O processo romano de expansão teve início no século V a.C. e se prolongou até o
primeiro século da era cristã, tendo seu ápice durante as Guerras Púnicas nas quais as legiões
romanas derrotaram os cartagineses e passaram a controlar o comércio no mar mediterrâneo,
renomeado de Mare Nostrum. Entretanto, o decreto de Otávio Augusto conhecido como a pax
RESPOSTA LETRA C
romanae paralisando temporariamente o processo de expansão no século I d.C. acabou
conduzindo à escassez de escravos e fazendo o Império emergir em uma grave crise
econômica a partir do século III d.C.. Diante do enfraquecimento das fronteiras, os germânicos
- tratados pejorativamente pelos romanos de bárbaros - passaram a penetrar frequentemente
no território romano, inicialmente de forma pacífica e posteriormente de modo mais violento.
Está ameaça à integridade territorial romana acabou pressionando os gastos militares que
foram ampliados, apesar de não serem mais capazes de evitar a lenta agonia do Império em
função da adiantada crise econômico-militar.
A questão não foi anulada?
O Império caminhou ao fracasso em razão da ausência de sua manutenção. Seu tamanho exigia cada vez mais a expansão e o escravismo, porém houve uma crise nesses propósitos, principalmente em razão da fragmentação do exército e do êxodo urbano. A questão das fronteiras foi uma CONSEQUÊNCIA de tudo isso, já que os soldados foram esvaziando as fronteiras e formando os colonatos (trabalhos servis nas propriedades dos generais), permitindo o fluxo migratório bárbaro. Este povo, por sua vez, foi aderindo aos costumes romanos. Não houve nenhum esforço para defender essas fronteiras. Em realidade, foi bem fácil para os germânicos invadirem.