori da ação governamental.

    A gestão por resultados foi um dos principais pontos buscados pelo PDRAE. Para que este modelo funcione, é necessário que se deixe de controlar os procedimentos para que se possa controlar os resultados.
     

     

    F - c) aprofundar a participação direta do Estado nos diversos setores da sociedade e da economia.

    O PDRAE não objetivava aumentar a participação direta do Estado na economia, muito pelo contrário.

     

     

    F - d) propor a substituição do modelo patrimonial pela administração pública, com foco no cidadão, reforçando os sistemas de controles burocráticos.

    Os controles burocráticos não foram reforçados.

     

    F - e) fortalecer os órgãos centrais de planejamento estratégico do Estado, ampliando os sistemas de controle de processos.

    O controle de processos não era um dos objetivos do PDRAE. O objetivo era o controle de resultados



     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.


ID
272188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à excelência na prestação de serviços e à gestão
estratégica e de resultados no âmbito da administração pública,
julgue os itens subsequentes.

A partir do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, a relação entre a administração e o usuário-cidadão passou a pautar-se notadamente por dimensões de excelência na prestação de serviços públicos com a participação de entidades da sociedade civil.

Alternativas
Comentários
  • Inquestionável quanto a proposta. Questão correta. Quando resolver questões de adm. pública e direito administrativo tenha em mente a proposta e a letra da lei. Jamais a realidade.

    Abraços
  • Só se for assim mesmo pra essa questão estar certa, Augusto. E é complicado porque no p?oprio Plano DIretor é reconhecido que ainda seriam necessários muitos avanços para ser alcançada a dimensão de excelência na prestação de serviços públicos.
    Eu sinceramente ainda não tinha conseguido identificar esse padrão que vc apresentou, mas vou passar a considerá-lo. Abs!
  • SEGUNDO O PDRAE,

    O PDRAE foi criado objetivando reorganizar as estruturas da administração  com ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público; na verdadeira profissionalização do servidor, que passaria a receber salários mais justos para todas as funções.
  • Alguém tem algum material sobre gestão estratégica???
    Não acheiem livro nem em aulas.
    danielaheitor@gmail.com
    OBG!!!
  • a questão afirmou " passou a pautar-se notadamente", não que o serviço público alcançou a excelência.
  • "...a relação entre a administração e o usuário-cidadão passou a pautar-se notadamente por dimensões de excelência na prestação de serviços públicos..."      Oi?!  Nunca sei se respondo na teoria ou na prática......

  • o problema e  que essa questão da  a entender que a partir do pdrae o estadou passou a implantar a excelência nos serviços publicos enfim...tem que ficar de olho

  • Na teoria sim!

  • Oi???????????

  • A questão afirma que o serviço público passou a ser pautado (e não prestado) na dimensão de excelência, isso está de acordo com a teoria, por isso está certa. Na prática é outra história.  

  • (...) os órgãos da administração pública adotem uma nova postura gerencial, baseada em objetivos bem definidos, alinhados com os do governo, e que implementem uma nova sistemática de avaliação de desempenho, tanto em nível institucional, quanto individual. Ainda, a médio prazo, espera-se a implementação do projeto cidadão e a adoção de uma nova política de recursos humanos que dê consequência ao novo modelo a ser implantado. Estes resultados deverão indicar uma nova visão para a administração pública brasileira, focalizada no cidadão, e na profissionalização do servidor, a partir de um redesenho institucional e gerencial baseado no controle social.

    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

  • CERTO

     

     

    (Aplicada em: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo)

     

    A reforma da gestão pública de 1995 instituiu na administração pública brasileira a dimensão gestão, a qual permitiu maior autonomia e introdução de novas formas de responsabilização para os gestores, como a administração por resultados, a competição administrada por excelência e o controle social.(CERTO)

  • nessas horas é necessário retirar-se da realidade.

  • No mundo da carochinha né kkkkkkkk

  • Respondi essa negando a minha visão sobre o tema, mas valeu, pois acertei.


ID
283159
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
FHEMIG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O novo modelo de administração proposto a partir de 1995 apoia-se na criação de novas instituições descentralizadas para a reforma do Estado.

Em relação a esses novos modelos, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    O contrato entre a adm. pública e a OSCIP é o "Contrato de Gestão". Abaixo segue um mapa mental (clique para ampliar). Instrumento interessante para os estudos após a leitura de material sobre o 3º setor.



  • O instrumento contratual firmado entre o Poder Público e as OSCIPs é o TERMO DE PARCERIA. Este discriminará os direitos, responsabilidades e obrigações das partes signatárias.

    Quem celebra CONTRATO DE GESTÃO com órgãos da administração direta são as OS (Organizações Sociais).

  • No meu entendimento a alternativa "B" deu uma pequena engasgada no candidato, quando afirmar que OS é uma organização pública, quando na verdade é uma entidade de direito privado de interesse público....
  • Tive a mesma interpretação. Creio que a definição organização pública seja inadequada, pois são entidades privadas.
  • A letra E está errada pelo fato de dizer  que  o seu vínculo com a Administração Pública se realiza por meio de contrato de resultado e na verdade   o  vínculo com a Administração Pública se realiza por meio de contrato de trabalho.

  • Termo de Parceria X Contrato de Gestão

    A Lei das OSCIPs criou um novo instrumento jurídico: o Termo de Parceria. Destina-se a formação do vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução de atividades de interesse público. Para ter acesso a ele, a entidade precisa ter a qualificação de OSCIP. Uma das cláusulas esseciais do Termo de Parceria é a que trata da previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizadosm, mediante indicadores de resultado.

    Para as OSs, o instrumento que regulamenta as relações com o Poder Público é o Contrato de Gestão. Pela Lei das OSCIPs, o Termo de Parceria é passível de ser firmado. No caso das OSs, ao contrário, não há qualquer termo que se assemelhe a este. Para Martins, o motivo é simples: na prática, a entidade (OS) já nasce com o Contrato de Gestão, lembra o autor, é diferente daquele que deu origem ao Termo de Parceria. A OS tem a gestão de certo patrimônio público, que é cedido a ela pelo Estado. O Termo de Parceria expressa outro ponto de vista. Ele indica que recursos públicos podem ser destinados a uma entidade, mas a gestão do patrimônio não deve ter ingerência do Poder Público.

    A implementação das OSs foi uma estratégia central do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Seu objetivo principal foi permitir e incentivar a "publicização", ou seja, a produção não lucrativa pela sociedade de bens e serviços não exclusivos do Estado. Pela Lei das OSs, podem ser quantificadas como organizações sociais as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.

    Fonte:

    MARTNS, Paulo Haus. Qual a diferença entre organizaçoes sociais e organizaçoes da sociedade civil de interesse público? Disponível em http://www.rits.org.br/legislação

    OLAK, Paulo Arnaldo. Nascimento, Diogo Toledo de. Contabilidade para Entidades sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor) 2ª edição

  • OS como organização pública? Não entendo porque a banca inventa coisas que ninguém diz, assim como uma questão anterior sobre atos administrativos, na qual eles colocaram um elemento no conceito de ato administrativo que nenhum doutrinador consagrado adota, só adota o consagrado examinador. Que mania esse pessoal tem de fazer questões que nem eles acertariam.

  • Rapaz, eu engasguei no trecho "com aprovação do poder legislativo"! Até hoje eu NUNCA ouvi falar que o PL participa disso! É verdade? Alguém pode explicar?

     

    Protesto: infelizmente não temos professores nesse espaço tão rico de aprendizagem para explicar essa e outros tipos de matérias de administração.

  • OS Lei 9637/1998 - Contrato de gestão

    OSCIP Lei 9790/1999 - Termo de Parceria

    OSC - Lei 13019/2014

    * Termo de colaboraÇÃO = Iniciativa da Adm.Pub. envolvendo recursos financeiros $$$

    * Termo de fOmento = Iniciativa da OSCIP envolvendo recursos financeiros $$$

    * Acordo de cOOperação = Iniciativa conjunta (Adm.Pub + OSCIP) NÃO ENVOLVE recursos financ.

    Bons estudos.


ID
333469
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de administração gerencial no Brasil

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    - Década de 70 = ocorreu uma crise de dimensão mundial = crise do petróleo (1973) / as organizações perceberam que tinham que se organizar / foi uma década muito promissora para o planejamento.

    - Década de 90 = surge a gestão estratégica (ela engloba o planejamento estratégico) / demanda um pensar estratégico / precisa disseminar o pensamento estratégico por toda a organização.
    - 80% das estratégias fracassam / um estudo provou que as estratégias foram implementadas de forma equivocada / o problema não está na elaboração e sim na implementação.
  • Alguém poderia me esclarecer qual o erro no ítem A...

    Bons estudos a todos!!
  • Colega Francisco e demais;

    A letra A peca em dizer que o modelo gerencial reduz o nível da automia de empresa, instituição consequente do processo de descentralização

    "Considera-se a administração gerencial enquanto modelo de administração pública baseado na desburocratização da atividade administrativa bem como na sua descentralização, priorizando os resultados e seu controle. Aborda-se a administração gerencial, de maneira geral, quando de seu surgimento, - em que contexto e como este modelo se manifesta - bem como os motivos que levaram a tal. Analisa-se, por fim, a aplicação desse modelo de administração publica na realidade brasileira."



    Fonte: http://www.webartigos.com/articles/65611/1/O-MODELO-GERENCIAL-DE-ADMINISTRACAO-PUBLICA-E-SUA-APLICACAO-NO-BRASIL/pagina1.html#ixzz1NTmRPgSC


     

    Note que o decreto lei 200/67 cria justamente o conceito de adm. direta e indireta envolvendo a autonomia administrativa e financeira dessa última em relação a primeira.

    Abraços
  • Alternativa C

    Segundo Sérgio Jund:  "A administração gerencial caracteriza-se por decisões e ações orientadas para resultados, tendo como foco as demandas dos clientes/usuários, baseada no planejamento permanente e executada de forma descentralizada e transparente. (...) No Brasil, a reforma do Estado começou nesse momento, em meio a uma grande crise econômica, que chegou ao seu auge em 1990, com um episódio hiperinflacionário. A partir de então, a reforma do Estado se torna imperiosa. Problemas considerados cruciais, como o ajuste fiscal, a privatização e a abertura comercial, cujo ataque vinha sendo ensaiado nos anos anteriores, foram, então, em algumas tentativas, encarados com maior vigor.

  • Resposta:

    LETRA C

    Teve seu marco em 1967  com o Decreto -Lei: 200/1967
    Características da Administração Pública Gerencial.
    • Descentralização/ funcional: transferência de atividades para autarquias, empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações. Ou seja, houve maior autonomia e responsabilização.
    • Princípios da racionalidade: planejamento e orçamento, descongestionamento das chefias executivas (desconcentração/ descentralização), delegação de competência e informação no processo decisório.
    • Sistematização, coordenação e controle.
  • A. foi introduzido pelo Decreto-Lei no 200/1967, visando profissionalizar a administração federal, reduzindo o nível de autonomia das empresas e autarquias e implantando o Orçamento de Base Zero. ERRADO, foi introduzido com o PDRAE ( PLANO DIRETOR DE REFORMA DO APARALHO ESTATAL );
    b) foi implementado com a criação do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), em 1936, tendo por meta flexibilizar as funções gerenciais nas autarquias federais. ERRADO, como disse acima, com o PDRAE. O DASP foi criado para introduzir a burocracia no serviço Público.
    c) teve seu auge na segunda metade dos anos 1990, visando ao processo de fortalecimento da responsabilização e autonomia dos níveis gerenciais e tentando implantar a gestão por resultados na administração federal. CORRETO, foco no resultado e responsabilização dos administradores públicos, podendo os cidadãos terem um maior controle.
    d) foi um movimento político iniciado no fim dos anos 1980 orientado para a privatização das políticas sociais e fortalecimento dos controles externos formais da administração federal. ERRADO, o controle gerencial é feito por métodos como indicadores de desempenho e avaliação de resultados. Fortalecimento dos controles seria na burocracia ( controle rígido ).
    e) pressupõe a transferência das funções de planejamento e controle para os níveis operacionais, mas preserva o controle centralizado das funções finalísticas. ERRADO, não entendi muito bem essa não, acho que o erro está em controle centralizado.
  • A Emenda Constitucional nº19 de 1998 implantou um novo principio na Administração Publica que passou de LIMP  para LIMPE, ou seja, a administração passou a ser norteada pelo princípio da Eficiência. Com a implementação deste novo principio a administração passou a ser Gerencial, com foco no cliente.

  • Complementando, o Decreto-Lei no 200/1967 vem para promover a descentralização e a flexibilização administrativa, separando a administração direta da indireta quebrando a rigidez burocrática que vinha sendo vivenciada desde da década de 30. Assim, não é correto afirmar que a partir deste decreto houve redução do nível de autonomia das empresas e autarquias.

  • ENUNCIADO - O modelo de administração gerencial no Brasil :

     

    F - a) foi introduzido pelo Decreto-Lei no 200/1967, visando profissionalizar a administração federal, reduzindo o nível de autonomia das empresas e autarquias e implantando o Orçamento de Base Zero.

    Alguns autores realmente consideram o Decreto Lei 200 como o primeiro passo ao encontro da Administração Gerencial, mas esta reforma não reduziu a autonomia das empresas. O que ocorreu foi o contrário – uma ampliação da autonomia da Administração Indireta.

     

    F - b) foi implementado com a criação do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), em 1936, tendo por meta flexibilizar as funções gerenciais nas autarquias federais.

    A reforma do DASP buscou implantar o modelo burocrático no Brasil, não o modelo gerencial.

     

    V - c) teve seu auge na segunda metade dos anos 1990, visando ao processo de fortalecimento da responsabilização e autonomia dos níveis gerenciais e tentando implantar a gestão por resultados na administração federal.

    Já a letra C está correta e é o nosso gabarito. Apesar de muitos autores considerarem o DL 200/67 como o passo inicial do modelo gerencial, é inegável que o seu auge ocorreu com a reforma de 1995.

     

    F - d) foi um movimento político iniciado no fim dos anos 1980 orientado para a privatização das políticas sociais e fortalecimento dos controles externos formais da administração federal.

    A letra D está toda confusa e não faz sentido. O modelo gerencial não apareceu nos anos 80. Além disso, não foi orientado para a privatização das políticas sociais.

     

    F - e) foi introduzido no Brasil através do Programa Nacional de Desburocratização, tendo como meta extinguir a burocracia formal e implantar a burocracia gerencial, voltada exclusivamente para os processos.
    A letra E também está errada porque o modelo gerencial não apareceu no Programa Nacional de Desburocratização dos anos 80. Além disso, o foco do modelo gerencial não está nos processos, mas nos resultados.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • Trago esse comentário do CARLOS JUNIOR na Q152046 (a questão é a mesma, só muda o cargo)

    Esse comentário é uma verdadeira AULA:

     

    A) Errada. O Dec. 200/67 forteleceu a Administração Indireta em detrimento da Direta.  O decreto também apontou para o planejamento na elaboração do orçamento.
    Segundo Bresser Pereira: "Reconhecendo que as formas burocráticas rígidas constituíam um obstáculo ao desenvolvimento quase tão grande quanto as distorções patrimonialistas e populistas, a reforma procurou substituir a administração pública burocrática por uma “administração para o desenvolvimento”: distinguiu com clareza a administração direta da administração indireta, garantiu-se às autarquias e fundações deste segundo setor, e também às empresas estatais, uma autonomia de gestão muito maior do que possuíam anteriormente, fortaleceu e flexibilizou o sistema do mérito, tornou menos burocrático o sistema de compras do Estado."

    B) ErradaO DASP foi instituído por Getúlio Vargas com o objetivo de suplantar o patrimonialismo, contratando por concurso público, profissionalizando a admnistração pública.

    C) Certa. Embora alguns digam que a reforma gerencial teve por marco inicial o Dec. 200/67, o seu auge foi com o Plano de Reforma da Administração Pública e do Aparelho do Estado, de Bresser Pereira, em meados da década de 90.

    D) Errada. O que houve no final da década de 80 foi o "troco" da administração direta sobre a indireta. Burocratas influenciaram na redação da CF/88 para que houvesse maior controle da Ad. Direta sobre a Indireta. Foi instituído concurso para todos os órgãos e empresas, em suma, aumentou-se o controle. Não houve privatização das políticas públicas.

    E) Errada. O Plano Nacional de Desburocratização não tinha por objetivo extinguir a burocracia, mas instituir uma administração gerencial, não voltada para os processos internos, mas para os resultados.


ID
357874
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Relativamente ao Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado brasileiro, assinale a alternativa que apresenta uma característica de sua estrutura.

Alternativas
Comentários
  • Achei que era o item C, mas o PDRAE diz que o neoliberalismo, caracterizado pela ideologia do Estado mínimo, foi uma resposta inadequada à crise do Estado, "porque utópica". Em outro momento, volta a fazer a mesma crítica, dizendo que "dada a crise do Estado e o irrealismo da proposta neoliberal do Estado mínimo, é necessário reconstruir o Estado, de forma que ele não
    apenas garanta a propriedade e os contratos, mas também exerça seu papel complementar ao mercado na coordenação da economia e na busca da redução das desigualdades sociais."

    Essas informações estão nas páginas 11 e 44 do PDRAE.

    Link http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

  • Aprendi que a Adm. Gerencial não pregava o Estado Mínimo, mas um Estado menor. Isso acaba por tornar a letra c errada. 

  • O Brasil foi vanguardista?

  • O que é vanguarda: Palavra destinada a algo novo, ou que vai na frente de algo ou de alguém. Dentre os países EM DESENVOLVIMENTO o Brasil foi um dos pioneiros!

  • As reformas gerenciais não defendem o Estado Mínimo, mas pregam sim a redução do Estado, a sua retirada de atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada.

    Apesar de, no início, as reformas gerenciais estarem muito ligadas ao
    NEOLIBERALISMO, não podemos defender que elas defendiam o Estado Mínimo.

    E, apesar de as reformas gerenciais não considerarem mais o Estado Mínimo,
    também não podemos dizer que não haja relação delas com o neoliberalismo.

    Fonte: Marcelo Camacho (Ponto dos concursos)

  • Vanessa IPD,

    O item afirma que: No Brasil, o PDRAE foi vanguardista em apresentar o novo modelo gerencial!

    Entendi assim!


ID
366076
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
FHEMIG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação à reforma e modernização do aparelho de Estado e ao papel do Estado, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão C.

    A modernização da admintração pública objetiva o controle dos resultados. Apesar de apresentar certo nível de burocratização, a administração gerencial tem como meta a eficiência e a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. 

    c) A modernização da administração pública deve buscar o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção, via formalismo e controle rígido dos procedimentos e processos administrativos.

    O Item faz referencia ao modelo BUROCRÁTICO, que surgiu para combater os abusos existentes na adminstração patrimonialista.


  • O item "C" faz referencia ao modelo burocrático...e quanto ao item "D" que faz menção expressa a sua consolidação? Achei que era "D" a errada...
  • Acrescentando:
     
    c)  A modernização da administração pública deve buscar o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção, via formalismo e controle rígido dos procedimentos e processos administrativos. (Errado. O controle rígido de processos e procedimentos é típico da burocracia. “O caminho escolhido para melhorar os serviços e os resultados da administração foi: definição clara de objetivos; maior autonomia dada aos gerentes para obtenção desses resultados; e deslocamento do controle para avaliar os resultados finais da ação” (Paludo,2010).

    d) d) A reforma do Estado não se restringe à reestruturação administrativa e ao alcance do equilíbrio fiscal. Tem como objetivo a consolidação do processo burocrático, a estabilidade econômica e o desenvolvimento sustentável com a justiça social. (Correto. “A administração Pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva alguns de seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras e a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático.” (Paludo,2010).
  • Há dois itens errados. O enunciado pede o item incorreto e fala expressamente sobre a modernização do Estado, portanto, tenhamos em mente o modelo gerencial de administração pública.
    c) A modernização da administração pública deve buscar o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção, via formalismo e controle rígido dos procedimentos e processos administrativos. (gabarito e realmente está errada essa parte, pois esse controle refere-se ao modelo burocrátido, de desconfiança nos adms. públicos devido à corrupção e nepotismo inerentes ao modelo patrimonialista);
    d) A reforma do Estado não se restringe à reestruturação administrativa e ao alcance do equilíbrio fiscal. Tem como objetivo a consolidação do processo burocrático, a estabilidade econômica e o desenvolvimento sustentável com a justiça social. (errado. A paradigma gerencial é permeado, sim, por inúmeros princípios burocráticos, como o concurso público, de certa forma a hierarquia e o formalismo, enfim, mas há flexibilidade na gestão, achatamento de estruturas, delegação de autoridade (empoderamento), dentre outros, portanto, associar modernização do Estado à consolidação do processo burocrático é incorreto, também.
  • Letra D
    .
    Para defender a validade da questão:
    .
    "Tem como objetivo a consolidação do processo burocrático"
    .
    Acredito que esse "processo burocrático" deveria ser entendido como um ideal perfeito sem distorções, o qual nunca chegou a ser efetivamente atingido no Brasil.
    .
    Não basta apenas reformas administrativas. É necessário uma reforma politica.
  • questão tinha que ser invertida e pedir a correta, letra B,C e D estão erradas. Eles não explicam no enunciado se a modernização do período burocrático ou gerencial. Mais falar que reforma do Estado é uma resposta ao processo de globalização em curso que reduziu a autonomia dos estados de formular e implementar políticas é um absurdo. No processo de globalização houve aumento de autonomia na implantação de políticas públicas. 

  • O modelo de administração pública que busca o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção, via formalismo e controle rígido dos procedimentos e processos administrativos, é o burocrático. Por outro lado, o movimento de reforma e modernização do aparelho de Estado busca a implementação do modelo gerencial.


    GABARITO: LETRA C


ID
458452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

À época da Assembléia Constituinte, a bandeira da descentralização fiscal foi vista como indispensável ao reforço da autonomia política de estados e municípios e à redução do poder de intervenção do governo federal. Um dos efeitos positivos da descentralização de atribuições consiste na reorientação das ações do governo central, menos voltadas para a administração de convênios e prestação de serviços, e mais orientadas para atividades de formulação de políticas, planejamento e controle.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto. De fato, conforme o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,visando maior racionalização no uso de recursos, a Constituição de 1988 assegurou como princípio administrativo a descentralização da execução dos serviços sociais e de infra-estrutura, bem como dos recursos orçamentários para os estados e municípios. Conseqüentemente, estes últimos aumentaram sua participação na repartição da carga tributária.

    Para tanto, o governo central deve ser o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

  • Complementando o ótimo comentário do colega, eis o que dispõe Rafael Encinas sobre a descentralização fiscal: Outro aspecto da CF/88 foi a descentralização financeira. Para que haja uma verdadeira autonomia dos entes federados, é preciso que eles tenham também autonomia financeira. Podemos dizer que o Brasil se caracteriza por uma ampla descentralização fiscal. Segundo Abrúcio: "A nova autonomia dos governos subnacionais deriva em boa medida das conquistas tributárias, iniciadas com a Emenda Passos Porto, em 1983, e consolidadas na Constituição de 1988, o que faz do Brasil o país em desenvolvimento com maior grau de descentralização fiscal. Cabe ressaltar que os municípios tiveram a maior elevação relativa na participação do bolo tributário, apesar de grande parte deles depender muito dos recursos econômicos e administrativos das demais esferas de governo. O fato é que os constituintes reverteram a lógica centralizadora do modelo unionista-autoritário e mesmo as recentes alterações que beneficiaram a União não modificaram a essência descentralizadora das finanças públicas brasileiras.

ID
458485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da redefinição do papel do Estado e, mais
especificamente, sobre a reforma do serviço civil, julgue os itens
de 73 a 77.

Nos objetivos da reforma do Estado expressos no Plano Diretor aprovado em 1995, distinguiu-se a reforma do Estado da reforma do seu aparelho. Os setores de sua atuação, os assim chamados serviços não exclusivos, compreendem instituições como universidades e centros de pesquisa, sob controle estrito do Estado, cujos serviços devem ser disponibilizados à sociedade em geral e a quaisquer interessados do setor privado a título não oneroso.

Alternativas
Comentários
  • Bresser-Pereira afirma que centros de pesquisa deveriam sofrer o processo de publicização: de forma resumida, ser instituição pública, mas não estatal. Para ele, nem tudo que é público deve ficar na mão do Estado. Por isso a afirmativa está errada. 
  • A primeira parte da questão está correta. 

    Em  relação  à  segunda  parte,  os  chamados  serviços  não  exclusivos 
    compreendem, de fato, instituições como universidades e centros de pesquisa, sob  controle  estrito  do  Estado.  Nesse setor,  esses  serviços devem  ser prestados por organizações públicas não estatais e privadas Nesse sentido, o próprio PDRAE relaciona como um dos objetivos para o setor de  serviços  não  exclusivos de Estado  “aumentar,  assim,  a  eficiência  e  a qualidade  dos  serviços,  atendendo  melhor  o  cidadão-cliente a um  custo menor”, e não a a título não oneroso.
    Errado. Bons estudos!
  • No setor dos serviços não-exclusivos, citados corretamente na questão, as atividades são desempenhadas simultaneamente pelo Estado e pela iniciativa privada. As atividades da iniciativa privada podem ser desempenhadas de forma onerosa para a sociedade (saúde e educação). Os mesmos serviços podem ser ofertados pela administração pública, através de oferecimento direto pelos órgãos públicos ou através de publicização para entidades do terceiro setor, de forma não-onerosa para a sociedade. O que o Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado preconizava é que todas as atividades desempenhadas pelo governo neste setor deveriam ser publicizadas.
    Prof Marcelo Camacho

  • Ano: 2017

    Banca: CESPE

    Órgão: TCE-PE

    Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 4

     

    Acerca da reforma do aparelho do Estado no Brasil, do modelo de Estado burocrático e da intermediação de interesses, julgue o seguinte item.

     

    De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995, o escopo da reforma do aparelho do Estado é mais restrito do que o da reforma do Estado:

    Enquanto escopo da reforma do aparelho do Estado está voltado para a eficiência da administração pública, orientando-a para a cidadania

    O escopo da reforma do Estado é um projeto amplo relacionado às várias áreas do governo e ao conjunto da sociedade brasileira.


ID
513397
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (1995), na Administração Pública gerencial a estratégia volta-se:

I. para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade.

II. para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados.

III. para o controle ou cobrança a priori dos resultados.

As afirmações I, II e III são:

Alternativas
Comentários
  • O único erro do item III é citar "a priori" quando o correto é "a posteriori".

    fonte: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado
  • A única referência dada nesta questão foi muito útil para mim Diogo.
    Grato

  • Controle a priori >>> Burocracia

    Controle a posteriori >>> Gerencialismo


ID
513400
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA, conforme o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (1995).

Alternativas
Comentários
  • Eis o erro:
    O setor de Serviços Não Exclusivos corresponde ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas NÃO ESTATAIS e PRIVADAS
  • Em relação a letra "e", segundo o Plano Diretor, só deve permanecer na estrutura do Estado a produção de bens e serviços e demais atividades voltadas para o lucro que não forem satisfeitas pela participação da iniciativa privada. Nesses casos, o Estado atua no setor de infraestrutura ou na produção de bens/prestação de serviços que sejam monopólios naturais. Mesmo no caso do monopólio natural, o Plano Diretor defende que é mais adequada a propriedade privada, porém sob um rígido controle do Estado.
  • Todas as assertivas  foram retiradas literalmente do Plano Diretor. Para complementar a explicação sobre a questão, segue texto sobre os quatro Setores do Estado, retirado do Plano Diretor de Reforma do Estado, em palavras próprias de Bresser Pereira:
    No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores: NÚCLEO ESTRATÉGICO. Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.
    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.
    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.
    PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO.Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida.
  • Gabarito letra C

     

    O setor de Serviços Não Exclusivos corresponde ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas NÃO estatais.

  • O Terceiro Setor (setor público não estatal) é composto por organizações de natureza privada, sem objetivo de lucro, que, embora não integrem a Administração Pública, dedicam-se à consecução de objetivos sociais ou públicos. Essas entidades são também chamadas de públicas não estatais. São públicas porque prestam serviço de interesse público; são "não estatais" porque não integram a Administração Pública direta ou indireta. Em razão de atuarem ao lado do Estado, colaborando na prestação de serviços de interesse público, recebem ainda a denominação de entes de cooperação ou entidades paraestatais (que atuam ao lado do Estado).


ID
513406
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A reforma gerencial da Administração Pública brasileira trouxe consigo uma série de inovações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • As agências reguladoras e executivas -  (Autarquias)
    Organizações sociais (ONGs)  - (paraestatais)
    Organizações da sociedade civil de interesse público - (paraestatais)
  • Os Conselhos Gestores de Políticas Públicas são definidos pela Constituição Federal de 1988 [Antes do modelo gerencial] e são espaços públicos legais que atuam nas políticas públicas onde definem suas prioridades, seus conteúdos e recursos orçamentários Art. 195 C.F., e quais segmentos sociais a serem atendidos e na avaliação dos resultados. Os Conselhos são importantes porque fazem com que haja mais participação das populações onde desperta a consciência política da sociedade civil e a relação entre governo e cidadãos. Item correto: C


  • Os Conselhos Gestores de Políticas Públicas são definidos pela Constituição Federal de 1988, são espaços públicos legais que atuam nas políticas públicas onde definem suas prioridades, seus conteúdos e recursos orçamentários Art. 195 C.F., e quais segmentos sociais a serem atendidos e na avaliação dos resultados.
    Os Conselhos surgiram nos anos 80 através de discussões Públicas que aconteceram por causa dos movimentos sociais, pela sociedade civil, por causa da classe trabalhadora durante a reforma constitucional de 88. Surgem por causa das demandas que precisam de discussões sobre seus segmentos e também em relação às áreas de políticas publicas saúde, educação, criança e adolescente, habitação, assistência social, idoso, deficiente entre outros. 

    Fonte: http://serviosocialemgeral.blogspot.com.br/2010/05/conselho-gestor-de-politicas-publica.html 


     

  • Acrescentaria que os conselhos gestores são oriundos de um conjunto de mobilizações que, segundo Ana Paula Paes, começam desde as lutas pela redemocratização e constituíram o campo Movimentalista (Comunidades Eclesiais de Base, partidos de esquerda, movimentos populares e sociais e ONGs) rumo ao modelo de Adm Publica Societal.
  • As organizações sociais no brasil já existiam também. O.o


ID
592693
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), implementado nos anos 90, teve, entre seus principais objetivos e diretrizes,

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    b) Na administração gerencial, os sistemas de controle devem ser, em sua maioria, a posteriori;
    c) O Estado tem uma participação de coordenação e regulação na economia e somente em casos especiais, participa diretamente;
    d) Modelo burocrático não foi substituído, ele ainda existe dentra da estrutura da A. Pública;
    e) Sistemas descentralizados...
  • 6 - OBJETIVOS

    A definição dos objetivos e estratégias da reforma do aparelho do Estado apresentada a seguir decorre do diagnóstico e dos pressupostos teóricos que presidiram a análise anterior.

    Dada a crise do Estado e o irrealismo da proposta neoliberal do Estado mínimo, é necessário reconstruir o Estado, de forma que ele não apenas garanta a propriedade e os contratos, mas também exerça seu papel complementar ao mercado na coordenação da economia e na busca da redução das desigualdades sociais.

    Reformar o Estado significa melhorar não apenas a organização e o pessoal do Estado, mas também suas finanças e todo o seu sistema institucional-legal, de forma a permitir que o mesmo tenha uma relação harmoniosa e positiva com a sociedade civil.

    A reforma do Estado permitirá que seu núcleo estratégico tome decisões mais corretas e efetivas, e que seus serviços - tanto os exclusivos, que funcionam diretamente sob seu comando, quanto os competitivos, que estarão apenas indiretamente subordinados na medida que se transformem em organizações públicas não-estatais - operem muito mais eficientemente.

    Reformar o aparelho do Estado significa garantir a esse aparelho maior governança, ou seja, maior capacidade de governar, maior condição de implementar as leis e políticas públicas. Significa tornar muito mais eficientes as atividades exclusivas de Estado, através da transformação das autarquias em "agências autônomas", e tornar também muito mais eficientes os serviços sociais competitivos ao transformá-los em organizações públicas não-estatais de um tipo especial: as "organizações sociais".

    Na reforma do aparelho do Estado podemos distinguir alguns objetivos globais e objetivos específicos para seus quatro setores.

    6.1 Objetivos Globais
    6.2 Objetivos para o Núcleo Estratégico
    6.3 Objetivos para as Atividades Exclusivas
    6.4 Objetivos para os Serviços Não-Exclusivos
    6.5 Objetivos para a Produção para o Mercado

    6.1 Objetivos Globais:

    • Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos;
    • Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada;
    • Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União;
    • Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a permitir uma maior parceria entre os estados e a União.


    FONTE: http://www.planalto.gov.br/publi_04/colecao/plandi.htm

  • 6.1 Objetivos Globais:

    ----- Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência,voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.

    ----- Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada.

    -----Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União.

    -----Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a permitir uma maior parceria entreos estados e a União.

    -

    PDRAE pág.45

  • Renam, este link está "quebrado". Porém, eu acredito que você tentou transmitir a lei: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/legislacao/plano_diretor/index.php?p=1386

  • Gabarito A.

     

    Erro da alternativa D

     

    d) a reforma do Estado, mediante a substituição do modelo burocrático pela administração gerencial, com foco no cidadão, prescindindo, assim, de sistemas de controles a priori a posteriori.

     

     

    O controle passa a ser de A PRIORI para A POSTERIORI (controle do resultado)

    PRESCINDIR = DISPENSAR

    Não há a dispensa do controle, apenas uma mudança no tipo de controle.


ID
592696
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

É correto apontar entre as motivações para o movimento de Reforma do Estado, levado a efeito na esfera federal pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado,

Alternativas
Comentários
  • A) O papel principal do Estado, para os neoliberais, é o de formulador das políticas públicas. Incorreta a “A”;

    B) Não houve ampliação da intervenção do Estado no domínio econômico. Incorreta a “B”;

    C) Gabarito


    D) O Estado não ficou desonerado da responsabilidade da prestação dos serviços públicos aos usuários. Mesmo os serviços não exclusivos, pois os Estado exerce o poder coercitivo para implementação das políticas (fiscalização, concessão de benefícios, fomento etc). Incorreta a “D”;

    E) 
    O setor público não-estatal foi ampliado com o incentivo à criação das OS's. Incorreta a “E”

  • Não entendi muito bem. 
    O Estado Neoliberal acaba por reduzir seu papel como prestador DIRETO das políticas públicas ( através da Publicização, por exemplo)

    e reduz também o fomento à atividade econômica, ao se distanciar da econômia.

    Então, não entendi o erro do item "A".

  • Acredito que o erro da alternativa "a" está em:  " e de agente de fomento da atividade econômica."

    De fato o movimento de reforma proposta pelo MARE, reduz o papel de prestador de serviços diretos pelo Estado, transferindo várias dessas atividades, muitas das quais, não são típicas ou exclusivas do Estado, para entes não estatais.

    Em contra partida, o Estado assume o papel de fiscalizar, controlar e fomentar essas atividades. Para o PDRAE, o Estado deve interferir na atividade econômica, não de forma direta, mas com a postura de regulação e fomento. 

  • O erro da alternativa A é exatamente o que o amigo Augusto Santos falou, não se reduz o papel de agente de fomento. O Estado continua regulamentando e fomentando, ele apenas não interfere de forma direta na atividade econômica.

  • O erro "maior" da alternativa "A" está em dizer que a Reforma do Estado teve caráter neoliberal, ainda que alguns teóricos defendam essa ideia, a corrente majoritária distância o caráter, até mesmo liberal, dessas medidas.

     

  • Erro da letra A

    Inspirações para implemento do PDRAE:

    1. iniciativa privada;

    2. ação SOCIAL-LIBERAL no contexto do Estado Democrático.


ID
592708
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A idéia de reengenharia do setor público conjuga as noções de reforma do Estado e reforma do Aparelho do Estado, ambas presentes no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Dentro desse conceito, cabe distinguir, no denominado Aparelho do Estado,

Alternativas
Comentários
  • Plano Diretor
    5.1 Os Setores do Estado

    No aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:

    NÚCLEO ESTRATÉGICO. Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no Poder Executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes etc.

    SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem "economias externas" relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos desse setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessária, no caso de privatização, a regulamentação rígida.

  • Gabarito C

    Erro da B

    sendo mais adequado para a gestão das atividades deste último (fomentar) o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada.

    Se nã existisse essa parte, a B estaria correta.

  • Gab C

    Núcleo estratégico = Legis. Judic. Exec.MP. Presidente da República, Ministro Auxiliares, Assessores

    Atividade exclusivas = Estado pode realizar poder extroverso

    Serviços não exclusivos = Estado atua simultaneamente com organizações não estatais e privadas

    Produção de bens/serviços para o mercado = atividade económica voltada p/lucro permanece no aparelho do Estado

  • Alguém sabe o erro da A?


ID
630403
Banca
ISAE
Órgão
AL-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A reforma administrativa levada a cabo pelo Governo Fernando Henrique Cardoso foi centrada no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), instrumento balizador da reestruturação do aparelho do Estado com o objetivo fundamental de combater a cultura burocrática que emperrava a Administração Pública.

Analise os objetivos relacionados a seguir.

I. Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.
II. Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não- exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada.
III. Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E. Acrescento ainda o quarto objetivo, qual seja: - Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional, de forma a permitir maior parceria entre os estados e a união.
    Atenção: A transferência ocorre também para a inciativa privada (poder decisório e controle), no entanto, a responsabilidade final pela prestação dos serviços continuará sendo sempre do Estado. Bons estudos!!
  • I. Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.
    NÃO CONFUNDIR GOVERNABILIDADE, QUE É O PODER LEGÍTIMO DE GOVERNAR, COM GOVERNANÇA, QUE É A CAPACIDADE DE IMPLEMENTAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS.
    II. Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não- exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada.
    BRESSER PROPÕE A DIVISÃO DO APARELHO DO ESTADO EM 4 SETORES:
    1-NÚCLEO ESTRÁTEGICO - Vai pensar acerca das políticas públicas do Estado. Possui elementos da administração burocrática e gerencial.
    2-NÚCLEO DAS ATIVIDADES EXCLUSIVAS DO ESTADO - Ligadas ao poder extroverso do Estado (regulamentar, fiscalizar, fomento às atividades sociais e científicas, polícia e previdência). Aqui a administração é gerencial.
    3-NÚCLEO DAS ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS DO ESTADO - Podem ser desempenhadas por outros entes (públicos não estatais, terceiro setor). A adminsitração é gerencial.
    4-NÚCLEO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO - O Estado não tem que desempenhar atividades econômicas. A administração é gerencial.  - - - -  
    III. Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União. JÁ COMENTADO PELO COLEGA!

    gaba: e
    Bons estudos!!! 
  • 5.1 Os Setores do Estado

    No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:

    NÚCLEO ESTRATÉGICO. Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida. 

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf


ID
680788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A compreensão da evolução histórica da administração pública
no Brasil pode auxiliar o entendimento da origem de muitos dos
processos vivenciados atualmente pela administração pública no
país. Acerca da evolução da administração pública, julgue os
itens a seguir.

A reforma buscada no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado está relacionada com a focalização da ação do Estado no cidadão e com a flexibilidade administrativa, sem que haja a preocupação com os mecanismos de controle.

Alternativas
Comentários
  • Erro está em "sem que haja a preocupação com os mecanismos de controle"

  • Entre outros, o PDRAE busca deslocar o foco do controle das atividades-meio (característico da burocracia) para as atividades-fim (característico do Gerencialismo). Portanto, não há uma despreocupação com o controle, mas sim um controle dos RESULTADOS.

  • Modelo gerencial :

    Decisões descentralizadas .

    Controles centralizados.

  • Modelo gerencial :

    Decisões descentralizadas .

    Controles centralizados.


ID
680791
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A compreensão da evolução histórica da administração pública
no Brasil pode auxiliar o entendimento da origem de muitos dos
processos vivenciados atualmente pela administração pública no
país. Acerca da evolução da administração pública, julgue os
itens a seguir.

A valorização do servidor, por meio do estímulo de sua capacidade empreendedora, sua criatividade e seu comportamento ético é uma das preocupações do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o PDRAE:

    "8.2.5 Valorização do Servidor para a Cidadania.

    Este projeto tem como objetivo resgatar os talentos individuais e promover sinergia dos grupos e organizações que constituem a

    Administração Pública Federal, visando oferecer ao cidadão brasileiro serviços de melhor qualidade e maior prontidão às suas demandas.

    Pretende-se: (1) criar condições psicossociais necessárias ao fortalecimento do espírito empreendedor do serviço público, conjugada ao comportamento ético e ao desempenho eficiente; (2) reforçar o sentido de missão e o comprometimento do servidor público para com a prestação de serviços de melhor qualidade para o cidadão, e (3) obter maior satisfação do servidor público com o seu trabalho e com sua qualidade de vida."



ID
695272
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O diagnóstico sobre o qual se baseou o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado de 1995 indicava que

Alternativas
Comentários
  • Alguem explica o gabarito dessa questão?
    Brincadeira,hem...dizer que a administração burocrática estava superada.Nunca esteve e nem está.Ela prevalece até hoje.


    FCC é foda.
  •                  Discordo do gabarito tbm porque o PDRAE não apontou que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas (no sentido de ultrapassadas), pelo contrário, eram as formas predominante de gestão arraigadas na cultura e práticas dos gestores da coisa pública... A reforma do Estado, nesse contexto, seria a forma de combater a persistência de aspectos patrimonialistas na Administração bem como "os excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional" através da introdução de técnicas modernas de gerenciamento na Administração Pública.

    Para ler o plano diretor e tirar dúvidas, acesse http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • A alternativa apresentada como correta é ambígua e apresenta mais de uma interpretação, sendo que ambas estariam erradas.

    Segundo a alternativa dada como correta, “as fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial.”

    A primeira interpretação possível é que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas no sentido de que haviam acabado, haviam se esgotado. Essa interpretação não estaria correta, já que nenhuma fase foi totalmente esgotada. As fases se sucederam no tempo, porém nenhuma foi totalmente superada.

    A segunda interpretação possível é que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas no sentido de que estavam ultrapassadas, que também não está correta. Já que o modelo gerencial conserva alguns princípios do modelo burocrático, como: admissão segundo critérios de mérito, planos de carreira, avaliação constante de desempenho, treinamento e capacitação dos funcionários. Dessa forma, não poderíamos falar que a administração burocrática estaria ultrapassada, já que alguns de seus princípios foram conservados.

    Conforme Idalberto Chiavenato, no livro “Administração Geral e Publica” da editora Campus (segunda edição - pag 107): “A administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais...”

    Dessa forma, com base no exposto acima,  não há resposta que se apresente como correta.
    Fonte:http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?p=1409699
  • As fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial.

    Para mim, o gabarito está correto. Acho que o pessoal está se confundindo com os termos. FASE, é uma coisa. RESQUÍCIOS, PRINCÍPIOS, CARACTERÍSTICAS já são outros quinhentos. As fases patrimonialista e burocrática estão há muito tempo superadas. A segunda superou a primeira e essa foi superada pela fase gerencial. Estamos falando de fase, ok? Em se tratando de características, nenhuma rompeu com a anterior de forma plena, havendo sempre características em comum. Ou seja, vivemos hoje na era da administração pública gerencial, cuja algumas características estão presentes nos modelos passados, burocrático e patrimonialista.
     
  • Por que a alternativa D está incorreta? Alguem pode explicar?

  • Insustentável esse gabarito, não há na questão nenhuma resposta correta. Em nenhum momento o PDRAE fala que essas fases, sobretudo a burocrática, estava superada, sem dúvida em 1995, ano da implementação da reforma, sabia-se que a burocracia deveria deixar de ser o norte da adm. pública no seu modelo gerencial, mas ainda hoje vemos claramente estruturas, conceitos e até princípios da burocracia espalhados pelo tecido dos órgãos e entidades da administração, essa questão deve ser ignorada pelos candidatos, sigamos em frente.
  • Audrey, acredito que o item D encontra-se errado pq muitos cargos gerenciais são preenchidos não por concurso públicos, mas sim pelo sistema em comissão, os conhecidos DAS 4, 5 e 6, cujas função são de direção, chefia e assessoramento. Imagine-se a administração querer contar com um cidadão altamente graduado -- doutorado, por exemplo -- professor, autor de livros, especialista e com experiência de muitos anos em determinada área. Dificilmente este sujeito sujeitar-se-ia ao ingresso por concurso público para ocupar determinado cargo na administração, dado seu alto nível profissional, além do mais, muitos cargos (como os de secretário executivo) não são preenchidos por concursos, o que nos leva a desconsiderar o item D como correto!

  • a) a centralização fiscal do estado autoritário tinha gerado um excesso de arrecadação que poderia ser utilizado na modernização do aparelho do estado.- FALSO. O ESTADO ESTAVA EM CRISE FISCAL. b) as fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial. CORRETO. ISSO REALMENTE FOI UTILIZADO POR BRESSER NO DIAGNÓSTICO DA ADM PÚBLICA BRASILEIRA APRESENTADA NO PDRAE. ESSE FOI O ARGUMENTO PRINCIPAL DO AUTOR PARA JUSTIFICAR A IMPLANTAÇÃO DO MODELO GERENCIAL NO BR. A PARTIR DOS DIVERSOS FATORES APRESENTADOS NO DOCUMENTO, BRESSER CHEGA A ESSA CONCLUSÃO. c) a predominância do modelo patrimonialista de administração pública poderia ser uma vantagem a ser aproveitada para implantar uma administração do tipo gerencial.- FALSO. NO BRASIL, NA ÉPOCA DO PDRAE, A PREDOMINÂNCIA ERA DO MODELO BUROCRÁTICO E NÃO PATRIMONIALISTA, APESAR DE AINDA HAVER RESQUÍCIOS DESSE. d) o caráter incompleto do modelo burocrático exigiria um aperfeiçoamento da profissionalização do estado através da universalização do concurso público para as funções gerenciais.- FALSO. APESAR DE BRESSER DEFENDER, REALMENTE, QUE O MODELO BUROCRÁTICO BRASILEIRO É INCOMPLETO, ESSE APERFEIÇOAMENTO NÃO SE DÁ ATRAVÉS APENAS DA PROFISSIONALIZAÇÃO DAS FUNÇÕES GERENCIAIS.  e) o excesso de burocratização da administração pública federal deveria ser corrigida com a terceirização das atividades de planejamento e controle.- FALSO. AS ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE NÃO SÃO TERCEIRIZADAS, CONTINUAM A CARGO DO ESTADO. ALÉM DISSO, A TERCEIRIZAÇÃO NÃO NECESSARIAMENTE, IRÁ REDUZIR O EXCESSO DE BUROCRATIZAÇÃO, APENAS REDUZIRÁ O CUSTO DO ESTADO E AUMENTARÁ A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS.

     


     
  • Bem,

    Essa é uma questão bem difícil mesmo, mas creio que esteja correta, pois quando o autor diz "superadas" é no sentido de que havia a necessidade de implementar-se um novo sistema, capaz de reduzir os problemas existentes naquele momento da história brasileira, pois os anteriores não foram capazes de lidar com a situação em que a Administração Pública no Brasil se encontrava. Portanto, devemos ter em mente que nem o Patrimonialismo, tampouco a Burocracia foram plenamente superados, pois há resquícios de ambos até os dias de hoje; todavia, uma administração - baseada única e exclusivamente em seus princípios - encontra-se superada.

    Não sou nenhum doutrinador, mas acho que é assim que se deve pensar a respeito desse tema...
  • Atenção candidatos,

    Quando aparecer uma questão desse tipo na prova, o melhor é deixar em branco e torcer para que seja anulada.
  • Com todo respeito a opinião dos demais colegas, mas gostaria de discordar e apresentar argumentos mais diretos e objetivos. Senão vejamos:
    A letra correta é a B - ela diz que "as fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial"
    Assim, independentemente do que pensam os nobres colegas, foi exatamente esse um dos argumentos utilizados no PDRAE. Vejamos trecho extraído da introdução do Plano (grifo nosso):
    "O grande desafio histórico que o País se dispõe a enfrentar é o de articular um novo modelo de desenvolvimento que possa trazer para o conjunto da sociedade brasileira a perspectiva de um futuro melhor." e também: "Este “Plano Diretor” procura criar condições para a reconstrução da administração pública em bases modernas e racionais". ASSIM, O QUE ELE ESTÁ QUERENDO DIZER COM ISSO? Se fala em bases modernas e racionais, infere que o modelo anterior está ultrapassado (superadas) , não acham?

    Quando retratava o modelo anterior, o documento afirma grifo nosso: "revelou-se lento e ineficiente para a magnitude e a complexidade dos desafios que o País passou a enfrentar diante da globalização econômica."
    Portanto, parem de reclamar da banca e leia o PDRAE.
    A alternativa B está correta segundo o Plano. 
  • Com todo respeito...a letra B não está correta não!!...provo isso com outras questões...

    Questão 1:
    Apesar de ainda estar vigente no Estado brasileiro, a administração pública burocrática é um modelo já ultrapassado e, portanto, deve ser suplantado por completo pelo modelo de administração pública gerencial, que tem por objetivo principal a efetividade das ações governamentais e das políticas públicas (ERRADO)-
    JUSTIFICATIVA CESPE: A mudança da administração pública burocrática para o modelo gerencial deve ser feita de modo pragmático e nem deve ocorrer com a mesma intensidade em todos os setores. Na verdade, a administração pública gerencial deve ser construída sobre a administração pública burocrática, aproveitando os aspectos positivos desta ao mesmo tempo em que vai se eliminando os que já não servem.

    QUESTÃO 2: 

    O paradigma pós-burocrático, ao romper radicalmente com o modelo racional-legal, procurou orientar o aparelho do Estado para o cidadão-cliente, fundamentando a gestão no controle dos resultados.(ERRADO)- 
    Justificativa: O modelo gerencial não se desvincula totalmente do burocrático. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada  no modelo anterior, da qual conserva alguns de seus princípios fundamentais, como a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração.

    Questão 3:

    Após a reforma ocorrida na década de 90 do século XX, o Estado brasileiro superou o paradigma burocrático, adotando, com êxito, o modelo gerencial.(ERRADO)- 
    Justificativa:erro está na palavra "superou", pois ainda são mantidos alguns princípios da Burocraciaporém o controle agora é no resultado e não na forma. Isso torna a questão errada.

  • Silvelandio Martins e Gabriel Martins  Discordo de vc...

    O grande desafio histórico que o País se dispõe a enfrentar é o de articular um novo modelo de desenvolvimento que possa trazer para o conjunto da sociedade brasileira a perspectiva de um futuro melhor." e também: "Este “Plano Diretor” procura criar condições para a reconstrução da administração pública em bases modernas e racionais".
    (não quer dizer que o modelo anterior está ultrapassado)

    Entendo que o plano diretor o principal lema de acordo com Marcelo Camacho: Ajudar o governo a funcionar melhor, ao menor custo possível, promovendo a administração gerencial, transparente e profissional em benefício do cidadão. E ainda mais, o PDRAE introduz a ideia de que a administração gerencial é a solução do problema da administração burocrática.

    OU SEJA. Tentando sair da merda da administração burocrática sacou?? Então se está tentando melhorar, significa que o modelo anterior ainda não foi ultrapassado ou superado.

    Questão ridícula. Deveria ser anulada


  • a questão não disse que a administração burocrática estava superada mas, sim, incompleta.

  • não concordo com esse gabarito não. eu hein. queria entender qual o problema dessas bancas. vou pedir comentários do professor para ver o que ele acha disso.

  • Questão completamente ridícula!!! Totalmente contra a todos os grandes autores da Administração Pública. 

  • Totalmente superadas e desatualizadas com a realidade mundial de gestão, não entendi por que tanto mi mi mi...

  • nenhum modelo atualmente se encontra totalmente superado... ainda vige na administração pública brasileira os três modelos de administração!!! Questão Podre...


  • Solicitem comentário do professor tbm, é importante!

  • B) CORRETA.

     

     

    O PDRAE (1995) asseverava que a administração pública vivia uma crise de governança. O diagnóstico apontava que ainda persistiam práticas patrimonialistas e, também, excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional, que deveriam ser equacionados e superados.

    Havia uma necessidade imperativa de reforma do Estado, não só como resposta à crise generalizada, mas, também, como forma de defender o Estado, patrimônio de todos, enquanto coisa pública, no nível político e administrativo.

     

    Administrativamente, o Estado aumentou demais de tamanho e os custos da defesa da coisa pública contra o patrimonialismo (razão da burocracia) tornaram-se maiores que os benefícios do controle; o Estado voltou-se para si mesmo, um modelo autorreferido, gerando lentidão, ineficiência, excesso de formalismo e ênfase exagerada no controle dos processos; o insulamento burocrático impediu que o Estado se voltasse ao cidadão, promovendo uma crise de forma de conteúdo.

    Além disso, muitas práticas burocráticas não se coadunavam com as transformações tecnológicas, socais e econômicas, que exigiam novos padrões de gestão, tornando-se necessária a substituição pela nova administração gerencial.

     

    Nesse sentido, o PDRAE apontou que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas e se fazia necessária a implantação de um novo modelo de administração gerencial, que representava um avanço e um rompimento com a administração burocrática.

    Isso não signfica que a administração gerencial negasse todos os princípios da burocracia. Pelo contrário, a administração pública gerencial estava apoiada na anterior, conservando alguns princípios fundamentais da burocracia, embora flexibilizando-os, como a rigorosa profissionalização da administração pública.

     

     

    Elisabete de Abreu e Lima, "Administração Geral e Pública" (2017), p. 84-86.

  • Não sou de ficar pedindo pra anular questão.

     

    Mas afirmar que fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas é osso!

  • O próprio plano usa a palavra "superada"

    "Não obstante, nos últimos 20 anos esse modelo mostrou-se superado, vítima de distorções decorrentes da tendência observada em grupos de empresários e de funcionários, que buscam utilizar o Estado em seu próprio benefício, e vítima também da aceleração do desenvolvimento tecnológico e da globalização da economia mundial, que tornaram a competição entre as nações muito mais aguda. A crise do Estado define-se então (1) como uma crise fiscal, caracterizada pela crescente perda do crédito por parte do Estado e pela poupança pública que se torna negativa; (2) o esgotamento da estratégia estatizante de intervenção do Estado, a qual Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado 11 se reveste de várias formas: o Estado do bem-estar social nos países desenvolvidos, a estratégia de substituição de importações no terceiro mundo, e o estatismo nos países comunistas; e (3) a superação da forma de administrar o Estado, isto é, a superação da administração pública burocrática."

     

    Fonte: Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado. http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

  • Tais fase nunca foram superadas!!! Convivemos com ambas até hoje.

  • Essa questão é uma verdadeira afronta às pessoas que estudam e se esforçam diariamente na busca do cargo público. Sem mais.

  • clap clap clap clap clap clap Dani!! =) 

  • Questão de interpretação.

    Superado é sinônimo de: antigo, antiquado, arcaico, obsoleto ...

    Ambos os modelos não estavam atendendo mais às demandas da administração, por isso se fez necessária a implementação de um novo modelo. 

  • A questão deveria ter sido anulada.

    O próprio Plano Diretor da Reforma do Estado (pág. 20) afirma que "a administração pública ... evoluiu através de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Estas três formas se sucedem no tempo, sem, no entanto, que qualquer uma delas seja interamente abandonada"

  • Que gabarito exótico! 

     

    Observem o que o Chiavenato diz:  partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que a administração pública – cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas – evoluiu por meio de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Essas três formas se sucedem no tempo, SEM QUE, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.

     

    Logo, em virtude do fato exposto Chiaventato e eu discordamos do gabarito. Dessa forma, a questão deveria ser anulada!

  • Uma dessas na prova é de lascar. Mas a FCC é assim mesmo, é necessário escolher sempre a menos pior.

  • Professor que me desculpe, mas explicação da letra D estar incorreta não faz sentido.

    Vejam o meu raciocínio acerca do que seria o erro dessa alternativa.

    1) O fato de a questão não especificar qual seria o caráter incompleto do modelo burocrático não invalida a afirmação.

    Bresser: "Mas o sistema introduzido, ao limitar-se a padrões hierárquicos rígidos e ao concentrar-se no controle dos processos e não dos resultados, revelou-se lento e ineficiente para a magnitude e a complexidade dos desafios que o País passou a enfrentar diante da globalização econômica" .

    2) O aperfeiçoamento da profissionalização do estado não é característica exclusiva do modelo burocrático, portanto, não seria esse o erro.

    Bresser: "Torna-se, assim, essencial repensar o sistema de motivação dos servidores públicos brasileiros... A segunda motivação é a da profissionalização do serviço público, não apenas através de concursos e processos seletivos públicos, mas principalmente através de um sistema de promoções na carreira em função do mérito acompanhadas por remuneração correspondentemente maior. Esta motivação é fundamental, mas já vimos que não pode ter a rigidez peculiar às carreiras burocráticas. É preciso garantir a profissionalização sem a correspondente rigidez da burocracia."

    3) A universalização do concurso público já havia sido prevista na CF/88 e não se limitou às funções gerenciais. Aqui estaria o erro!!!

    Bresser: "...a transformação do concurso público - cuja exigência generalizada na administração pública representou o grande avanço da Constituição de 1988..."

    Sobre a letra B, gabarito, é uma forçação de barra.

    Bresser: "Estas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente

    abandonada. A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior... Uma visão realista da reconstrução do aparelho do Estado em bases gerenciais deve levar em conta a necessidade de equacionar as assimetrias decorrentes da persistência de aspectos patrimonialistas na administração contemporânea, bem como dos excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional. Para isso, é fundamental ter clara a dinâmica da administração racional-legal ou burocrática. Não se trata simplesmente de descartá-la, mas sim de considerar os aspectos em que está superada, e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir efetividade à administração pública."

    Ou seja, não foram os modelos que foram superados, mas alguns aspectos deles.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf


ID
746596
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca das experiências de reforma da máquina pública havidas em nosso país, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A letra “A” é errada, as reformas anteriores ocorreram em períodos ditatoriais: Estado Novo e Ditadura de 1964.

    A letra “B” é errada, as PPP foram criadas no Governo de Margareth Thatcher, na Inglaterra, na década de 1980, e trazidas para o Brasil em 2005.

    A letra “C” é errada. Segundo Fernando Luiz Abrucio: o Mare não teve a capacidade de coordenar o conjunto do processo de reforma do Estado. O melhor exemplo de um tema que escapou ao alcance da reforma Bresser foi o das agências regulatórias, montadas de forma completamente fragmentada e sem uma visão mais geral do modelo regulador que substituiria o padrão varguista de intervenção estatal. O fracasso desta estratégia ficou claro, por exemplo, no episódio do “apagão”, que teve grande relação com a gênese mal resolvida do marco regulatório no setor elétrico.

    A letra “D” é certa. Segundo Abrucio:

    Bresser se apoiou numa ideia mobilizadora: a de uma administração voltada para resultados, ou modelo gerencial, como era chamado à época. A despeito de muitas mudanças institucionais requeridas para se chegar a este paradigma não terem sido feitas, houve um “choque cultural”. Os conceitos subjacentes a esta visão foram espalhados por todo o país e, observando as ações de vários governos subnacionais, percebe-se facilmente a influência destas ideias na atuação de gestores públicos e numa série de inovações governamentais nos últimos anos.

    A letra “E” é errada. Quando eles falam em “atual proposta de reforma”, referem-se ao governo Lula? Governo Dilma? Ou ao Plano Diretor? Ficou muito vaga a afirmação. Aqui seria possível entrar com recurso contra essa falta de clareza na alternativa, até porque não temos nenhuma proposta de reforma atualmente. A última que teve foi do Governo Lula, o Plano Gestão Pública para um Brasil de Todos, mas que não foi para frente, foram feitas apenas medidas pontuais que não podem ser chamadas de reforma. Reforma mesmo só ocorreram três: DASP, DL200 e Plano Diretor.

  • Os sábios comentários da colega acima são usurpados de outra fonte, a saber: http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8332_D.pdf.

    Nada contra, mas é elegante dizer a fonte, pois não nasceram dela os comentários.
  • Faltou comentar o erro da E, que é o aprofundamento das privatizações, claramente fora do foco dos governos Lula e Dilma. Bons estudos!
  • Pessoal... quando tiver fonte vamos citar!! Dá mais confiança ao lermos que veio de um professor.... não desmerecendo os colegas aqui que "matam a pau" também... mas só para o QC ficar cada vez mais completo!

  • Grande parte desta questão foi baseada no paper "Trajetória Recente da Gestão Pública Brasileira", de Fernando Luiz Abrucio, publicado em 2007 no volume 41 da Revista da Administração Pública. Quer tiver interesse de conferir, segue um link para download: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=241016441005


ID
752824
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com a reforma do Estado brasileiro de 1995, quatro setores integram o aparelho do Estado, com reflexos na organização da administração pública: o núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos, produção de bens e serviços. São exemplos dos setores de atividades exclusivas e serviços não exclusivos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra d) - CORRETA
                Os setores de atividades exclusivas são aquelas em que o Estado exerce o poder extroverso, ou seja, atribuições que cabe somente ao Estado realizar, tais como regulamentação, fiscalização, fomento, cobrança de impostos, etc. Já as atividades nas quais o Estado atua concomitantemente com outras instituições públicas não estatais e privadas, como saúde (hospitais), educação (universidades), cultura (museus), entre outros, compreendem o setor de serviços não exclusivos do Estado.
  • Complementando 1 - Núcleo Estratégico-corresponde ao Governo em sentido latu. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público, e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.  É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas.
    2 - Atividades Exclusivas -
    3 - SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS
    4 - Produção de bens e serviços para o mercado-corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizada pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas,
    nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida.  Operam em setores como, por exemplo, de infra-estrutura
  • A questão pediu exemplos de setores de atividade exclusivas e não exclusivas RESPECTIVAMENTE. A letra D eestá educação e saúde e policiamento sendo que educação e saúde é setor de atividade não exclusivo então epoliciamento é setor exclusivo então a resposta está errada.
  • A FCC se equivocou quanto à forma de indagar o candidato nessa questão.

    Ora, a palavra "RESPECTIVAMENTE" nos permite chegar a, somente, duas respostas e não três como consta o gabarito. Como poderei afirmar que Saúde, de acordo com a questão, é atividade não exclusiva ou ao contrário? Ou seja, para obtermos a resposta pretendida a banca deveria ter posto PONTO FINAL após Fiscalização Sanitária e, além disso, iniciar  tanto essa última quanto a palavra Saúde com letra maiúscula. Sinceramente, não vejo resposta na questão, embora a alternatica correta, segundo a banca, seja letra D .

    A resposta deveria ser postada das seguintes maneiras:

    1ª Fiscalização Sanitária. Saúde e Educação.

    2ª Fiscalizaçã Sanitária e Saúde.

    3ª fiscalização sanitária e saúde ou educação.



    Mas do jeito que postaram... forçou a amizade!

  • Sempre que uma questão fala de Atividades Exclusivas eu lembro das agências reguladoras. A atividade Fiscalização Sanitária é feita pela Anvisa.  Uma agência reguladora do setor de AE.

    Por outro lado, existe a atividade "Educação" e "Saúde" na iniciativa privada, logo faz parte de serviços não exclusivos.

  • e telecomunicações é exclusivo??? alguém???

  • Bancas de concurso são assim mesmo. Telecomunicações é claramente serviço não exclusivo e a letra "a" poderia ser gabarito da questão. Tem de marcar a mais correta.

  • acho que entendi o erro da A e me equivoquei. acontece que os poderes executivo, judiciário e legislativo é NÚCLEO ESTRATÉGICO e não serviços exclusivo como estava pensando.

  • Letra a - poder executivo abrange tanto atividades exclusivas quanto não exclusivas.

    Letra b - educação é não exclusiva, enquanto controle do meio ambiente e serviço de trânsito são exclusivos (serviços de trânsito dá pra forçar a barra e pensar em empresas que fazem a manutenção de semáforos por exemplo, ou fazem asfaltos, porém essa interpretação é irrelevante, pois a questão já está eliminada)

    Letra c - ministérios do poder executivo entendo não serem um setor de atividade, mas sim órgãos de um setor, captação de petróleo e gás é não exclusivo.

    Letra d - Certa.

    Letra e - educação é não exclusivo e policiamento é exclusivo, enquanto saúde é não exclusivo e é a única correta da alternativa.

  •  a) poderes executivo, legislativo, judiciário (NÚCLEO ESTRATÉGICO) e telecomunicações (ATIVIDADE NÃO EXCLUSIVA). - ERRADA

    b) educação (ATIVIDADE NÃO EXCLUSIVA), controle do meio ambiente (ATIVIDADE EXCLUSIVA) e serviço de trânsito (ATIVIDADE EXCLUSIVA). - ERRADA

    c) ministérios do poder executivo (NÚCLEO ESTRATÉGICO) e captação de petróleo e gás (ATIVIDADE NÃO EXCLUSIVA). - ERRADA

    d) fiscalização sanitária (ATIVIDADE EXCLUSIVA), saúde e educação (ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS). - CORRETA

    e) educação e saúde (ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS) e policiamento (ATIVIDADE EXCLUSIVA). - ERRADA

  • errei pelo portugues,

    fiscalização sanitaria, saúde e educação li dessa forma: fiscalização sanitaria, saude = exclusivos  educação = nao excluisivos
  • SETORES QUE INTEGRAM O APARELHO DO ESTADO

     

    - NÚCLEO ESTRATÉGICO: legislativo, judiciário, presidência, cúpula dos ministérios, ministério público

     

    - ATIVIDADES EXCLUSIVAS: regulamentação, fiscalização, fomento, segurança pública, seguridade social básica

     

    - SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS: educação e saúde

     

    - PRODUÇÃO PARA O MERCADO: empresas estatais

     

  • Basta lembrar de que as atividades EXCLUSIVAS são aquelas que o estado utiliza-se do Poder Extroverso 

  • Letra D

    Os Setores do Estado

     

    No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:

     

    1- NÚCLEO ESTRATÉGICOCorresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.   

     

    2- ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc. (RESPOSTA)

     

    3- SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus. (RESPOSTA)

     

    4- PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infraestrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!

  • Um ponto e vírgula para organizar as coisas facilita né FCC. Eu sei que o examinador não está aqui para ler, mas fica a dica!

  • O setor das atividades exclusivas engloba aquelas funções que só podem ser exercidas pelo Estado, como: fiscalização, regulamentação, policiamento, etc.

    Já os serviços não exclusivos são aqueles em que poderia existir a participação tanto do Estado quanto da iniciativa privada. Dentre as áreas, poderíamos citar: saúde, educação, etc.


    Desta maneira, a alternativa correta só pode ser a letra D. Nesta opção temos: fiscalização sanitária (atividade exclusiva) e saúde e educação (atividades não exclusivas). Entretanto, muitos candidatos reclamaram da vírgula mal colocada na questão, pois teria confundido.

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • Segundo Augustinho Paludo (2013, p. 110 -111) as atividades exclusivas correspondem ao setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar. Como exemplos, temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a Previdência Social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes etc.

    Já os serviços não exclusivos, corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • →Atividades Exclusivas: Somente o Estado executa (impostos, previdência social, etc)./Agências de Fiscalização, regulamentação, financiamentos, fomentação. (elaboração de boas ideias.)→ Polícia, forças armadas, órgãos de fiscalização e regulamentação e órgãos responsáveis pelas transferências de recursos. → regulador e provedor ou promotor de serviços sociais como educação e saúde.

    →Serviços não Exclusivos: Estado atua juntamente com organizações públicas não estatais e privadas (hospitais, universidades, centro de pesquisas ,museu etc).saúde, educação, pesquisa científica e tecnológica, as creches, os hospitais  representa as atividades concedidas à inciativa privada.


ID
752830
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um balanço das reformas na administração pública, implementadas ao final dos anos 90 no Brasil, indica que avanços e impedimentos fazem parte de seus resultados. Avanços houveram no planejamento e no aperfeiçoamento da capacidade de gestão do Estado, em melhorias na prestação dos serviços públicos e na inovação. São impedimentos para o desenvolvimento adequado das reformas:

Alternativas
Comentários
  • Letra b)
                   Os impedimentos podem ser identificados como decorrentes da falta de continuidade das reformas: não se busca um aperfeiçoamento do que já existe mas sim a negação do que falhou e implantação de algo novo, gerando desarticulação e incoerência entre reformas. As vontades políticas geralmente são descoincidentes e descontinuístas, isso gera problemas e impedimentos para a implementação de uma reforma efetiva na gestão pública.
  • Resposta b = proque é a mais voltada para questão administrativa em busca da melhor produtividade dos serviços públicos (eficiência e eficácia na gestão)

    a= sustentabilidade econômica = está ligada a economia;

    b= correta = desarticulação (entre setores ou entes), incoerência entre reformas (entre setores  ou entes ou governantes-descontinuidade), vontade política (são os interesses nem sempre públicos);

    c= oscilação da moeda = está ligada a balança comercial;

    d=  net pública= está ligada ao acesso a informações e não diretamente as reformas públicas;

    e= pesquisas acadêmicas podem ajudar mas não há maiores problemas com demissões, pode haver casos isolados - não afetam as reformas;
  • Alguém pode explicar melhor citando mais detalhes sobre "desarticulação e incoerência entre reformas"

    E a vontade política de membros do governo?? 
  • quanto a explicação acerca da vontade politica dos membros, podemos exemplificar como aquela velha estória se a ideia não foi nossa, vamos fazer o possível para que não de certo. Com essa posição egoísta por parte de nossos políticos a fim de ganhar louros numa próxima eleição, não encontramos sintonia política para que as reformas do aparelho tenham êxito.
  • Avanços "houveram"??? 
    Foi isso mesmo que eu li no enunciado? heh
    Como diria o Milton Leite: Que beleza!!
  • Cláudio, de acordo com a professora Maria Augusta,  do CERS, o verbo HAVER pode ter vários sentidos, a axemplo de HAVER = EXISTIR ou HAVER= OBTER. Este útimo concorda com o sujeito a que se refere, ou seja pode ficar no Plural. Creio que foi isso que aconteceu na questão.

    Veja: Avanços HOUVERAM no planejamento... = Avanços OBTIVERAM no planejamento...

    Sendo assim, o enunciado da questão está correto.
  • Se o sentido de "haver" fosse "obter", então a oração está sem objeto (direto), porque quem obtém, obtém algo ou alguma coisa.


    Os avanços obtiveram no planejamento O QUE?? Pode ler a frase até o final, 20 vezes, que você nunca vai encontrar o que os avanços obtiveram....rs

    Sinto muito: a prof. Maria Augusta quis limpar a "lambança" da FCC, mas o remendo saiu pior que o soneto!!!
  • São impedimentos para o desenvolvimento adequado das reformas:
    b) desarticulação e incoerência entre reformas; a vontade política de membros do governo

     

    A vontade política de membros do governo, sem um adjetivo, é genérica demais para ser tida como um IMPEDIMENTO! Cretinisse da FCC.

  • ENUNCIADO - São impedimentos para o desenvolvimento adequado das Reformas na Administração Pública: 

     

    F - a) questões de sustentabilidade econômica, social e ambiental; população não aderente ao e-gov. 

    A letra A está incorreta porque a dificuldade de implementar as Reformas na Administração Pública não tem relação com o a sustentabilidade social ou o meio ambiente, por exemplo.
     

     

    V - b) desarticulação e incoerência entre reformas; a vontade política de membros do governo. 

    Já a letra B aponta alguns fatores relevantes, como a falta de vontade política de alguns governos e as rupturas propostas por várias reformas, que acabam gerando muitas resistências por parte de diversos atores. Dessa maneira, o gabarito é a letra B.

     

     

    F - c) oscilação de moedas, gerando dificuldade em balanços de pagamento; baixa capacidade empreendedora brasileira. 

    A letra C já começa errada, pois a oscilação da cotação das moedas internacionais (câmbio) não é reconhecida como um aspecto central na falha das reformas administrativas brasileiras.
     

     

    F - d) ausência de sistemas integrados facilitadores da net pública; baixa capacitação do pessoal administrativo. 

    A letra D também está equivocada. O servidor público, em média, tem uma capacitação superior aos seus equivalentes no setor privado. Portanto, este também não pode ser o fator.
     

     

    F - e) baixo índice de patentes e pesquisas acadêmicas voltadas à área pública; resistência sindical para demissões.

    Finalmente, a letra E também está errada. O baixo índice de patentes nacionais obviamente não tem nenhuma relação com o fracasso das reformas administrativas.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.


ID
808222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANCINE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, julgue
os seguintes itens.

De acordo com o referido plano, no núcleo estratégico do aparelho de Estado a propriedade ideal deveria ser a pública, não a estatal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    No núcleo estratégico, a propriedade tem que ser necessariamente estatal. Nas atividades exclusivas de Estado, em que o poder extroverso de Estado é exercido, a propriedade também só pode ser estatal.

    Já para o setor não-exclusivo ou competitivo do Estado, a propriedade ideal é a pública não-estatal.

    No setor de produção de bens e serviços para o mercado, dada a possibilidade de coordenação via mercado, a propriedade privada é a regra.

    Reparem que, no setor de atividades não exclusivas de estado do PDRAE, o tipo de propriedade deve ser pública não-estatal. Nessa questão, por meio de um jogo de palavras, a banca tentou confundir o aluno, pois, usou um termo parecido com esse para o núcleo estratégico: “a pública, não a estatal”. Mas foi só maldadade, nada inteligente.
  • O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado identificou 4 segmentos de organização do Estado, formas de relacionamento com a sociedade, no que concerne à distribuição de responsabilidades:

    1. Núcleo Estratégico: O regime de propriedade deve ser necessariamente ESTATAL. É o setor que define o governo e as políticas públicas, e cobra seu cumprimento. Corresponde aos poderes Legislativo e Judiciário, ao MP, e no Poder Executivo ao Presidente da Rep., aos Ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas. Aqui as decisões devem ser as melhores, atender ao interesse nacional e ter efetividade.

    2.Atividades Exclusivas: É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que exerce o poder extroverso do Estado- o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Ex: cobrança de impostos.

    3.Atividades não-exclusivas: correponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas.

    4 Produção de bens e serviços para o mercado: corresponde à área de atuação das empresas. Aqui a propriedade privada é a regra.
  • percebo que a cespe é cheia de maldades. ¬¬

  • O PDRAE falou borracha e o CESPE copiou. No modelo gerencial, orientado pelas ideias de accountability e governança, prevalece a noção de Estado como coisa pública, distinguindo-se interesse público primário (interesse da coletividade) de interesse público secundário (interesse da Administração estatal). No modelo gerencial o interesse primário é o prevalente, no qual se reforça a noção da res publica.

    O examinador não sabe tudo não, às vezes eles falam borracha mesmo. O Bresser Pereira, ao escrever o PDRAE, acaba tecendo algumas ideias mal colocadas. Aí vem o examinador e só copia, sem entender em que contexto.

  • Plano Diretor da Reformas de Propriedade - PDRAE 

    ->Propriedade Estatal, 

    ->Propriedade Pública Não-Estatal, 

    >Propriedade Privada. 

    GAB ERRADO

     ERRO  é a letra a---veja-> não *A* estatal.

  • O TERCEIRO SETOR ( NÚCLEO DE SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS) TRATA-SE DA ABSORÇÃO DOS SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS POR UM SETOR PÚBLICO NÃO- ESTATAL. PERCEBEMOS QUE O TERMO "PÚBLICO" É DIVERSO DO CONCEITO DE "ESTATAL". O ESPAÇO PÚBLICO É MAIS AMPLO DO QUE O ESTATAL (OBS: CURSO LFG)
     

  • A prioridade do PDRAE é a propriedade estatal. 

  • NÚCLEO ESTRATÉGICO---> ESTATAL

     

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS ---> PÚBLICO NÃO ESTATAL = ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 

  • pública estatal

  • ERRADO 

     

    O regime de propriedade (DO NÚCLEO ESTRATÉGICO) seria necessariamente estatal e a forma de administrar seria um misto de burocrática e gerencial. -ELISABETE + LIMA

  • ITEM ERRADO

     

                                                               MODELO DE GESTÃO | PRINCÍPIO DE ORIENTAÇÃO | TIPO DE PROPRIEDADE

     

    NÚCLEO ESTRATÉGICO → BUROCRÁTICO E GERENCIAL | EFETIVIDADE| PÚBLICA ESTATAL

    Atividades Exclusivas → gerencial | eficiência | pública Estatal

    Serviços Não Exclusivos → gerencial | eficiência | pública Não Estatal

    Produção de Bens e Serviços para o Mercado → gerencial | eficiência | privada

     

    Mantenha-se firme, acredite e lute! :)

  • PLANO DIRETOR DE REFORMA DO APARELHO DO ESTADO 1995.

    NO NÚCLEO ESTRATÉGICO A PROPRIEDADE TEM QUE SER NECESSARIAMENTE ESTATAL. NAS ATIVIDADES EXCLUSIVAS DE ESTADO, ONDE O PODER EXTROVERSO DE ESTADO É EXERCIDO, A PROPRIEDADE TAMBÉM SÓ PODE SER ESTATAL.

    PÁG 43 PDRAE

  • De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, no núcleo estratégico do aparelho de Estado a propriedade ideal deve ser estatal.

  • ERRADO

    NÚCLEO ESTRATÉGICO---------------------ESTATAL

    ATIVIDADES EXCLUSIVAS------------------ESTATAL

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS-------------PÚBLICA NÃO ESTATAL (PUBLICIZAÇÃO)

    PRODUÇÃO PARA O MERCADO-----------PRIVADA (PRIVATIZAÇÃO)

    fonte: PDRAE

  • ERRADO

    ESTATAL

  • ERRADO

    Deveria ser a estatal.

    Segundo o PDRAE:

    1º Núcleo Estratégico >> Estatal

    2ºNúcleo de atividades exclusivas>> Estatal

    3ºNúcleo de atividades não exclusivas>> Estatal>> Publicização>>Pública não estatal

    4ºNúcleo de produção de bens e serviços para o mercado>> Estatal>>Privatização>>Privada

    Fonte: Prof. Rafael Barbosa

  • Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995) apresentou uma reforma da administração federal chamada de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE. Esse Plano possuía como objetivos: “a curto prazo, facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros; a médio prazo, tornar mais eficiente e moderna a administração pública, voltando-a para o atendimento dos cidadãos" (Pereira, 1996).

    Essa proposta de reforma dividia o Estado em quatro setores: núcleo estratégico do Estado; atividades exclusivas de Estado; serviços não-exclusivos ou competitivos; e produção de bens e serviços para o mercado. A título de entendimento, detalharei um pouco cada um desses setores. O Núcleo Estratégico é composto pela cúpula do Poder Executivo, Poder Judiciário e pelo Ministério Público. As Atividades Exclusivas de Estado são aquelas em que ocorre o exercício do poder de legislar e de tributar, ou seja, onde ocorre a regulação e a fiscalização; como exemplo, a Polícia Federal e a Receita Federal. Os Serviços Não-Exclusivos ou Competitivos do Estado são aqueles que, “(...) embora não envolvendo poder de Estado, o Estado realiza e/ou subsidia porque os considera de alta relevância para os direitos humanos ou economias externas" (Pereira, 1996), como a saúde e a educação. Por fim, a Produção de Bens e Serviços para o Mercado é um setor em que as atividades estatais são realizadas por Empresas de Economia Mista que operam serviços públicos e/ou serviços considerados estratégicos, como os Correios e a Caixa Econômica Federal.

    No que tange ao Núcleo Estratégico, segundo Bresser Pereira, o regime de propriedade deveria ser o estatal, pois é o segmento que define o governo e as políticas públicas, e cobra seu cumprimento. Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada.


    Fonte:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da Administração Pública Burocrática à Gerencial. RSP n.º 47. BRASIILIA, 1996.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
808225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANCINE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, julgue
os seguintes itens.

No denominado aparelho do Estado, serviços não exclusivos correspondem ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas.

Alternativas
Comentários
  • Serviços não exclusivos: corresponde ao setor no qual o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais – como os da educação e da saúde – ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida em que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços por intermédio do mercado.

    Fonte: Prof Marco Aurélio Corrêa - Administração Pública
  • QUESTÃO: CERTA.

    COMETÁRIO: SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS SÃO CONHECIDOS TAMBÉM COMO BENS MERITÓRIOS, OU SEJA, O ESTADO ATUA SIMULTANEAMENTE COM O SETOR PRIVADO, POIS APESAR DESSES BENS SEREM PASSÍVEIS DE EXCLUSÃO, SÃO NECESSÁRIOS PARA A MINIMA CONDIÇÃO DE VIDA DOS CIDADÃOS. OS EXEMPLOS MAIS COMUNS SÃO A EDUCAÇÃO E A SAÚDE.
  • No mundo globalizado e competitivo em que vivemos é freqüente se imaginar que só existe espaço para expansão das atividades privadas. Esta visão, entretanto, só será verdadeira se confundirmos a esfera pública com a estatal. De fato, o papel do Estado, enquanto produtor de bens e prestador de serviços está sendo reduzido dada a crise fiscal e à ineficiência da administração pública burocrática. Em contrapartida, porém, as organizações públicas não-estatais só tendem a crescer. Primeiro, porque podem ser tão eficientes quanto as empresas privadas. Segundo, porque são uma forma de propriedade mais adequada para uma série de atividades, como a educação superior, a pesquisa científica, a saúde, e a cultura, que envolvem direitos humanos fundamentais, e produzem amplas economias externas (economias que extravasam o âmbito da organização que as produzem, não podendo ser vendidas e transformados lucros). Terceiro, porque, devido ao controle social a que estão submetidas, são mais compatíveis com o regime democrático - um regime que tende historicamente a universalizar-se.
  • O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado identificou 4 segmentos de organização do Estado, formas de relacionamento com a sociedade, no que concerne à distribuição de responsabilidades:



    1. Núcleo Estratégico: O regime de propriedade deve ser necessariamente ESTATAL. É o setor que define o governo e as políticas públicas, e cobra seu cumprimento. Corresponde aos poderes Legislativo e Judiciário, ao MP, e no Poder Executivo ao Presidente da Rep., aos Ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas. Aqui as decisões devem ser as melhores, atender ao interesse nacional e ter efetividade.



    2.Atividades Exclusivas: É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que exerce o poder extroverso do Estado- o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Ex: cobrança de impostos.



    3.Atividades não-exclusivas: correponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas.



    4 Produção de bens e serviços para o mercado: corresponde à área de atuação das empresas. Aqui a propriedade privada é a regra
  • Plano Diretor da Reformas de Propriedade - PDRAE 

    ->Propriedade Estatal, 

    ->Propriedade Pública Não-Estatal, 

    >Propriedade Privada. 

    GAB correto

  • O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado identificou 4 segmentos de organização do Estado, formas de relacionamento com a sociedade, no que concerne à distribuição de responsabilidades:



    1. Núcleo Estratégico: O regime de propriedade deve ser necessariamente estatal. É o setor que define o governo e as políticas públicas, e cobra seu cumprimento. Corresponde aos poderes Legislativo e Judiciário, ao MP, e no Poder Executivo ao Presidente da Rep., aos Ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas. Aqui as decisões devem ser as melhores, atender ao interesse nacional e ter efetividade.



    2.Atividades Exclusivas: É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que exerce o poder extroverso do Estado- o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Ex: cobrança de impostos.



    3.Atividades não-exclusivas: correponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas.



    4 Produção de bens e serviços para o mercado: corresponde à área de atuação das empresas. Aqui a propriedade privada é a regra

  • Núcleo Estratégico: Estatal. Burocrática + Gerencial

    Ativ. Exclusivas: Estatal. Gerencial.

    Serv.Não Exclusivos: Pública Não Estatal (PUBLICIZAÇÃO). Gerencial.

    Produção P/ o Mercado: Privada (PRIVATIZAÇÃO). Gerencial.

    Fonte: PDRAE. Apostila da Casa do Concurseiro - prof Rafael Ravazollo

  • Certo.

    1.3- Serviços não exclusivos. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida em que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

  • CERTO

    Serviços Não Exclusivos: Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.

    fonte: PALUDO 2016.

  • Certo


ID
825823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que diz respeito às disposições do Plano Diretor da Reforma do Estado (1995), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Plano Diretor da Reforma do Estado criado pelo MARE em 1995 e implantado pelo Gov. FHC, procurou mudar o paradigma burocrático (procedimentos devem ser regulamentados e padronizados  - objetiva os meios/procedimentos) e implantar a administração pública gerencial (cidadão como cliente - objetiva os fins/ resultados). Surgiu, então, a figura do estado prestador de serviçoes e a descentralização administativa (adm direta e adm indireta): As atividades exclusivas de Estado (Segurança, Função Judicante e Função Legislativa) devem concentrar-se no núcleo central da adminstração, as demais atividades poderiam ser executadas pelo setor privado da economia.
    • LETRA A
    •  a) As atividades exclusivas de Estado devem concentrar-se na instância denominada núcleo central. (CERTO)

    ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus. 

    •  b) Os princípios da hierarquia funcional, da impessoalidade, do formalismo e do mérito devem nortear a conduta dos servidores. (ERRADO)

    Esse são princípios da administração pública Burocrática. O que deve nortear a conduta dos servidores segundo o PDRAE é o Gerencialismo e não a Burocracia. A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental. 


     c) As organizações sociais não devem ter autonomia financeira, mas apenas administrativa, respeitadas as condições descritas em lei específica. (ERRADO)

    As organizações sociais terão autonomia financeira e administrativa, respeitadas condições descritas em lei específica como, por exemplo, a forma de composição de seus conselhos de administração, prevenindo-se, deste modo, a privatização ou a feudalização dessas entidades. Elas receberão recursos orçamentários, podendo obter outros ingressos através da prestação de serviços, doações, legados, financiamentos, etc.

    d) As atividades de cunho social devem ser executadas pelo setor privado da economia, de cunho eminentemente competitivo. (ERRADO

    As atividades de cunho social devem ser realizadas por Organizações sem fins lucrativos ou pelo Estado.

     e) Os procedimentos devem ser regulamentados e padronizados, assim como as organizações, planejadas e operadas por meio de um esquema fixo de atividades. (ERRADO)

    Novamente características da Burocracia. O PDRAE propõe o combate à burocratização dos procedimentos.

    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • Errei a questão por achar que o tal "núcleo central" se referia ao "Núcleo Estratégico" (um dos 4 setores do aparelho do Estado). O Núcleo Estratégico distingue-se das Atividades Exclusivas, pois aquele diz repeito à elaboração das leis e das políticas públicas e este da execução de atividades de fiscalização, fomento, regulamentação...   

  • Acho engraçado o pleonasmo

    subir para cima, água molhada, núcleo central...

  • Essa questão está claramente errada. Deveria ser anulada. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado (PDRAE) menciona claramente Núcleo Estratégico e Atividades Exlusivas. A questão mistura os dois conceitos e ainda, como disse a Sara, inventa um termo com um erro gramatical claro. O PDRAE não menciona nenhum núcleo central.

    Pra quem quiser é só conferir o PDRAE que está no link que coloquei aqui. Na página 48 tem um diagrama. Ele é importante porque mostra que, no núcleo estratégico, a administração burocrática se mantém sendo apenas modernizada. Como diz o próprio PDRAE quando fala dos objetivos para o núcleo estratégico: "modernizar a administração burocrática, que no núcleo estratégico ainda se justifica pela sua segurança e efetividade, através de uma política de profissionalização do serviço público". Isso comprova que o PDRAE não rompeu totalmente com o modelo burocrático.

    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • Uma bela questão, enfim, da CESPE:

     

    a) O PDRAE faz a distinção entre duas atividades: as de núcleo estratégico do estado (órgãos políticos e altos funcionários) e as atividades de serviço por meio de contratação externa. Nota-se que na alternativa fala em núcleo CENTRAL, porém fazendo uma analogia de estratégia como sendo objetivo central de uma empresa, pode-se concluir que, nesse sentido, possuem o mesmo significado.

     

    b) Fala da era vargas, características especificas do DASP.

     

    c) As atividades de cunho social ou científico são executadas por empresas públicas não estatais, portanto possuem certas atividades lucrativas e financeiras.

     

    d) As atividades de cunho social ou científico são executadas por empresas públicas não estatais.

     

    e) O PDRAE preocupa-se com os resultados e norteia-se pela flexibilidade de gestão, portanto não há de se falar em regulamentação ou fixação de atividades.

  • Gabarito CERTO

     

    Atividades exclusivas e Núcleo estratégico fazem parte de um Núcleo Central, segundo meu entendimento.

     

    Segundo Augustinho Paludo, "No aparelho do Estado (Administração Pública) é possível distinguir quatro setores:

     

    Núcleo Estratégico. Corresponde ao Governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no Poder Executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

     

    Atividades Exclusivas. Corresponde ao setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado – o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar.

     

    Serviços não Exclusivos. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. 

     

    Produção de Bens e Serviços para o Mercado. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizada pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infraestrutura.

    .

    .

    .

    Ainda segundo Paludo: (...) O Estado continuará a manter um núcleo central forte, através de uma burocracia
    altamente profissionalizada, e transferirá outras ações para as organizações não governamentais, e
    ainda implementará um programa de privatizações. (...)

     

    Fonte: Augustinho Paludo, 2016. Administração Pública.

     

    Bons estudos! Chegaremos lá!

     


ID
842383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com referência à Reforma da Gestão Pública do Brasil em 1995,
julgue os itens que se seguem.

A reforma em questão teve início com a publicação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).

Alternativas
Comentários
  • CERTOEm 1995 teve início no Brasil a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado com a publicação, nesse ano, do Plano Diretor da Reforma do Estado e o envio para o Congresso Nacional da emenda da administração pública que se transformaria, em 1998, na Emenda 19.
  • A um ponto a considerar nessa questão, pois a Reforma da Gestão Publica do Brasil em 1995 foi a implementação oficial da Administração GERENCIAL no Brasil, mas teve a primeira tentativa da reforma em 1967 com Decreto-Lei 200. Logo, a meu ver a reforma teve inicio com o DL 200.

    Mas CESPE entende dessa maneira, quem sou eu para discordar :/
  • O enunciado da questão diz respeito à reforma da gestão pública em 1995, o ano que foi publicado o PDRAE, portanto não deixa dúvidas.
    A questão foi dada, nós que somos traumatizados com o cespe já e queremos achar cabelo em ovo hehehe
  • Verdade o que você disse Harlen! O complicado é identificar quando a cespe ta querendo fazer peguinha ou a questão tá fácil mesmo....se ta cobrando a regra ou a exceção.
    Pra isso que temos o QC! 
  • Discordo, a reforma foi iniciada com o Decreto. O plano diretor foi fruto da reforma em andamento e com aspectos práticos. Alguém tem a resposta da CESPE aos milhares de recursos?

  • A questão refere-se somente com à Reforma da Gestão Pública do Brasil em 1995,logo a questão esta correta,pois a reforma inicio-se com o lançamento do Plano Diretor.

  • Exatamente. Trata-se do marco principal da reforma gerencial da administração pública no Brasil, de 1995.

  • (Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, 1995)

    (CESPE/EBC/Técnico/2011) O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), proposto por Luiz Carlos Bresser-Pereira, na década de 90 do século passado, reúne as principais propostas de reforma para a melhoria da gestão pública defendidas pelo então Ministro da Administração e Reforma do Estado. C

  • GERENCIALISMO
    TENTATIVA - DL 200/67
    MARCO PRINCIPAL - PDRAE

  • GABARITO CERTO

     

  • Com referência à Reforma da Gestão Pública do Brasil em 1995.....

     

    Resposta no enunciado.

  • GAB:C

    #em 1995, foi criado o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), que buscava enfrentar especificamente o encarecimento do custeio da maquina administrativa e a baixa eficiência dos serviços públicos.

  • Gab: CERTO

    Fiquei na dúvida apenas pela afirmação "teve início com a PUBLICAÇÃO", apesar de as pinceladas lá em 1967, se efetivou apenas 1995. Mas é isso...


ID
842386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com referência à Reforma da Gestão Pública do Brasil em 1995,
julgue os itens que se seguem.

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) veio em resposta à crise generalizada do Estado brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    A reforma do aparelho do Estado tornou-se imperativa nos anos90 por uma segunda razão. Não apenas ela se constituiu em uma resposta à crise generalizada do Estado, mas também está sendo caracterizada comouma forma de defender o Estado enquanto res publica, enquanto coisa pública, enquanto patrimônio que, sendo público, é de todos e para todos.
  • Olá pessoal, segue trecho do texto de Frederico Lustosa da Costa ( Revista de Administração Pública):

    "O Pdrae partia de uma premissa – a de que a crise latino-americana era uma crise do Estado. Com base nesse diagnóstico, o plano indicou como pilares do projeto de reforma do Estado:
    1) ajustamento fiscal duradouro:
    2)
     reformas econômicas orientadas para o mercado que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantissem a concorrência interna e criassem condições para o enfrentamento da competição internacional;
    3)
    a reforma da previdência social;
    4
    ) a inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais;
    5) a reforma do aparelho de Estado, com vistas a aumentar sua "governança", ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas."

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-76122008000500003&script=sci_arttext

     


  • O interessante dessa questão que a Cespe faz questão de escrever "generalizada" e pode confundir com o sistema gerencial que foi empregado pelo PDRAE.

    Nessa questão  generalizada quer dizer a crise geral do Estado.
  • O Brasil vinha passando por uma crise fiscal na década de 70 que ficou evidente na década de 80.Essa crise se estendeu por longos anos ,e ainda hoje,essa crise persiste.No governo de Fernando Collor houve uma tentativa de reforma desestrada,mas foi no governo de Fernando Henrique Cardoso que a reforma do Aparelho do Estado acentuou-se com a implementação do Pdrae.

  • Fonte para a citação da colega Socorro Barbosa: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf


  • Genti não resisti, lendo a questão e pensando nos acontecimentos pós segunda guerra mundial,e nas merdas que o Collor fez enquanto presidente pensei assim: após a segunda guerra o pais estava inchado, os altos burocratas foram responsabilizados pela crise do Estado pela sociedade brasileira, então a CF/88 foi um retrocesso burocrático uma das coisas que fez foi reduzir a flexibilidade da adm indireta, e esse engessamento reduziu fortemente o desempenho do setor público brasileiro ai veio o COLLOR e a casa caiu mano! rsrsrs , mas voltando ao tema COLLOR fez muita merda e continua na vida politica acabando ainda mais com o Brasil... mas vamos lá... decorei que apos o digníssimo Collor , com o governo FHC que volta a se falar em um movimento de reforma administrativa - PDRAE.  desculpe mas nao resisiti.

  • Rani,eu venho do futuro para lhe dizer que Collor será candidato à presidência da república esse ano.

  • Apesar de não concordar com o termo "generalizada", está no PDRAE (página 14).

     

    Nada a fazer.

  • será que essa crise do estado se refere ao governo collor?

  • GABARITO: CERTO

    PDRAE - 1995 Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado ( Década de 90 que começamos a perceber as ações de gerencialismo)

    Na campanha de Fernando Henrique Cardoso, não existia proposta de aplicação dessa reforma . Foi algo que aconteceu naturalmente.

    Esse plano surgiu em resposta a crise generalizada do Estado com objetivo de resgatar sua autonomia financeira e sua capacidade de implementar políticas públicas através de uma estrutura de modelo gerencial.

    CRITÉRIO FUNDAMENTAL DO PDRAE: Eficiência!!!

     

    Olhem este BIZU do colega Luan Prata! Sensacional!

     

    PDRAE ( Plano diretor da reforma do aparelho do estado)

     

    P - Voltada para o Público ( Cidadão)

     

    D - Descentralização. ( Transferência para organizações não estatais de atividades ñao exclusivas do Estado.)

     

    R-  Foco nos Resultados com controle a posteori.

     

    - Reforma Administrativa e não financeira, maior Autonomia.

     

    Eficiência ( Racionalização).

  • Na verdade a crise vinha desde os anos 1970. Foi apenas se acentuando ao longo do tempo.

  • CERTO

    "Uma primeira reação, no início dos anos 1980, foi ignorar a crise. A segunda resposta neoliberal de Estado mínimo também foi inadequada. A primeira subestimou o desequilíbrio fiscal e a segunda foi mera utopia. A resposta viria em meados dos anos 1990, com a ideia de reforma e reconstrução do Estado (PDRAE), a fim de resgatar sua autonomia financeira e a capacidade de implementar políticas públicas."

    FONTE: PALUDO - 2016.

  • O ​Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) lançou as bases do projeto governamental brasileiro de reestruturação do aparato estatal, não só enquanto "resposta à crise generalizada do Estado", mas também, segundo o discurso político vigente, enquanto "forma de defendê-lo como ‘ res publica ’ ", o que determinou, segundo o próprio Plano Diretor, o caráter "imperativo" da reforma nos anos 90. (PDRAE, 1995:19)

    GAB: CERTA


ID
880546
Banca
ESAF
Órgão
DNIT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração pública no Brasil evolui-se por meio de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Assim, pode-se afirmar que a reforma do aparelho do Estado que adotou o modelo de administração gerencial foi orientada predominantemente:

I. pelos valores da eficiência e qualidade na prestação dos serviços públicos.

II. pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

III. pelo rompimento com todos os princípios da administração pública burocrática.

Marque a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Opção correta C.
    Afirmativas I e II. Administração Pública Gerencial. A reforma do aparelho do Estado passa a serorientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

    Afirmativa. III. A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática.Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios.Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.
    Fonte.
    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • Assertiva III está errada pq nenhum modelo conseguiu suprimir seus antecessores. Hoje coexistem os 3 modelos na nossa Administração, mesmo buscando-se o aperfeiçoamento do gerencialismo.

  • Os itens I e lI estão corretos, descreve as características do modelo gerencial, como: redução de custos; eficiência; qualidade; foco no cidadão; controle a posteriori; flexibilidade; cultura inovadora dentre outras.

    Já no item IlI está errado, pois mesmo estando no modelo gerencial de administração pública não foi rompido com todos os princípios da administração pública burocrática.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)


ID
880549
Banca
ESAF
Órgão
DNIT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A reforma do aparelho do Estado no Brasil, que substituiu o modelo de administração burocrático e adotou o modelo de administração gerencial, foi marcada por uma diferença que é considerada fundamental. Essa diferença fundamental está

Alternativas
Comentários
  • "Com a passagem para o modelo de Administração Pública gerencial, presente em um Estado não mais prioritariamente produtor de bens e serviços, mas regulador da economia e da sociedade, tanto no aspecto econômico como de outras questões sociais relevantes, como o meio ambiente, o enfoque muda, passando para o controle de resultados pretendidos, atenuando os rígidos controles procedimentais do período antecedente.

    Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/os-modelos-de-administra%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica-patrimonialista-burocr%C3%A1tica-e-gerencial
  • A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.
    Fonte. http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • Gavarito: letra b.
    "O modelo gerencial se apoia e conserva alguns princípios fundamentais da burocracia, embora flexibilizando-os, como a rigorasa profissionalização da administração pública (...)".

    Fonte: Elisabete Moreira 

  • Na administração pública gerencial os resultados são considerados bons não porque os processos administrativos estão sob controle e são seguros (característica do modelo burocrático), mas porque as necessidades do cidadão-cliente estão sendo atendidas.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)


ID
910600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca das abordagens da administração geral e pública, julgue os
itens que se seguem.

Em 1995, com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), houve a primeira tentativa de rompimento da rigidez burocrática instituída na década de 30 do século passado.

Alternativas
Comentários
  •   Olá pessoal ( GABARITO ERRADO):

     Segundo o PDRAE: " A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei 200, entretanto, constitui um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil."

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf


       

  • A meu ver o gabarito está correto, pois a questão está realmente ERRADA!!!!
    Na verdade a questão diz em ROMPIMENTO com a burocracia, e isso não é verdade, pois o que se busca combater é a disfunção burocrática. Na administração pública ainda dependemos de um certo grau de burocrácia, talvez por conta da do famigerado princípio da Legalidade que de certa forma limita a atuação dos gestores. Enfim o PDRAE não tentou romper com a burocracia, mas sim combater suas disfunções, por esse motivo a questão está errada.
  • "Com o passar do tempo, percebeu-se que a burocracia, se exacerbada em suas características,

    revela-se um modelo pouco flexível, inadequado em cenários dinâmicos, que

    exigem agilidade. A partir daí, é possível identificar diversas tentativas de desburocratizar

    a máquina: a criação do COSB (Comitê de Simplificação da Burocracia), da SEMOR

    (Secretaria de Modernização da Reforma Administrativa), o Decreto-Lei n2 200, de

    1967, o PND (Programa Nacional de Desburocratização) e ainda outros de menor vulto

    que, infelizmente, não tiveram o sucesso desejado. Até que em 1995, com a edição do

    plano diretor, começa a implantação, no Brasil, do chamado modelo gerencial."

    Chiavenato, Adm. Geral e Publica.

  • Outra questão ajuda a responder vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RS - Oficial de Controle Externo Disciplina: Administração Pública

    A reforma administrativa no Brasil, realizada por meio do Decreto-Lei n. o 200/1967, representou um avanço em relação à tentativa de romper com a rigidez burocrática, podendo ser entendida como a primeira experiência de implantação da administração gerencial no país.

    GABARITO: CERTA.

  • Robson,

    A questão fala da tentativa de rompimento da RIGIDEZ burocrática e não do rompimento com o burocracia.

  • Não foi a 1° tentativa, antes disso outras já tinham ocorrido.

  • Complementando, houve alterações significativas implementadas no governo JK, como a descentralização administrativa. Houve a Lei nº 4.320/64, o Decreto-lei 200/67, durante a ditadura militar, além do enxugamento da máquina administrativa, abertura de mercados e criação do FNQ no governo Collor e devem ter existidos outras tentativas que não me recordo. Espero ter ajudado.

  • ERRADA

     Em 1995, com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)
    , (ERRO) houve a primeira tentativa de rompimento da rigidez burocrática instituída na década de 30 do século passado.

    foi o decreto lei 200/67, onde houve a primeira tentativa de rompimento da rigidez burocrática instituída na década de 30 do século passado.


  • A primeira tentativa de modernização foi no governo JK, com a criação  do COSB, conselho de simplificação burocrática, objetivava buscar meios de descentralizar os serviços públicos e com  a  criação da CEPA, conselho de ampliação administrativa, que objetivava assessorar o Congresso Nacional nas reformas administrativas.

    O Decreto lei 200/19967, foi criado depois no regime militar , portanto não foi a primeira tentativa de rompimento com o sistema burocrático, como alguns colegas afirmaram.

  • Errada , a primeira tentativa de romper com as práticas burocráticas implantadas na década de 30 foi com o DECRETO LEI NR 200/1967, que foi o primeiro modelo de prática gerencial na Administração pública brasileira com a descentralização dos órgãos / entidades através do surgimento da Administração Indireta.

  • Para o CESPE...O DEC LEI 200/67 foi a primeira tentativa e fracassou.

  • DEIXANDO A QUESTÃO CERTA:


    Em 1967, com o Decreto-Lei 200/67, houve a primeira tentativa de rompimento da rigidez burocrática instituída na década de 30 do século passado.

  • Rumo à Administração Gerencial 
    Tendo em vista as inadequações do modelo, a administração burocrática implantada a partir de 30 sofreu sucessivas tentativas de reforma. Não obstante, as experiências se caracterizaram, em alguns casos, pela ênfase na extinção e criação de órgãos, e, em outros, pela constituição de estruturas paralelas visando alterar a rigidez burocrática. Na própria área da reforma administrativa esta última prática foi adotada, por exemplo, no Governo JK, com a criação de comissões especiais, como a Comissão de Estudos e Projetos Administrativos, objetivando a realização de estudos para simplificação dos processos administrativos e reformas ministeriais, e a Comissão de Simplificação Burocrática, que visava à elaboração de projetos direcionados para reformas globais e descentralização de serviços. 
    A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei 200, entretanto, constitui um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Mediante o referido decreto-lei, realizou-se a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, a fim de obter-se maior dinamismo operacional por meio da descentralização funcional. Instituíram-se como princípios de racionalidade administrativa o planejamento e o orçamento, o descongestionamento das chefias executivas superiores (desconcentração/descentralização), a tentativa de reunir competência e informação no processo decisório, a sistematização, a coordenação e o controle.

  • O Decreto-Lei n.200/1967 deu início para a criação de um Estado descentralizado e deburocratizado, porém ainda permitia contratar pessoal sem concurso público na adm. indireta.

  • A primeira tentativa foi o decreto lei 200/67

  • 1ª e 2ª tentativa : Dentro do governo militar ( 1964)

    1ª tentativa : DL/200/67

    2ª tentativa : PRND / 79 ( Programa Nacional de Desburocratização)

    O PDRAE foi no governo FHC / 95.

  • Tô vendo muita gente dizendo que a primeira tentativa de desburocratização foi com o decreto lei 200/67. Estão equivocados, amigos. A partir da saída de Getúlio Vargas em seu segundo governo no Brasil, a burocratização começou a dar espaço para a flexibilização. Exemplo que corrobora esse entendimento é a criação do COSB (Comissão de Simplificação Burocrática), instituido no governo do nosso querido JK (1956 - 1961). Como podemos observar, houve tentativas de desburocratização um pouco antes do famoso decreto 200/67. 

    Espero ter ajudado! Bons estudos, negada! Ieii..

  •  

    A primeira tentativa foi com o decreto lei 200/67.

  • A PRIMEIRA TENTATIVA FOI DOS MILITARES

  • MEUS AMIGOS, A PRIMEIRA TENTATIVA  COM JK EM 1954, CARATERIZADA PELA INTERVENÇÃO DO  ESTADO NA ECONÔMIA  ATRAVÉS DO PLANO DE METAS, DESTAQUE TB PARA A CRIAÇÃO DAS  COMISSÕES ESPECIAIS ,PARA A MODERNIZAÇÃO ,  TOCANDO PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO NO PAIS.

    ESPERO TER  AJUDADO.

  • A primeira tentativa foi no regime militar em 1967 com o DL 200 

  • Com o decreto lei 200/67 houve a primeira tentativa de rompimento da rigidez burocrática instituída na década de 30 do século passado.

  • A PRIMEIRA TENTATIVA NÃO FOI COM O DECRETO DE 67 MAS SIM COM O GOVERNO JK QUE CRIOU-SE ESTRUTURAS MAIS FLEXÍVEIS E COMPATÍVEIS COM O "PLANO DE METAS" NA ADM INDIRETA, O GOVERNO DE JK(1956) FOI A PRIMEIRA TENTATIVA E O DECRETO/67 FOI A SEGUNDA TENTATIVA.

  • Tassia Rocha, você está equivocada.

     

    Apesar de sua explanação sobre o plano de metas do governo JK estar corretíssima, o DL200/67 é sim considerado o marco inicial da tentativa de rompimento da rigidez burocrática com a premissa de tornar gerencial o estado brasileiro.

  • O Governo JK não chegou a fazer uma reforma porque ele não extinguiu nada na adminitração central por medo de causar conflito, razão pela qual ele não é o marco inicial da administração gerencial no Brasil. O governo JK apenas estimulou práticas de descentralização com a administração paralela, mas foi apenas isso: um estímulo, não chegou a ser uma reforma. A reforma veio com o DL 200/67 e por isso ele é considerado o marco inicial da adminitração gerencial no Brasil, administração essa que já se inicia na fase de consumerism. 

  • Reforma da década de 1967 – DL200 =  Foi CONSIDERADA MARCO INICIAL COMO tentativa de superar a rigidez burocrática

     

     

  • Gabarito: Errada. Boa questão, básica mas instrutiva. A questão que a colega Isabela se referiu é a : Q342352.

  • Foi em  1967, com o Decreto-Lei 200/67

    A primeira tentativa de rompimento da rigidez burocrática  aconteceu

  • Tenho uma dúvida: O Departamento administrativo de serviço público de 1936 não foi o primeiro com o objetivo de modernizar a administração pública, depois seguiria com o DL 200/67 com objetivo de solucionar a centralização excessiva ? 

  • Thaissa, pelo contrário. O departamento administrativo do serviço público de 1936 tinha como premissa justamente o contrário, ou seja, a implementação de técnicas altamente burocráticas. A primeira inovação em termos gerencialistas veio por meio do DL 200/67 que só veio a ter força em 1995 pelo PDRAE.

  • Em 1967, com o Decreto-Lei 200, houve a primeira tentativa de rompimento da rigidez burocrática instituída na década de 1930.

  • A primeira tentativa foi em 67.

  • 12 – (CESPE – TCE-RS – OCE – 2013) A reforma administrativa no Brasil, realizada por meio do Decreto-Lei n.o 200/1967, representou um avanço em relação à tentativa de romper com a rigidez burocrática, podendo ser entendida como a primeira experiência de implantação da administração gerencial no país.

    Muitos autores consideram a reforma do DL 200 de 1967 como o primeiro passo para a implementação do modelo gerencial no país. O Cespe mesmo já considerou esta afirmativa como correta.

    Font. Alfacon

    Prof. Lucas neto

    Quem fecha os olhos e planeja intriga, ao morder os lábios, já praticou o mal.

  • ERRADO

    1967

  • GABARITO: ERRADO

    Outra do CESPE responde a essa questão:

    Q342352 A reforma administrativa no Brasil, realizada por meio do Decreto-Lei n. o 200/1967, representou um avanço em relação à tentativa de romper com a rigidez burocrática, podendo ser entendida como a primeira experiência de implantação da administração gerencial no país (CERTO)

  • A primeira tentativa de rompimento com a rigidez burocrática foi dada pelo Decreto-Lei n.° 200 de 25 de fevereiro de 1967, o qual estabelece as diretrizes para a Reforma Administrativa e a disposição da Administração Federal.

    Dessa forma, a afirmativa em questão está errada ao afirmar que foi a primeira tentativa de rompimento com a rigidez burocrática o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
910603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca das abordagens da administração geral e pública, julgue os
itens que se seguem.

Muitas diretrizes do PDRAE foram aplicadas no âmbito estadual e municipal, contudo o foco principal desse plano diretor era a administração pública federal.

Alternativas
Comentários
  • Entende-se por aparelho do Estado a administração pública em sentido amplo, ou seja, a estrutura organizacional do Estado, em seus três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e três níveis (União, Estadosmembros e Municípios). O aparelho do Estado é constituído pelo governo, isto é, pela cúpula dirigente nos Três Poderes, por um corpo de funcionários, e pela força militar. O Estado, por sua vez, é mais abrangente que o aparelho, porque compreende adicionalmente o sistema constitucional-legal, que regula a população nos limites de um território. O Estado é a organização burocrática que tem o monopólio da violência legal, é o aparelho que tem o poder de legislar e tributar a população de um determinado território.

    Estes conceitos permitem distinguir a reforma do Estado da reforma do aparelho do Estado. A reforma do Estado é um projeto amplo que diz respeito às varias áreas do governo e, ainda, ao conjunto da sociedade brasileira, enquanto que a reforma do aparelho do Estado tem um escopo mais restrito: está orientada para tornar a administração pública mais eficiente e mais voltada para a cidadania. Este Plano Diretor focaliza sua atenção na administração pública federal, mas muitas das suas diretrizes e propostas podem também ser aplicadas no nível estadual e municipal.

    fonte: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • GABARITO: CERTO

  • Resposta:Certo

    ---------------------------

    Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: MPOG Provas: CESPE - 2015 - MPOG - Conhecimentos Básicos para todos os Cargos - Exceto Cargo 12

    A administração federal foi o foco do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que também incluiu as administrações estaduais e municipais.

    (CERTO)

    ---------------------------


ID
928807
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da chamada administração pública gerencial, analise as assertivas abaixo, classificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.

( ) A administração gerencial era considerada, quando da sua implementação, uma forma de trazer as mais recentes conquistas da administração de empresas para a administração pública.

( ) O paradigma gerencial contemporâneo, que se dizia fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exigia formas flexíveis de gestão, conforme se depreende do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado.

( ) A administração gerencial visava transferir atividades de setor de serviços competitivos ou não exclusivos mediante o processo de publicização, ou seja, adoção pela sociedade, de formas de produção não lucrativas de bens e serviços públicos.

( ) As agências executivas também surgem como uma proposta inovadora da reforma administrativa gerencial no setor de atividades não exclusivas do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D


    Quanto ao erro da letra última afirmativa: SÃO ATIVIDADES EXCLUSIVAS DO ESTADO 

    Agência Executiva é uma qualificação dada às autarquias ou fundações públicas, que continuam a exercer atividades de competência exclusiva do Estado, mas com maior autonomia gerencial e financeira. O objetivo é revitalizar essas entidades da administração pública federal, com o propósito de aprimorar a gestão.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_executiva


    Quanto ao erro da penúltima, não sei bem ao certo, mas pode ser apenas na última frase. Alguém ajuda?

  • O erro da terceira afirmativa está em dizer que a transferência de atividades do setor de serviços não exclusivos se dá com a publicização. Sendo que o correto seria com a privatização. 

  • (A) Correta. 

    (B) Correta.
    (C) Errada. Acredito que o erro aqui está em "setor de serviços competitivos", expressão que se refere à produção de bens e serviços para o mercado. Nessa área a estratégia era a privatização, e não publicização, estratégia adotada para o setor de serviços não exclusivos como Universidades e hospitais.
    (D) Errada. Agência reguladora é para o setor de serviços exclusivos.
  • ERRO: produção de BENS pela sociedade. Apenas serviços.


  • O comentário do Anderson Andrade está errado!! É sim publicização!! O erro está em falar bens!! É apenas serviços como bem apontou a colega Talmira Silva

  • - LETRA D - 



    Sobre o item d)  A publicização trata da descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. Ou seja, adoção pela sociedade, de formas de produção não lucrativas de serviços públicos. De fato, não há produção de BENS!
    Fonte: PDRAE 

    Avante!
  • Neste plano, entretanto, salientaremos um outro processo tão importante quanto, e que no entretanto não está tão claro: a descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. Chamaremos a esse processo de “publicização”.

    -

    PDRAE - p. 13

  • "A Lei 9.637/1998 chama de publicização essa 'absorção' pelas organizações sociais de serviços de interesse social ou utilidade pública antes prestados por entidades administrativas extintas (art.20). (...) Aparentemente, a lei quis transmitir a noção de que a atividade da organização social é privada, porém 'publicizada' - isto é, sujeita a determinadas normas de direito público -, em razão do fomento recebido do poder público (...)." Direito Administrativo Descomplicado -  M. Alexandrino, V. Paulo - 23ª Edição, pág. 135.


    O erro do item 3 da questão é evidente.

  • Erro da afirmativa 3: 
    transferência de atividades do setor de serviços não exclusivos do Estado - publicização - propriedade não estatal sem fins lucrativos

     transferência de atividades do setor de serviços competitivos (produção de bens e serviços para o mercado) - privatização - propriedade privada
  • Aparentemente, para a ESAF, Serviços não exclusivos é sinônimo de setor competitivo: Q2402

  • Pois é, Luis. Eu também percebi isso ao continuar resolvendo as demais questões.

  • Não é a mesma coisa pra ESAF, ela disse que ambos, '' não-exclusivos'' e ''competitivos'', são transferidos por publicização, quando na verdade o não-exclusivo é publicização, e os competitivos é privatização, por isso está errado. Ela usou a conjunção ''ou'' com sentido de adição. 

  • "O conceito de publicização pode ser entendido como a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira para a realização de seus objetivos estatutários e o cumprimento de um contrato de gestão firmado."


    http://www.grh-gestaodepessoas.com.br/opinart001_art03.htm

  • Exato, não há nenhuma relação com a palavra "competitivos". A terceira está errada pela palavra "bens", apenas.

  • ( V ) A administração gerencial era considerada, quando da sua implementação, uma forma de trazer as mais recentes conquistas da administração de empresas para a administração pública. 

    ( V ) O paradigma gerencial contemporâneo, que se dizia fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exigia formas flexíveis de gestão, conforme se depreende do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. 

    ( F ) A administração gerencial visava transferir atividades de setor de serviços competitivos ou não exclusivos mediante o processo de (publicização), ou seja, adoção pela sociedade, de formas de produção não lucrativas de bens e serviços públicos. (Nesse caso seria PRIVATIZAÇÃO que é a adoção pela sociedade).

    ( F ) As agências executivas também surgem como uma proposta inovadora da reforma administrativa gerencial no setor de atividades (não) exclusivas do Estado. (Nesse caso atividades EXCLUSIVAS do Estavo).

  • reforçando que o erro não tem a ver com "competitivos", mas com "bens"; pág. 13 do PDRAE:

    "Finalmente, através de um programa de publicização, transfere-se para o setor público não-estatal a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e controle."
  • Não acredito que o erro esteja palavra bens. Apesar do texto não citar bens, não exclui. Não faria sentido, afinal energia elétrica, vacinas, petróleo...são bens, não são?

     O erro está na parte NÃO LUCRATIVOS.

     É claro que pode haver lucro. Já viu escola ou hospital particular trabalhando sem lucrar? Não dá né!

  • Fundamentaçao do item 4 :As Agências Executivas surgiram para facilitar a concretização dos princípios e preceitos almejados através do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ou seja, o Governo Federal, no intuito de incentivar e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, criou o Instituto Administrativo Jurídico das Agências Executivas.Tratando-se de funções do Estado, obviamente suas competências não poderiam ser delegadas, exceto quando se tratasse de atividades de caráter executivo, momento em que esbarramos na finalidade e conceituação das Agências Executivas, que visam suprimir as necessidades dos Cidadãos, complementando ou até mesmo possibilitando a execução para tornar efetivas as políticas de desenvolvimento e bem estar coletivos.

  • Acredito que o erro da alternativa esteja na palavra destacada:

     

    ( ) A administração gerencial visava transferir atividades de setor de serviços competitivos ou não exclusivos mediante o processo de publicização, ou seja, adoção pela sociedade, de formas de produção não lucrativas de bens e serviços públicos.

  • o PDRAE trouxe as AGENCIAS REGULADORAS

  • (V) A administração gerencial era considerada, quando da sua implementação, uma forma de trazer as mais recentes conquistas da administração de empresas para a administração pública. - O modelo de administração gerencial utiliza as ferramentas e práticas da administração de empresas para a administração pública, sem perder a essência pública.

    (V) O paradigma gerencial contemporâneo, que se dizia fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exigia formas flexíveis de gestão, conforme se depreende do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. - O Plano diretor entendia que a modernização da gestão ocorreria com a introdução do modelo de administração gerencial, contemplando as seguintes características: Descentralização e autonomia gerencial com flexibilidade de gestão; Atingimento de resultados sob a ótica da eficiência, eficácia e efetividade com a reorientação dos mecanismos de controle, no caso, de procedimentos para resultado; Foco no cidadão, ao invés de autorreferida; Controle social com a introdução de mecanismos e instrumentos que garantam a transparência, assim como a participação e controle por parte do cidadão.
    (F) A administração gerencial visava transferir atividades de setor de serviços competitivos ou não exclusivos mediante o processo de publicização, ou seja, adoção pela sociedade, de formas de produção não lucrativas de bens e serviços públicos. - A transferência de atividades do setor de serviços competitivos que visam ao lucro ocorre mediante o processo de desestatização.
    (F) As agências executivas também surgem como uma proposta inovadora da reforma administrativa gerencial no setor de atividades não exclusivas do Estado. - As atividades exclusivas exercem o poder extroverso do Estado voltadas para a fiscalização, regulação, arrecadação, polícia, que pressupõem o uso de prerrogativas do Estado - a diretriz é instituir um novo modelo, com autonomia, que é das agências autônomas, administradas segundo um contrato de gestão.

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

     

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre administração pública gerencial.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, pág. 94).

    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Com efeito, um dos objetivos do gerencialismo é mudar uma estrutura centralizada e auto referida da burocracia para uma estrutura descentralizada. Esta reforma presume manter um núcleo central e transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado.

    Posto isso, vamos à análise da alternativa.

    I) (V) O modelo gerencial foi o modelo introduzido na administração pública para acompanhar as mudanças econômicas e tecnológicas, sem deixar de mencionar a alta competitividade em nível internacional.

    II) (V) Segundo o PDRAE, “o paradigma gerencial contemporâneo ou paradigma pós-burocrático é fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas mais flexíveis na gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções e incentivos à criatividade.".

    III) (F) O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (1995, pág.68) traz “O programa de privatizações reflete a conscientização da gravidade da crise fiscal e da correlata limitação da capacidade do Estado de promover poupança forçada através das empresas estatais. Através desse programa transfere-se para o setor privado a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente. Finalmente, através de um programa de publicização, transfere-se para o setor público não-estatal a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e controle".

    IV) (F) Segundo DI PIETRO (2004, pág. 401) agência executiva é uma qualificação dada a uma autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão a que se ache vinculada, com as finalidades de melhorar a eficiência e reduzir custos. Passando a se submeterem a regime jurídico especial.


    Fontes:

    Disponível no site do Professor Bresser Pereira.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito regulatório: temas polêmicos. [S.l: s.n.], 2004.

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
971467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração pública brasileira evoluiu muito no último século.Abandonou o patrimonialismo,embora ainda persistam alguns traços desse modelo, e cada vez mais o país se aproxima do gerencialismo. No que se refere à administração pública, julgue os itens subsecutivos.


A última reforma administrativa amplamente divulgada pelo governo, em meados da década de 90 do século passado, recebeu de todos os setores da sociedade críticas que podem ser explicadas por dois principais motivos: a resistência ao novo e o fato de o Estado não ser visto, historicamente no Brasil, como um órgão que se coloca ao lado da sociedade, mas acima dela.

Alternativas
Comentários
  • CERTA. 
    Em 1995, com o governo de Fernando Henrique houve a reforma administrativa do Estado, com grande foco na privatização. Nesse período da administração teve forte resistência pelos motivos explicados na questão.
    http://www.iapcursos.com/publicacoes/show_news.php?subaction=showfull&id=1374755839&archive=&template=testenot
  •  A afirmação da questão está correta. Primeiro ponto a questão está certa ao falar sobre "a resistência ao novo" que é desencadeada por toda e qualquer mudança gerando o receio do desconhecido e foi o que ocorreu no processo de mudança na busca pela reforma do Estado na década de 90. O segundo ponto está certo quando mostra "a má visão que se tem do Estado" e isso é resultado de anos e anos de decisões e posicionamentos tomados de forma errada e sem planejamento pelo poder público, no qual pode ser visto pela situação no final dos anos 80 e início dos 90 que foram marcados pelo acirramento da crise fiscal, pelo descontrole inflacionário e pela formação de um consenso sobre a ineficiência do setor público. A burocracia - enquanto corpo de funcionários - passou a se constituir no alvo por excelência das críticas ao Estado. Colocou-se em evidência o déficit público e a necessidade de repensar o papel do Estado, assim como se imputava o aumento por demandas melhores de serviços sociais. O período caracterizou-se pelas críticas ao modelo de Estado intervecionista e empresarial e um apelo á modernização e com isso em 1995, foi instituído o Plano Diretor da Reforma do Estado- PDRAE com um novo modelo baseado na redefinição do papel do estado e busca da admnistração por resultados.

    http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/CLAD/clad0043326.pdf 
    Reforma do aparelho de Estado no Brasil: uma comparação entre as propostas dos anos 60 e 90
  • Olá pessoal, (16/08/2013)

     Segundo gabarito definitivo postado no site do CESPE esta questão foi
    ANULADA.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_escrivao/arquivos/Gab_Definitivo_DPF13ESC_001_01.PDF
     

  • O erro da questão está em afirmar que recebeu crítica de todos os setores da sociedade.
  • O colega acima está correto em sua observação; e a questão foi ANULADA porque o edital não previu ALTERAÇÃO de gabarito. Engraçado é a pessoa comentar uma questão baseada somente no gabarito do site.
  • Anulada.

    Justificativa da banca:


    A redação do item generaliza quando menciona que as reformas citadas sofreram críticas de “todos” os setores da sociedade.
    Dessa forma, optar-se-ia pela alteração do gabarito.
    Porém, conforme previsto em edital, no tópico 18.6.1, existe a possibilidade apenas de anulação dos itens.
    Diante disso, 
    opta-se pela anulação
    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_ESCRIVAO/arquivos/DPF_ESCRIV__O_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF
  • De todos os setores da sociedade é muito. Acho que pelo menos para grande parte da população, medidas que visem melhorar o serviço público, sempre são bem vindas.

  • Todos por óbvio nunca será porque é sempre é claro generalista. Até porque houveram "setores" que não perderam nada com isso, por isso foi anulada. Mas já vi questão que não foi anulada por isso. Concurso é sempre tiro no escuro e sorte.


ID
971473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração pública brasileira evoluiu muito no último século.Abandonou o patrimonialismo,embora ainda persistam alguns traços desse modelo, e cada vez mais o país se aproxima do gerencialismo. No que se refere à administração pública, julgue os itens subsecutivos.


A visão técnico-voluntarista da reforma associa a disciplina administrativa à esfera governamental e à esfera política e condiciona a sua efetividade à vontade e à disposição dos servidores públicos de endossar a abordagem prescrita e colocá-la em prática.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão estar em dizer que" (...) associa a disciplina administrativa à esfera governamental e à esfera política". Não se associa a governo nem política.

  • O EXAMINADOR COPIOU EM PARTE O TEXTO ABAIXO, EXTRAÍDO DO LIVRO:

    Reforma do Estado e administração pública gerencial- BRESSER PEREIRA E PETER SPINK – pag 156 e 157 - 7ª edição-2005

    “A visão técnico-voluntarista da reforma, onde se supõe a abordagem correta da administração (separada do governo e da política), será efetiva se os líderes demonstrarem vontade e os funcionários públicos disposição de endossar e por a abordagem prescrita em prática. Faz-se ajustes à abordagem técnica para aumentar sua capacidade e alcance e recomenda-se agências novas e mais centrais para garantir a importância da reforma e encorajar a disposição de efetuá-la.”
    https://www.grancursos.com.br/novo/portal/?/33/499/Recursos/

  • VEJAM A RESPOSTA DO CESPE NO GABARITO DEFINITIVO QUE FOI MANTIDO COMO ERRADO.
    ISSO É A RESPOSTA DA BANCA POSTADA NO SITE E NÃO MINHA OPINIÃO.


    Na verdade a visão técnica voluntarista da reforma pressupõe uma abordagem pura da administração, separando-a da esfera governamental e da esferapolítica e, não associando-a como descrito no item, apesar de condicionar a sua efetividade a vontade dos líderes e disposição dos funcionários públicosde endossar e colocar a abordagem prescrita em prática.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_ESCRIVAO/arquivos/DPF_ESCRIV__O_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF


    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_ESCRIVAO/arquivos/DPF_ESCRIV__O_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_ESCRIVAO/arquivos/DPF_ESCRIV__O_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF
  • ERRADO

      A visão técnica voluntarista da reforma pressupõe uma abordagem pura da administração - Ela não associa o governo nem a política.

  • A visão técnica voluntarista não associa governo e a política.

  • que questão difícil O.o

  • Essa visão não associa a esfera governamental (agentes públicos) à política (sociedade).

  • ERRADO 

     

    GERENCIALISMO: Retoma como uma de suas caractéristicas [Separação entre a esfera política e administrativa]

  • como responder essa questão se não especifica qual reforma está sendo analisada?

  • A visão técnico-voluntarista da reforma associa a disciplina administrativa à esfera governamental e à esfera política e condiciona a sua efetividade à vontade e à disposição dos servidores públicos de endossar a abordagem prescrita e colocá-la em prática. ERRADO

    A visão técnico-voluntarista trabalha a correta visão da administração, SEPARANDO a esfera governamental da esfera política. Na verdade, ela condiciona a sua efetividade ao bom trabalho dos líderes e a disposição do funcionários públicos de endossar a abordagem prescrita e colocá-la em prática.

    FONTE: Profa. do QC

  • A visão técnico-voluntarista da reforma associa a disciplina administrativa à esfera governamental e à esfera política e condiciona a sua efetividade à vontade e à disposição dos servidores públicos de endossar a abordagem prescrita e colocá-la em prática. ERRADO

    A visão técnico-voluntarista trabalha a correta visão da administração, SEPARANDO a esfera governamental da esfera política. Na verdade, ela condiciona a sua efetividade ao bom trabalho dos líderes e a disposição do funcionários públicos de endossar a abordagem prescrita e colocá-la em prática.

    FONTE: Profa. do QC

  • Geral não economiza nos comentários aô trem. kkkk

  • Técnica: o foco está na execução (administração pública em sentido estrito);

    Voluntarista: sujeita à vontade dos líderes e corpo de funcionários;

    E


ID
1062205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere às reformas administrativas e à redefinição do papel do Estado, julgue o item a seguir

Na reforma gerencial de 1995, a qual visava eliminar os elementos patrimonialistas ainda existentes, enfatizaram-se a hierarquização e o rígido controle de procedimentos.

Alternativas
Comentários
  • As reformas Gerenciais na Administração Pública mundial tinham como princípios: o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade; desburocratização em geral, descentralização da atividade administrativa, foco no usuário-cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability.

    #reforma gerencial brasileira de 1995 seguiu os princípios mundiais acima elencados e tinha como principais idéias: definição precisa de objetivos, maior autonomia ao gestor na utilização dos recursos, e controle a posteriori de resultados.

    Portanto, a afirmativa está completamente errada, porque quem visava eliminar os elementos patrimonialistas e enfatizava a hierarquização e o rígido controle de procedimentos era a administração BUROCRÁTICA , e não a administração gerencial.


    Gabarito: ERRADO

    Fonte: Augustinho Paludo

    :D

  • O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalízação de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideo­logia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática, à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente, que já eram características da boa administração burocrática, acrescentam-se os princípios da orientação para o cídadão-diente, do controle por resultados, e da competição administrada.

    No presente momento, uma visão realista, da reconstrução do aparelho do Estado em bases gerências deve levar em conta a necessidade de equacionar as assimetrias de correntes da persistência de aspectos patrimonialistas na administração contemporâ­nea, bem como dos excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicio­nal. Para isso, é fundamental ter clara a dinâmica da administração racíonal-legal ou burocrática. Não se trata simplesmente de descartá-la, mas sim de considerar os aspec­tos em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir efetividade à administração pública.

    O modelo gerencial tomou-se realidade no mundo desenvolvido quando, através da definição clara de objetivos para cada unidade da administração, da descentraliza­ção, da mudança de estruturas organizacionais e da adoção de valores e de comporta­mentos modernos no interior do Estado, se revelou mais capaz de promover o aumen­to da qualidade e da eficiência dos serviços sociais oferecidos pelo setor público.


    Adm Geral e Pública, Chiavenato, p.108

  • A reforma que visava eliminar os elementos patrimonialistas, com ênfase na hierarquização e no  rígido controle de procedimentos foi a burocrática, implementada por Getúlio Vargas  nos anos 30. Neste período, o contexto da aceleração da indústria nacional,  a forte influência da reforma norte-americana, proporcionou um processo de racionalização da administração pública com referências à teoria da administração científica de Taylor e ao modelo racional legal (burocrático) de Weber, na tentativa de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista (MATHIAS-PEREIRA, 2006).

    Além disso, em oposição à hierarquização e o rígido controle de procedimentos, a administração pública gerencial pressupõe a descentralização das decisões e funções do Estado, autonomia na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros  ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público (MATIAS-PEREIRA, 2006).

    A seguir as principais diferenças entre a administração burocrática e a gerencial:

    Administração Pública Burocrática

    Administração Pública Gerencial

    Apoia-se no interesse público

    Procura obter resultados valorizados pelos cidadãos

    Garante o cumprimento de responsabilidade

    Gera accountability

    Obedece à regras e aos procedimentos

    Compreende e aplica normas, identifica e soluciona problemas, melhora continuamente os processos

    Opera sistemas administrativos

    Separa serviços e controle cria apoio para as normas aplica e a escolha do

    Concentra-se no procedimento

    Orienta-se para resultado

    É autorreferente

    Foca o cidadão

    Define procedimentos para compra e contratação de pessoal.

    Luta contra o nepotismo e a corrupção

    Satisfaz às demandas dos cidadãos

    Evita adotar procedimentos rígidos

    Controla procedimentos

    Define indicadores de desempenho - utiliza os contratos de gestão

    Define cargos rigidamente e com alta especialização

    É multifuncional - flexibiliza as relações de trabalho

    Fontes: Bresser Pereira (1998); Pacheco (2003); Matias-Pereira (2005, 2006; p.55).

    A reforma gerencial brasileira de 1995 seguiu os princípios acima e tendo como principais idéias: definição precisa de objetivos, maior autonomia ao gestor na utilização dos recursos, e controle após resultados. Logo, a afirmativa está errada, porque quem visava eliminar os elementos patrimonialistas e enfatizava a hierarquização e o rígido controle de procedimentos era a administração burocrática, e não a administração gerencial.

    Bibliografia:

    LUSTOSA DA COSTA, Frederico. Reforma Gerencial do Estado no Brasil: objetivos, estratégicas e resultados. Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Lisboa. 2007.

    MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Publica Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2006.

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. - Exposição no Senado sobre a Reforma da Administração Pública / Luiz Carlos Bresser Pereira. Brasília: Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, 1997. 42 p. (Cadernos MARE da reforma do estado; v. 3). Acessado em 20 de jul. 2015. Disponível em: <http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/Ministerio_do_Planejamento/MARE/Exposicao_no_Senado_sobre_a_Reforma_da_Admin_Publicapdf.pdf>

    SECCHI, Leonardo. Modelos organizacionais e reformas da administração pública. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 43, n. 2, p. 347-369, 2009.

    TORRES, Marcelo Douglas de Figueiredo. Estado, democracia e administração pública no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2008.



    RESPOSTA: Errado

  • Tem como Discorrer de uma forma mais simples e Objetiva, as vezes o menos é Mais pessoal. 
    desde já Obrigado. 

  • Reforma Gerencial de 1995 visava: a desburocratização, descentralização, foco no usuário, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability.

  • Na reforma gerencial de 1995, buscava-se diminuir os elementos patrimonialistas assim flexibilizando os processos, descentralizando o poder e focando no usuario.

  • A rigidez nos processos está associada à burocracia.

     

  • GABARITO: ERRADO

     

    *MODELO BUROCRÁTICO-> A hierarquização e o rígido controle de procedimentos.

    *MODELO GERENCIAL -> Flexibilidade, descentralização e um controle por resultados.

     

     

  • visava superar a burocracia,mas não todas as características.

    GAB. E

  • Só para lembrar

     

    GABARITO: ERRADO

     

    *MODELO BUROCRÁTICO-> A hierarquização e o rígido controle de procedimentos.

    *MODELO GERENCIAL -> Flexibilidade, descentralização e um controle por resultados.

  • essa  e  a  tipica  questao  que  fas  agente  ficar  burro  de tao oca  que  ela  e 

  • Controle de procedimentos é uma característica da gestão BUROCRÁTICA , controle ''a priori'' dos PROCESSOS.

    A abordagem GERENCIAL tem como caracterísitca o controle ''a posteriori'' DOS RESULTADOS.

    LEMBRAR SEMPRE :

    BUROCRÁTICA = CONTROLE DE PROCESSOS

    GERENCIAL = CONTROLE DE RESULTADOS.

     

  • PDRAE - 1995 - FHC - (Administração Gerencial).

    Todas as reformas, desde 1930, representaram evoluções, não sendo radicais nem profundas o suficiente para acabar com o patriminialismo, a corrupção e o nepotismo. Combater seria mais adequado.

  • ERRO:

     

    TUDO!

  • 1995 – FHC – REFORMA DA GESTÃO PÚBLICA - REFORMA GERENCIAL – FLEXÍVEL – RESULTADOS – [A POSTERIORI - "foco nos resultados"]  (década 90, mais atual, gerencial, descentralização, resultados)

     

    1930 – GETÚLIO VARGAS – REFORMA BUROCRÁTICA RÍGIDO - PROCEDIMENTOS - [A PRIORI - "tá seguindo as normas? a eficiência está garantida!"] - Chega de clientelismo e patrimonialismo! (década 30, antigamente, burocracia, procedimentos, profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.)

  • GABARITO: ERRADO

    *MODELO BUROCRÁTICO-> A hierarquização e o rígido controle de procedimentos.

    *MODELO GERENCIAL -> Flexibilidade, descentralização e um controle por resultados.


ID
1068508
Banca
COSEAC
Órgão
ANCINE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A coordenação geral de todas as atividades relacionadas ao Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, em1995, ficou a cargo:

Alternativas
Comentários
  • A título de conclusão, a sistemática proposta para a implantação deste plano, prevê as seguintes instâncias com as respectivas macroatribuições:

    · Câmara da Reforma do Estado e seu Comitê Executivo, responsáveis pela dimensão político-estratégica, com

    atribuições de aprovar, acompanhar e avaliar os projetos da Reforma.

    · Conselho da Reforma do Estado, órgão consultivo, e de articulação perante a sociedade civil dos programas propostos.

    · Casa Civil da Presidência da República, responsável pela coordenação geral de todas as atividades não apenas da

    reforma do aparelho do Estado mas de todo o Estado.

    · Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, responsável pela formulação, proposição e negociação das

    ações e projetos da reforma do aparelho do Estado, através de todas as suas secretarias.

    · Ministério do Planejamento e Orçamento, responsável, em relação à reforma do aparelho do Estado, particularmente pelo

    planejamento das atividades do Estado e por uma sistemática orçamentária compatível com a administração pública gerencial.

    · Ministério da Fazenda, responsável, em relação à reforma do aparelho do Estado, pelo controle efetivo das despesas e pelo controle interno.

    -

    PDRAE

  • Pegadadinha do malandro!!!


ID
1069270
Banca
COSEAC
Órgão
ANCINE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A coordenação geral de todas as atividades relacionadas ao PlanoDiretor da Reforma do Aparelho do Estado, em1995, ficou a cargo

Alternativas
Comentários
  • Errei essa questão. Mas de acordo com o livro Administração Pública, 3ª Edição, Augustinho Paludo, página 119 diz que " O Ministério da Administração e Reforma do Estado – Mare – foi extinto em 1998 e suas funções foram incorporadas ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, visando à integração dos instrumentos governamentais de planejamento, orçamento e gestão."  Entretanto, o gabarito está dizendo que é a letra D) da Casa Civil da Presidência da República.

  • QUESTÃO ESTRANHA JURAVA QUE ERA O MPOG

  • Letra d.

    A título de conclusão, a sistemática proposta para a implantação deste plano, prevê as seguintes instâncias com as respectivas macroatribuições:

    · Câmara da Reforma do Estado e seu Comitê Executivo, responsáveis pela dimensão político-estratégica, com

    atribuições de aprovar, acompanhar e avaliar os projetos da Reforma.

    · Conselho da Reforma do Estado, órgão consultivo, e de articulação perante a sociedade civil dos programas propostos.

    · Casa Civil da Presidência da República, responsável pela coordenação geral de todas as atividades não apenas da

    reforma do aparelho do Estado mas de todo o Estado.

    · Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, responsável pela formulação, proposição e negociação das

    ações e projetos da reforma do aparelho do Estado, através de todas as suas secretarias.

    · Ministério do Planejamento e Orçamento, responsável, em relação à reforma do aparelho do Estado, particularmente pelo

    planejamento das atividades do Estado e por uma sistemática orçamentária compatível com a administração pública gerencial.

    · Ministério da Fazenda, responsável, em relação à reforma do aparelho do Estado, pelo controle efetivo das despesas e pelo controle interno.

    -

    PDRAE

  • a pegadinha está na - coordenação geral de todas as atividades.

  • Casa Civil da Presidência da República, responsável pela coordenação geral de todas as atividades não apenas da reforma do aparelho do Estado, mas de todo o Estado.

    PDRAE - última página

    GAB D


ID
1071457
Banca
ESAF
Órgão
MTur
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

São consideradas as principais alterações, em vigor, decorrentes da reforma administrativa tendentes à adoção do modelo de administração gerencial propugnado pelo Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A letra "c" também não contém um erro, já que a fundação pública também poderá ser criada diretamente através de lei específica no caso das de natureza jurídica de direito público? 

  • Resposta: "D"

    O regime jurídico único foi extinto com a Emenda Constitucional nº 19 de 1998. 

    Todas as outras alternativas foram implantadas pelo PDRAE (1995).

  • acho q eles se basearam nesse texto ...

    ps. os servidores segundo o mare... nao poderiam ter tanta estabilidde.... tinha que realmte trabalhar e mostar resultados... meritocracia

    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/cadernosmare/caderno15.pdf


  • Na letra C, o instrumento que definiu isso não foi o dec. 200?

  • Tenho a mesma dúvida do Vitor Adão. Alguém saberia se esse "apenas" não deixaria a questão errada por causa das fundações públicas de direito público?

  • Questão certa: D
    _ O erro da letra "c" é o apenas!!

  • Acredito que a palavra 'apenas' não invalida a questão, pois nos termos da CF, apenas Autarquia é realmente criada por lei. As Fundações Públicas de direito Público são, para grande parte da doutrina, "Fundações Autárquicas" ou "Autarquias Fundacionais". Não é pacífico, mas não dá pra dizer que está errado, porque a CF coloca assim. 

  • Dentre as mudanças trazidas pelo PDRAE, incluia-se a extinção da obrigatoriedade da adoção do regime jurídico único na administração direta (EC 19/98). Entretanto, a questão pede as mudanças que estão em vigor e redação da EC 19/98 foi suspensa, voltando a considerar obrigatória a adoção de regime jurídico único. Por isso, o item D é o gabarito. 

    Acho que o que torna o item C correto é o fato de considerar as fundações públicas de direito público uma forma de autarquia (fundações autárquicas ou autarquias fundacionais). 

  • Independente do erro da letra C, a questão pede O QUE NÃO ESTÁ EM VIGOR em relação às mudanças propostas pelo PDRAE. Logo, itens certos ou errados em sua lógica interna não fazem a menor diferença para a resposta.

  • Desculpem, amigos, mas todas as correções estão equivocadas.

    Bruno Braga, a EC 19/1998 é consequência do PDRAE, todos os seus dispositivos se fundamentam no plano referido, e é também conhecida como emenda da reforma admnistrativa. O Pdrae como "plano diretor" não tem eficácia normativa, como nenhum documento de planejamento pode ter, portanto, podemos considerar a EC 19 como o instrumento legislativo do plano diretor, logo, a questão trata justamente das mudanças implantadas por essa emenda (Prdae = EC 19). 

    Quanto à questão c): O texto constitucional (art.37, XIX) se refere estritamente às autarquias, no que se trata de criação por lei específica; estamos habituados a adicionar aí as fundações públicas de direito público, mas isso é uma ilação doutrinária proveniente de decisões do STF, em que tais fundações são inteiramente equiparadas às autarquias. Entretanto, considerando-se o texto legal (o enunciado não fala pra basearmo-nos em jurisprudências e a ESAF, quando o quer, cobra-o explicitamente) o item é CORRETO. Manoel Henrique, o inciso do art.37 a que me referi (XIX) tem redação dada pela EC 19, portanto, trata-se sim de uma determinação do Pdrae, não prevista no DL 200/67

    Quanto ao gabarito: Como dito, a extinção do regime jurídico único foi revogada ex nunc, em 2006 se não me engano, portanto, não está "em vigor", como pede o comando. A flexibilização da estabilidade apontada na letra B), continua valendo: foi a EC 19 que determinou a exigência de 3 anos de serviço, a avaliação de desempenho (tanto a do estágio quanto a periódica, que também pode levar à perda do cargo por exoneração), além da reestruturação de carreiras de autarquias ("garantias especiais para servidores de atividades exclusivas do Estado").

     

     

  • Comentário p/ resumo próprio:

     

    São consideradas as principais alterações, em vigor, decorrentes da reforma administrativa tendentes à adoção do modelo de administração gerencial propugnado pelo Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado:

     

      → reestruturação de algumas carreiras entendidas como típicas de Estado e instituição de remuneração por subsídio em parcela única.

     

      → flexibilização da estabilidade dos servidores estatutários.

     

      → alteração na forma de criação das entidades da Administração Indireta, que passa a ser feita diretamente por lei específica apenas nos casos das autarquias e por ato próprio do Poder Executivo, após autorização em lei específica.

     

      → previsão de ampliação da autonomia administrativa de autarquias e fundações públicas, que podem ser qualificadas como agência executiva mediante a celebração de contrato de gestão.


ID
1073887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 17ª Região (ES)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens de 73 a 77, acerca de noções de administração pública e geral.

A reforma gerencial implementada no governo Collor pautava-se em um instrumento denominado Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) e visava à desburocratização do Estado, o que promoveu a criação de um ministério com essa finalidade

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    A reforma gerencial implementada no governo Collor  pautava-se em um instrumento denominado Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) (1) e visava à desburocratização do Estado, o que promoveu a criação de um ministério com essa finalidade (2)

    (1) 

    Atenção → O texto do Pdrae diz que Collor “deu passos rumo à reforma”

    e Frederico Lustosa diz que a reforma “começou” no Governo

    Collor. No entanto, a marca oficial da reforma gerencial é o Pdrae

    de 1995. p. 104

    fonte: Administração Pública — Augustinho Paludo

    (2) 

    Em 1995 teve início no Brasil a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado com a publicação, nesse ano, do Plano Diretor da Reforma do Estado e o envio para o Congresso Nacional da emenda da administração pública que se transformaria, em 1998, na Emenda 19. Nos primeiros quatro anos do governo Fernando Henrique, enquanto Luiz Carlos Bresser-Pereira foi o ministro, a reforma foi executada ao nível federal, no MARE - Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado 

    fonte: http://www.bresserpereira.org.br/RGP.asp

    COMPLEMENTANDO A INFORMAÇÃO...

    Atenção → O primeiro contrato de gestão surgiu no Governo Collor, e não em

    1995, com o Pdrae, e nem em 1998, com a lei das organizações

    sociais (Lei no 9.637). p. 105

    Como ministro do Mare, Bresser-Pereira elabora o Plano Diretor de Reforma do

    Aparelho do Estado a partir da análise das reformas ocorridas em outros países,

    como a Inglaterra, e das ideias contidas no livro Reinventando o governo. p. 107

    fonte: Administração Pública — Augustinho Paludo



  • ERRADO

    OUTRA QUESTÃO QUE PODE NOS AUXILIAR.

    Q199564     Prova: CESPE - 2011 - EBC - Técnico - Administração

    Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Plano Diretor para a Reforma do Aparelho do Estado; 

    [img src="http://www.questoesdeconcursos.com.br/images/icon-texto.png" alt="Texto associado à questão" > Ver texto associado à questão

    Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue os próximos itens, referentes a noções de administração pública. 

    O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), proposto por Luiz Carlos Bresser-Pereira, na década de 90 do século passado, reúne as principais propostas de reforma para a melhoria da gestão pública defendidas pelo então Ministro da Administração e Reforma do Estado.

    GABARITO: CERTO


  • "Após a introdução do primeiro plano econômico a "domar" a hiperinflação (o Plano Real) o presidente Itamar Franco consegue eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso. Cardoso nomeia para o Ministério da Administração e Reforma do Estado o ex-ministro da Fazenda de Sarney, Bresser Pereira

    A reforma administrativa não havia sido uma promessa de campanha de Cardoso, mas ele autorizou Bresser a fazer um diagnóstico dos problemas da Administração Pública brasileira e propor reformas à sociedade. Estas propostas foram apresentadas através do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)." 

    Autor: Rodrigo Rennó - Artigo do Eu Vou Passar

  • Gabarito ERRADO

    A questão erra somente ao afirmar que foi no governo Collor, quando na verdade a reforma gerencial com o PDRAE foi implantada no governo FHC, por Bresser Pereira.

    Examinador sapecando..


  • Como já foi dito a questão está errada, pois a reforma gerencial implementada no governo de Fernando Henrique Cardoso, e não no governo de Fernando Collor como propõe a questão, existem outras que podem nos ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Planejamento e Gestão - Prova 2 Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Administração Pública; 

    De acordo com o diagnóstico traçado por Luiz Carlos Bresser Pereira, ministro da Administração Federal e Reforma do Estado no governo de Fernando Henrique Cardoso, no Estado liberal, a iniciativa empreendedora implicou concentração de renda nas mãos da burguesia, mediante mecanismos de mercado, e, no Estado desenvolvimentista, o excedente da economia foi dividido entre os capitalistas e os burocratas, que, além dos mecanismos de mercado, usaram o controle político do Estado para enriquecimento próprio.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RS - Oficial de Controle Externo Disciplina: Administração Pública

    Ao preconizar a reforma do Estado, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso considerou como medida orientadora o descolamento entre planejamento e gestão, por meio de um plano de adequação do Estado (Plano Diretor) não atrelado a metas de desenvolvimento e de um plano de desenvolvimento (PPA).

    GABARITO: CERTA.

  • Ministério da Desburocratização existiu entre 1979 a 1986 com o objetivo de diminuir o impacto da estrutura burocrática na economia e vida social brasileiras. Este ministerio foi criado no governo de Figueiredo.

  • Em 1995 teve início no Brasil a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado com a publicação, nesse ano, do Plano Diretor da Reforma do Estado e o envio para o Congresso Nacional da emenda da administração pública que se transformaria, em 1998, na Emenda 19. Nos primeiros quatro anos do governo Fernando Henrique, enquanto Luiz Carlos Bresser-Pereira foi o ministro, a reforma foi executada ao nível federal, no MARE - Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Com a extinção do MARE, por sugestão do próprio ministro no final desse período, a gestão passou para o Ministério do Planejamento e Gestão, ao mesmo tempo em que estados e municípios passavam também a fazer suas próprias reformas.


    http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp

  • Um dos marcos do governo FHC foi a reforma gerencial, que teve início no ano de 1995. O que torna a questão errada é dizer que foi no governo Collor que teve início a desburocratização no Brasil.

  • Errada , a implantação do PDRAE foi no governo FHC, que instituiu a reforma administrativa gerencial na máquina pública!!

  • DEIXANDO A QUESTÃO CERTA:A reforma gerencial implementada no governo FHC pautava-se em um instrumento denominado Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) e visava à desburocratização do Estado, o que promoveu a criação de um ministério com essa finalidade o MARE.

  • O PDRAE é do governo de FHC.

  • Pdrae é do FHC , já  Collor cagou com o pais no passado  e hoje é senador ... Só para descontrair... Kkkk 

  • Só para complementar a Rani, O Collor cagou no país e hoje é Senador (porque as pessoas nas cabeças das quais ele cagou, o colocaram de novo no poder, assim como fizeram com o Renan Calheiros).

    PS: Só para acrescentar algo de útil ao meu comentário. A Lei de Responsabilidade Fiscal també é do FHC.

  • A questão também pode ser corrigida alterando o instrumento. O governo Collor criou o PND - Programa Nacional de Desburocratização, através da Lei 8031/90.

  • Pode dizer que não passou na prova por causa do Collor!!

  • pdrae = FHC

  • A reforma gerencial implementada no governo FHC pautava-se em um instrumento denominado Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) e visava à desburocratização do Estado, o que promoveu a criação de um ministério com essa finalidade

  • Em 1995, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso consolidou o Estado Gerencial com a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado por meio da publicação do Plano Diretor de Reforma do Estado.

  • Boa tarde,

     

    Parei em Collor

     

    Reforma gerencial = FHC

     

    Bons estudos

  • GABARITO: Errado

     

    - A reforma gerencial implementada no governo Collor (Fernando Henrique Cardoso).

    - pautava-se em um instrumento denominado Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).

    - visava à desburocratização do Estado (Reforma Gerancial, reforma por resultados, planejamento)

    - promoveu a criação de um ministério com essa finalidade (Ministério da Administração e Reforma do Estado - MARE).

    - Único erro da questão é citar o Collor!!

     

     

  • PDRAE -> FERNANDO HENRIQUE CARDOSO. Veja que tem mais E que o Fernando Collor rs.

  • COLLOR TENTOU REFORMAR O ESTADO, MAS FOI UM FRACASSO SÓ! PDRAE É DA DÉCADA DE 1995 - FHC

  • resumindo: o Collor não fez nada q prestasse

  • Larissa Felix :
    A questão também pode ser corrigida alterando o instrumentoO governo Collor criou o PND - Programa Nacional de Desburocratização, através da Lei 8031/90.

    Tá errado isso, hein? o PND é de 1979 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d83740.htm)

    E o infeliz governo Collor é de 1990-1992.
     

  • PDRAE

    Governo: FHC

    Ano: 1995

    Objetivo: implementar reforma gerencial

  • Gente, gostaria de saber um material bom pra estudar esses assuntos. Tou ficando louca e confundido tudo.

  • Teresa, você pode estudar pelo PDF do Estratégia Concursos, que particularmente acho muito bom, ou também pelo livro do Chiavenato: Administração Geral e Pública para Concursos, que tem um capítulo tratando das reformas administrativas.

  • collor foi as reformas fiscais para tentar conter a desgraça deixada pelos militares e a caça aos marajas (servidores)!

  • PDRAE=FHC

  • PDRAE - Foi a 3ª reforma da Adm Pública na década de 90 por FHC.

  • A reforma gerencial implementada no governo FHC pautava-se em um instrumento denominado Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) e visava à desburocratização do Estado, o que promoveu a criação de um ministério com essa finalidade

  • Collor implementou alguma coisa, rapah! 

  • GAB:E

     

    O governo Collor (1990- 1992) SÓ tomou medidas  desastrosas:

     

    Essas medidas incluíram:

    > Redução do tamanho da máquina estatal

    > Redução dos salários dos servidores públicos

    > Redução do número de servidores público

     

  • errado. 

    A reforma gerencial implementada no governo Collor pautava-se em um instrumento denominado Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) e visava à desburocratização do Estado, o que promoveu a criação de um ministério com essa finalidade

    o correto seria FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.

  • ERRADO

    PDRAE-----------------1995--------------------governo de Fernando Henrique Cardoso.

  • MARE - Bresser Pereira - FHC

  • Collor nem esquentou a cadeira da presidência.

    Só deu tempo de confiscar as poupanças e foi cassado.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento das características da gestão pública ou administração pública gerencial.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) ou “New Public Management" foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, pág. 94).

    Neste governo, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Por fim, um dos objetivos do gerencialismo é mudar uma estrutura centralizada e auto referida da burocracia para uma estrutura descentralizada. Esta reforma presume manter um núcleo central e transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado.

    Ante ao exposto, a alternativa está errada, uma vez que o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) e o citado ministério foram criados no governo de Fernando Henrique Cardoso.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1096756
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando que a reforma administrativa consolidou-se a partir da identificação de quatro setores do estado brasileiro, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

1. Núcleo estratégico.
2. Atividades exclusivas de Estado.
3. Serviços não exclusivos.
4. Produção de bens e serviços para o mercado.

( ) Universidades, hospitais, centros de pesquisa, museus etc.
( ) Empresas estatais competitivas no mercado.
( ) Presidente da República, Ministros de Estado e a cúpula dos ministérios.
( ) Polícia, forças armadas, órgãos de fiscalização e regulamentação e órgãos responsáveis pelas transferências de recursos.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Parace que a questão foi tirada desse texto:

    "Antes de mais nada, revela-se necessário salientar que a proposta de reforma administrativa consolidou-se a partir da identificação de quatro setores dentro do Estado brasileiro:

    1 - o núcleo estratégico: trata-se de um setor relativamente pequeno, formado, no plano federal, pelo Presidente da República, pelos Ministros de Estado e a cúpula dos ministérios (responsáveis pela definição das políticas públicas) pelo Poder Judiciário, pelo Poder Legislativo e pelo Ministério Público.

    2 - atividades exclusivas de Estado: são aquelas em que o "poder de Estado", ou seja, os poderes de legislar e tributar são exercidos. Dentre as atividades exclusivas de Estado estão: a polícia, as forças armadas, os órgãos de fiscalização e regulamentação e os órgãos responsáveis pelas transferências de recursos (tais como o Sistema Unificado de Saúde - SUS, o sistema de auxílio-desemprego, etc.)

    3 - serviços não-exclusivos: também conhecidos como competitivos do Estado. São aqueles que, embora não envolvam "poder de Estado", o Estado os realiza ou subsidia. O Estado tem interesse nesses serviços ou porque os considera de alta relevância para os direitos humanos ou porque envolvem economias externas. Exemplos desses serviços não-exclusivos: universidades, hospitais, centros de pesquisa, museus, etc.

    4 - produção de bens e serviços para o mercado: Empresas Estatais Competitivas no Mercado. É o setor que será privatizado."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_01/Reforma%20Administrativa.htm

    Portanto, o nosso gabarito é a alternativa "D".

  • (3) Universidades, hospitais, centros de pesquisa, museus etc. - 3. Serviços não exclusivos

    (4) Empresas estatais competitivas no mercado. - 4. Produção de bens e serviços para o mercado. 

    (1) Presidente da República, Ministros de Estado e a cúpula dos ministérios. - 1. Núcleo estratégico. 

    (2) Polícia, forças armadas, órgãos de fiscalização e regulamentação e órgãos responsáveis pelas transferências de recurso - 2. Atividades exclusivas de Estado. 


ID
1107574
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As organizações sociais, instituições de direito privado, que passaram a administrar serviços de saúde, escolas e outras atividades públicas, introduzidas no âmbito da reforma do Estado, são beneficiárias de alguns direitos. Dentre eles:

Alternativas
Comentários
  • Sem licitação pq??? aonde esta escrito isso??

    letra "A"

  • Quando há contrato de gestão (organização social) a licitação é dispensável

  • Organizações Sociais - OS's

    -entidade privada qualificada

    -ato discricionário

    -contrato de gestão - convênio

    -permissão de uso

    -podem receber bens públicos e servidores

    -área de atuação: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura, saúde.

    -não precisa fazer licitação

    -não precisa fazer concurso

    -controle feito pelo MP e TCU

    fonte: meus resumos.


ID
1107586
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em se tratando de agências executivas, cujo status legal foi adquirido à época da reforma do aparelho do Estado, está certo dizer que a qualificação cabe para alguns entes públicos, em certas condições. Estes entes públicos e estas condições são:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

    Art. 51 (lei 9.649/98) O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

      I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

      II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.


  • A expressão "agências executivas" não se refere a uma espécie de entidade. Trata-se, simplesmente, de uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias em geral (e também  às funções públicas) que com ele celebram o contrato de gestão a que se refere o § 8º do art. 37 da Constituição Federal, e atendam aos demais requisitos fixados pela Lei 9.649/1998.

    Fonte: Direito administrativo Descomplicado

  • Agencia executiva é qualificação, ou seja, logo de cara da para eliminar A, B e E, pois falam de outros entes senão Autarquia e Fundação.

  • GAB C

     

    Agência executiva é a qualificação dada à autarquia, fundação pública pessoa jurídica da administração indireta que celebra contrato de gestão com respectivo Ministério com o qual está vinculado. Atuam no setor onde predominam atividades que por sua natureza não podem ser delegadas a instituições não estatais, como fiscalização, exercício do poder de polícia, regulação, fomento, segurança interna etc.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_executiva

     

     

    "Não deixe o mar te engolir... Charlie Brown Jr."


ID
1116340
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Brasil, o modelo de Administração Pública Gerencial, conceituado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    A Reforma do Aparelho do Estado empreendida pelo governo Fernando 

    Henrique Cardoso foi iniciada com a edição de seu Plano Diretor, em novembro de 

    1995.

    "O objetivo central é o de reforçar a governança, mediante transição programada, de um tipo de administração pública burocrática, rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle interno, para uma administração pública gerencial, flexível e eficiente, voltada para o atendimento do cidadão."




  • As diferenças entre a Administração Pública Burocrática e a Gerencial giram em torno de: a burocrática concentra-se no processo e é auto-referente enquanto que a gerencial orienta-se nos resultados e é orientada para os cidadãos, a burocrática faz a definição de procedimentos para contratação de pessoal, compra de bens e serviços e visa satisfazer as demandas dos cidadãos. A gerencial firma-se em combater o nepotismo e a corrupção e não adota procedimentos rígidos, enquanto a burocrática se preocupa em manter o controle dos procedimentos, a gerencial define os indicadores de desempenho, fazendo a utilização de contratos de gestão[6].

    A Administração Gerencial também teve seus lineamentos básicos no "Plano Diretor da Reforma do Estado" e na obra do ex-Ministro Bresser Pereira, para quem ela se apresenta como uma "nova forma de gestão da coisa pública mais compatível com os avanços tecnológicos, mais ágil, descentralizada, mais voltada para o controle de resultados do que o controle de procedimentos, e mais compatível com o avanço da democracia em todo o mundo, que exige uma participação cada vez mais direta da sociedade na gestão públic

  • Eu marquei E, mas não sei por que a alternativa A está errada. Alguém sabe?

  • Publicização não é retomada, mas sim transferência de bens e serviços do Estado para a iniciativa privada (organizações sociais).

  • Respondendo a colega de forma simples sobre a letra A. Ele uniu tudo enquanto deveria separar. 

    A publicização só serve para serviços não-exclusivos do Estado, enquanto a privatização será para área de produção e serviços para o mercado.

  • Erro A) propõe a transferência à iniciativa privada...

    Erro B) adota, no plano da estrutura organizacional, ampla verticalização...

    Erro C) coibindo a competição administrada no interior do Estado...

    Amigos, alguém pode comentar a letra d)?

    Na minha opinião, ambas letras d) e e) estão corretas.

  • Respondendo ao colega Adolfo,

    De acordo com Maria Sylvia Di Pietro, in Manual de Direito Administrativo, Ed. Atlas, 18ª edição, pág. 525, ascensão é "o ato pelo qual o funcionário ou servidor passava de um cargo a outro de conteúdo ocupacional diverso".

    Desta forma, o funcionário público que, após várias promoções, atingisse a última classe de sua carreira, ingressaria no início de outra carreira superior e assemelhada à anterior, sem ter prestado concurso público para tanto. Ou seja, poderia haver investidura em cargo público sem a prévia realização de concurso público.

    Essa forma de provimento denominada "Ascensão" foi declarada inconstitucional pelo STF no julgamento da ADI 231.


  • Complementando o colega GEOMAR,

    Erro D) A redução da amplitude de remuneração das carreiras, reduziu as mesmas, na verdade, a meros cargos, ao eliminar uma das características típicas das carreias, que é o estímulo à ascensão ao longo do tempo. (PDRAE, 1995)

  • Letra A Errada -  a publicização refere-se ao processo de transferência da execução dos serviços públicos não exclusivos para a iniciativa privada. O conceito de retomada (encampação do bem público) é o oposto de publicização.

    Letra B Errada - Administração Pública Gerencial é mais horizontalizada, já a Administração Pública Burocrática é amplamente verticalizada (hierarquizada)


    Letra C Errada - o erra é afirmar que na Administração Gerencial a competição estatal é eliminada, quando na verdade ela é estimulada. Fomentar a competitividade entre os prestadores de serviço tende a aumentar a sua qualidade.

    Letra D Errada - Controle de Resultados, Meritocracia são caraterísticas da Administração Burocrática

    Letra E Gabarito - 


  • Fonte da resposta:


    1º passo:  colocar no Google: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado

    2º passo: clicar no 1º ou 2º itens o resultado da pesquisa. (abrir PDF)

    3º passo: localizar na página 16 o seguinte parágrafo.


    A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto
    não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.


    Eis a resposta em NEGRITO, que foi complementada com um trecho do parágrafo anterior que esta entre travessões.


    Bons estudos e até a próxima.

  • Conteúdo além do especificado no edital, não?

  • Eu marquei cheio de amor pra dar na primeira alternativa. Uma Vez que o plano PDRAE foi criada pela então   órgão Mare, e suas principais atuações foram voltado para setorização e divisão de atividades não exclusivas para o adm publica não estatal e de outro lado para a organizações privada tendo uma certo controle de fiscalização :/ me deixou meio frustrado  essa questão :/ ( risos) Deus é mais..

    OBS: me faltou interpretação correta.

  • Em resposta à Danielle:

    Marquei a alternativa A!

    Se tornou errada por causa da estratégia maliciosa da Banca de induzir de maneira muito convincente ao concorrendo.

    Pois atribuiu o conceito de retomada a de publicização. :/

  • D) introduz o conceito de monitoramento de resultados, a partir do estabelecimento de indicadores, utilizados para promover a ascensão dos servidores, a exemplo das práticas adotadas pela iniciativa privada.

    ERRADA.

     

    O controle de resultados não era uilizado para a ascensão dos servidores, mas como uma forma do Estado poder cobrar dos prestadores de serviços públicos a consecução dos objetivos estabelecidos no planejamento de governo.

  • RESPOSTA: E

     

    O modelo gerencial, em fase inicial, implica administrar a república de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista ou a satisfação do usuário.

  • Qual o erro da letra D?

  • bruna gama,

    creio que o erro da D seja em afirmar que os indicadores têm por finalidade promover a ascensão dos servidores, quando, na verdade, são utilizados para mensurar a eficiência dos servidores/órgãos.

     

    Se estiver errado, me corrijam. Bons estudos!

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    O modelo gerencial proposto pelo PDRAE:

     

    A) Errada. As atividades não exclusivas é que devem passar por publicização, e não privatização.
    B) Errada. Ele se propõe a criar estruturas mais horizontais, com menos níveis hierárquicos, e mais flexibilização e descentralização.
    C) Errada. Ele estimula a competição entre entes públicos.
    D) Errada. Ele não introduz o monitoramento de resultados por meio de indicadores para ascensão dos servidores.
    E) Certa. O controle passa a ser o controle de resultados, e não o controle de meios.

     

     

    GABARITO: E

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Letra (e)

     

    A letra A está incorreta, pois o modelo gerencial não propunha a privatização das atividades não exclusivas. A privatização é a venda de ativos ou empresas para a iniciativa privada, ao passo que a publicização é a transferência de atividades do Estado para organizações sem fins lucrativos. Desta forma, a ideia era exatamente a de utilizar a publicização para transferir para essas organizações as atividades não exclusivas.

     

    A letra B está igualmente errada, pois o modelo gerencial busca maior flexibilidade. O que se buscava era uma Administração com maior horizontalização (com redução dos níveis hierárquicos) e maior integração entre os diversos departamentos.

     

    A letra C está equivocada porque a competição dentro da máquina estatal seria incentivada neste modelo, e não coibida. Esta competição se daria entre órgãos públicos que prestassem os mesmos serviços (como exemplo, entre universidades públicas na mesma cidade).

     

    A letra D está incorreta, pois estes indicadores que poderiam possibilitar a ascensão dos servidores não foram introduzidos no modelo gerencial.

     

    Finalmente, a letra E está correta. O modelo gerencial realmente propõe a alteração na forma de controle, saindo de um controle procedimental para um controle por resultados. O gabarito é mesmo a letra E.

     

    Prof. Rodrigo Rennó

  • , O modelo de Administração Pública Gerencial, conceituado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,

     

    E) Certa. O controle passa a ser o controle de resultados!

  • d) No livro do Augustinho Paludo encontrei o seguinte:

     

    "O Pdrae apontou as seguintes ações pretendidas a curto prazo: (...) dar início ao processo de avaliação institucional a partir da construção de um sistema de indicadores que permitam aferir o desempenho organizacional tanto na perspectiva interna quanto na dos usuários dos serviços, viabilizando, dessa forma, o controle social; (...)

     

    essas ações de mudanças, ainda que limitadas do ponto de vista de sua abrangência e profundidade, significariam os primeiros passos na direção do aperfeiçoamento contínuo da gestão governamental.

     

    > indicadores de desempenho: considerado essencial para a implementação das agências autônomas e das organizações sociais, definições de desempenho quantitativos para as atividades exclusivas do Estado.

    > Projeto cidadão: (...) medir a qualidade dos serviços mediada por indicadores de desempenho.

     

    Portanto, acredito que os indicadores, nessa fase do PDRAE, não tinham a função de promover a ascensão dos servidores, e sim a medição da qualidade e desempenho dos serviços prestados.

  • Se alguém souber me explicar melhor, agradeço, mas entendi que a resposta dessa questão é contestável. Talvez não tenha interpretado bem, mas em várias passagens dos materiais do Professor Adriel Sá (Gran Cursos) ele insistentemente bate na tecla de que "não houve substituição de controle de processos por controle de resultados. O controle de processos continua, mas deixa de ser o foco, que passa a ser o controle em resultados."

    Ao confrontar com a alternativa E, a redação diz que "deixa de se basear nos processos". 

  • Acredito colega, JRSS, que a redação da alternativa esteja certa visto que fala de embasamento e concentração nos resultados. Não fala de eliminação do controle de processos.

  • Qual o erro da A?
  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos aspectos gerais do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado em 1995 no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Vejamos as alternativas:

    A) Propõe a transferência à iniciativa privada, por meio da privatização, das atividades não exclusivas de Estado e retomada, pela publicização, das atividades de interesse público.

    Errada. O PDRAE propõe a transferência à iniciativa privada, por meio da publicização, das atividades não exclusivas de Estado.

    B) Adota, no plano da estrutura organizacional, ampla verticalização com ampliação dos níveis hierárquicos e competências claramente definidas.

    Errada. A tendência do PDRAE está alinhada com a ideia de hierarquia horizontal e a consequente redução dos níveis hierárquicos.

    C) Busca a eficiência da atuação pública, com redução de custos, aumento de qualidade, coibindo a competição administrada no interior do Estado.

    Errada. Em que pese o PDRAE buscar a eficiência da atuação pública, com redução de custos e aumento de qualidade, o referido plano não coibia a competição administrada no interior do Estado, ao contrário, incentivava a competição entre os órgãos.

    D) Introduz o conceito de monitoramento de resultados, a partir do estabelecimento de indicadores, utilizados para promover a ascensão dos servidores, a exemplo das práticas adotadas pela iniciativa privada.

    Errada. O estabelecimento de indicadores utilizados para promover a ascensão dos servidores foi instituído no modelo de administração pública burocrática e não no gerencial.

    E) Propugna a alteração da forma de controle, que deixa de se basear nos processos para se concentrar nos resultados, com foco na satisfação do usuário- cidadão.

    Certa. A proposta formalizada no Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado, em 1995, buscava orientar a transição para um modelo gerencial de administração pública. Segundo consta no documento orientador do plano, um dos reflexos dessa transformação seria a mudança de controle de resultados a priori para controle de resultados a posteriori, focado na satisfação do cidadão.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
1119646
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As organizações sociais, instituições de direito privado, que passaram a administrar serviços de saúde, escolas e outras ativi- dades públicas, introduzidas no âmbito da reforma do Estado, são bene?ciárias de alguns direitos. Dentre eles:

Alternativas
Comentários
  •  

    LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998.

    Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências.


    rt. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizaçõessociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejamdirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, àproteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aosrequisitos previstos nesta Lei.

    Art. 11. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas comoentidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais

    § 3o Os bens de que trata este artigo serão destinados àsorganizações sociais, dispensada licitação, mediante permissão de uso, consoantecláusula expressa do contrato de gestão.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9637.htm

  • Organizações Sociais - OS's

    -entidade privada qualificada

    -ato discricionário

    -contrato de gestão - convênio

    -permissão de uso

    -podem receber bens públicos e servidores

    -área de atuação: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura, saúde.

    -não precisa fazer licitação

    -não precisa fazer concurso

    -controle feito pelo MP e TCU

    fonte: meus resumos.


ID
1142725
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ICMBIO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As teorias das organizações, além de contribuírem para o modelo brasileiro de administração pública, especialmente a teoria da burocracia, ajudaram a despertar novos enfoques sobre a motivação humana. A respeito desse assunto, julgue os itens subsecutivos.

Com a Constituição Federal de 1988, a administração pública brasileira retornou aos anos 30 do século passado, época em que foi implantada a administração burocrática clássica no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    No plano da administração pública voltou-se, com a Constituição de 1988, aos anos 30, ou seja, à época em que foi implantada a administração burocrática clássica no Brasil. A Constituição irá sacramentar os princípios de uma administração pública arcaica, burocrática ao extremo. Uma administração pública altamente centralizada, hierárquica, rígida, fundamentalmente baseada na idéia do controle por processo e não por resultados e objetivos, quando sabemos que administração pública e também a administração de empresas modernas estão hoje baseadas na descentralização, na administração matricial, nos sistemas de autoridade funcional convivendo com os de linha, na confiança, e no controle dos resultados e não dos processos.

    http://www.nudes.ufu.br/disciplinas/arquivos/Reforma%20do%20Estado%20-%20Bresser.pdf

  • o que no PDRAE chama de retrocesso burocrático.

  • Como o CESPE pode se basear em uma informação publicada em um link, para desenvolver uma questão de concurso?

    A questão é exatamente o que está escrito no texto abaixo:

    http://www.nudes.ufu.br/disciplinas/arquivos/Reforma%20do%20Estado%20-%20Bresser.pdf 

    É um tipo de assunto que só pode ser conhecido através de pesquisa aprofundada sobre o tema da questão. 

    E como saberemos o que será cobrado se o edital dá uma abordagem geral?

    Absurdo total!!

    É o tal do DEUS nos acuda!!!!!


  • O cespe se baseou no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).

    O edital cobra: 

    1.2 Evolução da administração pública no Brasil (após 1930); reformas administrativas; a nova gestão pública. 


    Se ele copiou de um link ou não.. no PDRAE falava expressamente do retrocesso burocrático.


  • Eu fiquei com dúvida, pois a ideia é que a adm. pública sofreu uma estagnação com a constituição de 1988, mas nessa época já era vigente o decreto-lei 200/67 que foi um dos primeiros passos para a implantação do gerencialismo e desburocratização do Estado, dai me vem a concepção que houve um congelamento e não um retrocesso! Mas ok.... senta e chora, pq se fosse na prova eu ja tinha perdido 2... rsrsrs

  • A questão realmente gera dúvida, mas está CORRETA.

    - A Constituição de 1988 ampliou os direitos e garantias individuais e sociais, mas em termos de reforma administrativa o que se viu foi um retrocesso, um engessamento e encarecimento do aparelho estatal.

    - Com as regras da CF/88, a Administração Pública se tornou mais burocrática, mais hierárquica, mais rígida e mais centralizada.

    Administração Pública 3ª ed. pág. 95 e 96, Augustinho Paludo..



  • A CF/88 é considerada um retrocesso burocrático.

  • Valeu Andre Duarte, suponho que o site deve ser bom, dá pra saber pela URL: www.NUDES...

  • O examinador estava meio zangado quando elaborou essa questão. Nesse ponto a CF/88 foi um inegável retrocesso mas retornar aos anos 30... deve ser um neoliberal recalcado, rsrsrsrs...

  • O examinador deveria estar sobre o efeito do Crack...

  • Acho q o examinador foi meio radical. Em 88 a administração já se encontrava num estado mais flexível do que na época de 30.

  • Bresser Pereira, idealizador do PDRAE, considerava a CF/88 um "retrocesso burocrático".

  • Quem estuda administração pública sabe que a CF88 de fato elencou uma rigidez burocrática e que, segundo alguns autores, houve retrocesso, mas, quando o examinador, de forma bastante subjetiva, afirma que o Brasil voltou aos 30 em termos de adm. pública e considera essa afirmação como correta, temos de franzir o cenho tamanha perplexidade que tal assertiva nos traz. Voltou aos anos 30 em que sentido? E os aparatos tecnológicos? E as noções de administração gerencial, que já se vislumbravam desde os anos 60? E os estudos de acadêmicos brasileiros (inclusive o próprio Bresser Pereita, dentre outros) que apontam críticas, é verdade, mas nenhum deles jamais ousou uma afirmação tão acintosa! Como tem caído a qualidade de certas proposições do Cespe...

  • Concordo com o Klaus - questão subjetiva - seria correta que retornou aos anos 30 no sentido de trazer novamente uma rigidez burocratica!

  • Retrocesso burocrático assentado num modelo socialista, o qual visa centralizar tudo nas mãos do Estado. Faz total sentido chamá-la de constituição socialista mesmo! Dizer que a mesma fez a administração pública brasileira retornar aos anos 30 faz algum sentido também, visto que Getúlio Vargas era um homem de pouquíssima visão (medroso também) e centralizou demais o desenvolvimento nacional nas mãos do Estado (burocracia estatal), bem ao contrário do que os EUA estavam fazendo naquela época, e desde muito antes: desenvolvendo o país na base da iniciativa privada.

  • Pois é amigo Klaus, é uma questão completamente descontextualizada tirada de um texto do próprio Bresser. Eu, sinceramente, não consigo entender o que se passa na cabeça de uma pessoa que faz uma questão dessas. É óbvio que o Bresser usou de uma hipérbole, um exagero, como recurso para enfatizar a mensagem que queria passar. Embora não tenha lido todo o texto, é fácil concluir que um escritor da qualidade dele não deixaria tal afirmação solta. Ele, certamente, explicou em que sentido houve este retrocesso.

    Enfim, é uma questão despropositada e ERRADA (a afirmativa é correta no texto do Bresser, que a explica).

  • Que questão ridícula! Por mais que represente retrocesso, ao dizer  " administração pública brasileira retornou aos anos 30 do século passado"  está fazendo uma comparação muito exagerada

  • Belíssima questão, o CESPE foi fundo no assunto !!!. 

    Informação no ENAP (Escola Nacional de Administração Pública):

    http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/384/1/1texto.pdf

  • Que questão mal formulada.

    Ele quis dizer que houve um retrocesso na Administração Pública do Brasil. Só isso.

    No entanto, nunca deixou de ser burocrática até hoje. O que acontece é a diminuição das disfunções da Burocracia, não a sua extinção.

  • Falar que a adm retornou aos anos 30 é errado e impossível. Pode ter ocorrido um retrocesso, mas jamais uma volta completa no tempo.
  • Que absurdo!

  • Klaus Serra,

    Eu estava com o mesmo pensamento que você, até tentar respondê-lo. Vejamos a importância do enunciado de uma questão, principalmente quando estamos falando de CESPE: Observa-se um texto inicial sobre teorias das organizações tendo influência no modelo de administração pública brasileira. Logo em seguida, temos a seguinte frase "a respeito desse assunto julgue os intes subsecutivos". Sua resposta, e minha também, foi respondida, creio eu.

  • GABARITO OFICIAL:CERTOOOOOOOOO

    SEM MIMIMIMIMIMIMIMI QUE PASSA.FOCOOOOOOO

  • Gab: CERTO

    A questão está certa porque com o advento da Constituição de 1988, houve um GRANDE RETROCESSO BUROCRÁTICO na Administração Pública.

  • CERTO

    1988: Constituição Federal1988: Constituição Federal

    Considerada por Bresser Pereira, sob o aspecto administrativo, um retrocesso burocrático à administração gerencial, tendo em vista os seguintes motivos.

    Características:

     Engessamento do aparelho estatal: aplicação das regras burocráticas rígidas adotadas no núcleo estratégico do Estado às empresas estatais e aos serviços do Estado;

     Perda de autonomia do Poder Executivo para tratar da estruturação dos órgãos públicos. (Art. 48, IX);

     Instituição do Regime Jurídico Único, para os servidores da U, dos E, M e DF;

     Retirada da flexibilidade operacional da Administração Indireta, ao atribuir às fundações e autarquias normas de funcionamento idênticas às que regem a Administração Direta.

  • CERTO

  • CERTO

  • Achei estranha a afirmação, pois, em linhas gerais, a adm burocrática CLÁSSICA, nos moldes weberianos, nunca foi realmente implementada no Brasil.

  • Nossa, parece mais um post de um liberal conservador falando no Facebook, eu hein

  • Foi um retrocesso burocrático SIM ,mas foi radical a questão ao dizer que retornou aos anos 30 , enfim lkkkkk


ID
1153057
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo Bresser Pereira, a crise enfrentada pela nação brasileira começara nos anos 1980 e decorria, em parte, das distorções que o Estado sofrera nas cinco décadas anteriores. Para o então Ministro, a solução não era “substituir o Estado pelo mercado, mas sim reformar e reconstruir o Estado”. Com base nesse conceito, elabora, em 1995, o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE, que inclui, entre seus objetivos globais,

Alternativas
Comentários
  • Foram definidos quatro objetivos globais do PDRAE para reforma do aparelho do Estado:

    * Aumentar a governança do Estado, ou seja, a capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos.

    * Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não exclusivos para a propriedade pública não estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado, para iniciativa privada.

    * Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe ação direta da União.

    * Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional, de forma a permitir maior parceria entre Estados e União.

    Autor: Agustinho Vicente Paludo, 2011


  • Gab C

    Macete: Se ler com calma e analisar as alternativas, com certeza veremos que a letra C é a correta, até porque fala em cidadãos, eficiência , efetividades esses dois últimos palavras muitos significativa no âmbito da Administração Gerencial, lembrando também que é indispensável a leitura de um bom livro sobre o assunto.



  • Reforma de 95 - Plano Diretor - Plano Bresser:

    - adm Gerencial: foco em resultados e não em processos;

    - publicização (descentralização de serviços públicos;

    - accountability - tranparência

  • a) segregar os serviços públicos não exclusivos do Estado e outorgá-los à iniciativa privada, mediante a ampliação do processo de privatização. ERRADO. Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas , através de um programa de “publicização”


  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    De forma geral, o PDRAE:

     

    A) Errada. O processo em questão é o de publicização ao setor público não estatal.

    B) Errada. A contrário, o PDRAE introduz o conceito de publicização.

    C) Certa. De forma geral, o PDRAE busca melhorar as ações públicas por meio da melhoria da estrutura de governança

    estatal.

    D) Errada. A produção de bens e serviços para o mercado deveria ter propriedade tipicamente privada.

    E) Errada. Não tem a menor relação com o PDRAE.

     

     

     

    GABARITO: C.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • O próprio enunciado já respondeu a questão...

  • questão gostosinha

  • Pdrae - emerge  na segunda metade do século XX,como resposta deum lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado. O objetivo era o de reduzir os gastos e aumentar a qualidade dos serviços,tendo o cidadão como beneficiário final.

  • Só no Governo de FHC que o movimento de reforma administrativa voltou a tomar força, sendo a 3º grande tentativa de reforma no Brasil (1º DASP; 2º DL 200/67).

    Foi criado então, o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), com o objetivo de enfrentar a baixa eficiência da máquina pública.

    Letra C.


ID
1178440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir a respeito das reformas administrativas e da redefinição do papel do Estado.

A Constituição Federal de 1988 materializou um grande avanço em termos de administração pública gerencial, principalmente no que se refere à redução de custos dos recursos humanos e ao foco em resultados.

Alternativas
Comentários
  • A Constituição Federal de 1988 representou um retrocesso em termos de administração pública gerencial.

    O Texto Constitucional engessou a administração indireta, aplicando às empresas estatais as mesmas regras rígidas adotadas para o núcleo estratégico do Estado. Ademais, a CF/88 instituiu a obrigatoriedade do regime jurídico único e retirou a flexibilidade da administração indireta. Por fim, milhares de agentes públicos tornaram-se estáveis sem concurso público. Isso tudo fez os gastos com recursos humanos aumentarem. Ela também não trouxe o foco nos resultados

    Fonte : http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recurso-para-ace-tcdf-administracao-publica/

  • Questão errada, uma outra pode ajuda a entender, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - ICMBIO - Técnico Administrativo Disciplina: Administração Geral

    Com a Constituição Federal de 1988, a administração pública brasileira retornou aos anos 30 do século passado, época em que foi implantada a administração burocrática clássica no Brasil.

    GABARITO: CERTA.

  • A CF/88, segundo Bresser Pereira, representa um "Retrocesso Burocrático".

  • Do ponto de vista político a CF/88 apresentou avanços, no entanto, do ponto de vista administrativo foi um grande retrocesso.

  • Constituição de 1988 foi um retrocesso administrativo, resultou em engessamento e encarecimento ao aparelho estatal. Ampliou as regras rígidas da administração direta para a indireta e diminui autonomia do poder executivo sobre a organização administrativa como reação contra o  clienticismo e atitude defensiva burocrática. 

  • CF88 retrocesso total. Tornou a Administração mais hierarquizada e rígida!

  • ERRADA

    Desta forma, se no plano político a Constituição Federal de 88 foi um avanço, no plano administrativo foi considerada um retrocesso, pois a máquina estatal foi engessada e voltou a aplicação de normas rígidas e inflexíveis para toda a administração direta e indireta. ¹

    ¹ Bresser Pereira (2001)
  • A constituição de 1988 foi um desastre para area adminstrativa, poucas mudancas positivas

  • Analisando as reformas propostas nas últimas décadas, identificamos que o Dec.Lei nº 200/67, promoveu o início da descentralização administrativa e centralização política,  por outro lado, a CF/1988, promoveu a abertura política, mas retroagiu no campo administrativo, tornando a maquina pública lenta e ineficiente, a exemplo da adm. burocrática.

  • Questão parecida:


    (CESPE/MPOG-Administrador/2015) A Constituição Federal de 1988 representou um avanço à descentralização do poder público, uma vez que acrescentou poderes à administração indireta por meio da flexibilização de suas normas operacionais. Gabarito: ERRADO

    Alguns pontos desse retrocesso burocrático vivido como consequência da Constituição de 1988 foram:


    ·  A retirada da autonomia do Poder Executivo para estruturar órgãos públicos, que passaram a precisar de leis instituidoras ou autorizativas;


    ·  A obrigatoriedade do Regime Jurídico Único para os servidores civis da União, Estados e Municípios;


    ·  Redução da flexibilidade da administração indireta, que passou a funcionar com normas praticamente iguais às da administração direta. Assim, os entes descentralizados ficaram sujeitos às mesmas regras de controle formal utilizadas na administração pública direta.

    Prof. Carlos Xavier
  • E eu que, sem nunca ter estudado essa matéria, sempre achei que a CF/88 havia sido uma Carta "Exemplo" para a humanidade, sendo admirada e elogiada por diversos doutrinadores e legisladores no mundo, pela forma bem redigida e que abrangia tantos aspectos diversos, inclusive sendo considerada como um avanço sem precedentes na área ambiental.

     

    Agora, pela perspectiva administrativa, percebe-se que houve um certo retrocesso.

     

    Mas não seriam alguns desses retrocessos, após toda  fase ditatorial por qual o Brasil passou, importantes para frear algumas atitudes arbitrárias do Executivo, como ter autonomia suficiente para poder estruturar ao seu bel prazer órgão públicos?!

     

    Porque vejo muitos considerando ela como um verdadeiro desastre na seara administrativa, e parece-me bem exagerada essa afirmação.

     

    Ou não!?

     

     

  • A assertiva está muito genérica, pois não fala se é a Constituição de 1988 originária ou a Constituição com emendas. Assim, ficou difícil respondê-la.

  • Em termos de administração pública configurou-se como um retrocesso ao modelo burocrático.

  • Pelo contrário, a CF/88 representou um retrocesso no plano administrativo, retomando ideais burocráticos da reforma de 1930, como a rigidez e o controle dos procedimentos.

    Criou o Regime Jurídico Único, o qual incorporou diversos celetistas como estatutários, dando estabilidade a eles no serviço público, além de ter criado privilégios descabidos para servidores, como aposentadorias integrais sem a devida contribuição.

     

    Bons estudos!

     

    Lilian

  • Para Bresser Pereira, idealizador do PDRAE, a constituição federeal de 1988 foi um retrocesso burocrático.

  • Resultados é GERENCIAL

     

    a CF/88 retrocedeu, trazendo um vies mais burocrático.

  • A CF/88 causou um retrocesso e quem tratou de resultados foi o PADRAE no governo de FHC.

  • A constituição de 88  trouxe uma maior burocratização para o estado.

  • Com o fim da ditadura militar, em 1985, e a retomada da democratização do Brasil, houve um AVANÇO político e um RETROCESSO no gerenciamento do Estado.

    Centralização Administrativa: retomou as ideias burocráticas, a hierarquia e rigidez;

    Descentralização Política: delegou poderes aos municípios.

    Com a Constituição Federal de 1988, a administração pública brasileira retornou aos anos 30 do século passado, época em que foi implantada a administração burocrática clássica no Brasil.

    Como resultado do retrocesso burocrático de 1988 houve um encarecimento significativo do custeio da máquina administrativa, tanto no que se refere a gastos com pessoal como bens e serviços, e um enorme aumento da ineficiência dos serviços públicos.

  • 88 trouxe burocratização, a Ditadura estava no processo de gerencialismo, que foi interrompido pela constituição já citada.

  • Errado.

    CF/88 = Burocracia

  • Essa questão tá toda errada

    A Constituição de 1988 foi um RETROCESSO BUROCRÁTICO no âmbito da gestão pública.

    CARACTERÍSTICAS:

    **Regras rígidas;

    **Aumento de gastos;

    **Engessamento do Poder Executivo (Refém do Legislativo);

    ** Criação do Regime Jurídico Único para os Servidores Públicos;

    ** Ampliação das competências dos órgãos de controle.

  • Boa tarde,

     

    Sobre a CF/ 88

     

    Politicamente: Avanço

    Gerencialmente: Retrocesso

     

    Bons estudos

  • 95......

  • Gabarito: Errado. O princípio da eficiência só foi agregada a CF/88 dez depois, logo não havia o foco na redução dos custos como afirma a questão.

    Como consequência do PDRAE, foi editada e promulgada a Emenda Constitucional no. 19 de 1998, que realizou algumas importantes mudanças na dimensão institucional-legal da administração pública, como:
    1. Inclusão do princípio da eficiência na Constituição;

    2. Previsão de maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira através do uso de contratos de gestão (acordo programa), visando maior foco em resultados;
     

  • por um lado, a CF 88 trouxe, explicitamente, a descentralização para os entes da adm indireta. Porém, por outro lado, ela inchou muito o Estado, fazendo dele o garantidor, característica do regime burocrático.

  • em relação ao aspecto administrativo, a CF 88 é considerada por muitos um retrocesso burocratico 

  • ERRADO

     

    O modelo de administração pública trazido e adotado na CF de 88 é o modelo burocrático. É o modelo em vigência até hoje, porém, o modelo gerencial, que trouxe flexibilidade, é o predominante na administração pública. 

  • errada

    a Constituição Federal de 1988 representou um retrocesso em termos de administração pública gerencial.

    O Texto Constitucional engessou a administração indireta, aplicando às empresas estatais as mesmas regras rígidas adotadas para o núcleo estratégico do Estado. Ademais, a CF/88 instituiu a obrigatoriedade do regime jurídico único e retirou a flexibilidade da administração indireta. Por fim, milhares de agentes públicos tornaram-se estáveis sem concurso público. Isso tudo fez os gastos com recursos humanos aumentarem. Ela também não trouxe o foco nos resultados.

     

    prof. Herbet Almeida

  • As ações rumo a uma administração pública gerencial são, entretanto, paralisadas na transição democrática de 1985 que, embora representasse uma grande vitória democrática, teve como um de seus custos mais surpreendentes o loteamento dos cargos públicos da administração indireta e das delegacias dos ministérios nos Estados para os políticos dos partidos vitoriosos. Um novo populismo patrimonialista surgia no país. De outra parte, a alta burocracia passava a ser acusada, principalmente pelas forças conservadoras, de ser a culpada da crise do Estado, na medida em que favorecera seu crescimento excessivo.

    A conjunção desses dois fatores leva, na Constituição de 1988, a um retrocesso burocrático sem precedentes. Sem que houvesse maior debate público, o Congresso Constituinte promoveu um surpreendente engessamento do aparelho estatal, ao estender para os serviços do Estado e para as próprias empresas estatais praticamente as mesmas regras burocráticas rígidas adotadas no núcleo estratégico do Estado. A nova Constituição determinou a perda da autonomia do Poder Executivo para tratar da estruturação dos órgãos públicos, instituiu a obrigatoriedade de regime jurídico único para os servidores civis da União, dos Estados-membros e dos Municípios, e retirou da administração indireta a sua flexibilidade operacional, ao atribuir às fundações e autarquias públicas normas de funcionamento idênticas às que regem a administração direta.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Gab: ERRADO

    Apesar de a Constituição de 1988 ser conhecida como Constituição Cidadã, ela marcou um enorme retrocesso burocrático.

  • Na CF/88 - Houve DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA e CENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.

    →A CF/88 veio justamente no período pós-ditadura e tinha como objetivo descentralizar a política do país que havia passado anos centralizados nas mãos dos militares. Além disso, ela devia lidar com as disfunções causadas pela falta de controle na Administração Indireta. A solução encontrada foi a centralização administrativa, engessando as entidades e colocando-as quase em paridade com os órgãos da Administração Direta quanto às formalidades.

  • Percebi que esse professor é muito técnico. Precisa ir mais direto na resolução da questão.

  • Errado

    adm gerencial foi em 1995 no governo de FH COM O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)

  • Grande avanço na democracia é um retrocesso burocrático

ID
1200838
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Qual dos itens abaixo não está contemplado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado Brasileiro?

Alternativas
Comentários
  • gab. b

    vejam mais: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • Neste sentido, são inadiáveis: (1) o ajustamento fiscal duradouro; (2) reformas econômicas orientadas para o mercado, que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantam a concorrência interna e criem as condições para o enfrentamento da competição internacional; (3) a reforma da previdência social; (4) a inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais; e (5) a reforma do aparelho do Estado, com vistas a aumentar sua “governança”, ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    PDRAE

ID
1210282
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, de 1995, é considerado um marco importante no processo de transição de um modelo burocrático de administração pública, no qual a ênfase recaía no controle formal e rígido de processos (meios), para uma administração pública gerencial, com mais autonomia de gestão, controle por resultado e foco no atendimento do cidadão (fins).
Nesse Plano, a proposta de reforma do aparelho do Estado está consubstanciada na existência de quatro setores dentro do Estado: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não-exclusivos e produção de bens e serviços para o mercado. Em relação ao setor de produção de bens e serviços para o mercado, sua implementação implicava

I. privatizar empresas estatais.

II. transformar entidades ou órgãos públicos em Organizações Sociais (OS).

III. transferir para o setor público não-estatal serviços não-exclusivos.

IV. reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação de monopólios naturais privatizados.

V. realizar parcerias público-privadas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • PDRAE páginas 41 e 42

  • 6.5 Objetivos para a Produção para o Mercado: · 

    Dar continuidade ao processo de privatização através do Conselho de Desestatização. · 

    Reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação dos monopólios naturais que forem privatizados. ·

    Implantar contratos de gestão nas empresas que não puderem ser privatizadas.



    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf 

    Na página 47 os objetivos estão separados de acordo com os 4 setores.

  • Letra B.

     

    Comentários:

     

    [...] o setor de produção de bens e serviços para o mercado é caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro, mas que
    ainda permanecem na estrutura do Estado por razões diversas. Nesta área, o regime de propriedade deve ser o privado, dada a possibilidade decoordenação via mercado. As instituições presentes neste setor são as empresas, e o Estado só deveria atuar nesse setor quando extremamente
    necessário.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Letra (b)

     

    Produção de bens e serviços para o mercado –> A propriedade privada é a regra.

  • I. privatizar empresas estatais. (PRODUÇÃO PARA O MERCADO)

    II. transformar entidades ou órgãos públicos em Organizações Sociais (OS). (SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS)

    III. transferir para o setor público não-estatal serviços não-exclusivos. (SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS)

    IV. reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação de monopólios naturais privatizados. (PRODUÇÃO PARA O MERCADO)

    V. realizar parcerias público-privadas. (SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS)

    LETRA B


ID
1287277
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O desenvolvimento e a implantação do Sistema de Custos no governo federal brasileiro teve início no primeiro governo Fernando Henrique Cardoso, com a proposição do:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa d

    Após a introdução do primeiro plano econômico a "domar" a hiperinflação (o Plano Real) o presidente Itamar Franco consegue eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso. Cardoso nomeia para o Ministério da Administração e Reforma do Estado o ex-ministro da Fazenda de Sarney, Bresser Pereira.

    A reforma administrativa não havia sido uma promessa de campanha de Cardoso, mas ele autorizou Bresser a fazer um diagnóstico dos problemas da Administração Pública brasileira e propor reformas à sociedade. Estas propostas foram apresentadas através do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).

    Bresser Pereira então buscou nas experiências internacionais idéias que pudessem reposicionar o Estado brasileiro e desenvolver nele a capacidade de enfrentar os novos desafios. A experiência inglesa de reforma da administração pública foi das mais relevantes para que ele e sua equipe montassem o PDRAE. O Plano Diretor tinha como meta implantar a administração gerencial na administração pública brasileira.

    Segundo o PDRAE, o Estado não carecia de governabilidade, mas sim de governança:

    "O governo brasileiro não carece de "governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as política públicas estava limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa"


    Fonte: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=x9JiXxqSezFLkqiXvEaVYV5Jfv9vMW4nTld9_3iEXeU~


  • O PDRAE - Foi o documento orientador dos projetos de reforma. A partir de um diagnóstico que apontou problemas da administração pública brasileira nas dimensões institucional-legal, cultural e de gestão, ele propôs um novo modelo conceitual apoiado no Modelo Gerencial.   


ID
1300840
Banca
CEFET-MG
Órgão
CEFET-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Bresser Pereira (1996), analisando a Reforma da Administração Pública Brasileira, observou 03 (três) dimensões:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Segundo PALUDO apud PEREIRA (2013): 


    1)  Dimensão institucional-legal

    Visando maior racionalização no uso de recursos, a Constituição de 1988 assegurou como princípio administrativo a descentralização da execução dos serviços sociais e de infraestrutura, bem como dos recursos orçamentários para os estados e municípios. Entretanto, os avanços no sentido de conceder mais autonomia na execução de serviços e de favorecer as unidades subnacionais caminhou lentamente – menos por falta de definição legal do problema, e mais pela crença arraigada na cultura política brasileira de que cabe à União promover diretamente o desenvolvimento social do país. Esta crença está em contradição com a profunda tradição municipalista brasileira oriunda do período colonial, e, aos poucos, vai sendo abandonada, à medida que os municípios mais bem dotados de recursos financeiros vêm assumindo crescentes responsabilidades na área social.

      Atenção → O Brasil tem tradição municipalista desde o período colonial.

    2) Dimensão cultural e Dimensão-Gestão

      Os problemas enfrentados tinham forte ligação com a cultura burocrática existente no país, intensamente preocupada em evitar as práticas clientelistas ou patrimonialistas. Esta cultura burocrática não reconhecia que o patrimonialismo, embora presente como prática, já não constituía mais valor no Brasil. Não reconhecia que os políticos, em uma democracia, são cada vez mais controlados por seus eleitores. Por isso, mantinha uma desconfiança fundamental nos políticos e nos administradores públicos, aos quais não se delegava autoridade para decidir com autonomia os problemas relacionados com os recursos humanos, materiais e financeiros. Explica-se daí a rigidez da estabilidade e dos concursos, o formalismo do sistema de licitações e o detalhismo do orçamento. Esses obstáculos a uma Administração Pública eficiente só poderão ser superados quando, em conjunto com a mudança institucional-legal, ocorrer uma mudança cultural no sentido da Administração Pública gerencial.

      Os entraves da dimensão institucional-legal e da dimensão cultural a uma Administração Pública moderna, gerencial, eficiente, e voltada para o atendimento do cidadão, complementam-se com a dimensão-gestão. Na verdade, é nesta última que a Administração Pública demonstra sua energia, pois sua eficiência e efetividade dependerão da capacidade de gestão nela existente.

      Atenção → É na dimensão da gestão que a Administração Pública demonstra sua eficiência, eficácia e efetividade

  • Resposta correta é a alternativa A

    O objetivo da Reforma da Gestão Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente. Ela compreende três dimensões:

    a) uma dimensão institucional-legal, voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado através da criação de novos formatos organizacionais, como as agências executivas, regulatórias, e as organizações sociais;

    b) uma dimensão gestão, definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestores – a administração por resultados, a competição administrada por excelência, e o controle social – em substituição parcial dos regulamentos rígidos, da supervisão e da auditoria, que caracterizam a administração burocrática; e

    c) uma dimensão cultural, de mudança de mentalidade, visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior, ainda que limitada, própria da administração gerencial.


ID
1323340
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“A partir de 1995, com o governo Fernando Henrique, surge uma nova oportunidade para a reforma do Estado em geral, e, em particular, do aparelho do Estado e do seu pessoal. Esta reforma terá como objetivos: a curto prazo, facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e Municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros; a médio prazo, tornar mais eficiente e moderna a administração pública, voltando-a para o atendimento dos cidadãos” (Bresser Pereira, 1996, p. 17).

O texto do autor enseja uma possível contradição inerente à teoria da nova administração pública, que pode ser percebida ao analisar que esta buscava:

Alternativas
Comentários
  • "...facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e Municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros..."

    O excesso de funcionários públicos é um problema, mas quando falamos sobre administração voltada para o cidadão é necessário um aumento de servidores para trazer um melhor retorno para a sociedade dos serviços. Contradição

  • Questão puramente ideológica, que não deveria constar num concurso público. Muitos dirão que não há qualquer contradição na alternativa B, uma vez que a redução do número de servidores públicos poderia ser compensada pelos ganhos de produtividade da mão de obra que permanece. Mais servidores, nem sempre é melhor, e o Brasil é um claro exemplo disso.

    Mas as outras alternativas estão tão erradas, que só resta mesmo a alternativa B.

  • A questão é muito boa, mas deveria constar na parte de Administração Pública.
    Vou explicar exatamente como se deve entender na hora da prova:
    1º Refere-se ao Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), que nada mais é do que uma reforma gerencial da administração pública;
    2º   Pois bem, que reforma seria essa? é a redução dos postos de trabalho, não abrindo mão da qualidade no atendimento ao cidadão.

    Tudo se originou por um arroxo na máquina pública (gastos excedentes) atrelado a ineficiência dos serviços públicos.
    Portanto, a alternativa a ser escolhida deveria ser a Letra B (construir uma administração pública voltada para o atendimento dos cidadãos, mas reduzindo o número de funcionários públicos);. 

  • O chará Roberto MDIC disse tudo! 

  • Não entendi a contradição. O corte de pessoal não implica na redução da qualidade do serviço prestados, mas diminui o inchaço da máquina administrativa. Assim, se constrói uma administração pública voltada para o atendimento dos cidadãos, reduzindo o número de funcionários públicos e quebrando a lógica de "cabide de emprego".... Não era essa ideia?

  • Lembrem-se: FHC nunca simpatizou com servidores públicos... É um bom macete.

  • Letra B.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FCC/TRT19/TJAA/2014) No Brasil, o modelo de Administração Pública Gerencial, conceituado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho

    do Estado,

    a) propõe a transferência à iniciativa privada, por meio da privatização, das atividades não exclusivas de Estado e retomada, pela publicização, das atividades de interesse público.
    b) adota, no plano da estrutura organizacional, ampla verticalização com ampliação dos níveis hierárquicos e competências claramente definidas.
    c) busca a eficiência da atuação pública, com redução de custos, aumento de qualidade, coibindo a competição administrada no interior do Estado.
    d) introduz o conceito de monitoramento de resultados, a partir do estabelecimento de indicadores, utilizados para promover a ascensão dos servidores, a exemplo das práticas adotadas pela iniciativa privada.
    e) propugna a alteração da forma de controle, que deixa de se basear nos processos para se concentrar nos resultados, com foco na satisfação do usuário- cidadão.
     

    Comentário:
    O modelo gerencial proposto pelo PDRAE:
     

    A) Errada. As atividades não exclusivas é que devem passar por publicização, e não privatização.
    B) Errada. Ele se propõe a criar estruturas mais horizontais, com menos níveis hierárquicos, e mais flexibilização e descentralização.
    C) Errada. Ele estimula a competição entre entes públicos.
    D) Errada. Ele não introduz o monitoramento de resultados por meio de indicadores para ascensão dos servidores.
    E) Certa. O controle passa a ser o controle de resultados, e não o controle de meios.

     

    GABARITO: E.

     

    Prof. Carlos Xavier 

  • Essa questão jogou no saco as tecnologias, além de considerar quantidade como sinônimo de qualidade.

  • Uma questão de pura interpretação do Português. Nada além disso.

  • a questão é ideológica E ilógica, coisa de quem não conhece administração. 

    eu marquei B mas não considero contradição enxugar o numero de funcionários com o objetivo de atender melhor o cidadão. Como disse o colega, desconsideraram tecnologia, enxugamento de funcionários que não produziam ou produziam mal (hipótese possível, já que o enunciado é aberto e genérico), etc. 

  • Nas orientações do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (1995) a administração pública gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial. A eficiência da Administração Pública - a necessidade de reduzir custos (engloba os funcionários públicos) e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário - torna-se então essencial.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • FHC só não foi mais FDP q o bozo

  • Privataria Tucana, bandidos

  • A chamada Reforma Administrativa empreendida no Brasil recente buscou:

    → reduzir o grau de interferência do Estado no mercado.

    → promover aumento da eficiência da gestão pública a serviço da sociedade.

    → reduzir o tamanho do Estado, notadamente quanto ao seu quadro de pessoal

  • Para responder é só pensar que Bresser Pereira odeia servidor!


ID
1428496
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A crise enfrentada pelo Estado nos anos 1980, decorrente tanto das constrições fiscais como das distorções que a Administração havia experimentado nas décadas anteriores, inspirou a apresentação, sob o comando do então Ministro Bresser Pereira, do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que contempla, entre suas diretrizes, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C)

    Conceito

    Frederico Lustosa da Costa (2008) interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais:

    • institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    • racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de “produção”, fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    • flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    • publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    • desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.


  • Publicização

    É a descentralização para o “setor público não-estatal”, da execução de serviços não exclusivos do Estado, mas que devem ser subsidiados pelo Estado (tem direito a dotação orçamentária), como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. 

    Setor público não estatal = Entidades de direito privado, sem fins lucrativos.


    Letra D misturou tudo. Deveria ser: 

    Reservar a produção de bens e serviços para o mercado (iniciativa privada).



    A letra E é o contrário:

    Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local.

  • a) institucionalização, que considera que a reforma independeria de alterações do marco constitucional e legal, sendo levada a efeito a partir de uma mudança cultural.

     

    ERRADO: A transição para uma administração pública gerencial só será possível se, ao mesmo tempo que se aprovam as mudanças legais, vá mudando a cultura administrativa do país. (PDRAE)

     

    b) desestatização, que compreende a privatização e a terceirização de atividades do denominado núcleo estratégico.

     

    ERRADO: No núcleo estratégico a propriedade tem que ser necessariamente estatal. Nas atividades exclusivas de Estado, onde o poder extroverso de Estado é exercido, a propriedade também só pode ser estatal. Já para o setor não-exclusivo ou competitivo do Estado a propriedade ideal é a pública não-estatal. (PDRAE)

     

    c) publicização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas de Estado.

     

    CERTO: Neste plano, entretanto, salientaremos um outro processo tão importante quanto, e que no entretanto não está tão claro: a descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. Chamaremos a esse processo de “publicização”. (PDRAE)

     

    d) introdução do conceito de propriedade pública não estatal, aplicável aos setores voltados à produção para o mercado.

     

    ERRADO: No setor de produção de bens e serviços para o mercado a eficiência é também o princípio administrativo básico e a administração gerencial, a mais indicada. Em termos de propriedade, dada a possibilidade coordenação via mercado, a propriedade privada é a regra. A estatal só se justifica quando não existem capitais privados - o que não é mais o caso no Brasil - ou então quando existe um monopólio natural. (PDRAE)

     

    e) transferência para a União das ações de caráter regional, reservando aos Estados as de caráter meramente local.

     

    ERRADO: Objetivos Globais (do PDRAE): transferir parcialmente da União para os estados as ações de regional, de forma a permitir uma maior parceria entre os estados e a União. (PDRAE)

     

    Fonte: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=121)

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    As alternativas A, B e E não tem nenhuma relação com o PDRAE. Já a alternativa D fala da introdução do conceito de

    propriedade pública não estatal, o que é característica do PDRAE, mas afirma que ela é aplicável à produção para o

    mercado, o que está errado, já que o regime de propriedade da produção de bens para o mercado é, como regra, o privado.

     

    A única alternativa correta é a letra C, que fala corretamente do conceito de publicização, introduzido no Brasil pelo PDRAE.

     

     

     

    GABARITO: C.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Juli Li, creio que vc cometeu um eqívoco ao afirmar que a alternativa B não tem nenhuma relação com o PDRAE, veja o que diz a questão Q628904 e o que ela considerou como correto.

    Q628904 - Sobre os objetivos e características do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, implementado nos anos 1990, no âmbito federal, considere:

    I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo Estratégico. (ERRADA, o PDRAE previa a publicização dos serviços não exclusivos do Estado, ou seja, sua transferência do setor estatal para o público não estatal, em que assumiriam a forma de organizações sociais. Logo o erro seria afirmar que eram serviços do núcleo estratégico do Estado que seriam publicizados)

    II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori

    III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação. 

     

    Resposta: Apenas os itens II e III estão corretos.

  • Gabarito: Letra C

    O Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado (PDRAE) tinha como cinco diretrizes principais:
    1 - Institucinalização
    2 - Racionalização
    3 - Flexibilização
    4 - Publicização
    5 - Desestatização

    Sigamos!
    Bons estudos.

  • Gabarito Letra C

     

    As alternativas A, B e E não tem nenhuma relação com o PDRAE. Já a alternativa D fala da introdução do conceito de propriedade pública não estatal, o que é característica do PDRAE, mas afirma que ela é aplicável à produção para o mercado, o que está errado, já que o regime de propriedade da
    produção de bens para o mercado é, como regra, o privado. A única alternativa correta é a letra C, que fala corretamente do conceito de publicização, introduzido no Brasil pelo PDRAE

  • Segundo Bresser, a reforma ainda defende a delegação de autoridade aos administradores públicos, que seriam fiscalizados pelo Estado, que, por sua vez, exigia resultados e o alcance de metas, razão pelo qual se defende que esse deve se ater ao que seja estritamente indispensável, descentralizando atividades não exclusivas e atribuindo-as por meio de contratos de gestão. Entende-se por atividades exclusivas aquelas que envolvem diretamente o poder do Estado, em que este será a única entidade com poder capaz de regular tal atividade.

    Transferir para o setor público não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito a dotação orçamentária.

    Segundo o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, entende-se por publicização, quando o Estado transfere a gestão de seus serviços e atividades, não exclusivas, para o setor público não-estatal, assegurando à entidade privada o caráter público, concedendo ainda autonomia financeira e administrativa. A descentralização do Estado deverá ocorrer por meio de um contrato, conhecido como contrato de gestão. Seria esse um dos instrumentos encontrado pelo Estado para formalizar a descentralização de seus serviços


    http://flucianofeijao.com.br/novo/wp-content/uploads/2018/02/Diretrizes_da_Reforma_Gerencial_Principio_da_Eficiencia_Administrativa_Descentralizacao_e_o_Paradigma_do_Resultado.pdf

  • Gabarito errado , pois a publitizacao e transferências para entidades privadas sem fins lucrativos pelas entidades públicas . A reforma do aparelho do estado visava desafogar a adm pública . Não concordo com gabarito
  • Letra C.

    Publicização = Transferência do setor Público Estatal para o setor público NÃO estatal.

    Privatização ------------> Transferência para o Setor PRIVADO.

    Bons estudos!!! ❤️✍

  • PUBLICIZAÇÃO - É a TransFerência de serviços públicos não exclusivos a entidades privadas sem fins lucrativos, as quais eram qualificadas como organizações sociais.

    _________________________________________________________________

    Publicização constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;


ID
1429573
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao tratar das diferentes reformas de Estado conduzidas no último século no Brasil, é frequente encontrar justificativas associadas à necessidade de eliminação do patrimonialismo. O patrimonialismo é característica de um Estado e de uma administração pública nos quais há:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Recorri ao texto (http://www.portal.rn.gov.br/content/aplicacao/searh_escola/arquivos/pdf/paper-gestaoconhecimento-irineusouza.pdf) para responder a questão visto que utiliza termos semelhantes;

    A Gestão Pública Brasileira

    O estado patrimonialista predominou no Brasil Até a década de 1930. No patrimonialismo, típico dos estágios primitivos da sociedade, o aparelho estatal nada mais era que uma extensão do poder do soberano. Destacam-se as seguintes características da administração patrimonialista: relações de lealdade pessoal; clientelismo, corrupção e nepotismo; ausência de carreiras e critérios de promoção; fronteira nebulosa entre o público e o privado; casuísmo e particularismo de procedimentos

     

  • O termo “formalismo”, utilizado na alternativa apresentada como correta, é característica marcante do modelo Burocrático e não do modelo Patrimonialista. Dessa forma, a questão não possui alternativa correta


ID
1429576
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Brasil, foram marcantes algumas iniciativas para a reforma administrativa do Estado. Há que se reconhecer a importância de determinadas iniciativas e seu momento histórico, mesmo que os resultados previstos não tenham sido plenamente alcançados.

A esse respeito é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Comentário: Sem pensar muito e por exclusão  podemos marcar a B como incorreta. A literatura não descreve este evento supracitado como um ponto relevante. 

  • Só pela expressão "profissionalização", já daria pra matar a questão. 

  • Sofrendo contestações no Parlamento e na caserna e com problemas de sustentação em estados importantes, como Minas Gerais e São Paulo, Deodoro dissolveu o Congresso no dia 3 de novembro de 1891, esperando reverter a situação. A medida, inconstitucional, foi logo apelidada de “golpe Lucena”. No dia seguinte, Deodoro decretou o estado de sítio para o Distrito Federal e Niterói. Em manifesto aos brasileiros, explicou sua atitude, argumentando com a necessidade de retificar a Constituição, principalmente para fortalecer o Poder Executivo da União. Para isso, decretou a convocação de eleições de deputados para novo Congresso Constituinte. Em resposta, o Congresso Nacional lançou, no mesmo dia e assinado por 114 parlamentares, entre deputados e senadores, o Manifesto à Nação Brasileira, denunciando a violência do governo.

    letra b. 

    http://atlas.fgv.br/verbetes/floriano-peixoto

  • profissionalização é caracteristica do modelo burocratico.

  • Gente sou novato em Adm Pub , a cultura gerencial não foi introduzida pelo DL 200 ? =/

    Interpretei errado esse visava à introdução!

  • Fui nessa onda também, Vanessa_IPD ☕. Não sei se estou certa, mas funcionou.


ID
1431178
Banca
VUNESP
Órgão
DETRAN-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, de 1995, distinguiu quatro (4) setores estatais. A um desses setores atribuiu-se a característica fundamental da ação do estado em conjunto com organizações públicas não estatais e até privadas, o chamado 3.º setor. Esse setor, no Plano Diretor, foi designado como

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Serviços Não Exclusivos.

  • SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

  • No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores: NÚCLEO ESTRATÉGICO (item d): Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento.  ATIVIDADES EXCLUSIVAS (item c): É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc. SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS (item b): Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.  Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. . PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO (item e): Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida. 

  • PDRAE significa Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, o documento apresenta os primeiros passos rumo a uma Administração Gerencial:

    • o Decreto-Lei 220/1967 (com grande ênfase na descentralização);
    • a criação, nos anos 1970, da “SEMOR” – Secretaria de Modernização;
    • a criação, nos anos 1980, do Ministério da Desburocratização e do Programa Nacional de Desburocratização.

    O PDRAE apresenta quatro setores de Estado, divididos da seguinte forma:

    • NÚCLEO ESTRATÉGICO. É governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. Compreende o Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e, no Poder Executivo, o Presidente da República, os ministros, bem como seus auxiliares e assessores diretos. Possui forma de propriedade estatal e gestão que mescla a burocrática e a gerencial, com foco em efetividade.
    • ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. Aqui se exerce o poder extroverso do Estado – o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Possui forma de propriedade estatal, gestão gerencial e prima pela eficiência.
    • SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Trata-se do setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Aqui, o Estado está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus. Possui forma de propriedade pública não-estatal, gestão gerencial e foco na eficiência.
    • PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Setor onde atuam as empresas. São as atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, tais como as do setor de infraestrutura. São atividades às quais falte capital privado para investimento, e/ou monopolistas. Tem por regra a propriedade privada, gestão gerencial e foco na eficiência.

    Dois conceitos importantíssimos no Plano PDRAE, são:

    O conceito de publicização, que é a transferência dos serviços não-exclusivos do Estado do setor estatal para o público não-estatal, por meio das “organizações sociais” (entidades sem fins lucrativos). Já o conceito de privatização no âmbito do PDRAE consiste em um objetivo no setor de produção de bens e serviços para o mercado, através do Conselho de Desestatização.


ID
1443400
Banca
VUNESP
Órgão
EMPLASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo, à iniciativa privada, atividades indevidamente exploradas pelo setor público, é um dos objetivos da criação do

Alternativas
Comentários
  • A questão é boa uma vez que o conteúdo histórico pode confundir muitos candidatos. Percebam a letra A. Os escritos de Bresser-Pereira apontam o DL no 200/1967 como o primeiro momento da administração gerencial no Brasil.
    Entretanto, as reformas operadas pelo Decreto-Lei no 200/1967 não desencadearam mudanças no âmbito da administração burocrática central, permitindo a coexistência de núcleos de eficiência e competência na Administração indireta e formas arcaicas e ineficientes no plano da Administração direta ou central. O núcleo burocrático foi, na verdade, enfraquecido indevidamente, através de uma estratégia oportunista do regime militar, que não desenvolveu carreiras de administradores públicos de alto nível, preferindo, ao contrário, contratar os escalões superiores da Administração, por intermédio das empresas estatais.
    Em meados dos anos 1970, uma nova iniciativa modernizadora da Administração Pública teve início, com a criação da Semor – Secretaria da Modernização. Reuniu-se em torno dela um grupo de jovens administradores públicos, muitos deles com formação em nível de pós-graduação no exterior, que buscaram implantar novas técnicas de gestão, e particularmente de administração de recursos humanos, na Administração Pública Federal.
    No início dos anos 1980, registrou-se uma nova tentativa de reformar a burocracia e orientá-la na direção da Administração Pública gerencial, com a criação do Ministério da Desburocratização e do Programa Nacional de Desburocrati­zação – PrND –, cujos objetivos eram a revitalização e agilização das organizações do Estado, a descentralização da autoridade, a melhoria e simplificação dos processos administrativos e a promoção da eficiência. As ações do PrND voltaram-se inicialmente para o combate à burocratização dos procedimentos. Posteriormente, foram dirigidas para o desenvolvimento do Programa Nacional de Desestatização, num esforço para conter os excessos da expansão da administração descentralizada, estimulada pelo Decreto-Lei no 200/1967.
    Em 1969 assume o Governo Médici, de caráter centralizador e desenvolvimentista. Utilizando recursos emprestados9, via Banco Interamericano de Desenvolvimen­to – BID –, realizou grandes obras e foi responsável pelo maior período de crescimento da história brasileira, com taxas superiores a 10% ao ano. Dentre suas principais obras destacam-se a Transamazônica, a Cuiabá–Santarém e a ponte Rio–Niterói

  • Gabarito (B)


    Lei 8.031/1990 (Cria o Programa Nacional de Desestatização)

    Art. 1° É instituído o Programa Nacional de Desestatização, com os seguintes objetivos fundamentais:

    I - reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo à iniciativa privada atividades indevidamente exploradas pelo setor público;

    II - contribuir para a redução da dívida pública, concorrendo para o saneamento das finanças do setor público;

    III - permitir a retomada de investimentos nas empresas e atividades que vierem a ser transferidas à iniciativa privada;

    IV - contribuir para modernização do parque industrial do País, ampliando sua competitividade e reforçando a capacidade empresarial nos diversos setores da economia;

    V - permitir que a administração pública concentre seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das prioridades nacionais;

    VI - contribuir para o fortalecimento do mercado de capitais, através do acréscimo da oferta de valores mobiliários e da democratização da propriedade do capital das empresas que integrarem o Programa.


  • A única alternativa que traz termo que resume o enunciado é a B. 

    Desestatização = transferência à iniciativa privada setores não exclusivos

  • Sem contar que a alternativa A) está incompleta: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE

  • Olha, independente das outras opções, a melhor, por traduzir com mais exatidão é a letra b) Programa Nacional de Desestatização - PND.

  • Acho que a banca deu uma forçada, pois o Plano Nacional de Desburocratização também tinha como finalidade a privatização de serviços, visando conter o aumento da administração indireta.

    Faltou à questão ser mais específica.

  • A banca foi boazinha ao colocar na Letra A o nome errado. O certo seria Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado. Assim, sobra so a Letra B.

     

    Resposta: Letra B.

  • PROGRAMA NACIONAL DE DESBUROCRATIZAÇÃO - HÉLIO BELTRÃO

    Iniciou-se também o processo de privatizações, buscando a saída do Estado de áreas que claramente não deveria estar presente (têxteis, por exemplo).

    Fonte: Estratégia Concursos

    Entendo que a letra "c" também esteja correta.

  • Artigo 1, inciso I da Lei 8.031/1990

  • PDRAE significa Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, o documento apresenta os primeiros passos rumo a uma Administração Gerencial:

    • o Decreto-Lei 220/1967 (com grande ênfase na descentralização);
    • a criação, nos anos 1970, da “SEMOR” – Secretaria de Modernização;
    • a criação, nos anos 1980, do Ministério da Desburocratização e do Programa Nacional de Desburocratização.

    O PDRAE apresenta quatro setores de Estado, divididos da seguinte forma:

    • NÚCLEO ESTRATÉGICO. É governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. Compreende o Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e, no Poder Executivo, o Presidente da República, os ministros, bem como seus auxiliares e assessores diretos. Possui forma de propriedade estatal e gestão que mescla a burocrática e a gerencial, com foco em efetividade.
    • ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. Aqui se exerce o poder extroverso do Estado – o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Possui forma de propriedade estatal, gestão gerencial e prima pela eficiência.
    • SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Trata-se do setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Aqui, o Estado está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus. Possui forma de propriedade pública não-estatal, gestão gerencial e foco na eficiência.
    • PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Setor onde atuam as empresas. São as atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, tais como as do setor de infraestrutura. São atividades às quais falte capital privado para investimento, e/ou monopolistas. Tem por regra a propriedade privada, gestão gerencial e foco na eficiência.

    Dois conceitos importantíssimos no Plano PDRAE, são:

    O conceito de publicização, que é a transferência dos serviços não-exclusivos do Estado do setor estatal para o público não-estatal, por meio das “organizações sociais” (entidades sem fins lucrativos). Já o conceito de privatização no âmbito do PDRAE consiste em um objetivo no setor de produção de bens e serviços para o mercado, através do Conselho de Desestatização.

  • O principal objetivo do Programa Nacional de Desestatização – PND consistia em pôr um fim à expansão desordenada do setor público. Propunha, ainda, a implantação de atividades sistemáticas de controle das empresas estatais e a criação das condições necessárias para transferência do controle de empresas para o setor privado.

    O PRND - Programa Nacional de Desburocratização foi uma nova tentativa de reformar a burocracia e orientá-la na direção da administração pública gerencial. Seus objetivos eram a revitalização e agilização das organizações do estado, descentralização da autoridade, melhoria e simplificação dos processos administrativos e promoção da eficiência.

    Os princípios da administração burocrática clássica foram introduzidos no país por intermédio da criação, em 1936, do Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP, que representou não apenas a primeira reforma administrativa do país, mas também a sedimentação dos princípios centralizadores e hierárquicos da burocracia clássica. De acordo com Paludo, os principais objetivos do DASP seriam: centralizar e reorganizar a administração pública, modernizando-a, e combater práticas patrimonialistas de gestão.

    Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública tem a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País.O GesPública deverá contemplar a formulação e implementação de medidas integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais, que objetivem:

    i - eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal;

    ii - promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas;

    iii - promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos resultados da ação pública;

    iv - assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e

    v - promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética.


ID
1445122
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Estado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:


    1 - NÚCLEO ESTRATÉGICO. 


    2 - ATIVIDADES EXCLUSIVAS. 


    3 - SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o

    Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais

    e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.

    Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos

    humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque

    possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos

    que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As

    economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da

    sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste

    setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.


    4 - PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO.

    fonte: plano diretor de reforma do estado

  • Gabarito: c) a administração dos museus deveria ser realizada em parceria entre o setor público estatal e o setor público não-estatal.

  • O conceito de publicização pode ser entendido como a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira para a realização de seus objetivos estatutários e o cumprimento de um contrato de gestão firmado.

  • Segundo o Plano diretor:

    " a descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. Chamaremos a esse processo de “publicização” "
  • não iria acertar de jeito algum... ;(

  • não iria acertar de jeito algum... ;(  (2)

  • Nao iria acertar de jeito nenhum (3)

  • Plano Diretor da Reforma do Estado

    - reforma de 95 - Plano Bresser
    - globalização diminui importância do Estado
    - crise após 88
    - problema: havia apoio político, mas não havia capacidade de gerenciar o país (ausencia de capacidade técnica financeira, orçamentária, etc).

    - Plano Bresser:
     > obj: implantar ADM Gerencial: + autonomia, flexibilidade, foco em resultados e não em processos

    > pilares: Plano Real(ajuste fiscal);
     Privatizações;
     ref Prev Social

    > obj: 
    descentralização dos serv sociais(publicização-público ñ estatal); 
    maior autonomia Adm (porém cobrança por resultados)
    aumento da accountability (TRANSPAÊNCIA)



  • Por essas questões que a FCC não vai ser a banca do INSS.

  • Que porcaria de questão é essa?

  • a) publicização refere-se ao processo de dar publicidade a todos os atos da Administração pública.Errada. Isso é o principio da "publicidade" que rege a Adm Pública! Publicização é transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente

     b)a publicização refere-se ao processo de transferência da execução dos serviços públicos não exclusivos para as OSCIPS, apenas. Errada. A primeira parte da questão está correta, o erro se encontra no final da questão, pois a transferência pode ser para qualquer organização não estatal, e não apenas para as OSCIPS. 

    c)a administração dos museus deveria ser realizada em parceria entre o setor público estatal e o setor público não-estatal.Correta. Questão tosca, fui mesmo por eliminação das demais alternativas, essa me pareceu a mais correta,  visto que o PDRAE priorizou a Publicização, ou seja a transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, CULTURA (Museu se encaixa aqui) , Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente 

    d) o serviço público de Educação deveria ser ofertado exclusivamente pela Administração pública direta.Errada. Pois era justamente o oposto, o Pdrar visava a transferência dos serviços educacionais para organizações públicas não estatais.

    e) a produção para o mercado deveria ser uma atividade exclusivamente estatal.Errada, "o modelo de gestão sugerido para a produção para o mercado foi o gerencial. O princípio de orientação era a eficiência, e o tipo de propriedade a ser utilizada era a privada. A propriedade privada era a regra: a propriedade estatal só se justificaria quando não existissem capitais privados disponíveis."

  • Ridícula esta questão! 

  • Só da pra acertar a questao por eliminacao! sinceramente, fcc...

  • Marquei a letra D pois fala em "serviço PÚBLICO de educação". 

  • Letra C.

     

    Comentário:
     

     

    Vejamos a correção de cada uma das alternativas, de acordo com o que diz o PDRAE:

     

    A) Errada. A publicização é a transferência de um serviço do setor estatal para o público não estatal, por meio das

    Organizações Sociais (OS).

    B) Errada. Os serviços públicos seriam publicizados por meio das OS, segundo o PDRAE.

    C) Certa! Trata-se de exemplo de serviço não exclusivo, onde a atuação pública pode se dar por meio do setor público

    não estatal.

    D) Errada. Ao contrário, o serviço de educação poderia ser publicizado.

    E) Errada. Ao contrário, a propriedade deveria ser privada, só se justificando a propriedade estatal onde ela fosse

    imprescindível.

     

     

     

    GABARITO: C.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Eu estava em duvida entre a B e a C e advinha qual eu marco? isso mesmo a B

  • Publicização: é um processo de transferir para o setor não-governamental sem fins lucrativos atividades que, apesar de não serem exclusivas do Estado, devem ser incentivadas pelo Estado como saúde, educação, pesquisa científica, cultura, etc. 

     

  • William, eu também fiquei com essa dúvida, mas eu eliminei a B por ela restringir. E eu fui na C apenas por eliminação. As outras alternativas estavam claramente erradas. O erro da B foi o APENAS.

  • ENUNCIADO - De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), é correto afirmar que

     

    F - a) a publicização refere-se ao processo de dar publicidade a todos os atos da Administração pública.

    A publicização está associada a transferência de atividades não exclusivas do Estado para organizações públicas não estatais. O conceito descrito pela banca é o do princípio da publicidade.

     

     

    F - b) a publicização refere-se ao processo de transferência da execução dos serviços públicos não exclusivos para as OSCIPS, apenas.

    A publicização não está restrita às OSCIPs, mas pode alcançar outras organizações públicas não estatais.

     

     

    V - c) a administração dos museus deveria ser realizada em parceria entre o setor público estatal e o setor público não-estatal.

    A administração de museus (setor de cultura) poderia ser feita por parcerias entre o Estado e organizações sem fins lucrativos.

     

     

    F - d) o serviço público de Educação deveria ser ofertado exclusivamente pela Administração pública direta.

    A área de Educação é vista, pelo PDRAE, como setor de atividade não exclusiva do Estado. Ou seja, poderia (como ocorre hoje) ser executada por organizações não estatais.

     


    F - e) a produção para o mercado deveria ser uma atividade exclusivamente estatal.
    O setor de produção de bens e serviços para o mercado pode ser executado por empresas privadas.

     

     

    Gabarito: C.
     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • É ....até a FCC previu a tragédia do Museu Nacional e o GOVERNO nada...uma lástima

  • A organização de museus é um serviço público não exclusivo.

  • GABARITO: C

    "SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. (...) São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus"

    Fonte: PDRAE, p. 42-43

  • Questão mal elaborada e deveria ser anulada na minha opinião!

  • PUBLICIZAÇÃO - É a TransFerência de serviços públicos não exclusivos a entidades privadas sem fins lucrativos, as quais eram qualificadas como organizações sociais.

    _________________________________________________________________

    Publicização constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;


ID
1506040
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A proposta de reforma do aparelho do Estado teve como objetivos principais

Alternativas
Comentários
  • d)  Objetivos globais do Pdrae

    Foram definidos quatro objetivos globais para a reforma do aparelho do Estado:

    • Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento aos cidadãos. 

    • Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não exclusivos para a propriedade pública não estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado, para a iniciativa privada.

    • Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União. 

    Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional, de forma a permitir maior parceria entre os Estados e a União.

    Atenção → A transferência ocorre também para a iniciativa privada (poder decisório e controle), no entanto, a responsabilidade final pela prestação dos serviços continuará sendo sempre do Estado 

  • descentralizar as atividades que não são exclusivas do Estado.

     

  • GABARITO: letra D 

  • Gabarito D

    PDRAE

    Reforma do MARE (Ministério da Administração e Reforma do Estado). Bresser, PDRAE.

    Meta: Implantar gerencialismo. (Governo FHC)

    PDRAE (Plano diretor da reforma do aparelho do estado - 1995)

    o  P - Voltada para o Público (Cidadão)

    o  D - Descentralização. (Transferência para organizações não estatais de atividades não exclusivas do Estado.)

    o  R- Foco nos Resultados com controle a posteori.

    o  A - Reforma Administrativa e não financeira, maior Autonomia.

    o  E - Eficiência (Racionalização).

  • Diretrizes principais do Pdrae:

    1. Institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    2. Racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de "produção", fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    3. Flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    4. Publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    5. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a des-regulamentação.


ID
1537480
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A reforma preconizada no Plano Diretor, no governo de Fernando Henrique Cardoso, continha cinco diretrizes principais. Uma dessas diretrizes considerava que a reforma só poderia ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição Federal. Essa diretriz é a

Alternativas
Comentários
  • c) institucionalização.

    Institucionalização é o termo usado para descrever tanto o processo de, quanto os prejuízos causados a seres humanos pela aplicação opressiva ou corrupta de sistemas de controle sociais, médicos ou legais inflexíveis por instituições públicas, ou sem fins lucrativos criadas originalmente com fins e razões benéficas. Esta normalmente associada às chamadas instituições totais.

  • Os instrumentos de intervenção

    A reforma, tal como preconizada no Plano Diretor, pode ser interpretada com cinco diretrizes principais, a saber:

    ▼ institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    ▼ racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de "produção", fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais) com o mesmo volume de recursos;

    ▼ flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    ▼ publicização, que constitui uma variedade de flexibilização baseada na transferência para organizações públicas não-estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de saúde, educação, cultura, ciência e tecnologia e meio ambiente;

    ▼ desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

    Do ponto de vista do Plano Diretor, essas grandes diretrizes se traduziam na mudança institucional introduzida pela Emenda Constitucional no 19 e em três projetos básicos: avaliação estrutural (racionalização), agências executivas (flexibilização) e organizações sociais (publicização). A emenda foi promulgada em junho de 1998, a avaliação estrutural nunca foi realizada pelo governo Fernando Henrique, o projeto de agências executivas resultou na qualificação de um único organismo (Inmetro) e a proposta de publicização resultou no estímulo à criação de apenas cinco organizações sociais. Embora não fizesse parte dos objetivos do Plano Diretor, nem constituísse atribuição do Mare (Ministério da Administração e Reforma do Estado), o maior número de realizações esteve relacionado com a privatização de empresas estatais, principalmente nos setores de telefonia (Sistema Telebrás), mineração (Vale do Rio Doce) e financeiro (Banespa).

  • Diretrizes principais do Pdrae:

    1. Institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    2. Racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de "produção", fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    3. Flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    4. Publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    5. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

  • Frederico Lustosa da Costa interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais:

     

    Institucionalização: considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

     

    Racionalização: que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de “produção”, fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

     

    Flexibilização: que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

     

    Publicização: que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

     

    Desestatização: que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

  • Diretrizes principais do Pdrae:

    1. Institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    2. Racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de "produção", fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    3. Flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    4. Publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    5. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a des-regulamentação.

  • O PDRAE é, sem dúvida, a principal referência teórica dentro do estudo de administração pública. Nesse plano percebemos forte influência do paradigma gerencial. Existe uma clara referência a experiência americana e britânica quanto a implantação de um modelo gerencial de administração pública. Dessa forma, o PDRAE preocupa-se com valores como eficiência, eficácia, qualidade dos serviços públicos e cidadania.

    As diretrizes principais do PDRAE são:

    1. Institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    2. Racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de "produção", fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    3. Flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    4. Publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado, sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    5. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação. 

    “Uma dessas diretrizes considerava que a reforma só poderia ser concretizada com a alteração da base legal”

    Conforme exposto fica claro que o enunciado descreve a institucionalização. Alternativa C é a correta.

    Gabarito: C

  • Gabarito C

    É possível interpretar a reforma segundo cinco diretrizes principais:

    1-Institucionalização: considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição.

    2-Racionalização: busca aumentar a eficiência por meio de cortes de gastos (sem perda de “produção”). Busca-se produzir a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mais) com o mesmo volume de recursos.

    3-Flexibilização: pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo a cobrança e o controle a posteriori (controle dos resultados).

     4-Publicização: flexibilização baseada na transferência de atividades não exclusivas do Estado (devolution), para organizações públicas não-estatais (terceiro setor), sobretudo nas áreas de saúde, educação, cultura, ciência e tecnologia e meio ambiente.

    5-Desestatização: que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação

    Fonte:Stefan Fantini /Noções de Adm Pública -

  • institucionalização, considera que a reforma só pode ser

    concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da

    própria Constituição;

  • Resposta: alternativa C. Institucionalização, que visava superar os obstáculos legais por meio da reforma da própria Constituição Federal.


ID
1558000
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado foram previstas algumas mudanças institucionais relacionadas à ação do Estado. Dentre elas, destacou-se à época a estratégia de publicização, visando à criação das Organizações Sociais que atuariam no setor do Estado denominado:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Segundo o Plano Diretor, o “aparelho do Estado”, ou Administração Pública lato sensu, compreende um núcleo estratégico ou governo, formado pela cúpula dos três Poderes, um corpo de funcionários e uma força militar e policial (a qual, evidentemente, é também composta por funcionários), o núcleo de atividades exclusivas (envolvendo parte das funções stricto sensu e as funções econômicas exclusivas do Estado), o núcleo de serviços não-exclusivos (onde se inserem as funções sociais) e o núcleo de bens e serviços produzidos para o mercado (onde se inserem as funções econômicas de produção de bens e insumos). Para a análise a que nos propomos, são relevantes dois desses setores: o chamado “núcleo estratégico” e o de “atividades exclusivas


    Bons estudos.

  • Segundo PDRAE (pag.41)

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    Segundo PDRAE (pag.46)

    OBJETIVOS PARA OS SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS: Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito a dotação orçamentária.

  • A publicização foi uma iniciativa do PDRAE (Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado) na reforma de 1995, que buscava a transferência para o terceiro setor de serviços públicos considerados não exclusivos, através da criação das Organizações Sociais (OS).

     

    Gabarito: D

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó. Estratégia Concursos.

  • Com essas ideias consolidadas, é elaborado o PDRAE, em 1995, pelo MARE, que apresenta a principal proposta de inaugurar a administração gerencial no país. A reforma envolvia vários aspectos, como a política fiscal, privatizações e a publicização, que caracteriza a transferência para o setor privado de atividades não essenciais do Estado, executadas com o fomento governamental.

     

     

  • GABARITO: LETRA D

    Publicização: Constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não
    exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    FONTE: Administração Geral e Pública - Série Provas & Concursos - 3ª Ed. 2017 Vicente Paludo,Augustinho.
     


     

  • O marco legal das Organizações Sociais, oriundo da reforma gerencial brasileira de 1995, autorizou à iniciativa privada a execução de atividades classificadas como serviços públicos não exclusivos.

  • GAB D

    O PDRAE, buscando introduzir na configuração do Estado Brasileiro características mais modernas em busca de maior eficiência operacional, identificou os seguintes setores em que o estado atuava:

    1. Núcleo estratégico - Compreende governo E define leis e políticas públicas;
    2. Atividades exclusivas – são atividades que só o Estado realiza (poder extroverso /regulamenta ou fiscaliza);
    3. Serviços não exclusivos O Estado atua simultaneamente;
    4. Produção de bens e serviços para o mercado - atividades econômicas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
1575589
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O denominado programa de publicização implementado no bojo do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado corresponde à

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Núcleo Estratégico: Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes
    Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

    Atividades Exclusivas: É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado – o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc. A propriedade só pode ser também estatal.

    Atividades Não-Exclusivas: Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes,
    na medida em que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esse serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus. A situação ideal de propriedade é, nesse caso, a pública não-estatal.

    Produção de Bens e Serviços para o Mercado: Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida. Aqui a propriedade privada é a regra.


    Fonte: Prof Marcelo Camacho (Ponto dos Concursos)


  • boa tarde. Por qual motiv a letra E estaria errada?

  • Boa tarde José,

    A alternativa E está errada porque Agências Reguladoras fazem parte do Estado, compondo a Administração Indireta (são autarquias em Regime Especial), e quando se fala em publicização, o Estado transfere ao setor público não estatal ( o denominado terceiro setor--> pessoas jurídica de direito privado que realizam atividades de interesse da coletividade e que não integram a Adm. Pública) a produção dos serviços competitivos não exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e controle.

    Espero ter ajudado. Continuemos nossos estudos com fé.

  • Publicização é a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira.

     O Estado passa de executor ou prestador de direito de serviços para regulador, provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais, como educação e saúde que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano. Como provedor desses serviços, o Estado continuará a subsidia-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade.

    O Programa de Incentivo às Organizações Sociais tem como objetivo permitir a publicização de atividades no setor de prestação de serviços não-exclusivos, baseado no pressuposto de que esses serviços ganharão em qualidade: serão otimizados mediante menor utilização de recursos, com ênfase nos resultados, de forma mais flexível e orientados para o cliente-cidadão mediante controle social.

  • Publicização - um sistema de parceria entre a Administração Pública e a sociedade

    O conceito de publicização pode ser entendido como a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira para a realização de seus objetivos estatutários e o cumprimento de um contrato de gestão firmado.

    O Estado passa de executor ou prestador direto de serviços para regulador, provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais, como educação e saúde, mas não apenas destes, que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano. Como provedor desses serviços, o Estado continuará a subsidiá-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade.

    Um programa de publicização tem como objetivo permitir a publicização de atividades no setor de prestação de serviços não-exclusivos, baseado no pressuposto de que esses serviços ganharão em qualidade: serão otimizados mediante menor utilização de recursos, com ênfase nos resultados, de forma mais flexível e orientados para o “cliente-cidadão” mediante controle social

  • dancei pq entendi que a "A" restringiu a publicização somente às OSCIPs

  • Letra A.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FCC/CNMP/Analista do CNMP - Gestão Pública/2015) De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Estado, é correto afirmar que

    a) a publicização refere-se ao processo de dar publicidade a todos os atos da Administração pública.
    b)a publicização refere-se ao processo de transferência da execução dos serviços públicos não exclusivos para as OSCIPS,
    apenas.
    c)a administração dos museus deveria ser realizada em parceria entre o setor público estatal e o setor público nãoestatal.
    d) o serviço público de Educação deveria ser ofertado exclusivamente pela Administração pública direta.
    e)a produção para o mercado deveria ser uma atividade exclusivamente estatal.

     

    Comentário:

    Vejamos a correção de cada uma das alternativas, de acordo com o que diz o PDRAE:

    A) Errada. A publicização é a transferência de um serviço do setor estatal para o público não estatal, por meio das Organizações Sociais (OS).
    B) Errada. Os serviços públicos seriam publicizados por meio das OS, segundo o PDRAE.
    C) Certa! Trata-se de exemplo de serviço não exclusivo, onde a atuação pública pode se dar por meio do setor público não estatal.
    D) Errada. Ao contrário, o serviço de educação poderia ser publicizado.
    E) Errada. Ao contrário, a propriedade deveria ser privada, só se justificando a propriedade estatal onde ela fosse imprescindível.

     

    GABARITO: C.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • A questão cobra o conceito de Publicização. De acordo com Lustosa, a publicização:
    "constitui uma variedade de flexibilização baseada na transferência para organizações públicas não-estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de saúde, educação, cultura, ciência e tecnologia e meio ambiente."


    Gabarito:

    Letra a) transferência de serviços não exclusivos do Estado, como Saúde, do setor estatal para o setor público não estatal, passando tais serviços a ser exercidos por entidades que assumem a forma de Organizações Sociais.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • O marco legal das Organizações Sociais, oriundo da reforma gerencial brasileira de 1995, autorizou à iniciativa privada a execução de atividades classificadas como serviços públicos não exclusivos.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento evolução da administração pública no Brasil, sendo mais especificamente cobrado o Gerencialismo.
    Administração Pública Gerencial (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.
    No Brasil, Segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, p. 94).
    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Com efeito, um dos objetivos do gerencialismo é mudar uma estrutura centralizada e auto referida da burocracia para uma estrutura descentralizada. Esta reforma presume manter um núcleo central e transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado.


    Neste sentido, segundo o PDRAE, é possível distinguir o aparelho do Estado (Administração Pública) em quatro setores: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos e produção para o mercado, conforme imagem abaixo:




    Tabela retirada de Paludo, 2013, p. 104.


    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra “A", uma vez que uma das ideias do gerencialismo é transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado e não interferir diretamente na atividade econômica por meio de suas empresas públicas como afirmou a questão, tampouco fortalecer o setor de serviços não-exclusivos, que no novo modelo será alvo da publicização.


    Neste sentido, o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (1995, pág.68) traz que “através de um programa de publicização, transfere-se para o setor público não-estatal a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e controle".


    Gabarito do Professor: Letra “A".

    Fonte:

    https://www.bresserpereira.org.br

    Paludo, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
1576132
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na década de 1980, as reformas orientadas para o mercado ganharam centralidade e foram priorizadas pelos formuladores de políticas públicas. Assevera-se a respeito da reforma gerencial:

Alternativas
Comentários
  • A) Foi uma implementação que representou um dos retrocesso no plano administrativo da nova CF/88, pois acreditava-se que uma das razões da crise do estado estaria na excessiva descentralização e na autonomia concedida à administração indireta pelo DL 200/67. O RJU incorporou diversos celetistas como estatutários e engessou a situação, além de criar privilégios sem a preocupação com a capacidade do estado em cumprí-los.


    B) A reforma gerencial pretendeu atacar algumas das principais disfunções da administração burocrática, dentre as quais se destacam a morosidade, o excesso de regras, procedimentos (in)flexíveis e a baixa responsabilização dos burocratas.


    C) De acordo com o PDRAE o controle de resultados seria a posteriori, com uma horizontalização de estruturas; a "supervisão dos trâmites" poderia estar mais afeita ao modelo burocrático.


    D) A lógica da reforma gerencial supõe que a atuação privada pode ser mais eficiente do que a pública em determinados domínios, em razão da agilidade e da flexibilidade que marcam o regime de direito público.(a segunda senteça contradiz a afirmação anterior)


    E) CERTA. PDRAE/95, no tópico sobre os Objetivos: 
    6.4 Objetivos para os Serviços Não-exclusivos: 
    · Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar

  • Os serviços públicos não exclusivos (educação, saúde, etc) não foram autorizados pelo marco legal das Organizações Sociais, oriundo da reforma gerencial brasileira de 1995.

    Antes de 1995 não podia ter hospitais e escolas privadas?

    A alternativa E não pode estar correta.

    O PDRAE orienta (não autoriza) que estes serviços sejam transferidos para o setor público não estatal (Organizações Sociais)

  • GAB. E

    Só complementando o ótimo comentário de Mario:

    Dimensões Reforma Gerencial 1995

    1- Institucional-Legal: voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado. Criação de novas formas organizacionais: agências executivas e reguladoras e Org. Sociais.

    2- Novas Formas de Gestão: adm. por resultados e gestão social. Projetos conduzidos por MARE (Ministério Adm. Federal e da Reforma do Estado).

    3- Dimensão Cultural: mudança de mentalidade, desconfiança generalizada na atividade estatal, transição cultura burocrática para cultura gerencial.

  • O erro da C e dizer que a cada etapa do processo ele verifica , adm gerencial e a posteriori

ID
1602931
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado deflagrado em 1995 teve como objetivo a reestruturação do Estado e do seu funcionamento em diversos campos. 

O referido plano NÃO teve como escopo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    De acordo com Lustosa o projeto de reforma do Estado tinha como pilares:


    • Ajustamento fiscal duradouro;

    • Reformas econômicas orientadas para o mercado que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantissem a concorrência interna e criassem condições para o enfrentamento da competição internacional;

    • A reforma da previdência social;

    • A inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais;

    • A reforma do aparelho de Estado, com vistas a aumentar sua governança, ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas. (A)


    • A reforma administrativa em particular era o foco do PDRAE. De acordo com Bresser, a reforma tinha os seguintes objetivos.

    • descentralização dos serviços sociais para estados e municípios; (C)
    • A delimitação mais precisa da área de atuação do Estado, estabelecendo-se uma distinção entre as atividades exclusivas que envolvem o poder do Estado e devem permanecer no seu âmbito, as atividades sociais e científicas que não lhe pertencem e devem ser transferidas para o setor público não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado; (B)

    • A distinção entre as atividades do núcleo estratégico, que devem ser efetuadas por políticos e altos funcionários, e as atividades de serviços, que podem ser objeto de contratações externas; 

    • A separação entre a formulação de políticas e sua execução;

    • Maior autonomia e para as atividades executivas exclusivas do Estado que adotarão a forma de "agências executivas"; (E)

    • Maior autonomia ainda para os serviços sociais e científicos que o Estado presta, que deverão ser transferidos para (na prática, transformados em) "organizações sociais", isto é, um tipo particular de organização pública não-estatal, sem fins lucrativos, contemplada no orçamento do Estado (como no caso de hospitais, universidades, escolas, centros de pesquisa, museus, etc.); 

    • Assegurar a responsabilização (accountability) através da administração por objetivos, da criação de quase-mercados, e de vários mecanismos de democracia direta ou de controle social, combinados com o aumento da transparência no serviço público, reduzindo-se concomitantemente o papel da definição detalhada de procedimentos e da auditoria ou controle interno os controles clássicos da administração pública burocrática que devem ter um peso menor.

    https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=x9JiXxqSezFLkqiXvEaVYV5Jfv9vMW4nTld9_3iEXeU~

  • 6.1 Objetivos Globais: ·

    a)Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos. ·

    b)Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada. ·

    Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União. ·

    c) Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a permitir uma maior parceria entre os estados e a União.

    6.3 Objetivos para as Atividades Exclusivas: ·

    e)Transformar as autarquias e fundações que possuem poder de Estado em agências autônomas, administradas segundo um contrato de gestão; o dirigente escolhido pelo Ministro segundo critérios rigorosamente profissionais, mas não necessariamente de dentro do Estado, terá ampla liberdade para administrar os recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, desde que atinja os objetivos qualitativos e quantitativos (indicadores de desempenho) previamente acordados; ·

    d) Para isto, substituir a administração pública burocrática, rígida, voltada para o controle a priori dos processos, pela administração pública gerencial, baseada no controle a posteriori dos resultados e na competição administrada.

    Erro:sem que, para tanto, fosse necessário promover as alterações no campo jurídico, constitucional e infraconstitucional. Faz parte do PDRAE essas alterações.


ID
1603582
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um aspecto sempre referido quando se trata da reforma do Estado é a consideração de que a reforma estaria associada a um movimento internacional que, nas Américas, faria parte do que ficou conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Consenso de Washington é um conjunto de medidas - que se compõe de dez regras básicas - formulado em novembro de 1989 por economistas de instituições financeiras situadas em Washington D.C., como o FMI, o Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, fundamentadas num texto do economista John Williamson. Esse conceito versava de temas como: Disciplina fiscal, Redução dos gastos públicos, Reforma tributária, Abertura comercial, eliminação de restrições, Privatização das estatais, Desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas e trabalhistas), Direito à propriedade intelectual dentre outros.


ID
1612477
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma das etapas relevantes que pode ser apontada na evolução estrutural da Administração pública no Brasil foi a instituição da Comissão Amaral Peixoto, que identificou, entre as questões-chave a serem solucionadas, a centralização excessiva da Administração na Presidência da República e ausência de coordenação nas ações de governo. Referidos estudos serviram de inspiração

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Os governos militares, instituídos no Brasil no início dos anos 60, representaram um atraso em termos democráticos e sociais. Contudo, no plano da Administração Pública, há algumas ações positivas que podemos destacar. Considerados por autores como Bresser Pereira como precursoras da Administração Gerencial no Brasil, as ações e princípios presentes no D200/67 representaram um grande estímulo a descentralização da Administração Pública, desonerando a Administração Direta através da delegação de serviços públicos para a Administração Indireta. A referida comissão foi criada em 1963 e seus estudos serviram de base para a COMESTRA e para edição do Decreto de número 200.


    https://www.facebook.com/admfederal

  • Apesar da crise, o governo Goulart criou a Comissão Amaral Peixoto, que deu início a novos estudos para a realização da reforma administrativa. Seu principal objetivo era promover "uma ampla descentralização administrativa até o nível do guichê, além de ampla delegação de competência" (Marcelino, 1988:41).

    Princípios fundamentais do Decreto-Lei no 200, de 1967.


    ▼ o planejamento (princípio dominante);

    ▼ a expansão das empresas estatais (sociedades de economia mista e empresas públicas), bem como de órgãos independentes (fundações públicas) e semi-independentes (autarquias);

    ▼ a necessidade de fortalecimento e expansão do sistema do mérito, sobre o qual se estabeleciam diversas regras;

    ▼ diretrizes gerais para um novo plano de classificação de cargos;

    ▼ o reagrupamento de departamentos, divisões e serviços em 16 ministérios: Justiça, Interior, Relações Exteriores, Agricultura, Indústria e Comércio, Fazenda, Planejamento, Transportes, Minas e Energia, Educação e Cultura, Trabalho, Previdência e Assistência Social, Saúde, Comunicações, Exército, Marinha e Aeronáutica.


  • O texto do Decreto-lei no 200/1967 foi elaborado a partir dos estudos
    da Cosb, do Cepa, e, principalmente, dos estudos e projetos da comissão
    Amaral Peixoto.

    Fonte: PALUDO (2013)

  • No Brasil a idéia de uma administração pública gerencial é antiga. Começou a ser delineada ainda na primeira reforma administrativa, nos anos 30, com a criação das autarquias, que estarão na origem da segunda reforma, ocorrida em 1967. Os princípios da administração burocrática clássica foram introduzidos no país através da criação, em 1936, do DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público. A criação do DASP representou não apenas a primeira reforma administrativa do país, com a implantação da administração pública burocrática, mas também a afirmação dos princípios centralizadores e hierárquicos da burocracia clássica. A primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública brasileira, entretanto, irá acontecer no final dos anos 60, através do Decreto-Lei 200, de 1967, sob o comando de Amaral Peixoto e a inspiração de Hélio Beltrão, que iria ser o pioneiro das novas idéias no Brasil. Beltrão participou da reforma administrativa de 1967 e depois, como Ministro da Desburocratização, entre 1979 e 1983, transformou-se em um arauto das novas idéias. A reforma iniciada pelo Decreto-Lei 200 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Toda a ênfase foi dada à descentralização mediante a autonomia da administração indireta, a partir do pressuposto da rigidez da administração direta e da maior eficiência da administração descentralizada. Instituíram-se como princípios de racionalidade administrativa o planejamento e o orçamento, a descentralização e o controle dos resultados. Nas unidades descentralizadas foram utilizados empregados celetistas, submetidos ao regime privado de contratação de trabalho. O momento era de grande expansão das empresas estatais e das fundações. Através da flexibilização de sua administração, buscava-se uma maior eficiência nas atividades econômicas do Estado.

    A REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Luiz Carlos Bresser-Pereira Capítulo 16 de Bresser-Pereira, Luiz Carlos, Crise Econômica e Reforma do Estado no Brasil. São Paulo, Editora 34, 1996.
  • GABARITO: C 

     

    LEIAM ESSE ARTIGO ABAIXO.

     

    http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/viewFile/5965/4625

     

  • No governo de João Goulart, formou-se a Comissão Amaral Peixoto, com o objetivo de coordenar estudos para uma reforma do modelo administrativo no Brasil. O golpe militar de 1964 abortou essa iniciativa. Todavia, algumas ideias foram aproveitadas na reforma de 1967, através do Decreto-Lei nº200 do mesmo ano.

     

    Fonte: Apostila do Estratégia Concursos -  Administração Geral e Pública p/ AFT. Professor Rodrigo Rennó

     

  • Aquestão queria que o candidato identificasse e conhecesse sobre descentralização, já que estava tudo muito centralizado, o que diz o autor.

  • Os projetos da comissão Amaral Peixoto - Governo de João Goulart - estavam no congresso quando houve a tomada do poder pelos militares. Com isso, os Militares criaram a Comestra - comissão de estudos - que estudou esses projetos p/ promover uma reforma administrativa. Logo, esses estudos serviram de base para a criação do Decreto Lei 200/1967. 

  • Acertei apenas por saber q o primeiro intento contra a centralização de poder típica da reforma burocrática  do governo Vargas foi o decreto lei 200/67

  • "A primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública brasileira, entretanto, irá acontecer no final dos anos 60, através do Decreto-Lei 200, de 1967, sob o comando de Amaral Peixoto e a inspiração de Hélio Beltrão, que iria ser o pioneiro das novas idéias no Brasil. Beltrão participou da reforma administrativa de 1967 e depois, como Ministro da Desburocratização, entre 1979 e 1983, transformou-se em um arauto das novas idéias. A reforma iniciada pelo Decreto-Lei 200 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil."

     

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/papers/1996/96.ReformaDaAdministracaoPublica.pdf

     

    "A Comissão Amaral Peixoto apresentou, ao final de 1963, quatro projetos importantes, tendo em vista uma reorganização ampla e geral da estrutura e das atividades do governo. Contudo, com o início da ditadura, o governo Castello Branco retirou do Congresso todos os projetos de Goulart, inclusive estes da Comissão. Apesar disso, as bases para uma reforma ampla da administração pública estavam lançadas, e o governo militar iria seguir o direcionamento da Comissão na reforma do Decreto-Lei 200 de 1967. A importância da Comissão Amaral Peixoto não decorre nem de sua produção imediata, nem da implementação de medidas específica, que, na verdade, não houve. Decorreram dos diagnósticos, propostas e medidas idealizadas que passaram, desde então, a fazer parte do acervo científico-administrativo brasileiro."

     

    Fonte: https://www.coursehero.com/file/p44it0m/A-Comiss%C3%A3o-Amaral-Peixoto-apresentou-ao-final-de-1963-quatro-projetos/

     

    a) ao Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, que implementou o modelo gerencial na Administração pública brasileira. O PDRAE é de 1995, governo FHC (http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf)

    b) ao Programa Nacional de Desburocratização, que visava aumento na eficiência e simplificação de processos. PND é de 1979, revogado pelo Dec. 5378/2004 (revogado, por sua vez, pelo Dec. 9.094/2017). O PND não é contemporâneo da Comissão Amaral Peixoto.

    c) à edição do Decreto-Lei n° 200, de 1967, que reorganizou a Administração direta e expandiu as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. GABARITO.

    d) ao paradigma pós-burocrático instituído com a criação do Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP, que objetivava a racionalização do serviço público. O DASP foi criado em 1936, não é contemporâneo da Comissão Amaral Peixoto.

     e) à consolidação do modelo de gestão por resultados instituído a partir do programa de governo denominado Gespública. A Gespública é de 2005, não é contemporânea da Comissão Amaral Peixoto.

  • "... a centralização excessiva da Administração na Presidência da República e ausência de coordenação nas ações de governo."

     

    Gabarito: C

     

    À edição do Decreto-Lei n° 200, de 1967, que reorganizou a Administração direta e expandiu as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista

  • GABARITO C

     

    " O texto do Decreto-lei nº 200/1967 foi elaborado a partir dos estudos da Cosb, do Cepa, e, principamente, dos estudos e projetos da comissão Amaral Peixoto, que, além de apresentarem diagnóstico completo da Adminstração Pública brasileira, indicaram duas questões-chave a erem soluciaonadas: a centralização excessiva e a ausência de coordenação nas ações de governo."

     

    Livro Augustinho PALUDO, 7ª EDIÇÃO, pág 120.

  • A Comissão Amaral Peixoto apresentou, ao final de 1963, quatro projetos importantes, tendo em vista uma reorganização ampla e geral da estrutura e das atividades do governo. Contudo, com o início da ditadura, o governo Castello Branco retirou do Congresso todos os projetos de Goulart, inclusive estes da Comissão. Apesar disso, as bases para uma reforma ampla da administração pública estavam lançadas, e o governo militar iria seguir o direcionamento da Comissão na reforma do Decreto-Lei 200 de 1967. A importância da Comissão Amaral Peixoto não decorre nem de sua produção imediata nem da implementação de medidas específicas, que, na verdade, não houve. Decorreram dos diagnósticos propostas e medidas idealizadas que passaram, desde então, a fazer parte do acervo científico-administrativo brasileiro. A partir daquele momento esse acervo é, com frequência, utilizado pelos governantes e, pelo menos em parte, posto em prática.

    https://www.coursehero.com/file/p44it0m/A-Comissão-Amaral-Peixoto-apresentou-ao-final-de-1963-quatro-projetos/

    Para Bresser Pereira, o Decreto-Lei nº 200/67 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerado como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. A reforma procurou substituir a administração pública burocrática por uma "administração para o desenvolvimento": distinguiu com clareza a administração direta da administração indireta, garantiu-se às autarquias, fundações públicas, empresas pública e sociedade de economia mista uma autonomia de gestão muito maior do que possuíam anteriormente, fortaleceu e flexibilizou o sistema do mérito, tornou menos burocrático o sistema de compras do Estado.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Gab c

    Centralização excessiva = estudos serviram de inspiração = decreto nº 200 expandiu as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista (descentralização)

  • A questão afirma que expandiu a adm indireta ? Rapaz , esse decreto não criou a adm indireta ? Não dá pra entender certas questões

ID
1625659
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com referência à evolução da administração pública, controle administrativo, novas tecnologias, modelos teóricos e formação do Estado e da administração pública, julgue o item.

O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, em 1995, definiu a reforma do aparelho como instrumento para garantia de maior governabilidade, ou seja, à reforma estavam vinculadas condições substantivas e materiais de exercício do poder e de legitimidade do Estado.


Alternativas
Comentários
  • ERRADA
    “O governo brasileiro não carece de “governabilidade”, ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa.”  

    Marcelo Camacho PONTO
  • O PDRAE afirma que " o Governo não carece de governabilidade, mas sim de GOVERNANÇA".

    FONTE: Agostinho Paludo Administração Pública 3ª edição Pg. 114

  •  o Governo não carece de governabilidade, mas sim de GOVERNANÇA..

  • O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, em 1995, definiu a reforma do aparelho como instrumento para garantia de maior GOVERNANÇA

  • Governança = aspectos técnicos

    Governabilidade = aspectos políticos


ID
1625959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com referência à evolução da administração pública, controle administrativo, novas tecnologias, modelos teóricos e formação do Estado e da administração pública, julgue o item.


O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, em 1995, definiu a reforma do aparelho como instrumento para garantia de maior governabilidade, ou seja, à reforma estavam vinculadas condições substantivas e materiais de exercício do poder e de legitimidade do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado.

    No contexto da reforma do aparelho do Estado, iniciada em 1995,
    constatou-se que o “problema” do Brasil estava na governança e não na
    governabilidade
    – a questão não era falta de apoio político ou popular, mas
    falta de capacidade técnica-operacional. O texto do Pdrae (1995) menciona
    que o Governo brasileiro não carece de “governabilidade”, ou seja, de poder
    para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta
    na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na
    medida em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é
    limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa.

    Fonte: Administração Pública , Augustinho Paludo, p.155

  • O problema estava na GOVERNANÇA não na GOVERNABILIDADE.

  • O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, em 1995, definiu a reforma do aparelho como instrumento para garantia de maior Governança ou seja, capacidade de administrar

  • Segundo o PDRAE, o Brasil, devido à crise que se alastrou na década de 1970, acentuando-se nos anos de 1980, o Estado deveria resgatar sua autonomia financeira e sua capacidade de implementar políticas públicas. Assim, o plano diretor conclui da seguinte forma:

    "Neste sentido, são inadiáveis:

    (1) o ajustamento fiscal duradouro;

    (2) reformas econômicas orientadas para o mercado, que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantam a concorrência interna e criem as condições para o enfrentamento da competição internacional;

    (3) a reforma da previdência social;

    (4) a inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais; e

    (5) a reforma do aparelho do Estado, com vistas a aumentar sua “governança”, ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas."

  • O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), em 1995, visou garantir a Governança (capacidade técnica e operacional para implementação de políticas públicas). Nesse sentido, não necessitava de Governabilidade (poder para governar, dada a sua legitimidade democrática e apoio com que conta na sociedade civil).

  • Gab: ERRADO

    PDRAE = GOVERNANÇA (gestão e execução)

    Erros, mandem mensagem :)


ID
1634953
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

São aspectos que favorecem a mudança das organizações públicas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • REFORMISMO: Doutrina política segundo a qual a transformação da sociedade, com vistas a aperfeiçoar todos os seus aspectos, pode efetuar-se no quadro das instituições existentes, por meio de reformas gradativas, sem necessidade de mudanças bruscas, ou de métodos revolucionários. 

  • o QC tem que liberar pra voltar a comentar imagens

  • o QC tem que liberar pra voltar a comentar imagens

  • Só vai ter foto do Evandro Guedes. Deixa quieto...


ID
1642522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, relativo à evolução da administração pública no Brasil.


Com a reforma administrativa de 1967, buscou-se melhorar a dinâmica de funcionamento da administração pública, por meio da descentralização de várias atividades para a administração indireta, como autarquias e fundações.

Alternativas
Comentários
  • A Reforma Administrativa de 1967, foi realizada por meio do Decreto-lei nº. 200. 

    O decreto ampliou a administração indireta, transferindo atividades para autarquias, fundações, sem e empresas públicas.


    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;

     b) Emprêsas Públicas;

     c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas.



    GABARITO: CERTO

  • Questão correta, outras ajudam, vejam:


    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RS - Oficial de Controle Externo

    Disciplina: Administração Pública

    A reforma administrativa no Brasil, realizada por meio do Decreto-Lei n. o 200/1967, representou um avanço em relação à tentativa de romper com a rigidez burocrática, podendo ser entendida como a primeira experiência de implantação da administração gerencial no país.

    GABARITO: CERTA.




    Prova: CESPE - 2008 - MTE - Administrador

    Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Reforma Administrativa de 1967; Reforma administrativa; HISTÓRICO, REFORMAS E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL; 

    A Reforma Administrativa de 1967, materializada no Decreto-lei n.º 200 do mesmo ano, transferiu vários tipos de atividades para as entidades da administração indireta, mas, visando impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, promoveu a descentralização de tarefas executivas, mediante contratos com a iniciativa privada.

    GABARITO: CERTA.


  • CORRETO.....


    Ano de 1967 remete ao DL 200, que tratou da descentralização da administração direta para a indireta.
  • Complementando....


    (CESPE - TCE-AC / ACE - 2008) A reforma iniciada pelo Decreto n.º 200/1967 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, e pode ser considerada como o começo da administração gerencial no Brasil. 


    (CESPE – AGU- AGENTE ADM. – 2010) As reformas realizadas por meio do Decreto-lei n.o 200/1967 não desencadearam mudanças no âmbito da administração burocrática central, o que possibilitou a coexistência de núcleos de eficiência e de competência na administração indireta e formas arcaicas e ineficientes no plano da administração direta ou central.

  • Outra questão igualzinha.

    Q555013 Prova: CESPE - 2015 - MPOG - Analista em tecnologia da Informação - Conhecimentos Básicos cargo - Cargo 12

    Disciplina: Administração Pública

    A respeito das reformas administrativas no Brasil e da organização administrativa da União, julgue o item a seguir.

    A reforma administrativa de 1967, realizada por meio do Decreto-lei n.º 200, ampliou a administração indireta, transferindo atividades para fundações e empresas públicas.


    GABARITO: CERTO

  • CORRETA.

    “A reforma de 1967 introduziu na administração pública procedimentos gerenciais típicos do setor privado, abriu espaço para a participação do capital privado em sociedades de economia mista e esvaziou um dos emblemas do Estado populista, o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP).”
    Andrews e Bariani
     

  • O Decreto Lei 200 de 1967 (Dl200/67) pode ser considerado um dos primeiros modelos gerenciais no Brasil. Nesse sentido, o governo buscou descentralizar algumas atividades do Estado para empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações e autarquias.

    Cabe ainda mencionar os cinco princípio desse decreto: planejamento, controle, coordenação, descentralização e delegação.Dessa forma, visou-se o rompimento da rigidez burocrática por meio de modelos gerenciais.

  • Resposta:Certo

    -------------------------

    A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei no.200, entretanto, constitui um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Mediante o referido decreto-lei, realizou-se a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, afim de obter-se maior dinamismo operacional por meio da descentralização funcional.

    -------------------------

    FONTE:ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CONCURSOS / PROF. GIOVANNA CARRANZA

  • As autarquias (administração indireta > delegação) foram criadas no governo de Vargas, a partir da década de 30. (Modelo Burocrático)→Ganhou mais ênfase no Decreto Lei: 200 / 1967.


ID
1662061
Banca
AOCP
Órgão
TRE-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A estruturação da máquina administrativa no Brasil passou por reformas que provocaram mudanças e impactos nas estruturas administrativas do setor público. Dentre essas reformas, surgiu o Plano Diretor da Reforma do Estado para modificar a burocracia pública brasileira, dividindo as atividades estatais em dois segmentos. Quais são esses segmentos? 

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C)

     

    Em 1994, no Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado Brasileiro (MARE), sob o comando de Luiz Carlos Bresser Pereira intensificaram-se as propostas de reforma e características da nova administração pública. Em 1995, o Plano Diretor da Reforma do Estado veio para modificar a burocracia pública brasileira, dividindo as atividades estatais em dois segmentos: atividades exclusivas do Estado e não exclusivas do Estado (FADUL; SOUZA, 2005).

  • ALTERNATIVA C)

    Atividades exclusivas do Estado e não exclusivas.

    Em 1994, no Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado Brasileiro (MARE), sob o comando de Luiz Carlos Bresser Pereira intensificaram-se as propostas de reforma e características da nova administração pública. Em 1995, o Plano Diretor da Reforma do Estado veio para modificar a burocracia pública brasileira, dividindo as atividades estatais em dois segmentos: atividades exclusivas do Estado e não exclusivas do Estado.

  • Gabarito C

    PDRAE

    (PLANO DIRETOR DA REFORMA DO APARELHO DO ESTADO)

    •       Institucionalização: considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    •       Racionalização: que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de “produção”, fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    •       Flexibilização: que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    •       Desestatização: que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

    •       Publicização: É a transferência da gestão de serviços e atividades, NÃO EXCLUSIVAS DO ESTADO, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira. Sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente.


ID
1665043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito das reformas administrativas no Brasil e da organização administrativa da União, julgue o item a seguir.

A administração federal foi o foco do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que também incluiu as administrações estaduais e municipais

Alternativas
Comentários
  • A estratégia, os novos modelos institucionais e os objetivos da reforma no âmbito da administração federal estão definidos no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. A revisão das funções do Estado, propugnada no Plano Diretor, implicará numa profunda reestruturação do aparelho estatal, transferindo para a sociedade e para outras esferas de Governo, atividades que possam ser melhor executadas no setor público não-estatal e no âmbito dos governos estaduais e municipais.


    Gabarito: C


    Fonte: http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/Ministerio_do_Planejamento/MARE/Os_Avancos_da_Reforma_na_Admin_Publica.pdf. Acessado em setembro de 2015.


    Força, Foco e FÉ – 2015, em 1º Lugar.

    “Quem quiser ser o primeiro, sirva a todos – Marcos 10;44”

  • GABARITO: CERTO

     

    O plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado foi criado pelo então MARE, ministério existente na época do governo do presidente FHC.
    Ele foi pensado, naturalmente, tendo o Governo Federal como foco, mas tinha sim o objetivo de impactar nas estruturas dos governos estaduais e municipais. Muitas de suas iniciativas acabaram sendo adotadas pelos governos subnacionais.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  •  Certo

    Reforma do aparelho do Estado - O aparelho é a administração pública. (descentralizar, aumentar a efetividade, qualidade dos serviços, etc) Significa tornar a administração pública mais eficiente e mais voltada para a cidadania(CONSTITUÍDO pelo governo, pela cúpula dirigente nos três Poderes e nos três níveis, por um corpo de funcionários e pela força militar)

    Meu caderno

  • PDRAE/1995 (Governo FHC --> ministro Bresser Pereira) ==> U, Est,DF, M.


ID
1665682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito das reformas administrativas no Brasil e da organização administrativa da União, julgue o item a seguir.

A administração federal foi o foco do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que também incluiu as administrações estaduais e municipais.

Alternativas
Comentários
  • A estratégia, os novos modelos institucionais e os objetivos da reforma no âmbito da administração federal estão definidos no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. A revisão das funções do Estado, propugnada no Plano Diretor, implicará numa profunda reestruturação do aparelho estatal, transferindo para a sociedade e para outras esferas de Governo, atividades que possam ser melhor executadas no setor público não-estatal e no âmbito dos governos estaduais e municipais.


    Gabarito: C


    Fonte: http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/Ministerio_do_Planejamento/MARE/Os_Avancos_da_Reforma_na_Admin_Publica.pdf. Acessado em setembro de 2015.


    Força, Foco e FÉ – 2015, em 1º Lugar.

    “Quem quiser ser o primeiro, sirva a todos – Marcos 10;44”

  • O tripé da reforma do Estado era a busca da eficiência e profissionalismo na:

    1) Administração de materiais;

    2) Administração de pessoal;

    3) Administração financeira.

  • Inclui a administração municipal e estadual , Questão Certa.
  • Gabarito: CERTO

    “Quanto às esferas de governo, na primeira fase, sua amplitude será restrita aos órgãos FEDERAIS, sendo ampliada gradativamente para as esferas estaduais e municipais” (PDRAE, p. 61)

  • Cespe e FGV adoram tirar questões do próprio PDRAE. Segue o link do PDRAE abaixo:

    http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/fhc/plano-diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-1995.pdf


ID
1667950
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os primeiros anos da reforma do Estado que visou a implementação do modelo gerencial no Brasil foram marcados por diversos pontos positivos e negativos.
Dentre os pontos abaixo, destaca-se como ponto positivo aquele no qual reconhece-se que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E

    A REFORMA DE 1995 - PLANO DIRETOR DE APARELHAMENTO DO ESTADO consiste em reorganização da máquina administrativa, através da redefinição do papel do Estado, visando a descentralização e delegação de autoridade, como, poe exemplo,  as OS's e OSCIP's, foco nas dimensões sociais e políticas, com o conceito cidadão-cliente, accountability e controle e participação social, além do foco ao desenvolvimento tecnológico e a globalização mundial. O plano também trouxe as definições claras de objetivos para cada unidade da administração com a adoção de valores e comportamentos modernos para promover a qualidade e eficiência dos serviços  sociais prestados.

  • Letra E - apresentou-se com maior clareza a organização do aparelho do Estado e dos objetivos e métodos de gestão.

  • A letra C não está errada.

  • A c) pode não estar errada, mas é genérica demais. A letra e) tem maior clareza sobre o tema.

  • A letra c está incorreta pelo fato de não ir ao encontro do que pede a questão. A questão pede um ponto positivo e "estranhos ao contexto nacional", no final da assertiva, remete a algo negativo.

  • Modelo gerencial :

    Decisões : descentralizadas

    Controles : Centralizados

  • Quanto ao erro da letra C, tenho dois palpites:

    1. Não é estranho ao contexto nacional porque, segundo o PDRAE, o DL nº 200/1967 foi a primeira tentativa de implementação da administração gerencial no Brasil.

    A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei 200, entretanto, constitui um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil (PDRAE, pg. 19)

    2. Não é estranho ao contexto nacional porque a noção de gerencialismo provém de conceitos relacionados à gestão empresarial, ou seja, não seria nenhuma "novidade" para o país a implementação da lógica empresarial. (Essa fonte veio de "vozes na minha cabeça" rsrsrs mas tenho a impressão de que já li algo do tipo em algum lugar)

    Bons estudos!

  • A letra C está errada sim.

    Apesar da Reforma do PDRAE ter levado em consideração reformas de outros países (como Inglaterra e Estados Unidos), aqui no Brasil a reforma não teve conotação neoliberal. Em outras palavras, enquanto em outros lugares as reformas administrativas buscavam um modelo de Estado minímo, no Brasil, levando em consideração o contexto nacional, se buscou reformar o Estado mantendo-o forte e presente.

    Buscar um modelo gerencial não é (necessariamente) um sinônimo de afastar o Estado do desenvolvimento econômico, como se propõe no neoliberalismo.

    Além disso, como outros citaram, é impossível que a assertiva C seja o gabarito pois o enunciado pede um aspecto positivo.

    Gabarito E: "Apresentou-se com maior clareza a organização do aparelho do Estado e dos objetivos e métodos de gestão."

  • GAB E

    O caráter da Nova Gestão Pública é eminentemente gerencialista e propõe uma gestão pública baseada em:

    1. Processo decisório orientado a resultados;
    2. Descentralização;
    3. Flexibilidade;
    4. Desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade;
    5. Competitividade interna e externa;
    6. Direcionamento estratégico;
    7. Transparência (accountability) E cobrança de resultados. 

    O foco da administração pública gerencial está centrado nos resultados a serem atingidos, utilizando técnicas mais flexíveis de gestão, típicas da iniciativa privada. Este modelo é orientado para a satisfação das necessidades do cliente cidadão e para o atendimento dos objetivos que a administração pública se propõe a atingir. Estes propósitos são atingidos através de um sistema de decisões descentralizadas, com estruturas horizontalizadas e incentivos ao uso da criatividade, inovação e formas flexíveis de gestão.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • C ) centrou-se na implementação de modelo de reforma e gestão pública criados em outros países e, em grande parte, estranhos ao contexto nacional;

    ERRADA , pq ?

    Por que esse processo iniciou na decada de 60 , mais precisamente , em 1967 , por isso , NÃO ERA ALGO ESTRANHO AO NOSSO PAÍS


ID
1682980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública e à reforma do Estado, julgue o item a seguir.

Inspirada no gerencialismo inglês, a reforma do Estado brasileiro deflagrada em 1995 teve como principal objetivo manter as contas públicas equilibradas e reduzir o poder da ação gerencial do Estado.


Alternativas
Comentários
  • Pelo contrário, o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado foi o momento marcante da transição da administração burocrática para a administração gerencial. 


    Não foi reduzido o poder gerencial do Estado, mas sim aumentou-se. 

    A administração gerencial considera o Estado uma grande empresa. No Brasil, ocorreu a descentralização de serviços, criaram-se as agências reguladoras..


    GABARITO: ERRADO

  • Principal objetivo, a meu ver, foi a desburocratização.

  • Complementando, segundo Bresser Pereira, ministro responsável pela reforma gerencial no Brasil, o objetivo da Reforma da Gestão Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente. 

    Esse objetivo é alcançado através de três dimensões básicas de trabalho:

     - descentralização da estrutura organizacional do aparelho estatal;
     - maior autonomia ao servidores e a introdução de novas formas de responsabilização dos gestores públicos;
     - mudança de mentalidade, visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior;


    fonte: http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp
  • O comentários do Danilo Capistrano explicou toda a questão! Boa Boa!

  • Complementando...


    (CESPE/INMETRO/ANALISTA/2010) As medidas adotadas entre os anos de 1995 e 1998 introduziram uma cultura gerencial na administração pública brasileira e contribuíram para o fortalecimento de valores democráticos, tais como a transparência, a participação e o controle social. C

  • pdrae , 1995, buscava enfrentar especificamente o encarecimento do custeio da máquina administrativa e a baixa eficiência dos servicos públicos.

    foi isnpirada nas discussões britânicas e americanas.

  • Inspirada no gerencialismo inglês, a reforma do Estado brasileiro deflagrada em 1995 teve como principal objetivo manter as contas públicas equilibradas e aumentar  o poder da ação gerencial do Estado com a descentralização e a criação das agências reguladoras. 

  • Foi inspirada nos principios britânicos!

    GAB. E

    força,guerreiro!!

  • Concurseiro resiliente.. britânico se refere ao Reino Unido.. neste caso, é inglês mesmo, pois se refere à Inglaterra. o erro da questão está explicado abaixo pelos colegas..

  • ERRADO

     

    Não há redução da ação gerencial.

     

    (Aplicada em: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo)

     

    A reforma da gestão pública de 1995 instituiu na administração pública brasileira a dimensão gestão, a qual permitiu maior autonomia e introdução de novas formas de responsabilização para os gestores, como a administração por resultados, a competição administrada por excelência e o controle social.(CERTO)

  • Inspirada no gerencialismo inglês, a reforma do Estado brasileiro deflagrada em 1995 teve como principal objetivo manter as contas públicas equilibradas e aumentar o poder da ação gerencial do Estado.

  • ERRADO 

     

    PDRAE (1995): Objetivo central  era a reorientação da ação do Estado para a produção de resultados, através do aumento da autonomia e da profissionalização dos gestores públicos. 

     

    LOGO, OBJETIVO NÃO ERA REDUZIR A AÇÃO GERENCIAL ; SIM FORTALECE-LA
     

  • Inspirada no gerencialismo inglês, a reforma do Estado brasileiro deflagrada em 1995 teve como principal objetivo manter as contas públicas equilibradas e reduzir o poder da ação gerencial do Estado.

     

    Objetivos globais do PDRAE:

     

    Aumentar a governança do Estado - sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência;

    Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhes são próprias;

    Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência a União age diretamente;

    Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional. Permitindo maior parceria União - Estados.

     

     

    Sintetizando objetivos da reforma quanto ao tempo:

     

    Curto prazo  >>>>>> Proporcionar o ajuste fiscal.

    Médio prazo  >>>>> Tornar a Adm. Pública mais eficiente e moderna.

     

    Paludo.
     

  • Podemos dizer que o PDRAE é um "misturado", pegando uma boa parte dos princípios do decreto lei 200-1967 e decreto nº 83.740/79 e aprimorando a ideia de descentralização com o foco na desestatização e presunção de boa-fé da administração para gerar satisfação do cliente-consumidor.

  • Aumenta-se o poder de atuação do Estado: regulação e fomento.

  • ERRADO

     

    ...e ampliar o poder da ação gerencial do Estado.

     

    Trata-se da descentralização administrativa.

  • Corrigindo: Inspirada no gerencialismo inglês, a reforma do Estado brasileiro deflagrada em 1995 teve como principal objetivo manter as contas públicas equilibradas e ampliar o poder da ação gerencial do Estado.

  • O erro da questão está no seguinte trecho: "reduzir o poder da ação gerencial do Estado". Ora, como o próprio nome indica (modelo gerencial), o objetivo era de ampliar o poder da ação gerencial do Estado, conferindo−se mais autonomia para seus gestores e buscando uma gestão para resultados.

    Errado

    Rodrigo Renno

  • gerencialism > consumerism > public service orientation (PSO)

  • errado

    foi a implementação do sistema gerencial na adm pública.


ID
1727521
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Brasil, o movimento recente de adoção de instrumentos de contratualização de resultados ganhou corpo em grande parte a partir do debate estabelecido pelo Plano Diretor da Reforma do Estado (1995) e pelo conjunto de legislações que se seguiram, como as iniciativas de criação dos modelos de Organizações Sociais (Lei n. 9.637/1998), de Agências Executivas (Lei n. 9.649/1998) e das Agências Regulatórias. Neste processo, especial destaque deve ser dado à Emenda Constitucional n. 19/1998, que, no parágrafo 8° do art. 37 por ela inserido, estabeleceu que a autonomia gerencial orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante o estabelecimento de contrato de gestão, instrumento que deverá definir metas de desempenho para o órgão ou entidade. Assinale a afirmação correta acerca da contratualização.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a definição da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, contratualização é o procedimento de ajuste de condições específicas no relacionamento entre o Poder Público e seus órgãos e entidades de direito público e privado ou entre o Poder Público e entidades da sociedade civil, em que há a negociação e o estabelecimento de metas de desempenho. A característica central dos contratos de gestão, termos de parceria e outros instrumentos do gênero é o pacto que se estabelece entre o Poder Público e a entidade signatária da pactuação de resultados, pois os contratos de gestão, termos de parceira e outros instrumentos do gênero podem variar quanto às suas finalidades. 

    Ainda segundo a SEGES, quando firmada dentro do próprio Poder Público, a contratualização visa ampliar a capacidade interna do governo de implantar políticas públicas setoriais, de forma coordenada e sinérgica. Quando ocorre entre o Poder Público e terceiros, visa estabelecer uma relação de fomento e parceria entre Estado e sociedade civil, para a execução de atividades que, por sua essencialidade ou relevância para a coletividade, possam ser assumidas de forma compartilhada, observadas a eficácia, a eficiência e a efetividade da ação pública. 


    Gabarito: D


  • Erro da A?

  • GABARITO: D

    A) Segundo a definição da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento Gestão, contratualização é o procedimento de ajuste de condições específicas no relacionamento entre o Poder Público e seus órgãos e entidades de direito público e privado ou entre o Poder Público e entidades da sociedade civil, em que há a negociação e o estabelecimento de metas de desempenho. 

    B) A característica central dos contratos de gestão, termos de parceria e outros instrumentos do gênero é o pacto que se estabelece entre o Poder Público e a entidade signatária da pactuação de resultados, pois os contratos de gestão, termos de parceira e outros instrumentos do gênero podem variar quanto às suas finalidades.

    C) Quando firmada dentro do próprio Poder Público, a contratualização visa a ampliar a capacidade interna do governo de implantar políticas públicas setoriais, de forma coordenada e sinérgica. Quando ocorre entre o poder público e terceiros, a resposta correta está na letra D.

    D) GABARITO - Quando ocorre entre o Poder Público e terceiros, visa a estabelecer uma relação de fomento e parceria entre Estado e Sociedade Civil, para a execução de atividades que, por sua essencialidade ou relevância para a coletividade, possam ser assumidas de forma compartilhada, observadas a eficácia, a eficiência e a efetividade da ação pública.

    E) O processo de contratualização de desempenho é um importante mecanismo de apoio à descentralização administrativa – o processo de negociação e estabelecimento de metas favorece o alinhamento da atividade descentralizada com os objetivos prioritários de governo e o monitoramento e avaliação sistemáticos contribuem para o aperfeiçoamento da gestão e das relações entre as instâncias de formulação e implementação das políticas públicas.

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/leticia_produto_ii.pdf


ID
1754098
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O instrumento balizador da reforma e modernização do Estado brasileiro, em 1995, rumo à Nova Gestão Pública (NGP) que pretendeu eliminar, entre outras coisas, o elevado déficit de desempenho da Administração Pública na prestação dos serviços públicos, foi o

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) tinha como meta implantar a administração gerencial na administração pública brasileira.


    O projeto de reforma do Estado tinha como pilares:


    Ajustamento fiscal duradouro;Reformas econômicas orientadas para o mercado que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantissem a concorrência interna e criassem condições para o enfrentamento da competição internacional;A reforma da previdência social;A inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais;A reforma do aparelho de Estado, com vistas a aumentar sua ?governança?, ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    Fonte: prof Rodrigo Rennó (Artigo Administração Pública curso TRE- ES aula 8 - Estruturação da Máq Adm no Brasil desde 1930 parte 5)
    EVP)
    Sorte e Sucesso!
  • Letra (a)


    Tais movimentos reformistas, ao longo dos anos, foram batizados com várias denominações: reforma administrativa, modernização, reforma do aparelho do Estado, ou, apenas, reforma do Estado, ainda que cada uma dessas denominações carregue conteúdos, significados, sentidos e conceitos diferentes. Nessa trajetória ocorreram na administração pública mudanças que podem ser consideradas mais abrangentes e significativas em relação ao seu impacto na configuração da estrutura administrativa do país, e outras que provocaram transformações menos complexas e menos amplas no setor público.


    Fonte: Élvia Mirian Cavalcanti Fadul, Lindomar Pinto da Silva


  • Ressalta-se, que o Plano de Metas foi implantado pelo governo Juscelino Kubischek, que estabelecia 30 metas em quatro grandes setores: energia, transporte, agricultura e alimentação, além da indústria de base.

  • A reforma do aparelho do Estado teve como foco tornar a Administração Pública mais eficiente e mais voltada para o cidadão.

  • O plano de desburocratização foi destinado a dinamizar e simplificar o funcionamento da Administração Pública Federal.

    O I Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado I PND (1972 - 1974), foi um plano econômico brasileiro. Foi instituído durante a ditadura militar, iniciada em 1964, pelo governo do general Emílio Garrastazu Médici. O principal objetivo do PND era preparar a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase em setores como transportes e telecomunicações, além de prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval, siderúrgica e petroquímica. Para isso, articulava empresas estatais, bancos oficiais e outras instituições públicas na elaboração de políticas setoriais. Assim, segundo economistas como Roberto Campos, o período ficou marcado como o ponto alto da intervenção do Estado na economia brasileira.

    Plano ou Programa de Metas (31 metas) tinha como principal objetivo o desenvolvimento econômico do Brasil, ou seja, pautava-se em um conjunto de medidas que atingiria o desenvolvimento econômico de vários setores, priorizando a dinamização do processo de industrialização do Brasil.

  • Letra D.

    Sobre o PDRAE:

    -Publicado em 1995, Governo de FHC.

    -Marco principal do MODELO GERENCIAL.

    -Cultura da confiança, maior liberdade aos servidores públicos.

    -Descentralização, maior autonomia.

    -Ênfase nos RESULTADOS ( A POSTERIORI).

    -Teve reforma administrativa e não financeira.

    -Orientação para o CIDADÃO.

    -Busca eficiência + eficácia + efetividade.

    Fonte: Baseada nas aulas do Prof: Rafael Barbosa.

    Bons estudos!!! ❤️✍

  • GAB D

    Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)

    1. Foco foi modernizar a administração pública burocrática;
    2. Surgiu em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso;
    3. Proposto por Luis Carlos Bresser pereira;
    4. Não veio substituir a burocracia, e sim, melhorá-la;
    5. Aumentou o poder gerencial do Estado;
    6. Buscou equilibrar as contas públicas;

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
1804318
Banca
FMP Concursos
Órgão
CGE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado no Brasil (1995), documento símbolo do Gerencialismo no Brasil, afirma que, no aparelho do Estado, é possível distinguir quatro setores. Com relação a esse tema, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    O setor de Serviços Não Exclusivos corresponde ao setor em que o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas estatais.

  •  a)O setor de “Atividades Exclusivas" corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento.

    Na verdade o enunciado se refere ao Núcleo estratégico

     b) O setor de “Serviços Não Exclusivos" é caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infraestrutura.

    O enunciado refere-se ao Produção de bens e serviços para o mercado 

     c)No setor denominado “Núcleo Estratégico", a propriedade tem que ser necessariamente estatal ou privada. Entretanto, no setor “Atividades Exclusivas", a propriedade só pode ser estatal.

    O enunciado refere-se aos Serviços não-exclusivos 

     d)No setor de “Produção de Bens e Serviços para o Mercado", a propriedade tem que ser necessariamente estatal.

    O enunciado refere-se às Atividades exclusivas 

     e) No setor de “Serviços Não Exclusivos", a propriedade ideal é a pública não-estatal.

    Gabarito letra E.

  • Segundo Augustinho Paludo (2013, p. 110 -111) as atividades exclusivas correspondem ao setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar. Como exemplos, temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a Previdência Social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes etc.

    Já os serviços não exclusivos, corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    Para Ricardo Alexandre (2015) o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado trouxe, dentre as suas diretrizes, a publicização dos serviços estatais não exclusivos (transferência destes serviços para o setor público não estatal, o chamado Terceiro Setor).

    O Terceiro Setor (setor público não estatal) é composto por organizações de natureza privada, sem objetivo de lucro, que, embora não integrem a Administração Pública, dedicam-se à consecução de objetivos sociais ou públicos. Essas entidades são também chamadas de públicas não estatais. São públicas porque prestam serviço de interesse público; são "não estatais" porque não integram a Administração Pública direta ou indireta. Em razão de atuarem ao lado do Estado, colaborando na prestação de serviços de interesse público, recebem ainda a denominação de entes de cooperação ou entidades paraestatais (que atuam ao lado do Estado).

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • 04 setores:

    Núcleo Estratégico: Define políticas públicas e normas legais. É constituído pela cúpula dos 3 poderes e MP.→ é o responsável pela definição das políticas públicas. (Corresponde ao governo em sentido lato. → É o setor que define as leis e as políticas públicas e cobra seu cumprimento. É o mais alto nível de decisão do governo)

    Atividades Exclusivas: Somente o Estado executa (impostos, previdência social, etc)./Fiscalização ,regulamentação .....

    Serviços não Exclusivos: Estado atua juntamente com organizações não estatais e privadas (hospitais, universidades, etc). –saúde ,educação, pesquisa científica e tecnológica, as creches, os hospitais  representa as atividades concedidas à inciativa privada.

    Produção de Bens e Serviços ao Mercado: Atividades econômicas que visam o lucro. ( corresponde à área de atuação das empresas, abrangendo atividades econômicas voltadas ao lucro.


ID
1886719
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os objetivos e características do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, implementado nos anos 1990, no âmbito federal, considere:


I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo Estratégico.

II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori.

III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • D) Frederico Lustosa da Costa (2008) interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais

    • flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;
    • publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    • desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

  • I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo Estratégico. (ERRADO)

    Publicização: que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não excluisivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente.

    II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori. (CERTO)

    Flexibilização: que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados.

    III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação. (CERTO)

    Desestatização: que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

     

    Fonte: Augustinho Paludo, "Administração Pública", p.106-107

  • Publicização é a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira.

    Fonte: www.dicionarioinformal.com.br/publicização

  • Fiquei na dúvida sobre essa "desregulamentação".Então achei essas informações no Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado - Pdrae (1995):

    "A aprovação das emendas constitucionais exigirá imediatamente a definição de uma série de leis complementares e ordinárias, que tratarão principalmente do seguinte:

    (...)

    -elaboração de leis prevendo a desburocratização e a desregulamentação dos serviços públicos;"

    e

    "Em paralelo, será desencadeado um programa de desregulamentação visando eliminar os atuais entraves, no âmbito do executivo, ao modelo proposto."

    In: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

  • I. Errada, o PDRAE envolve a privatização, não a publicização ou estatização.

    II. Certa.

    III. Certa, houve a desregulamentação por causa do surgimento das Agências Reguladoras.

    D

  • Complementando o comentário da colega Mariana Corrêa sobre DESREGULAMENTAÇÃO, segue:

     

    O conceito de DESREGULAMENTAÇÃO, obedecendo às diretrizes fixadas no Plano Diretor, era entendido no sentido da REVOGAÇÃO ou SIMPLIFICAÇÃO de normas que representassem controles puramente formais ou excessivos, inibindo a capacidade de iniciativa dos gerentes e dificultando a sua compreensão pelo cidadão.

     

     

    Além de mudanças no plano constitucional (que adotava modelos de administração burocrática superados em todo o mundo, mas ainda equivocadamente cristalizados em seu texto), o Plano Diretor também indicava a necessidade de REVISÃO da lei de licitações (Lei n.º 8.666/93), do estatuto do servidor público federal (Lei n.º 8.112/90) e, de uma maneira geral, a DESREGULAMENTAÇÃO e SIMPLIFICAÇÃO de leis, normas e regulamentos.

  • Qual doutrinador de administração a FCC gosta?

  • Frederico Lustosa da Costa interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais:

    Institucionalização: considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    Racionalização: que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de “produção”, fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    Flexibilização: que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    Publicização: que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    Desestatização: que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

  • I - Errado, o PDRAE previa a publicização dos serviços não exclusivos do Estado, ou seja, sua transferência do setor estatal para o público não estatal, em que assumiriam a forma de organizações sociais. Logo o erro seria afirmar que eram serviços do núcleo estratégico do Estado que seriam publicizados. 

     

    II - Correto. O PDRAE previa uma administração gerencial para o país, de forma a flexibilizar as ações dos gestores públicos com mais autonomia, que passariam a focar o controle dos resultados.

     

    III - Correto. O PDRAE previa menor interferência do Estado, através do processo de desestatização, que ora já tinha iniciado com as privatizações no final dos anos 80 e início dos 90. Outros mecanismos foram previstos de desestatização, tais como, terceirização e desregulamentação. A desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras de regulamentação governamentais que restrigem operações das forças de mercado.

     

    Logo, a resposta correta é a letra D.

  • I. ERRADO - De fato, no nível dos serviços não exclusivos, o projeto proposto se tratava das OS e publicização: descentralização da prestação de serviços de utilidade pública para entidades privadas por contrato de gestão. Logo, não há assunção (avocação) do serviço público, mas delegação. 

     

    II. CORRETO - As chamadas agências autônomas/executivas são exemplos da flexibilização e maior autonomia, resultados posteriori através de metas de desempenho.

     

    III. CORRETO - Desafogar responsabilidades do Estado que podem ser ofertadas de forma mais eficiente pela iniciativa privada, contudo o Estado permanece como fiscal. 

     

    Outras características e objetivos do Pdrae:

    - Projeto cidadão, qualidade e participação do nível operacional, valorização e profissionalização do servidor público, reanalisar as missões dos órgãos e entidades (avaliação estrutural), aumentar a governança, transferir da União, as atividades locais aos Estados e Municípios, e aos Estados as ações de caráter regional, rede de Governo (para agilizar, melhorar e tornar mais eficaz a comunicação de dados dentro da Adm. Pública), modernização.

  • Gabarito letra "D"

     

    Claro, porque a segunda opção nem é subjetiva né... "Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori". E o controle a concurrentium/concomitante, foi parar na casa da mãe do examinador?

     

    Alternativa incompleta dada como certa, neste caso. 

  • Outra assertitva que pode ajudar a entender o erro:

     

    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: Analista do Tesouro Estadual - Conhecimentos Gerais

     

    A crise enfrentada pelo Estado nos anos 1980, decorrente tanto das constrições fiscais como das distorções que a Administração havia experimentado nas décadas anteriores, inspirou a apresentação, sob o comando do então Ministro Bresser Pereira, do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que contempla, entre suas diretrizes, a...

    Publicização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas de Estado.

  • Mas no PDRAE fala em regulamentação, e não em "Des"regulamentação. literalmente no PDRAE.

  • Por isso que é uma merda estudar Adm.

     

    Cada autor fala uma mer.. e a cada prova a banca utiliza um autor.

    Adm sem bibliografia torna sua preparação uma caixa de surpresa!

     

     

    Vejam essa questãpo do mesmo ano em que foi aplicada essa prova e também pela FCC.

     

    Gabarito "C"

     

     

     

     

    Ano: 2016               Banca: FCC              Órgão: AL-MS

     

     

    Prova: Analista em Recursos Humanos

     

     

    Um marco importante no contexto evolutivo da Administração pública no Brasil foi o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, levado a cabo a partir de meados dos anos 1990 pelo então Ministro Bresser Pereira. O modelo de atuação do Estado, preconizado pela referida reforma, contempla, entre suas premissas, 

     

     

     a) explorar de forma direta atividades econômicas, como indutor do crescimento fiscal. 

     

     

     b)adotar o modelo desenvolvimentista, por intermédio da denominada publicização. 

     

     

     c) atuar mais fortemente nas atividades de fomento, regulação e controle. 

     

     

     d) estabelecer parcerias com as entidades do terceiro setor, para a privatização de setores como saúde e educação. 

     

     

     e) implantar o modelo gerencial, que preconiza maior centralização das atividades pela União.  

  • Regulação é diferente de regulamentação. PDRAE = Maior regulação e menor regulamentação.

    Regular é monitorar e fazer controle finalístico (enquanto a execução é terceirizada) - agências reguladoras.

    Regulamentar é criar regras e normas que devem ser seguidas.

  • GABARITO D

     

    PALUDO, 7ª EDIÇÃO, PG. 140

    " Frederico Lustosa da Costa interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais:

    institucionalização;

    racionalização;

    flexibilização;

    publicização e

    desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação."

  • Publicização: Transferir para organizações públicas não estatais as atividades não exclusivas do Estado.

  • ITEM I - ERRADO: A publicização corresponde as atividades não exclusivas do estado.

    ITEM lI - CORRETO: O modelo gerencial foca no controle flexível e na cobrança de resultados a posteriori.

    ITEM IlI - CORRETO: O conceito de desestatização está ligado a ação de reduzir a participação do estado transferindo para o setor privado. Essas ações são caracterizadas pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)


ID
2032825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da evolução da administração pública no Brasil e das abordagens da administração, desde a abordagem clássica até a contingencial, julgue o item a seguir.

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado foi criado na transição entre o governo de Collor e o de Itamar Franco, com a finalidade de aumentar a governança do Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. ERRADO 

     

    Através da proposição pelo Governo Fernando Henrique Cardoso, em seu primeiro mandato (mais exatamente em 1995), do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que buscou inovar em alguns pontos substantivos com o levantamento da bandeira de que a Administração Pública burocrática é, em essência, um dos maiores problemas do Estado brasileiro.

     

    http://www.bresserpereira.org.br/Terceiros/2010/00.10.Elida-Plano_diretor_Organiza%C3%A7%C3%B5es_sociais.pdf

     

    "Ou seja... Foi no governo FHC e uma de suas finalidades era combater os aspectos ruins da burocracia. Não diretamente a burocracia, pois hoje temos nas entranhas de nossa ADM PÚB. muito da burocracia. A ideia do gerencialismo é exatamente tirar o lado ruim da burocracia como por exemplo a internacionalização as regras e exagero apego aos regulamentos."

  • Só uma retificação: na burocracia fala-se em internalização das regras e apego aos regulamentos! E não na internacionalização (ato de internacionalizar) como transcrito.

  • Foi no governo FHC.

  • O governo de Collor tinha um viés neoliberal; desejava reduzir a presença do Estado na vida social e econômica da nação. 

  • - Pdrae (Plano Diretor da Reforma Administrativa do Estado):

    ANO:1995

    GOVERNO: FERNANDO HENRIQUE

    OBJETIVO: IMPLEMENTAR A REFORMA GERENCIAL.

     

    Fonte: Ponto dos Concursos

  • Comentários assim, como os da Simone, que o QC carece.

    Simples assim, objetividade é a alma do nosso treino.

    Bom comentário.

  • Errado

     

    O PDRAE foi criado no Governo Fernando Henrique Cardozo, com a finalidade de implantar princípios gerenciais na administração pública brasileira.

  • Plano diretor da reforma do Aparelho do Estado (1995).

    Como resultado do retrocesso burocrático de 1988 houve um encarecimento significativo do custeio da máquina administrativa, tanto no que se refere a gastos com pessoal como bens e serviços, e um enorme aumento da ineficiência dos serviços públicos.

    Em 1995, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso consolidou o Estado Gerencial com a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado por meio da publicação do Plano Diretor de Reforma do Estado. Seus principais objetivos eram: atacar a Administração Pública burocrática, defender as carreiras de Estado e fortalecer a capacidade gerencial do Estado, implementando a reforma gerencial.

    O Brasil, ao iniciar em 1995 sua reforma da Gestão pública, foi o primeiro país em desenvolvimento que tomou essa iniciativa, menos de dez anos depois que Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia iniciaram suas reformas. Desde então a Reforma da Gestão Pública de 1995 vem avançando no país, principalmente em relação aos estados e municípios. Como a reforma da Gestão pública é, historicamente, a segunda reforma administrativa relevante do Estado moderno, mais cedo ou mais tarde ela ocorrerá em todos os países. E, uma vez iniciada, não há alternativa se não prossegui-la.

  •  

    GAB: E

    Pois, é apenas no Governo Fernando Henrique Cardozo (FHC) que se volta a falar em um movimento de reforma administrativa rumo a uma administração gerencial, por meio do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).
     

  • 1995 - Governo de Fernando Henrique Cardoso

  • Foi criado no governo FHC. 

  • 95=FHC

  • PDRAE => HENRIQUE.

     

  • Gente onde está o professor do QC dessas questões de administração. Quase não tem comentários dele e as aulas que tenho visto (raras)sempre as mesmas e nem se encaixam no assunto. Está tenso viu? Ainda bem que temos os amigos concurseiros para salvar nessa matéria, caso contrário, estaríamos perdidos.

    Muito obrigada pela colaboração de vocês!!!

    Que Deus nos ajude nessa caminhada!

     

  • O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado foi criado no governo de FHC!!

    E foi proposto pelo ministro da Administração Federal e Reforma do Estado (Mare) - Bresser-Pereira.

  • Gabarito: ERRADO

     

    A Reforma de 1995. --> Governo FHC

     

    Fernando Henrique Cardoso nomeou para o Ministério da Administração e Reforma do Estado o ex ministro da Fazenda de Sarney, Bresser Pereira. A reforma administrativa não havia sido uma promessa de campanha de Cardoso, mas ele autorizou Bresser a fazer um diagnóstico dos problemas da Administração Pública brasileira e a propor reformas à sociedade. Estas propostas foram apresentadas no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)

  • no início do governo FHC, em 1995, o Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), capitaneado pelo Ministro Luis Carlos Bresser-Pereira, propõe uma nova reforma administrativa para o Estado Brasileiro, partindo do princípio da crise do Estado e compreendendo a necessidade de melhorar sua eficiência, eficácia e efetividade. 

  • ERRADO

     

    PDRAE 

     

    - Foco: Modernizar a administração pública burocrática

    - Surgiu em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso

    - Proposto por Luis Carlos Bresser

    - Não veio substituir a burocracia, e sim, melhorá-la

    - Aumentou o poder gerencial do Estado

     

     

    Fonte: Anotações de questões.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Plano Diretor da REForma do Aparelho do Estado ( PDRAE ) -  surgiu no ano de 1995 no governo de FERnando Henrique Cardoso

     

     

     

     

  • GOVERNO FHC-FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

  • 2ª Reforma Administrativa -conhecida como REFORMA BRESSERIANA 

    Governo FHC

    TENTATIVA de superação do MODELO BUROCRÁTICO

    INTRODUÇÃO do MODELO GERENCIAL

    MANUTENÇÃO DA BUROCRACIA CONSTITUCIONAL 

    _____________

    NAP: nova adm pública

    fonte: aula ALFACON

     

     

  • FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

  • errado. no governo do FHC!

  • -FCH

    -1995

    -ENVOLVE: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não- exclusivos e produção de bens e serviços para o mercado

    obs: implantação da Adm. Gerencial com ênfase na eficiência.

  • O PDRAE ocorreu em 1995 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso – FHC.

    Gabarito: ERRADO

  • Collor- PBQP(Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade) e Gestão de processos

    Itamar- Implantação do plano real (URV)

    FHC -Criação do Mare e do Pdrae

    Lula - Gespublica

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do contexto do surgimento do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).

    Diante disso, vamos a uma breve contextualização.

    Segundo Paludo, em 1995 começa a era Fernando Henrique Cardoso, e com ela o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. Em uma época de globalização da economia, o desafio de FHC era redefinir a atuação do Estado e da Administração Pública, com vistas à integração competitiva do país na economia mundial. Era necessária a modernização para adequar Estado e Administração à nova ordem econômica.". (PALUDO, 2013, p. 94).
    Com efeito, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Tornando-se o marco do gerencialismo no Brasil.
    Ante o exposto, ao contrário do que afirma o item, o PDRAE foi criado no governo Fernando Henrique Cardoso e tinha como objetivo implantar o modelo gerencial na administração pública brasileira.

    Com efeito, o gerencialismo, entre outros aspectos, visava o aumento da capacidade de implementar políticas públicas de modo eficaz e eficiente, ou seja, buscava aumentar a governança pública.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • Governo FHC => Ministério Administração Federal e da Reforma do Estado (MARE) => Plano Diretor (PDRAE) de Bresser Pereira, ministro do MARE

    Ano de aprovação: 1995. - Introdução do Modelo Gerencial no Brasil.

  • ERRADO

    Primeira parte da assertiva >>> errada 

    O PDRAE foi criado no governo de Fernando Henrique Cardoso.

    Segunda parte da assertiva >>> correta

    O PDRAE foi criado " com a finalidade de aumentar a governança do Poder Executivo." ok

    PDRAE

    - Governo FHC -Fernando Henrique Cardoso

    -MARE;

    -Publicado em 1995;

    -Marco principal do modelo gerencial.

  • Lembrem-se: PDRAEnrique

  • →3 Movimento/ 3 ª Reforma Administrativa: PDRAE em 1995, implementação da Nova Gestão Pública por Bresser Pereira. →Foco nos resultados.( (segunda metade do século XX)

    →No Brasil, a reforma administrativa do setor público iniciou-se durante o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Sobre essa nova administração pública gerencial.

  • Complementando sobre o PLANO DIRETOR DE REFORMA DO APARELHO DO ESTADO (PDRAE):

    -Publicado em 1995, no Governo FHC.

    -Marco principal do modelo Gerencial.

    -Cultura da confiança, maior liberdade aos servidores públicos.

    -Descentralização, maior autonomia.

    -Ênfase nos RESULTADOS (A posteriori).

    -Teve reforma administrativa, não financeira.

    -Orientação para o CIDADÃO.

    -Avaliação de desempenho.

    -Busca a eficiência, eficácia e efetividade.


ID
2033182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às diferentes abordagens da administração e à evolução da administração pública no Brasil, julgue o item a seguir.

A reforma da gestão pública de 1995 instituiu na administração pública brasileira a dimensão gestão, a qual permitiu maior autonomia e introdução de novas formas de responsabilização para os gestores, como a administração por resultados, a competição administrada por excelência e o controle social.

Alternativas
Comentários
  • Prof. Carlos Xavier: "Em outras palavras, a reforma gerencial da década de 1990 introduziu a gestão como dimensão relevante para o Poder Público, introduzindo coisas como a administração por resultados, competição e controle social, o que está certo. GABARITO: Certo."

  • Gab. CERTO

     

    FHC - PDRAE - Plano Diretor de Reforma de Aparelho de Estado. Trouxe essas melhorias. 

  • O objetivo da Reforma da Gestão Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente. Ela compreende três dimensões:

    a) uma dimensão institucional-legal, voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado através da criação de novos formatos organizacionais, como as agências executivas, regulatórias, e as organizações sociais;

    b) uma dimensão gestão, definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestoresa administração por resultados, a competição administrada por excelência, e o controle social – em substituição parcial dos regulamentos rígidos, da supervisão e da auditoria, que caracterizam a administração burocrática; e

    c) uma dimensão cultural, de mudança de mentalidade, visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior, ainda que limitada, própria da administração gerencial.

    Fonte:http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp

  • O PDRAE buscando introduzir na configuração do Estado Brasileiro características mais modernas em busca de maior eficiência operacional, identificou os seguintes setores em que o Estado atuava: o núcleo estratégico, as atividades exclusivas, os serviços não exclusivos, o setor de produção de bens e serviços para o mercado.  A ideia central era que o Estado deveria se preocupar mais com o que é o papel central do Estado, reduzindo seus custos e ineficiências ao deixar de operar onde a iniciativa privada poderia fazê-lo com maior eficiência e eficácia.

    Carlos Xavier - Estratégia

    GAB CERTO

  • Certo.

     

    A Reforma Gerencial, como assim era chamada, compreendia segundo Bresser Pereira (ca. 2010) três dimensões:

     

    -> uma dimensão institucional-legal, voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado;

    -> uma dimensão gestão, definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestores; e

    -> uma dimensão cultural, de mudança de mentalidade, visando passar da administração burocrática para uma administração gerencial.

     

  • Esta reforma permitiu basicamente:

    - Flexibilização 

    - horizontalização

    - Controle social

    - Administração por resultados

    - Foco no cliente.

    Entre outros..

  • CONTROLE SOCIAL = Reponsabilidade Social ? 

    Alguém ajuda?

  • André, acho que controle social significa que a atividade de gestão está direcionada ao público (qualidade dos serviços voltada para o cidadão). Não sei se responsabilidade social seria um tempo certo, pois parece que é o cidadão o responsável, e na verdade não, pois todos são responsáveis (o órgão em realizar um serviço com eficácia, o cidadão em ver se o serviço está sendo bem oferecido, etc). Logo, controle social pode ser no sentido de que a pessoa que vai usufruir o serviço é considerada "cidadã" e, por ter essa denominação, ela tem o direito de fazer o controle do que é dado a ela. Por isso, fala-se em controle social. 

  • O Controle social de que fala a questão está associado ao aumento da Accountability.

  • O objetivo da Reforma da Gestão Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente. Ela compreende TRÊS dimensões: Institucional-Legal, Gestão, Cultural.

    Dimensão Institucional-Legal: voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado através da criação de novos formatos organizacionais, como as agências executivas, regulatórias, e as organizações sociais;

    Dimensão Gestão: definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestores: (Administração Por Resultados, Competição Administrada Por Excelência, Controle Social), em substituição parcial dos regulamentos rígidos, da supervisão e da auditoria, que caracterizam a administração burocrática;

    Dimensão Cultural: de mudança de mentalidade, visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior, ainda que limitada, própria da administração gerencial.

    Segundo o Presidente Fernando Henrique Cardoso, o Plano Diretor “procurou criar condições para a reconstrução da administração pública em bases modernas e racionais. No passado, constituiu grande avanço a implementação de uma administração pública formal, baseada em princípios racional-burocráticos, os quais se contra punham ao patrimonialismo, ao clientelismo, ao nepotismo, vícios estes que ainda persistem e que precisam ser extirpados. Mas o sistema introduzido, ao limitar-se a padrões hierárquicos rígidos e ao concentrar-se no controle dos processos e não dos resultados, revelou-se lento e ineficiente para a magnitude e a complexidade dos desafios que o País passou a enfrentar diante da globalização econômica.

  • No início do governo FHC, em 1995,foi proposta  uma nova reforma administrativa para o Estado partindo do princípio da crise do Estado e compreendendo a necessidade de melhorar sua eficiência, eficácia e efetividade. Para isso, ainda em 1995, foi criado o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)
     

  • Só não sabia do "Controle Social". :(

  • IMPORTANTE: Não confundam "CONTROLE SOCIAL" com "BEM ESTAR SOCIAL".... Apenas aquele integra ao PDRAE

  • CERTO

     

    VEJAM OUTRA:

     

     

    (Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-TO Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa)

     

    A partir da instituição do Plano Diretor da Reforma do Estado, em 1995, a gestão por resultados foi incorporada à administração pública com o objetivo de tornar a gestão pública mais descentralizada e com gestores com maior autonomia e maior nível de responsabilidade individual. (CERTO)

  • CORRETO 

     

    CESPE INMETRO 2010

    As medidas adotadas entre os anos de 1995 e 1998 introduziram uma cultura gerencial na administração pública brasileira e contribuíram para o fortalecimento de valores democráticos, tais como a transparência, a participação e o controle social. CORRETO

  • PDRAE (1995-FHC)

    Abrangência da Reforma :

     

    Dimensão institucional-legal: relacionada aos obstáculos de ordem legal para o alcance de uma maior eficiência do aparelho do Estado;

     

    Dimensão cultural: definida pela coexistência de valores patrimonialistas e principalmente burocráticos com os novos valores gerenciais e modernos na administração pública brasileira; e

     

    Dimensão de gestão: associada às práticas administrativas.

  • Eu errei por conta do "controle social". Achei que o controle/regulação/estímulo era apenas da economia.

    Acontece que eu vi aqui nos comentários, como o do próprio André a palavra responsabilidade. E responsabilidade é bem diferente de controle! Logo, "controle social" não pode remeter a Wellfare State porquanto este é um compromisso com o bem estar social. Compromisso implica em responsabilidade!  

  • certo! questão linda.

  • A questão em análise nos apresenta um tema relacionado à implantação da Administração Pública Gerencial. A partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995), no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018). Para tanto, antes da proposta apresentada pelo PDRAE, foi necessária a distinção de três dimensões dos problemas existentes à época:

    Dimensão institucional-legal: relacionada aos obstáculos de ordem legal para o alcance de uma maior eficiência do aparelho do Estado. Essa dimensão está relacionada à descentralização da estrutura do Estado, por meio da atualização de novos formatos de atuação, como as agências executivas, agências reguladoras e organizações sociais;

    Dimensão cultural: definida pela coexistência de valores patrimonialistas e principalmente burocráticos com os novos valores gerenciais e modernos na administração pública brasileira. Essa dimensão tem por finalidade proporcionar uma mudança de Cultura Organizacional na Administração Pública; e

    Dimensão gerencial: associada às práticas administrativas. Essa dimensão visa proporcionar maior autonomia e responsabilização aos agentes públicos, por meio de metodologias de Administração por Resultado, Excelência e Controle Social.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa em análise está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".

    FONTES:
    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.
    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.